''AS FLORES DE NOSSAS VIDAS''

                Num campo floral, trinta pessoas trabalham. Rosas, margaridas, girassóis, na estufa orquídeas. A beleza das cores das flores! São metros e metros de campos floridos.

Sandra: - Meu Pai! Acho que aqui sempre foram plantados flores. É tudo lindo! Todas as cores às vezes se unem formando, parecem luzes como solar.

Regina: - Eu que detestava flores e seus perfumes, sempre as achei egoístas, belezas só para si, são matos pintados.

Dona Glória: - Querida Regina não são matos pintados é a poesia da vida inalando o doce perfume da vida, são luzes materializadas numa das obras mais belas de Deus: as flores.

Regina: - Mamãe eu sou ateia! Você e eu viemos trabalhar aqui por causa de dinheiro, desde que papai morreu nossa caiu.

Dona Glória: - Não podemos nos queixar, temos uma casa, a pensão do seu pai e este lindo trabalho, a contemplação de Deus.

Regina: - Tudo é Deus! Mamãe Ele não existe! A ciência já prova que é uma questão de evolução.

Sr.Joaquim: - Evolução nós? Da onde? De macacos? O bom Deus não nos faria vindo de macacos, está escrito. Fomos criados a semelhança do Senhor Deus, tem uns aí se pensarmos bem tem a mente parada no tempo, espírito de macaco.

Sérgio: - É bem capaz Sr.Joaquim! Um tá matando o outro a vida não vale muito, para muitos matam por um celular, pela preguiça de não querer trabalhar. Isto é puro animal.

Sr.Joaquim: - Estamos num momento difícil que a humanidade tá passando, tudo é possível.

Dona Glória: - Acho que alguém está deixando a humanidade fazer tudo como uma liberdade, como se fosse uma festa, até todos perceberem que não sabem o que fazer com tanta liberdade sem causa para evolução a Deus.

Sr.Joaquim: - Dona Glória, há pessoas que acham que Deus só vê as coisas dos céus e Ele não manda mais neste planeta só os homens. Pobre humanidade!

Zenaide: - estamos caminhando para as tecnologias onde jovens e adultos se alimentam amam as máquinas, computadores, celulares substituindo o amor, o diálogo. Não são como a televisão surgiu, as famílias sentavam para ver a programação. Agora é individual o relacionamento com as tecnologias.

Dona Olga: - Eu amo trabalhar com as flores, as plantas, os animais são puros nos passam amor sem cobrar porque estou com uma ruga a mais ou porque engordamos. É o amor sincero natural.

Vanessa: - Tenho vinte e cinco anos, sou jovem, mas temo pelo dia de amanhã. Trabalho no campo dos girassóis, eles são firmes olham para o sol, para o céu com força, ninguém o ensinou, ele aceita o comando da luz solar que vem de Deus Pai. Luz é Luz.

Regina: - Eu trabalho porque preciso, vocês são sonhadores, as pessoas levam as flores para casa, não prestam atenção que a sua beleza vem de um deus. Elças são vaidosas! Trabalhamos com a vaidade natural, estas flores são para irem a festas ricas ou funerais. E quem já foi vai ver as flores e sentir o perfume delas? Ah! Ah!

Dona Glória: - Querida no velório as flores tem sua missão de lembrar a todos que somos filhos naturais na grandeza do Pai, elas lembraqm a continuação da vida.

Regina: - Mas isto o pobre defunto não sabe.

Sr.Joaquim: - Regina somos como as flores vivendo no imenso jardim de Deus, quando Ele nos chama nos pega com suas mãos de Pai de amor e nos leva de volta ao seu mundo de amor.

Sr.Alfredo: - Tenho sessenta anos, sempre vi Deus como um jardineiro. Eh! Gente Ele deve ter uma grande estufa colocando sementinhas aqui e Eli, criando novas plasntas, novas flores, perfumes e cores.

Martinha: - Tenho vinte anos, sempre trabalhamos com as flores mas falando sobre os céus. O que tem haver?

Dona Glória: - Martinha as flores são a esperança que Deus tem na humanidade, com tantos pecados que temos, mas há beleza natural e suave entre nós e a vida.

                Renato é o administrador e veio avisae que há uma visita para Dona Glória, para cubir e ir na secretaria.

                Dona Glória ao chegar na secretaria perguntando que era a visita?

- Sou eu Glória, sua irmã Maristela, vim de longe para te ver.

Dona glória: -Maristela minha irmã, nunca achei que viesse nos ver, desde que ficou rica nos deixou.

Maristela: - Não sei se você percebeu estou sentada precisa chegar perto de mim, assim te percebo melhor, estou doente perdendo minha visão, você é casada, agora viúva, trabalha, o tempo passou quero o que é meu de direito. Vim buscar minha filha, a Regina, ela é igual a mim, gosta de dinheiro, deve detestar trabalhar com matos.

                Dona Glória precisou que Renato lhe desse água. Era um reencontro difícil, Renato abraçou dona Glória com carinho.

