''ORAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA''

Minha Nossa Senhora,

A Senhora me conhece mais do que eu mesmo me conheço.

A Senhora sabe melhor do que eu quais são meus desejos, meus anseios, minhas duvidas e ansiedades.

Sei que a Senhora me escuta quando falo e me olha com carinho quando estou a seus pés

Sei que entende minhas lagrimas e gemidos.

Sei que percebes meus sentimentos quando caio e quando tento me levantar.

Em Deus a Senhora é capaz de interceder por mim junto a seu filho Jesus, de suplicarem meu favor, de ser minha advogada amiga e minha Mão amorosa.

Sei que a Senhora está a meu lado como estas ao lado de todos os irmãos que rezam comigo, esta ao meu lado quando me vejo nas encruzilhadas da fé e do desanimo.

Quando meus esforços parecem inúteis,

Quando meu orgulho, vaidades e caprichos me levam ao mal.

Nossa Senhora Aparecida é nessas horas que corro para seus braços e me sinto acolhido,

Que olho nos Seus olhos e ali me vejo em paz com Deus e com meus irmãos e comigo mesmo. È nestas horas que me sinto feliz!

Minha Mão do céu eu agradeço todas as graças que já recebi em minha vida.

E continuo esperando e confiando em seu perpetuo socorro de Mãe!

                  Amém.

''Solidão''

Agora me sinto tão só!

Talvez porque nunca chamei quem eu deveria chamar,

Talvez porque só me olhava no espelho.

Preciso de alguém que me ajude a ficar de pé!

Por favor, não me deixe só!

Senhor Deus! É Vos que chamo!

Não me deixe só não!

Não tenho mais juventude, mas tenho um coração que precisa de Ti.

Sou uma folha ao vento,

Senhor me agasalhe,

Meu Pai!

                        Amém.

'' CHUVA DE ESTRELAS''

Cantei! Cantei a Deus

Louvei! Louvei!

Andei, andei pelas estradas,

Pedi a Deus que me mostrasse uma luz.

Cantei e louvei!

Em minha tristeza eu vi,

Eu vi chuva de estrelas e louvei,

Louvei a Deus!

Era pura Luz do Senhor!

          Lisa Marie.

''O PENSAMENTO DOS HOMENS''

A humanidade tem um pensamento restrito.

Ter, querer e poder.

Todas as cenas gravadas em suas mentes são de um veiculo ultimo tipo, roupas de marcas, jantares em grandes restaurantes, enfim uma vida de luxo e extravagância.

A humanidade está perdendo o contato com o amor, o carinho e o respeito pelos mais velhos.

Mães que tem um bebe em seu ventre sente como se esse bebe fosse um intruso.

E eu pergunto: - E se Deus tivesse o mesmo sentimento e apagasse a luz do sol? E se Ele parasse o movimento da Terra porque havia se esquecido da humanidade? O que fariam?

Clamem ao Pai misericórdia ainda há tempo!

                                João Harsan.

'' PARA CADA UM HÁ UM TEMPO..''

Melissa: - Que tempestade! Faz tempo que não chove assim!

Mariana: - Melissa você tem medo de temporal, logo vai passar.

Melissa: - Penso nas pessoas que estão nas ruas! Em todos que não tem abrigo!

Mariana: - Calma! Não coloque os problemas do mundo dentro de você!

Melissa: - O problema do mundo é esse, um não pensa no outro seja humano, o verde, os animais.

DNA Elizavena: - Minhas netas o que está havendo?

Mariana: - Vovó, Melissa tá com medo do temporal.

Melissa: não é medo! Você não pensa em quem sente frio, sente fome, não tem nada. O mundo sempre em guerras, lugares que milhares morrem de fome, outros esbanjam a vaidade.

DNA Elizavena: A Melissa esta comparando o temporal com os devaneios da humanidade. Sentem aqui ao meu lado. Melissa você em 12 anos de idade é difícil encontrar alguém de sua idade que se lembre da humanidade. O mundo não é perfeito. Ele foi perfeito quando Deus morou aqui.

Mariana: Deus morou na Terra vovó?

