segunda-feira, 21 de julho de 2014

''A FACE OCULTA DA VERDADE''

A história de minha vida ocorreu há muito tempo atrás. Há dois mil anos atrás eu vivia em Jerusalém. Na época havia rumores de um novo profeta que curava, fazia paralitico andar e cego ver.
Eu me perguntava quanto eu poderia ganhar, afinal era um achado, moedas viriam para mim. Comecei a fingir que me interessava, mas não disse que eu trabalhava no palácio do governador. Pilatos era sério a maldade era seu sobrenome. Até a esposa tentava salvar suas vitimas, mas ela recebia as

joias mais caras e silenciava.

Minha função era cuidar dos cavalos, ele estava preocupado com o profeta pelo fascínio que estava causando no povo, na verdade o povo não mais via o governador como seu senhor, muitos viraram as costas. Isto incomodava o governador. Ele mandou vários espiões para encontra-lo, mas foi em vão.

Eu fiz amizade com os cristãos o numero aumentava cada dia. Seria uma nova época para todos na verdade dava para sentir nas ruas, fiz amizade e eu vi o profeta curar.  Vi que não conseguiria ganhar uma moeda e o numero de pessoas aumentava.

 Houve uma festa e um desfile na rua a liteira de Pilatos passou e o povo não se importou, chegando ao palácio Pilatos estava irritado jogou tudo em cima de quem estava perto ele queria mata-lo, mas não como mandante, faria que parecesse que fosse a única maneira. Passaria por um benfeitor seria uma armadilha pagaria bem a quem o entregasse, pois seus seguidores protegiam o profeta.
Meu nome era Adilmes, eu era um nada, mas poderia ficar rico. Falei para o governador ele me ouviu e sorriu. No dia seguinte subi de posto eu estava trabalhando dentro do palácio poderia mudar minha vida e ir
embora. Entrei no grupo dos cristãos e fingi ter fé.
Fiz amizade com um dos apóstolos, eles tratavam a todos com carinho, me falavam sobre Deus, amor, compaixão e caridade.
Mas o que eu estava ouvindo? Que mudança era essa? Mas o dinheiro era o mais importante eu tinha três caras.
Não consegui ter confiança total dos apóstolos.  Um deles me olhou e disse:
- Tu ainda não tens fé! Eu respondi:
- Não senhor daria minha vida pelo senhor!
No palácio eu vi quando Judas chegou. Ele ouviu a proposta, ele recusou, prometeram que Jesus trabalharia junto com Pilatos e espalharam a falsa noticia falso ate a cearam juntos, tudo para conquistar o povo. Eu fiquei irado queria minhas moedas.
Estava dormindo quando um servo entrou e me chutou e disse que o profeta tinha sido preso no palácio. Levantei rápido fui conferir.
Vi o julgamento tudo foi combinado o povo foi induzido a escolher Jesus ou Bárrabas, o ladrão. Para o povo Jesus não aceitou o acolhimento de Pilatos, o governador se lamentou.
Eu vi Jesus olhando-o com o olhar de piedade.
Senti um mal estar!
Jesus foi condenado e Barrabas solto.
Na minha cabeça o profeta via o sofrimento às chibatadas sem dó era com ódio.
Era o sistema que aprisiona os povos o mesmo de hoje. Chegou o dia da crucificação.
A metade do povo tentou impedir, as pessoas que tentou impedir eram chicoteadas e jogavam os cavalos em cima do povo foi uma cena de horror, nunca tinha se visto o céu tão escuro, os cachorros uivavam caiu uma tempestade fora do normal, os ventos arrastaram soldados que protegiam as estradas para não haver fuga para o rio.
Eu vi um raio bater no meu rosto bem perto um amigo me jogou no chão. E eu gritei desesperado:
-Ele não era um profeta! Era Deus!
Corri atrás da multidão e de longe via as três cruzes, mas nas estradas havia mais gente crucificada por tentar impedir.
 Encontrei Judas desesperado, eu queria vê- ló acima de tudo acabou jogou as moedas que foi tentar devolver. Eu peguei o que pude, mas a água da chuva levou.
Ele estava tão desesperado e pediu ajuda:
- Se meu Mestre esta morto eu não mereço viver.
Eu poderia dizer não! Mas fiz ao contrario o incentivei:
- Pilatos matará a todos! Respondi.
Eu queria as moedas. Sempre tinha uma corda em minha cintura e dei para ele, o ajudei. Ouvi de longe:
- Não Judas! Só Deus pode tirar nossa vida.