Dona Glória: - Maristela faz mais de vinte anos que não te vejo. Você nos abandonou quando descobriu que era adotada, nossos pais nunca fizeram diferença alguma. Você sumiu, arrumou vários homens, partiu com um deles para a Europa, passava que era feliz, até que teve sua filha, mandou uma amiga entregá-la para mim. Eu e meu marido Wellington registramos como filha, ela é nossa filha não atormente! Por que você voltou?

Maristela: - Minha irmã sou grata por cada grão de comida que nossos pais me deram, mas era pouco, eu queria mais. Querida, vocês queriam o mato? Me casei, meu marido morreu também, me deixou bens, não tenho filhos, quero minha filha. Tenho direitos.

Dona Glória: - É! Deve querer para ser sua bengala, seu cão guia.

Maristela: - Continua sendo pobre! Viajei o mundo todo, falo vários idiomas e você só fala com os matos, plantas. Onde ela está?

Renato: - Por favor! Aqui é nosso trabalho. Dona Glória precisa pensar e a senhora também dona Maristela vá para um hotel, relaxe, ambas precisa pensar.

Maristela: - O rapaz é sensato! Minha secretária encomendará muitas flores, arranjos para mim dar uma grande festa na minha nova casa a Mansão dos Diamantes, aquela que sempre babavam, mas agora é minha, pobre Glória, entrava pelos fundos e brincávamos e agora somente minha. Até mais! Te mandarei o convite por ser educada!

Dona Glória foi acompanhada com o Sr.Joaquim para a casa dela, não havia condições em ficar sozinha, com muitas lágrimas contou ao amigo sobre a irmã Maristela e Regina. Ele pediu para ter calma tudo seria resolvido, ele orará pelas três, mas achava que ela deveria ter forças para enfrentar a irmã que tinha o coração negro.

Regina chegou e viu que o jantar não estava pronto, Sr.Joaquim sentado no sofá pediu pizza para todos.

Regina: - Mamãe onde ela está?

Sr.Joaquim: - Está com dor de cabeça, deve ser hipertensão, o doutor já deu o remédio, ela deve estar descansando.

Regina: - Mamãe você está chorando! Se foi as besteiras que falo me desculpe, você sabe que te amo, nada vai nos afastar.

Dona Glória: - Regina adorada, senti calafrios, tenho medo que você mude, querida eu te amo e não aguentaria te perder.

Regina: - Mamãe! Falo, falo, mas nunca te deixaria. Vamos comer pizza? O Sr.Joaquim te namorando, ele é bom!

Glória não aceitou o jantar e adormeceu.

Sr.Joaquim: - Regina trate sua mãe com amor, amanhã ela melhor, conversará contigo.

Regina: - Dormirei no quarto dela até amanhã.

Ao amanhecer, Glória levantou, fez um chá e encontrou o bilhete de Regina: Mamãe não vá trabalhar, eu irei, te amo!

Glória estava com aperto no peito, começou a orar até acalmar. Mais tarde foi para o trabalho Campo das Flores. Chegando lá, Sr.Joaquim a recebeu e percebeu que sua amiga estava mais calma.

Dona Glória: - E Regina, ela veio de manhã pra cá?

Martinha: - Quando cheguei vi um carro luxuoso, Regina entrou e foi com quem estava no carro.

                Glória se sentiu mal! Renato disse que as entregas das flores seriam agora a tarde na casa da Dona Maristela.

Dona Glória: - Não sei o que fazer?

Zenaide: - Glória o que está acontecendo?

Sr.Joaquim: - Glória, tom o dinheiro para um táxi, vá à casa de sua irmã, enfrente-a, a verdade sempre a verdade, eu converso com os amigos.

                Dona Glória aceitou o dinheiro para o táxi, chegando à casa de sua irmã Maristela, atrás estava Zenaide: - amiga estou aqui!

Dona Glória: - Obrigada, não tenho forças para entrar!

Zenaide: - É necessário você não tem nada a esconder.

                A empregada abriu a porta, dona Glória e sua amiga Zenaide entraram. Maristela amparada por Regina, a sentou num luxuoso sofá, a mansão parecia um conto de fadas.

Dona Glória se levantou: - Agora estou mais calma, Maristela precisamos conversar com Regina, minha filha você entenderá tudo o que aconteceu durante esses anos todos.

Regina: - Glória, tia Glória não precisa, mamãe já contou a triste estória dela.

Dona Glória: - Que estória que Maristela te contou?

Regina: - Tia Glória é melhor conversarmos em outra hora, mamãe como você já viu, ela não te vê, é doente, é muito sofrida.

Dona Glória: - Maristela, você mudou a verdade, não disse que vivia para o mundo dos homens, quem pagava mais você ia, até ter seu bebê, a Regina, você a mandou para mim por uma miga enquanto você casava com um ricaço e sumiu para a Europa.

Maristela: - Eu tenho o coração bom, te perdoo você tirou minha filhinha de mim. Ofereceu-me dinheiro, fiquei com pena de você e te pagava mensalmente, eu e minha saúde péssima, agora as vista. Você viveu à custa da renda que te mandava.