DNA Elizavena: Isto foi há muito tempo, quando Deus Pai criou o mundo, a Terra, meninas o Senhor andou com seus próprios pés por todo o planeta e a criação Dele. Para dar a vida ao homem e a mulher, com o barro da terra, mas com a Luz Divina.

Mariana: Vovó estas me dizendo que fomos feitos de barro e da Luz Dele?

DNA Elizavena: Sim! Queridas! De barro para os filhos Dele não perdessem a natureza, e a Luz para não esquecermos que em nosso interior há Luz do Criador, não importa o nome que chamam a Deus, seja onde for o que é importante saber que Aquele que nos criou-nos ama e tem esperança na humanidade.

Melissa: se Deus andou tudo, Ele conhece todo o planeta?

DNA Elizavena: queridas netas! Ele veio de longe La da Terra do espaço chamado amor, viu a escuridão, teve tristeza ao ver, veio caminhando quando adentrou as luzes com suas cores de vida, invadiu a escuridão e Ele disse façamos a Luz! E tudo começou!

Mariana: assim disse façamos a Luz? Ele é um só!

DNA Elizavena: Ele é Deus, é Luz a amor, formando tudo que é vida. Chama-se amor Divino. Melissa e Mariana tem quatorze anos, e o que falamos hoje no dia 9 de janeiro de 1962, daqui a mil anos Deus já via tudo no instante que ele fez tudo.

Melissa: tudo que pensamos tudo que virá tudo que a humanidade fará Ele já sabia naquele instante?

DNA Elizavena: sim, meu amor! Deus continuou seu trabalho em todos os pontos da criação, deixou homens que o entendiam, aprenderem que tinham um Deus, levarem a palavra e a certeza da descendência Dele. Tudo que ocorreu e o que virá. O senhor sabe.

Melissa: Então porque Deus deixa a humanidade fazer a guerra, passar fome, frio, sede? Por quê?

DNA Elizavena: Melissa e Mariana, Deus o Senhor é o grande Pai, nós a humanidade, somos crianças, temos muito que aprender. A humanidade quando se torna mais barro, caminha para o lado da ganância, do poder, como uma plantinha rasteira que pretende tomar conta do espaço da Terra se enrolando em si mesmo. Quando você vai para o lado que ele criou, a Luz vem e a humildade de entender que somos pequenos diante do Todo, assim cresce a Luz iluminando com a caridade, a paz, a resignação. Mas precisamos andar juntos num só corpo barro e luz, para acharmos um equilíbrio. Eu chamo de evolução espiritual. Alguns são mais matéria, o barro, alguns mais lado espiritual, a luz.

Mariana: então nesta confusão todos vão aprender seus valores para darem valores à vida.

Melissa: Entendo, mas porque escolhem a dor e não o amor?

DNA Elizavena: Eu acho querida, alguns escolhem a dor porque acham que ninguém vê os erros que são cometidos, e quando entendem que há superior ou o coração sente, ouve uma voz dentro de si mesmo, a escolha é o amor. Quando temos Deus temos limite, a falta Dele não há limite em nada tudo pode ser feito.

Mariana: Vovó será que um dia o homem se esquecera de Deus?

DNA Elizavena: Eu espero que não! O homem um dia achará que é Deus! Fará tudo que der na cabeça. Ficará confuso. Mas como bom Pai, Nosso Senhor Criador dará um espaço de tempo para a humanidade cair, se levantar ate entender que só a um caminho: O amor, e amor é Deus.

Melissa: Vovó, quando Deus andou de novo na Terra?

DNA Elizavena: Ele retornou aqui na Terra quando enviou seu filho amado e único senhor Jesus. Jesus no corpo humano sentiu as dores, os conflitos, viu o desamor na Terra, curou os doentes, maus de almas, as doenças a maioria está na alma, ensinou o amor na palavra e na ação.

Mariana: Ele também sabia que o homem era capaz de fazer com ele?

DNA Elizavena: Estava escrito nas sagradas escrituras Jesus sabia que poderia acontecer, mas quem pode matar a vida meninas?

Melissa e Mariana: ninguém!