Ele agiu rápido e depois eu fugi para longe.
Numa cidade bem longe mudei meu nome gastei com mulheres uma delas era fogosa tinha um dono. Ela contou sobre o que eu tinha e ele entrou sorrateiramente no quarto, desferi uma facada nele, mas ela me apunhalou pelas costas.
Morri como eu merecia: Traído!




 Quando acordei parecia que eu estava no inferno, havia gente se arrastando, levei um tempo para ter coragem de levantar a mão e pedir socorro, eu era um covarde. Vi longe de mim o homem que me matou e levantei a mão por covardia. Fui socorrido reencarnei varias vezes, mas a covardia me fazia ser um ser cruel.
Passou o tempo, muito tempo, muitas vidas.

Recebi a ordem para renascer novamente e nasci em 1950, um menino teimoso, com duas caras, uma como minha família queria que eu fosse e outra, a verdadeira, vivi vinte anos desencarnei.
Estou tentando aprender, mas vim dizer a verdade. Há tempo que você mente, há tempo que você houve mentiras. Hoje eu falo a verdade, precisava falar! Meu amigo foi inocente!
Perdão é um sentimento que só Deus te faz ver e compreender!

                                      
João Mathiel


quarta-feira, 9 de julho de 2014

'' EU VIVI PARA APRENDER AMAR E PERDOAR''

Vivi como um viajante importuno na terra, não ligava pra nada somente viver gotas de alegria.
Meu nome é Roberto Sá.  Hoje eu teria meus 39 anos. Meu relato é de uma vida sem definição, ou melhor, esbanjei os minutos e segundos da minha vida.
Nasci em são Paulo em 1967, época que todos sonhavam, havia inocência no ar. Meus pais trabalhavam muito!
Meu pai no banco Mercantil e minha mãe na Loja Sears. Era uma época boa quem tinha televisão cores e um telefone era rico.
Tenho na terra dois irmãos, meu irmão é avô, está doente muito.  Minha irmã era linda seu primeiro casamento foi uma festa linda arranquei a gravata do noivo e passei cortando dizendo que era para os noivos, mas, era para mim.
Hoje conto, estou aqui no mundo onde ninguém ou poucos imaginam.  Meu pai, desde que parti se sente culpado não entra no banco para receber, está idoso.  Eu vim indiretamente dizer a ele que ele não teve culpa de nada.
Eu era tão irresponsável na terra que punha fogo em caixa d’água.  Mas, pouco me importava. Tinha quatro namoradas e a todas prometi casar.  Eu!
Eu vivi como um viajante importuno não ouvia meus pais, meus amigos eram minha família.  Ia a bailes era uma farra; mas eu era esperto mandava os outros beberem, mas eu não bebia.

  Aproveitava que minha irmã estava dormindo e cortava os cabelos dela e os colocava na porta da sala.
Ela queria me bater, minha mãe me deixava de castigo. Mas eu não me importava, minha vida era me divertir!   Tinha primos com um pouco com juízo e outros sem nenhum.
Trabalhei numa padaria na esperança de ter algum juízo, eu ia me divertir não prestava atenção ao trabalho e misturei com a massa do pão o tênis velho do patrão.
Ele teve que mandar concertar a maquina e descontou do meu pagamento.  Recusava-me cortar o cabelo prendia com rabo de cavalo. Um dia minha mãe me amarrou na cama enquanto eu dormia o picou meu cabelo no dia seguinte tive que ir ao barbeiro. Eu perguntava para minha mãe:
- Por que eu nasci?
Minha mãe me abraçou e disse:
- Porque Deus me viu triste e me mandou você meu filho!
- Mãe a senhora era triste sem mim?
Ela balançou a cabeça que sim! Ela me emocionou, chorei como ela tivesse me batido.
Quando estava com 15 anos minha mãe morreu do coração, minhas lágrimas era um rio.  Mas eu tinha pai, e irmãos. Minha mãe chamava-se Aliria eu chorava tanto que recusava comer.
 Minha irmã com carinho me abraçava! A minha irmã Fabíola foi mãe para mim, eu a chamava de varíola.  Perguntava-me por que Deus levou minha mãe?
Passou-se dois anos, mas, para mim era como se fosse ontem, não conseguia parar por muito tempo de chorar. Acho que quando alguém nos ama é para guardar no coração.
Minha vida não tinha sentido. Naquele dia, cheguei da loja do meu tio, mais cedo ia dar um susto no meu pai, tirei meu sapato entrei de mansinho, parei na cozinha e vi uma cena:
Meu pai beijando a melhor amiga de minha mãe!  Regina!
Minhas lágrimas eram de ódio! Eu os ouvi conversando:
- Regina guardo segredo e culpa, ela tinha problema de coração e nunca deveria ter nos visto juntos, nos não a vimos nos olhando, só a encontramos no chão, meus filhos nunca devem saber. A amante de meu pai fez o papel de amiga sofrida e de madrinha nossa. Queria explodir, mas minha irmã estava grávida, ela chegou contente dizendo:
-Papai!
A amante de meu pai disse-lhe
- Querida olha que eu comprei!  Roupinhas para o neném!
Fui para meu quarto, daquele dia matei meu pai dentro de mim!
Dormi com ódio!
Meu pai vinha me abraçar eu o empurrava! Cheguei em casa estava a amante de meu pai, ela veio me abraçar a empurrei longe e gritei:
Assassina! Você e meu pai mataram minha mãe! Eu os odeio! A empurrei para fora de casa com tanta violência que ela caiu e quebrou o braço.
Meu pai me disse assustado:
-Meu filho me perdoe! Nunca mais vou vê La!