Dona Glória: - Mentira! Eu e meu marido nunca recebemos uma linha, um telefonema, nada, você quer Regina para ser sua bengala.

Maristela: - Você sempre grosseira, pobre! Queria ser eu, mas te perdoo, minha filha está comigo, ela terá tudo que quer, pois você e seu marido são pobres demais.

Dona Glória: - Regina! Regina! Minha filha eu te amo! Você é a minha vida! Lembra dos bolos de aniversários que fazíamos juntas, você escovava meus cabelos, filhinha! Filhinha!

Regina: - Titia agradeço por ter me criado, mamãe disse que você não a deixou me levar para a Europa, você não deixou crescer, ser evoluída, me pôs para trabalhar no mato. Vou ser caridosa, venha na festa hoje, mamãe me apresentará para toda a sociedade.

Dona Glória: - Em nome de Deus Maristela, fale a verdade!

Maristela: - Você ouviu a Regina! Agora nos deixe viver, você quer um dos vestidos emprestados para vir na festa?

Regina: - É tia, eu te ajudo você pode morar aqui conosco.

Maristela: - Pode, enquanto estivermos viajando você pode cuidar da casa, eu pago bem, pelo menos você não é um estranho.

Dona Glória foi até Maristela: - Irmã Deus te tirou a luz dos olhos porque em teu coração habita a escuridão! És cega não por doença, mas pela maldade. Orarei por ti!

Maristela chorando: - Glória saia daqui!

Zenaide abraçou Dona Glória: - Vamos Glória aqui é o abismo, calma amiga.

                Dona glória foi para casa aos prantos. Zenaide, Sr.Joaquim e martinha dormiram na casa de Glória, deram um leve calmante, parecia que Glória estava mais calma, ao deitar ela orou! “Senhor Santíssimo Deus, minha dor é grande Senhor. Perdão não pode ser maior que o Senhor Divino Mestre e Mãe Santíssima sofreram! Socorra-me. Céus, céus sou apenas uma florista Senhor, abençoe minha irmã, minha filha. Que dor Senhor no meu peito! Ajude-me a orar! Senhor... Senhor...”.

                Eram sete horas da manhã. Todos acordaram. Martinha fez o café, foi chamar Glória para tomar o café, entrou no quarto: Glória, Glória querida um cafezinho! Martinha colocou as mãos nela: - Glória! Meu Deus!, Com os gritos correram para o quarto, Zenaide chamara a ambulância.

Sr.Joaquim: - Amigos ela deveria estar com muita dor, às mãos dela estão agarrados com o terço e ao lado a bíblia.

Martinha: - A ambulância chegou, ela ficará bem!

Zenaide: - Não! Ela foi embora! Glória não aguentou a dor! Que ela seja amparada pelo Senhor!

                Com a confirmação médica que Glória havia falecido às cinco horas da manhã com infarto do miocárdio, todos estavam inconformados, avisaram Renato e todos os colegas. Os amigos e poucos parentes do esposo de Glória estavam preparando o velório e o enterro de Glória.

                Enquanto isso na mansão de Maristela os gritos dela: Café! Regina filhinha me dê o café! Você meu amor você já viu o vestido de festa de hoje?

Regina: - To louquinha acho que o vestido vermelho com profundo decote! Que tal mamãe?

Maristela: - Tudo o que você quer! Seus amigos vão vim é bom, eles verão que foste e não é mais uma florista!

Um empregado da casa Martins: - Senhora peça a sua filha ir para o quarto ver a maquiagem.

Maristela: - Filha vá com Nilva ver a maquiagem quero tudo perfeito! O que houve?

Martins: - Temos péssimas noticias, sua irmã Glória morreu de infarto esta madrugada, nossos sentimentos.

Maristela: Ah! Ah! Ah! Ah! Eu sou a cega, mais rica e viva e com a filha que ela criou para mim! Não deixe ninguém dizer a Regina! A alta sociedade virá!

                A festa começara somente os adultos de alta sociedade, nenhum colega ou conhecido de Regina.

Regina: - Aqueles pobres não quiseram ver minha vitória e a tia Glória nem cheiro. Martins porque poucas flores?

Martins: - Não sei!

Regina: - Eles pensam que vou ficar triste! Quero música!

                Regina dançava com o filho do banqueiro Luís Mauro, até que ela sem entender, uma lágrima desceu ao seu rosto.

Luís Mauro: - Regina você este bem?

Regina: - Não sei! Um aperto no peito! Não é nada!

                Enquanto isso, os amigos levavam o corpo de Glória ao campo das flores, milhares de flores, de coroas, quase toda cidade presente a noite. Foi de muita oração e comoção.

Zenaide chorando: - Tenho vontade de ir a casa aquela mulher arrancar os olhos dela e puxar os cabelos de Regina.

Sr.Joaquim: - Zenaide tenho certeza que Glória foi recebida em paz, com muito amor, olha Renato permitiu estarmos todos aqui orando, passaremos a noite aqui orando.