DNA Elizavena: Os homens poderosos de época achavam que o crucificando seria humilhante, a morte Dele na cruz seria o fim de ação chamado vida e amor. Mas Ele no terceiro dia quando para os poderosos comemoravam a morte dele “ta morto ta sepultado”, Ele ressuscitou! Deixando os poderosos sem poder, as palavras nulas para sempre.

Melissa: Mas Ele subiu aos céus! Para casa Dele?

DNA Elizavena: sim querida, ele subiu aos céus. Mas Ele é filho de Deus, senhor da vida, vocês não acham que ele pode estar andando pelos céus, pelas nuvens, para nos ver?

Mariana: Vovó, enquanto a humanidade acha que Jesus está sentado descansando, ele pode estar nos vendo, vendo tudo e esperando retornar fazendo uma grande surpresa para todos.

Melissa: Eu acho que Ele virá quando a humanidade pensar que eles são o máximo podem tudo. Será um grande dia de vida vovó!

DNA Elizavena: para que termos medo do temporal?

Melissa: É vovó a humanidade já vive uma tempestade dentro de si! Não esquecerei nunca de suas palavras vovó! Nunca!

Mariana: Vovó então para Deus e Jesus Nosso Senhor, nos ouvir, precisamos orar?

DNA Elizavena: Sim, Ele vê, mas quando nosso coração com nossas palavras o chamam, o clamam. Ele sabe o que precisamos!

Melissa: Eu sempre oro. Eu vou ser uma boa filha, o senhor deixa a mamãe me dar uma bronca.

DNA Elizavena: Rindo! Melissa, o senhor Deus não é mágico que fará todas as vontades, deves agradecer pelo trabalho que seu pai tem, pela sua família, por ter saúde.

Mariana: Vovó tenho bronquite, devo agradecer ou pedir pra ficar curada?

DNA Elizavena: Você deve agradecer sim, vou te explicar, quando algo nos acontece, como uma doença, não é para temermos, serve como uma chamada de nossa Luz, assim oramos mais, as pessoas oram por nós. Uma união de Luz, levando a fé aumentar, quando confiamos no pai não teremos uma doença, uma tempestade, Ele sabe do que nosso espírito ou alma necessita pra nossa resignação.

Melissa: Eu tenho pouca idade, mas entendi tudo que nos ocorre de ruim não é para ser ruim é para nossa transformação para nos tornarmos melhores.

Mariana: Você esta ficando esperta irmã?

Melissa: Enquanto as meninas de nossa idade falam besteiras para passar o tempo, falamos sobre Deus e a vida.

Mariana: É bom! Não estamos perdendo nosso tempo. Vovó se Nosso Senhor Jesus ressuscitou foi para os céus, na casa Dele a vida depois da morte continua?

DNA Elizavena: A morte é como uma nova página para nossa vida, a eternidade não tem fim, somos e estamos vivendo uma página da eternidade, chegada a hora terminada desta lição passamos outra página. Agora meninas, pensam. Nosso Senhor Jesus ressuscitou, subiu aos céus, para a terra, o reino dele, deve ser igual a Ele perfeito com muito amor, luz e paz, onde pessoas, um povo, uma grande civilização trabalha para existência eterna de perfeição, de caridade.

Mariana: - Então, Nosso Senhor Jesus é o Senhor da Caridade. Ele veio como nós, para nos salvar, nos ensinar o caminho do amor, isto é caridade.

Dona Elizavena: - Temos muito a aprender, muito a viver. Meninas, viver é o sentido mais puro de participarmos da evolução humana, só assim compreenderemos o valor de amor. Alguns aprendem rápido outros levam mais um tempo. Para Deus somos todos iguais, não existem bandeiras, países, existe a humanidade.

Mariana: - Mamãe tá chegando do serviço!

Solange: - Meninas, mamãe como foi o dia? Quanta chuva fazia tempo que não chovia em São Paulo, minha patroa demorou, não pude sair mais cedo, logo seu pai estará aqui o que fizeram?

Mariana e Melissa: - Vovó conversou sobre Deus, sobre Jesus, Nosso Senhor, sobre a vida, tudo.

Solange: - Estou impressionada, Melissa não ficou com medo do temporal?