- Eu os vi pai assassino! Tenho vergonha de ti, você tinha um caso com a melhor amiga de minha mãe mesmo sabendo que ela tinha problema de coração; eu quero que vocês morram!
Fui até a casa da minha irmã casada, reuni os irmãos e contei o que vi. Meus irmãos se revoltaram contra meu pai, o afastaram. A amante dele foi embora da cidade. Meu pai sozinho os filhos viraram as costas. O penúltimo dia que o vi o empurrei!
Ele ficou doente, ninguém se importava! Arrumei uma namorada fui morar com ela. Todos me perguntavam você tem pai? E eu respondia que não ele morreu!
Ele continuou trabalhando no banco.
Mas uma tarde passei perto do banco não olhava para aquele lado, mas, havia um movimento de policiais em frente ao banco.
 Minha namorada pediu que eu desse a volta o banco tinha assaltantes.
Senti um frio!  Meu Deus! Meu pai está trabalhando e tem reféns!
Parei o carro, desci e fui falar com o policial, o refém era o gerente que tinha um revolver na cabeça! Era meu pai!
 Minha namorada disse:
- Fique aqui vamos esperar!
Passaram duas horas e continuava a mesma cena! Fui caminhando para o meio da rua, dei a volta pelos fundos, tinha muitos policiais. Vi meu pai saindo com arma na cabeça o bandido ia atirar! Gritei para o bandido:
 - Olha me leva no lugar do velho, ele não tem valor me leva! O assaltante soltou meu pai e o policial atirou no assaltante corri, mas o assaltante atirou nas minhas costas.
Senti cair no chão, meu pai correu!
- Filho me perdoe!
Eu olhei para meu pai e disse:
- Eu te amo, eu te perdoo!




Acordei num hospital, enfermeiros bons, mas chatos, me diziam:
- Querido você é recém-chegado, precisa de paciência logo estará andando!
Eu respondia grosseiramente:
- Vocês são chatos! À bala não me acertou!Voltei a dormir!
Para mim já havia se passado dias acordei e chamei:
- Moça estou com fome, telefona para minha irmã ela faz um bife acebolado delicioso!
A enfermeira era surda me trouxe um caldo!
Olhe!  Você é osso assim por causa desse caldo tome para você!
Passou uns dias me senti forte, na minha sonolência ouvia uma voz suave parecia orando, eu pense!  Caramba é uma freira!
Olhei para um lado e para outro. Resolvi me levantar! Andei pelo hospital e dei de cara com um enfermeiro.
 - Oh! Cara você vê cicatriz nas minhas costas, poxa foi uma ótima cirurgia!
Quero alta, vou par casa de minha irmã comer um bife eu te levo!
Ele sorriu e disse: - volte a deitar logo terás alguém para conversar!
Respondi: - A freira!  Você quer me corrigir?Quero andar caçar comida!
Ele andava atrás de mim, o hospital lindo! Com imenso jardim e os pássaros andando no meio de todos eram lindos. Eu pensava que meu pai, com remorso, estava pagando a clinica mais cara!
Olhei para o enfermeiro e falei

- Você fica ai que vou achar um telefone. Caminhei todo mundo sorri neste hospital.  Vi uma senhora chorando tive pena e perguntei:
-Senhora alguém está te maltratando? Quer fugir?Estou indo fugir agora a senhora vem comigo?