Martinha: - Ela merece muitas flores, os campos florais estão a saudando e todos orando para Deus sem dor no coração, parece que ela está dormindo é até lindo ela deitada e todas as flores em volta e as estrelas estão belas.

                À noite até às quatro horas da manhã a festa terminou na mansão da Maristela: - Você estava linda filha!

Regina estava com o coração apertado e não entendeu o porquê e respondeu: - Como você sabe você é cega mamãe! Maristela levou um susto: - querida tento imaginar você dançou, conversou muito com Luís Mauro, é excelente partido! Querida vamos dormir?

Regina: - Queria dar uma volta, estou me sentindo mal.

Maristela: - Vem aqui, me dê a sua mão, querida é a emoção agora você é uma princesa, minha filha você será feliz.

Regina: - Achei que tia Glória viria, eu ia falar que eu a chamaria também de mãe, ela me cuidou, não do modo chique, mas sempre me amou, ela deve ter ficado com vergonha, amanhã eu falarei com ela, eu to errada, tenho duas mães. Ela pode morar aqui conosco sair da pobreza.

                Amanheceu Regina desceu a escadaria, ouviu um comentário. Logo os empregados sumiram, ela perguntou a empregada o que estava acontecendo. A empregada com uma rosa na mão: irei a uma procissão de enterro, com licença.

                Regina olhou pela janela do último andar, ouviu sinos, as ruas estavam lotadas de amigos e o padre todos com flores nas mãos, centenas de flores. Regina saiu da mansão e foi ver o cortejo passar em outra rua e ninguém fala com ela. Todos rezando, Regina viu Sr.Joaquim: o que está acontecendo? Ele cabisbaixo! Ela acompanhou e perguntou a Zenaide: onde está Glória, minha mãe? Zenaide a despreza como todos e seguiu orando, as flores dos campos, ela chega mais a frente vê seu tio paterno Almiccar: tio o que está acontecendo? Almiccar: pobre de ti!

                O cortejo entra no cemitério, Regina corre para o padre e ouve: “Senhor aqui está sua filha Glória...” Regina não ouvia mais nada, só os gritos! Não! Não! Não! Não! Mãe! Mãe! Não! Não! Ela se jogou em cima do caixão: mamãe! Abra! Ela não morreu! É mentira! O padre permitiu abrir o caixão e Renato e Almiccar segurando Regina: mãe! Mãe!

Regina: - Perdão! Perdão!

                O enterro continuou e Regina jogada no chão do cemitério. Ao término todos foram embora, vaio a chuva e Regina jogada na terra num desespero: eu matei minha mãe!

Zenaide: - Deus me perdoe! Você nunca terá paz! Ela morreu do coração em casa, ela não estava só, mas a dor que você causou ela não aguentou, os campos florais a receberam, a noite todas oraram para ela em luto, e você na festa, uma nova vida. Quem vai orar por você quando precisares?

                Regina saiu se arrastando do cemitério num desespero, toda molhada, suja, ninguém a socorreu. Uma freira a amparou levou para a igreja de Nossa Senhora de Fátima, pelos sinais ela estava com febre e em choque. Foi cuidada com muito carinho pelas irmãs de caridade. Elas a conheciam porque Regina tinha estudado no colégio da igreja.

Irmã Clarice: - Regina coloque Deus em seu coração, sua mãe Glória está com o Senhor!

Regina: - Não sei o que fazer, estou perdida!

Irmã Clarice: - O Senhor Jesus Cristo, Ele é o médico dos médicos, só Ele pode te dar acalmo em seu coração!

                Outra irmã diz que tem visitas, era Maristela e veio buscar Regina.

Maristela: - Filhinha! Como você sofreu querida, ninguém nos avisou! Vamos embora para casa!

Irmã Clarice: - Regina, seu nome significa Rainha, é como Nossa mãe Santíssima chamava, Maria é a Rainha do amor! Ore! Maria é a humildade, mãe amorosa! Ore!

                Regina chegando à mansão de Maristela teve os cuidados devidos, não conseguia levantar da cama, o sentimento de culpa a consumia.

Maristela: - Filha! Eu vejo você chorar pela minha irmã Glória, sendo que você sabe de toda verdade!

Regina: - Você não tem sentimento, foi sua irmã que morreu se Lea errou ou não, criou tua filha, não sei se a verdade que você me contou era a verdade?!

Maristela: - Qual seria?

Regina: - Não sei! Mas estou morta por dentro.

                Todos foram dormir Regina a base de medicação, ela estava tendo um sonho: “Estava indo pelo caminho aonde há os campos florais, pediu há uma senhora para abrir o portão, a senhora não ouvia; por favor! Abra! Quero falar com minha mãe! A senhora veio, abriu: Regina! Você voltou ou voltará para cá???

Regina: - Quem é a senhora?

Senhora: - Eu sou a dona Margarida, trabalhei aqui nos anos 50. Onde você está morando há perigo! Você voltará aqui trabalhando!”