Melissa: - Fiquei, mas vovó foi falando e o medo passou. Aprendi se tivermos Deus não devemos ter medo de nada.

Mariana: - A chuva foi Deus que fez se choveu muito é porque é necessário.

Melissa: - Eu te amo mamãe!

Mariana: - Eu te amo minha mãe!

As meninas abraçaram a Solange e ela ficou contente com as meninas.

Solange: - Mamãe a senhora desde que veio morar aqui é uma benção!

Dona Elizavena: - Minha filha o que falta para as crianças e todos nós é falarmos sobre Deus.

Solange: - Mamãe, Deus é maravilhoso! Tenho uma família linda e você minha mãe!

Dona Elizavena: - Passe o tempo que for os pais precisam criar as crianças dentro do mundo de Deus, Ele criou tudo, o tempo pode passar, mas Ele é Eterno e nós também filha.

Solange: - Mamãe farei o jantar, olha quem esta chegando, meu marido lindo mecânico, tadinho todo sujo meu Heitor.

Melissa e Mariana correram para o pai e encheram de beijos e abraços.

Mariana: - Papai você está molhado!

Melissa: - O senhor viu a chuva que linda!

Heitor: - Melissa dizendo linda a chuva, minha filha você sempre teve medo! O dia foi bom, muitos carros quebrados com o temporal. Mariana fez as lições de casa? Dona Elizavena aqui está o remédio para a pressão. Elas deram trabalho para a senhora?

Dona Elizavena: - Não! Elas são uns amores passamos a tarde conversando, nem passei a roupa;

Heitor: - Elas conversando? Mas o que houve? Aconteceu alguma coisa?

Melissa: - Falamos sobre amor e vida.

Mariana: - Vovó sabe de tudo!

Após o jantar, dona Elizavena foi para seu quarto orar, as meninas foram dormir. Solange e Heitor estavam boquiabertos com a calma das meninas logo foram dormir.

Solange com dificuldade de dormir orou até pegar no sono. Em minutos com sono mais pesado, estava tendo um sonho. Ela entrou numa casa toda aberta, vê uma mulher deitada, ouviu um choro de uma criança. Solange abraçou era um menino de três anos, pequeno, olhos verdes, cabelos castanhos liso, tirando-o daquela casa que desapareceria como vento forte.

Acordou assustada, levantou bebeu água voltou a dormir, ela novamente vê o mesmo menino, muito doente ela socorrendo dando um banho morno para abaixar a febre, o menino melhorou e desaparece.

De manhã, Solange faz o café, arruma as meninas para o colégio e Heitor as levaria para a escola. Dona Elizavena após o café arruma as roupas para passar. Solange estava se arrumando para ir para o serviço, parecia incomodada.

Dona Elizavena: - Minha filha o que está havendo você está desorientada! O que há?

Solange: - Mamãe tive por duas vezes um sonho com o mesmo menino parece que tem três anos, cabelos castanhos, olhos verdes, a primeira ele esta numa casa com uma mulher deitada, fico com pena e trago comigo, outra ele está com febre e o ajudo, ele desaparece, parecia real, acordei aflita. O que a senhora acha mamãe?

Dona Elizavena: - Acho querida, que você conhece este menino, ele virá ao seu encontro, talvez numa situação difícil.

Solange: - Mamãe eu tenho duas filhas, nunca vi este menino.

Dona Elizavena: - Minha filha este sonho a deixou pensativa, se acalma seja o que for dará tudo certo.

Mãe e filha se abraçam: - Mamãe vou precisar da senhora eu sinto no meu coração.

Depois de uma semana era o aniversário de Melissa, Solange fizera um bolo, uma festinha para a família. Melissa estava contente ganhara um jogo de canetas com 24 cores, um lindo vestido, uma sandália.

No dia da véspera do Natal, 24 de dezembro de 1965, a ceia com a família. Solange estava quieta.

Dona Elizavena: - Solange o que há é Natal querida! As meninas estão contentes, o Heitor esta ganhando melhor o que há de errado?