A Senhora balançava a cabeça que não! Olhou para mim e disse:
- Filho você é lindo! Mas não sabe onde está?
Eu respondi que estava num hospital caro e lindo, mas quero comer o bife que minha irmã faz eu a levo comigo! Quero ver minha namorada, quero dar uns beijos!  A Senhora sabe!
A senhora ria de mim! Querido eu choro por saudade de meu esposo que reencarnou na terra!
Eu disse; - Coitada ele te deu um chute! E a Senhora ainda chora!  Arrume outro!
A Senhora disse: - Não!Meu filho és recém-chegado!
Eu levei um balaço, mas o medico é bom não tem cicatriz nenhuma!
A Senhora me disse que seu nome era Diamantina e nós todos, inclusive você, estamos no mundo da luz longe da terra!
Respondi que devia gastar muita luz mesmo aqui é grande! Então estamos numa cidade serrana porque é alto longe da terra!
Senhora Diamantina: Não! Nós não vivemos mais na terra! Nós morremos!
- Minha Senhora desculpe! Eu não sabia que aqui tinha manicômio, a senhora não pode fugir!
Sai voando perto dela, coitada estava doidinha! Fui andando ouvi me chamarem era a voz da freira, virei e disse: - Senhora não acredito em nada não venha rezar na minha orelha!
A Senhora; você está do mesmo jeito meu filho!
- Todo mundo aqui chama todos de filhos! Senhora minha mãe morreu há anos!
A Senhora sorriu: - filho você não me conhece mais? Olhe para mim!
Eu: - Se eu olhar a Senhora para de me chamar de filho? 
Eu: - Estou olhando bem!
Eu: - Deus o que é isso? Mãeeeeeeee!
Corri todo o jardim o dia todo em todas as alas fora do hospital até cansar e dormir de cansaço numa estrada.  Acordei, pensando no pesadelo que tinha morrido e vi minha mãe. Acordo e vejo minha mãe abrir a cortina fina sorrindo: - Vamos tomar um chá eu mesma fiz?


Eu estava agarrado no meu lençol tremendo. Ela sorria e dizia: - Meu filho sou eu!
Desencarnei, perdoei seu pai!E le que fez mal a ele mesmo eu estou aqui, você apesar da mágoa perdoou seu pai lhe deu a sua vida! Filho isto é amor!
As lagrimas rolavam pela minha face: - Por que eu nasci?
Ela: - Porque Deus me viu triste e enviou você, meu filho!
Eu chorando: - Mamãe é você! Nós dois abraçados eu como criança, mamãe adeus bifes? Namoradas? Ah! Eu morri!  Mas, voce esta aqui comigo! Voce casou?
Ela: - Meu filho que pergunta?
Eu: Mamãe nós dois juntos vamos assustar o pai e a amante dele?
Minha mãe me respondeu muito séria;
- Você é um homem, filho de Deus, vingança são para os fracos e esta senhora já desencarnou está num hospital mais longe!
Eu: - Bem feito! Agora posso arrancar o cabelo dela!
Minha mãe;
- Meu filho eu a socorri ela foi parar nas sombras por tantos erros, agora pela graça de Deus ela esta melhor. Não quero ouvir um pingo de vingança e palavras grosseiras, senão te deixarei aqui sem mim!
Eu: - Não! Minha mãe, até que ela tem lindos olhos, vou me comportar não me deixes, te amo, a senhora me fez falta, me comportarei mesmo morto, mamãe estamos mortinhos, então nada para fazer. Viver de barriga para cima!
Minha mãe: - Levante-se e me acompanhe, vamos conhecer as escolas, o hospital, há muito para conhecer e trabalhar!
Passei a conhecer tudo, cenas de beleza rara, a vida deveria ser boa para todo mundo.
Sorria. Depois de um tempo de tanto estudar, ler, minha mãe sempre me vigiando,veio uma nova professora de música, olhos esverdeados, cabelos cacheados, fala suave, queria aprender logo, ela sempre sorridente, tinha uma paciência em ensinar!  Até que tive coragem de convida-la para dar uma volta no lago. O nome dela é Lemita.