                Regina acordou: Eu não! Nunca mais! Quero ver minha mãe.

                Ela foi sem ninguém saber até os campos florais, todos a mandaram embora. Mesmo pedindo perdão.

Sr.Joaquim: - Regina o que você quer?

Regina: - Eu tive um sonho e vi uma senhora seu nome é Margarida, trabalhou nos anos 50, disse que eu voltarei a trabalhar aqui.

Sr.Joaquim ouviu: - Estranho nesta época eu me lembro de uma senhora branca de olhos verdes trabalhando aqui, ela o que falava poderia esperar, se ela disse que você virá trabalhar aqui é porque sua vida não será como você quer.

                Regina voltou para a mansão, Maristela estava irritada pela demora dela era hora do almoço e queria que Regina lhe desse o almoço na boca, Regina fez , depois sim ela poderia almoçar.

Maristela: - Querida hoje temos um jantar importante e você irá comigo!

Regina: - Bem arrumada, sentar ao lado da Maristela ajudando no jantar.

                Maristela ouviu a voz de Lúcio, enteado de Maristela, ela o tratava bem, dividiu os bens, casas, joias. Lúcio queria mais.

                Maristela fez um comunicado que fez um testamento deixando tudo para Regina. Em segundos Regina sorria enquanto era nítido o ódio de Lúcio. Mas Maristela queria o melhor exigiu que Regina casasse com Luiz Mauro.

                Regina se jogava ao Luiz Mauro, ele era noivo da linda Silvia Salelli. Regina marcou um jantar num restaurante famoso com o nome das reservas Silvia Salelli e Lúcio. Maristela chamou em casa Luiz Mauro dizendo que não estava bem, não queria preocupar Regina, devido tudo que ela passou. Maristela se queixava de dor no peito e dor de cabeça.

Maristela: - Querido, Lúcio está namorando sério, não nos diz quem é moça ele está bem feliz, saiu com ela e não tenho ninguém, dei folga para todos.

                Luiz Mauro levou Maristela a clínica até fazerem exames, dera a hora certa que o casal estava no restaurante perto. O médico liberou Maristela e ela educadamente: Luiz Mauro você foi um filho pra mim aceita jantar comigo, não me diga não!

Luiz Mauro: - Claro que sim, a senhora escolhe iremos agora.

                Luiz mauro conduzindo Maristela a mesa, com uma conversa sobre política e ela queria mais donativos para os pobres porque era benemérita. Luiz Mauro viu Lúcio e Silvia jantando bem juntos.

                Acabando o jantar Luiz Mauro agradeceu a Maristela por ter o ajudado sem saber, ela fez de conta que não sabia de nada. Passado três dias a notícia do fim do noivado de Luiz Mauro e Silvia. Regina a consolar Luiz Mauro, esta diz que esta apaixonada desde a primeira vez que o viu. Para se vingar de Silvia, Luiz Mauro comunicou o noivado com Regina. Maristela chorou, fez questão de dizer que daria a festa de casamento.

                O ódio de Lúcio contra Regina estava aumentado. Faltavam quatro meses para o grande casamento e Regina teve um mal súbito, dor no peito, o noivo a levou para o hospital, o Dr. disse que era a  ansiedade do casamento.

                Ao chegar a casa pediu para o noivo ficar a noite com ela, ao adormecer, ela sonha que está nos campos das flores, os portões abertos ela entrou chamando dona Margarina, Regina vê as roseira balançarem muito e pergunta se tem alguém. Regina vai adentrando no roseiral. Ela ouve: as rosas são lindas não são?

Regina: Mãe! Ela se ajoelha perante a mãe, a abraça.

Glória: - Minha filha você está cometendo erros acima de erros!

Regina: - A senhora está me chamando a atenção, eu vou me casar com um figurão da cidade!

Glória: - Para isso você fez o que? O que fez Maristela?

Regina: -  A senhora não entende o mundo é assim, temos que lutar pelo que queremos.

Glória: - Regina tudo que fazemos de errado há um preço que pagamos, somos os juízes de nós mesmos, Deus é maravilhoso. Você sofrerá até aprender.

Regina: - Mãe, logo serei mãe de um herdeiro, já sou herdeira da tia Maristela.

Glória: - Filha, grande poder causa ira aos inimigos, você não será mãe do herdeiro de uma fortuna.

Regina: - Você sempre diz que to errada! Quando você vai entender?

Glória: - Filha! Eu orarei por ti, esta terra será seu futuro. Eu te amo filha! Ore!

                Regina acordou e as palavras de Glória. Ela não entende acha que Glória não tem mais como dizer não ou sim, agora ela é livre e faz o que quer da vida.