Solange: - Mamãe eu achei que estava grávida fui ao medico, não estou grávida, lembrei aquele sonho com o menino, já tive várias vezes, queria ter mais um filho, pedi a Deus, o médico disse que não poderei ter mais filhos, sinto meu coração triste, é estranho eu tenho duas lindas filhas.

Dona Elizavena: - Minha filha orarei por todos nós. Não me esqueci do sonho. Confie em Deus, se for para você reencontrá-lo ele virá até vocês.

Solange: - Mamãe, eu sinto, mas virá com muita dor. Meu Deus! Espero que esteja enganada seja como Ele quiser!

Dona Elizavena: - Não entendemos nada! Confie em Deus e sua obra de vida!

Heitor agora trabalhava como supervisor em outra oficina melhor estava contente. Solange não trabalhava mais fora de casa, conseguia comprar duas máquinas de costura, costurava para fora. Mariana e Melissa estudavam tinham muitos colegas. O sonho de Melissa era casar cedo para a mãe de ela fazer seu vestido de noiva.

Heitor chegara a casa com uma novidade, recebera uma carta de sua irmã mais nova, Francisca que morava na Bahia, Juca o marido dela desempregado com dois menino pedira socorro.

Solange tem compaixão de Francisca e Juca, pede para Heitor trazê-los. Solange só os conhece por fotografia, Heitor conversa com o patrão, arruma uma vaga na mesma oficina para Juca. Solange vê uma casinha de fundos, duas quadra da casa dela. O aluguel era baixinho, precisava de uma pintura. Quando Heitor mandara a carta para irmã Francisca, dissera que já tinha arrumado a casa e trabalho. Heitor e um amigo Guimarães pintaram a casinha. Era o dia de buscá-los na rodoviária, Guimarães e Heitor foi buscá-los.

Guimarães: - Heitor e os móveis deles como estão trazendo?

Heitor: - Minha irmã só escreve que estavam na rodoviária, eu não perguntei, mas uma mudança ficaria cara. Meus pais já faleceram, há 10 anos, a casinha de minha mãe está com meu irmão mais velho, Juvenal, não os vejo a nos.

Guimarães: - Deve ser este ônibus que está chegando, tá atrasado quase duas horas.

Heitor: - É o ônibus, meu Deus! Não vejo minha irmã há anos, não conheço meus sobrinhos, meu cunhado, como somos só trabalhamos e esquecemos de que mais amamos na vida. Depois o tempo fica tão distante que os colocamos no passado.

Desce do ônibus Francisca, estatura média, magra, cabelos castanhos presos, cansada, ela com uma menina no colo Adelina, dois anos de idade, pequena, frágil criança. Juca moreno, alto, olhos castanhos, magro, com o menino nos braços, Maurício, seis anos, moreno, olhos pretos, magrinho, sonolento dizendo ao pai que está com fome. Juca tira de um saco de pão com farinha e banana dentro e dá para o filho comer. Juca aperta forte a mão de Heitor. Francisca abraça o irmão.

Guimarães: - As suas alas, vamos pegar?

Juca: - São duas caixas e esses três sacos.

Heitor fica comovido com a situação deles e os leva na lanchonete para tomarem um lanche. A menina não consegue se alimentar de tão fraca. Guimarães olhando para Heitor: - não é melhor levar essa criança ao hospital, ela está muito fraca.

Levam a pequena Adelina ao hospital, fica internada por algumas horas para tomar soro, ela fica com Francisca. Heitor e Guimarães levam para casa Juca e o menino Maurício. Solange quando os vê. Ficam emocionada, eles almoçaram e tomaram banho.

Dona Elizavena: - Fiz bolos, biscoitos, pudim, Maurício não sabe o que comer primeiro, tudo ele pergunta se tem! O menino quando vê água, na torneira corre e bebe até aguentar, ele diz que tinham um poço e a água era pouco.

À tarde, Solange acompanha Heitor e Juca, Guimarães os levam até o hospital. Francisca sentada cansada. Solange abraça Francisca dizendo que tudo ficara bem.

Francisca: - Obrigada minha cunhada, minha filhinha Adelina está de alta, ela vai melhorar, foram três dias de ônibus, mais um dia de caminhada para estarmos aqui.