Eu: - Quanto tempo que você esta aqui mortinha Lemita?
Lemita rindo: - Você é engraçado! Não morremos, somos eternos, estou, do seu tempo, a dois mil anos aqui nessas terras, vim de outro lugar, estou à espera do meu marido chegar!
Eu: - O que? Marido chegar! Olha vai ver que ele desistiu é muito tempo para uma linda jovem ficar desamparada há muito lobo por aí!
Limite ria dele: - Aqui lobo? Voce é divertido!
Lemita e eu fizemos amizade.  De repente minha mãe estava na nossa frente e eu apresentei:
-Mãe esta é uma amiga!
Passou um tempo eu estava melhor, já estava até trabalhando na escola com os jovens com os conselhos de minha mãe e Lemita.
De repente ouvi um choro me deu dor no peito, minha mãe passou luz através da imposição das mãos e eu melhorei.
O conselheiro Demétrio veio nos ver.  Era meu pai que estava no hospital muito mal não conseguia se livrar da culpa, precisava de socorro.
 Fui incumbido de ajuda-lo. Vim para terra com minha mãe e Lemita. Minha irmã também tinha câncer de mama, estava em tratamento e ela orava muito e muitos irmãos a auxiliavam. Meu irmão estava forte e já era avô. Meu pai com tanta idade vivia preso no leito, ouvi ele me chamar pedindo perdão. Chorei muito!
Ajoelhei-me, pedi auxilio Divino ao Pai Santíssimo. Os irmãos espirituais estavam ajudando, agora eu fazia parte sem saber dos auxiliadores. Coloquei minha mão na cabeça dele e disse:
- Papai eu te amo! Eu te perdoo! Fui conversando com ele, seu corpo consumido pela doença, senti desespero nele, arrependimento sincero.
Meu pai entrou em coma profundo, não conseguia se desprender do seu corpo terreno, ajoelhei-me orando e pedi intercessão por ele. Senti dentro de mim uma luz, uma força. Sabia que podia fazer.
Peguei meu pai no colo com ordem Suprema e subi com ele no meu colo, todos me acompanhavam orando. Chegamos ao hospital o coloquei na cama me deram ordem de cuidar dele com ajuda de minha mãe e Lemita. Vários dias passaram até ele acordar. Agora era eu que estava cuidando dele como cuidaram de mim quando cheguei, ele não me reconheceu o auxiliei até ele caminhar.
Meu pai: - Você rapaz é bom para mim! Obrigado!Não mereço!
Com o tempo eu expliquei que ele estava no mundo de Luz e Amor. Ele se apavorou achando que Deus ia castiga-lo.
Eu dizia: - Cada um é o seu juiz tudo que passaste foi sua lapidação, mas isso não quer dizer que do Altíssimo não venha lições.
Passado um tempo, nós estávamos no jardim e de repente ele pega minha mão e observa:
- Você tem as mãos do meu filho!  Olhou um sinal que eu tenho de família terrena
 Meu pai finalmente me reconheceu: - Filho é voce!
Eu não me contive e respondi:
- Sim pai sou eu, nos abraçamos como pai e filho, choramos juntos, rimos juntos.
Meu pai: - Você se jogou na minha frente, deu sua vida no meu lugar filho!
Minha mãe chegou de mansinho olhando nós dois, dando graças. Meu pai quando a viu pediu perdão, eu estava vendo uma cena de amor e perdão.
Depois de um tempo todos nós fomos até onde estava a amiga de minha mãe, ela ouviu todos nós a perdoarmos. Uma emoção linda.  Ela iria reencarnar.  Demos um abraço de breve despedida.
Limite me convidou para conhecer a casa dela. Fui com todo respeito afinal eu não era lobo. Uma casa cor de rosa, repleta de flores, perto do lago, arvores e pássaros lindos. Eu disse:
- Seu lar é lindo seu esposo vai amar.
Lemita sorrindo; eu sei que ele vai gostar de cada flor foi ele que plantou comigo! Não é meu senhor marido?
Eu respondi automaticamente: - Sim querida! O que?
Lemita riu e saiu correndo para se esconder.
Eu: - Sou seu marido? Então não é pecado eu gritar: - Lemita eu te amo!
Era só felicidade!
Minha mãe me chamou até o hospital para um novo trabalho, minha irmã tinha chegado!  E tínhamos todo o trabalho de amor.
Afinal, vivemos para amar!


Luz  para Luz!                                                         Fim

Ditado pelo espirito de João Harsan
Psicografado pelo médium Esaú Davi.