                Só dois meses para o casamento. Maristela foi descansar mais cedo. Regina sem o noivo fica na sala tomando champagne. Lúcio estava fora em qualquer lugar, ele chega e vê três garrafas de champagne, diz boa noite a Regina, ela vai para o quarto se joga na cama como uma rainha, se lembra do sonho da mãe, adormece. De repente acorda rápido com Lúcio em cima dela, ele rindo a amordaça, ela está amarrada e não tem como fugir. Lúcio a violenta, ri, joga champagne e vinho em cima dela e dele. Regina desesperada. Lúcio a faz beber quatro comprimidos para dormir. Abri a porta do quarto. Pela manhã a visão que Maristela vê Lúcio e Regina juntos, desnudos e etilistas.

                Regina se assusta e diz para Maristela que foi violentada pelo Lúcio. Maristela ri. Lúcio disse que os dois já tem um caso há muito tempo.

Regina: - Como Maristela você é cega e não pode ver nada?

Maristela ri: Sabe, glória tinha razão você é minha filha, igual a mim sei diverti, na terra quem manda somos nós. Vão tomar banho e depois desçam para o café.

Regina: - Lúcio me violentou! Você não fará nada?

Maristela: - Fazer o que? Sou cega! Lúcio está com ódio de você, agora está tudo bem, se prepare você vai casar.

                Regina corre para o banheiro e chora de desespero, seu noivo liga: querido venha logo preciso de você. Luiz Mauro chegou e Regina amável descontrolada.

Maristela: - Como as noivas ficam nervosas, me lembro quando casei, emagreci até.

Luiz Mauro: - Regina será feliz!

                Passado dez dias, Regina na loja de lingerie desmaia as vendedoras da água até ela voltar a si. Regina vai à farmácia e compra o teste de gravidez, chega a casa e faz, o teste deu positivo. O desespero dela é enorme será de Lúcio ou do noivo? Se fosse de Lúcio perderia tudo. Resolveu esconder.

                O dia do casamento estava lindo, a Regina na igreja um luxo, na mansão tudo brilhava, nenhum amigo da mãe dela foram convidados. Após a festa foram viajar para Paris.

                 Ao dormir depois de tantos passeios, os pesadelos de Regina. Ela acorda gritando: não! Tira o filho de mim! Eu não mereço!

Luiz Mauro: - Regina calma é só um pesadelo, vamos passear almoçar fora!

                Após o passeio o casal chegou cansado e foram descansar. Luiz Mauro dormindo relaxadamente; “ele estava andando nos campos das rosas, os roserais lindos e um menino correndo se escondia, aparecia sorrindo, ele conseguiu pegar o menino, ele tinha mais ou menos cinco anos”.

Luiz Mauro: - Qual é o seu nome?

Menino: - Eu ainda não sei você não me deu meu nome.

Senhora: - Ele tem razão! Você ainda não deu o Nemo dele!

Luiz Mauro: - Onde estamos? Que é a senhora?

Senhora: - Estamos no mundo da luz feito materializados em flores seja qual for. Aquele menino lindo você deverá dar o nome para ele, mesmo a confusão e a dor que você passará.

                Luiz Mauro acorda com Regina perto e contou o sonho. Regina correu e mostrou a foto da mãe dela. Luiz Mauro confirmou é a dona Glória.

Luiz Mauro: - Ela está te ajudando, acho que estamos envolvidos em algo, mas ela te ama! Regina chorava.

                O casal resolveu voltar da lua de mel. Foram direto para a casa nova. Maristela não gostou de não aceitarem morarem com ela, chegando até ameaçar Regina. Ela fica tão nervosa que desmaia e acorda no pronto socorro. 

Luiz Mauro sorrindo: - Querida seremos felizes você está grávida!

                Regina chora de medo ou de emoção.

                Ela sozinha em casa entra pela janela Lúcio. Ela se assusta e o manda embora.

Lúcio: - Este filho é meu! Se ele é meu sua fortuna e da Maristela é minha e aí já era o casamento. Ele some de casa como um passe de mágica.

                Regina pensa em contar tudo para o marido, mas não tem coragem. Ela percebe que está apaixonada pelo marido. Neste dia Luiz Mauro entra com um ramalhete de rosas vermelhas para ela. Regina abraça o ramalhete e chora lembrando-se da mãe que realmente a ama. Luiz Mauro diz que a ama.

                Eles evitaram os convites para os jantares, festas na casa e Maristela. Numa tarde chegou caixas, brinquedos, berço de duas cores na casa dele. Regina devolveu tudo.

Maristela liga: - Filhinha! Aqui é mamãe cega! Vem ler a bíblia pra mim, to tão só.

                Regina estava com seis meses, foi até lá subiu as escadas, levou a bíblia, Maristela escolheu coríntios treze. Regina leu.

Maristela: - Fico emocionada! Como sou boa, ainda sou criança no meu coração!

Regina: - Nãoconcordo! Eu não tão boa! Acredito na minha mãe Glória! Você é má, nunca me amou. Veio me procurar porque queria alguém que ficasse ao seu lado porque você só tem amigos interesseiros pelo seu dinheiro. Você sabia que eu tinha uma porta negra aberta e se aproveitou como uma sanguessuga tem muita gente assim, você sabia que minha mãe Glória não aguentaria a dor de me perder? Você sabe o que o Lúcio fez comigo, você me trouxe para esta para esta mansão obscura e Deus te marcou! Há pessoas que perdem a visão por uma doença, mas você é a falta de amor e de luz de Deus!

