A história de minha vida ocorreu há muito tempo
atrás. Há dois mil anos atrás eu vivia em Jerusalém. Na época havia rumores de
um novo profeta que curava, fazia paralitico andar e cego ver.
Eu me perguntava quanto eu poderia ganhar, afinal
era um achado, moedas viriam para mim. Comecei a fingir que me interessava, mas
não disse que eu trabalhava no palácio do governador. Pilatos era sério a
maldade era seu sobrenome. Até a esposa tentava salvar suas vitimas, mas ela
recebia as joias mais caras e silenciava.
Minha função era cuidar dos cavalos, ele estava
preocupado com o profeta pelo fascínio que estava causando no povo, na verdade
o povo não mais via o governador como seu senhor, muitos viraram as costas. Isto
incomodava o governador. Ele mandou vários espiões para encontra-lo, mas foi em
vão.
Eu fiz amizade com os cristãos o numero aumentava
cada dia. Seria uma nova época para todos na verdade dava para sentir nas ruas,
fiz amizade e eu vi o profeta curar. Vi
que não conseguiria ganhar uma moeda e o numero de pessoas aumentava.
Houve uma festa e um desfile na
rua a liteira de Pilatos passou e o povo não se importou, chegando ao palácio
Pilatos estava irritado jogou tudo em cima de quem estava perto ele queria mata-lo,
mas não como mandante, faria que parecesse que fosse a única maneira. Passaria
por um benfeitor seria uma armadilha pagaria bem a quem o entregasse, pois seus
seguidores protegiam o profeta.
Meu nome era Adilmes, eu era um nada, mas poderia ficar rico. Falei para
o governador ele me ouviu e sorriu. No dia seguinte subi de posto eu estava trabalhando
dentro do palácio poderia mudar minha vida e ir embora. Entrei no grupo dos
cristãos e fingi ter fé.
Fiz amizade com um dos apóstolos, eles tratavam a todos com carinho, me
falavam sobre Deus, amor, compaixão e caridade.
Mas o que eu estava ouvindo? Que mudança era essa? Mas o dinheiro era o
mais importante eu tinha três caras.
Não consegui ter confiança total dos
apóstolos. Um deles me olhou e disse:
- Tu ainda não tens fé! Eu respondi:
- Não senhor daria minha vida pelo senhor!
No palácio eu vi quando Judas chegou. Ele ouviu a
proposta, ele recusou, prometeram que Jesus trabalharia junto com Pilatos e
espalharam a falsa noticia falso ate a cearam juntos, tudo para conquistar o
povo. Eu fiquei irado queria minhas moedas.
Estava dormindo quando um servo entrou e me chutou
e disse que o profeta tinha sido preso no palácio. Levantei rápido fui
conferir.
Vi o julgamento tudo foi combinado o povo foi induzido
a escolher Jesus ou Bárrabas, o ladrão. Para o povo Jesus não aceitou o
acolhimento de Pilatos, o governador se lamentou.
Eu vi Jesus olhando-o com o olhar de piedade.
Senti um mal estar!
Jesus foi condenado e Barrabas solto.
Na minha cabeça o profeta via o sofrimento às
chibatadas sem dó era com ódio.
Era o sistema que aprisiona os povos o mesmo de
hoje. Chegou o dia da crucificação.
A metade do povo tentou impedir, as pessoas que
tentou impedir eram chicoteadas e jogavam os cavalos em cima do povo foi uma
cena de horror, nunca tinha se visto o céu tão escuro, os cachorros uivavam
caiu uma tempestade fora do normal, os ventos arrastaram soldados que protegiam
as estradas para não haver fuga para o rio.
Eu vi um raio bater no meu rosto bem perto um amigo
me jogou no chão. E eu gritei desesperado:
-Ele não era um profeta! Era Deus!
Corri atrás da multidão e de longe via as três
cruzes, mas nas estradas havia mais gente crucificada por tentar impedir.
Encontrei
Judas desesperado, eu queria vê- ló acima de tudo acabou jogou as moedas que foi
tentar devolver. Eu peguei o que pude, mas a água da chuva levou.
Ele estava tão desesperado e pediu ajuda:
- Se meu Mestre esta morto eu não mereço viver.
Eu poderia dizer não! Mas fiz ao contrario o
incentivei:
- Pilatos matará a todos! Respondi.
Eu queria as moedas. Sempre tinha uma corda em
minha cintura e dei para ele, o ajudei. Ouvi de longe:
- Não Judas! Só Deus pode tirar nossa vida.
Ele agiu rápido e depois eu fugi para longe.
Numa cidade bem longe mudei meu nome gastei com
mulheres uma delas era fogosa tinha um dono. Ela contou sobre o que eu tinha e
ele entrou sorrateiramente no quarto, desferi uma facada nele, mas ela me
apunhalou pelas costas.
Morri como eu merecia: Traído!
Quando acordei
parecia que eu estava no inferno, havia gente se arrastando, levei um tempo
para ter coragem de levantar a mão e pedir socorro, eu era um covarde. Vi longe
de mim o homem que me matou e levantei a mão por covardia. Fui socorrido
reencarnei varias vezes, mas a covardia me fazia ser um ser cruel.
Passou o tempo, muito tempo, muitas vidas.
Recebi a ordem para renascer novamente e nasci em
1950, um menino teimoso, com duas caras, uma como minha família queria que eu
fosse e outra, a verdadeira, vivi vinte anos desencarnei.
Estou tentando aprender, mas vim dizer a verdade.
Há tempo que você mente, há tempo que você houve mentiras. Hoje eu falo a
verdade, precisava falar! Meu amigo foi inocente!
Perdão é um sentimento que só Deus te faz ver e
compreender!