Maristela: - Você descobriu o que são a maioria dos humanos sugam o outro tem

Regina: - Eu vou me liberta de você e de todo seu mal.

Maristela: - Filha quando seu marido souber que o filho que você gera não é dele. Tenho uma ideia! Faremos o exame de DNA antes de a criança nascer, se for do seu marido você ganha e se for do Lúcio nós damos um jeito na maternidade e alguém diz que ele morreu!

Regina: - Para! Monstro! Você não é minha mãe! Não tem luz!

Maristela: - Querida você é que é cega, a maioria da humanidade se vende por tudo!

Regina: - Fique longe de mim! De meu marido e de meu filho!

                Regina chega a casa e abraça o marido e ele a acalma.

Luiz Mauro: - Regina o mundo precisa de orações, você está apavorada com Maristela, ela adentrou na escuridão dos olhos dela, eu sei que ela e você fizeram algo para desmanchar meu noivado com Silvia. Na época fiquei irado, mas com o convívio entendi que Deus colocou você como minha esposa. Vamos orar! “Senhor! misericórdia te agradecemos Senhor por tudo que temos, luz no coração, minha mente em ti, a luz dos meus olhos estão envolvidos como a luz dos seus olhos, o batimento do meu coração é o mesmo som do coração de ti. Meu Pai! Sou teu filho na carne, no Espírito, na Alma para todo sempre, amém”

                Dias antes fizeram ultrassom e sabiam que seria um menino. Chegou o dia de Regina ir para a maternidade, mas houve alguns problemas, sua pressão arterial subiu muito 21x12mgh, era arriscada uma cesariana, a criança estava em sofrimento.

Regina chama o marido: - Querido salve meu filho!

                Luiz Mauro sempre em oração “Senhor! senhor Jesus abençoe-nos, alva meu filho, salva minha esposa”. Ele se lembra do sonho e repete a oração “Senhor salva meu filho Gabriel!”

                A cesariana tinha sido feita, o menino Gabriel foi levado para a UTI natal para observação. Regina ainda muito hipertensa entra em coma. Luiz Mauro ao lado dela sem sair por nada, orando sem parar.

Maristela: - Lúcio seu filho nasceu, mas Regina não está bem.

                Lúcio bebeu tanto, garrafas e garrafas e saiu com o carro em alta velocidade, ficou debaixo do caminhão. Lúcio chegou a estado grave no hospital, inconsciente, no pensamento dele era dizer ao Luiz Mauro que o filho era dele.

                Lúcio espiritualmente ao lado de Luiz Mauro.

Lúcio: - Ah! Ah! Tua mulher e eu se divertimos e este menino é meu! Meu!

                Luiz Mauro estava com dor de cabeça, o médico o receitou e continuava orando e Lúcio espiritualmente o perturbando foi ver Regina: você vai morrer Regina e eu vou ficar com nosso filho! Regina!

Luiz Mauro: - Jesus, Jesus de Nazaré! Interceda por nós Senhor! Não permita o mal adentrar em meu filho e em minha esposa! Dona Glória sei que a senhora está bem no mundo do Senhor, auxilia-nos com os anjos divinos.

Glória ao lado de Regina inconsciente.

“Senhor, eis me aqui! Envia teu amor e tua luz através do Senhor do coração de meu genro, minha filha e meu netinho Gabriel. Amém!”

Glória: - Lúcio vá à Luz Divina do Senhor porque Deus é vida é Luz! Em ti há manchas de dor.

                Lúcio se afastou de Regina, do neném Gabriel e de Luiz Mauro. Veio às sombras que chamavam por Lúcio e ele gritou: piedade! Piedade.

                Dona Glória em oração ao pobre Lúcio ela sabia que seria um tempo até ele entender, o amor não é difícil compreender e viver, mas é para alguns um fel porque descobre que todos somos fontes de amor Divino.

                O telefone toca na casa da Maristela.

Martins: - Dona Maristela tenho péssimas notícias, Lúcio sofreu um acidente horrível de carro e faleceu.

                Maristela fica sentada sem reação.

                Depois de três dias Regina sai do coma, acorda ao lado do esposo que não saiu do lado dela e do filho. Ele no ouvido dela: Regina nosso filho nasceu bem e o nome dele é Gabriel, está tudo bem. Passado vinte dias nop hospital, a alta de Regina e Gabriela, os pais de Luiz Mauro, irmãos estavam em casa todos felizes.

Pai de Luiz Mauro: - Gabriel tem a mesma carinha do meu filho até o choro é igual.

                Passou um ano, a família estava feliz em casa, o telefone toca, era Maristela.

Maristela: - Querida, por favor, traga-me Gabriel para eu ver é meu neto.

Regina: - Mãe, ver não, sentir o cheiro do meu filho, você não pode ver, pode ouvir.

Luiz Mauro: - Regina, fomos abençoados. Maristela deve estar sozinha desde a morte de Lúcio. Vamos vê-la.

                A tarde Luiz Mauro, Regina e Gabriel foram a casa de Maristela, não tinha empregados, tudo largado, ouvia-se a voz de Maristela vindo do segundo andar, eles foram até lá no quarto, parecia que houve um caos.

Regina: - O que houve aqui?

Maristela: - Martins, depois que Lúcio morreu assinava tudo para mim, ele passou tudo para o nome dele, me deixou aqui em cima há um mês jogada ninguém me liga, por favor, me ajude.

Regina: - Hoje a senhora morará em outro lugar.

Maristela: - Na sua casa?

Regina: - Não! Numa clínica para idosos, pagarei todos os meses e esta casa?

Maristela: - Martins já vendeu, eu ia ser despejada, você terá coragem de me colocar num asilo?

Regina: - Não é um asilo é uma clínica! Arrumaremos suas malas.

Maristela: - Você pode me dar um banho?

Regina: - Não! Na clínica que já estou ligando cuidarão da senhora.

Luiz Mauro: - Está tudo arrumado, eu levo dona Maristela até o carro, a senhora quer ser despedir?

Maristela: - Não!

                Levaram Maristela até a clínica, ela teria o cuidado necessário e aprenderia com o tempo a caridade de pedir um copo d’água, caridade de ouvir, aprenderá a desmandar e talvez seja o começo de encontrar Deus.

                Foram levar Gabriel ao parque e ver as flores, os macaquinhos, uma tarde linda irão ter.

Regina: - Querido fique com Gabriel estou vendo o Sr.Joaquim.

Regina: - Sr.Joaquim não deveria estar trabalhando?

Sr.Joaquim: - Sim querida, agora tem poucos trabalhando, há muitas dívidas e dona Maristela comprou a metade dos rosais, Renato sem dinheiro logo tudo desaparecerá. Meu coração dói. Você casou Regina?

Regina: - Sim! Este é meu marido Luiz Mauro  e meu filhinho Gabriel. Há um tempo sonhei com minha mãe e ela me disse que meu caminho seriam os campos florais. Preciso pensar.

Sr.Joaquim: - A dona Maristela acabará com tudo.

Regina: - Fique tranquilo ela está vivendo numa clínica de repouso para idosos e perdeu tudo. To me lembrando de que tenho a minha parte dela, quem sabe se não posso mexer.

Luiz Mauro: - Sr.Joaquim meu filho adora flores, nos leve até lá, vamos pensar! Vamos agora mesmo.

                Chegando aos campos florais, Regina chora muito, fala do arrependimento que sente, abraça o marido. Encontrou Renato, esta fala que não está conseguindo pagar as dívidas. Luiz Mauro conversa e diz que voltará no dia seguinte para ver os problemas.

                Regina em casa com o filho Gabriel brincando, lembra-se da torta no forno. Na cozinha ela ouve uma voz feminina suave, chega perto devagar e era a mãe dela, dona Glória.

Dona Glória: - Gabriel, você é um bom menino e muito lindo, você correrá lá nos roseirais e verá a beleza Divina.

Regina não se conteve e chora: - Mamãe!

Glória vira sorrindo para Regina: - Filha a vida é maravilhosa!

Regina: - Onde você ora agora é mais bonito que os campos florais?

Glória: - Sim, filhinha é longe das sombras da terra, há lugares que é como um sonho que você sabe que é real. É o mundo de Divino! Tudo ficará bem! Logo você terá uma menina!

Regina: - Mas, fiquei mal! Qual será o nome dela?

Glória: - Você não ficará mal! E seu coração vai dizer! Até breve filha!

                Gabriel bate as mãozinhas. Regina chorando.

Luiz Mauro: - Regina seremos sócios dos campos florais e tem muito trabalho este é o nosso caminho.

                Passado oito meses, Regina trabalhando nos campos florais:

Zenaide: - Regina calma você está grávida, está quase nascendo, esta menina já vem com perfume de flor!

Regina: - Zenaide! Chame meu marido, tá na hora! Vá com calma!

Zenaide: - Luiz! Luiz! Corra! A chave! Maternidade! Regina!

                Uma correria chegam todos na maternidade, família e tudo!

Regina: - Calma, a pressão está tranquila.

                Regina sabia que sua mãe estaria mais perto dela. Nascera a menina que estava sendo esperada com tanta alegria. O médico ao mostrar a neném para Regina e pergunta se já sabe o nome dela?

Regina: - Sim, minha filha se chamará Glória Regina.

                Para um grande entendedor um pingo, uma letra já entendeu tudo. E a vida com amor em Deus se renova todos os instantes, basta abrirmos o coração para a luz.

                Há emoções maiores em sabermos que somos amados pelo Pai, pelo Filho! Pelas Luzes Divinas que é o Grande Amor. Renovando as terras, os mares, os céus, as flores, tudo, tudo...

Ditado pelo espirito de João Harsan

Psicografado pelo medium Esaú Davi