Foram todos para casa, Solange oferece o melhor que eles tenham, arrumam um quarto, quando Francisca e Juca viram uma cama, não sabiam como deitar. Guimarães trouxa uma cama e colchão par ao menino, eles deitaram. Do lado de fora se ouvia as risadas.

Solange e Heitor entram no quarto: - Desculpe está acontecendo alguma coisa? Precisam de algo?

Francisca: - Desculpe esta cama são tão macias, as cobertas tão macias e perfumadas parece que estamos no céu.

Solange abraça Francisca: - Querida está tudo bem, procurem descansar, durma bem, Deus os abençoe!

Na sala Heitor e Solange abraçados. Melissa e mariana se unem com o abraço.

Dona Elizavena: - Posso me unir a este abraço?

A família estava emocionada, Solange e Heitor com os olhos cheios de lágrimas.

Dona Elizavena: - Vamos orar ao invés de chorar?

“Senhor Deus! Quanta dor que nossos irmãos passaram senhor agradecemos por eles através de Ti chegarem a este lar, seremos uma só família. Amém!”

Melissa: - Meu Deus! Tive tudo até hoje! Perdão por não ter se lembrado dos meus primos.

Mariana: - Me lembro no dia do temporal, eles passaram por um grande temporal, Senhor Jesus! Bênçãos, amém!

No dia seguinte, Heitor e Solange levantara, bem cedo, preocupados com Francisca, Juca e as crianças. Guimarães apareceu na casa deles logo cedo as 7horas preocupado também e com duas sacolas de roupas para eles.

Dona Elizavena já tinha feito o café, arrumou a mesa e todos tomaram café. Mariana e Melissa estavam arrumadas para ir ao colégio, ambas queriam fazer magistério. Mariana já tinha uma bolsa para cursar o magistério, queria lecionar para as crianças. Ambas iriam falar com amigos para conseguirem alguns móveis, roupas, tudo que necessário. Como a casinha tinha dois quartos elas queriam arrumar para as crianças.

Juca e Francisca foram para a sala sem jeito.

Dona Elizavena: - Tomem café, esteja, à vontade, vocês estão em sua casa.

O casal não sabia o que pegar primeiro. Heitor brincando e disse que o café que a sogra faz é maravilhoso.

Solange para Francisca: - Este bolo da minha mãe é o melhor do mundo!

Juca: - Na carta Heitor escreveu sobre a casa, o salário na oficina, o trabalho ainda está de pé?

Heitor: - Você quer dizer se o trabalho é real e se pagam direito?

Juca: - É isso! Não to acreditando!

Heitor: - Você vai começar lavando as peças, vamos ver um curso e te ensinarei tudo quiser.

Francisca: - Posso fazer faxina, eu sei limpar muito bem.

Solange: - Que tal agora vocês verem a casa? Depois o Heitor levar Juca na oficina para ele se apresentar e depois Francisca veremos o que você pode fazer e também as crianças.

Dona Elizavena ficou com as crianças que ainda estavam dormindo. Foi para a casa nova conhecer, uma casa pequena de dois quartos, banheiro, salinha, quintal bom. Quando Francisca e Juca entraram na casa toda pintada se abraçaram emocionados: vamos vim hoje pra cá.

Solange: - Calma! Tem a cama de vocês, a caminha do menino, mas falta o resto e virá, deem dois dias.

Heitor: - Juca! Vamos à oficina, Guimarães já foi ele trabalha lá também.

As meninas, à tarde, pediram para Francisca deixar pintar o quarto das crianças e arrumar o jardim, Francisca aceitou. As mães das amigas deram mesa, cadeiras, um sofá, uma amiga de Dona Elizavena dera um fogão velho, mas bem conservado. Na oficina tinha duas geladeiras, deram a mais nova pra Juca.

Depois de uma semana, mariana vem conversar com sua avó Elizavena: vovó eu conheço um rapaz, ele é lindo, quer falar com meus pais sobre se nós poderemos namorar o que a senhora acha?

Dona Elizavena: - Acho que seus pais vão adorar! Mariana esta rapaz tem nome?

Mariana: - Claro vovó! Ele é Douglas Chilang. Ele virá hoje à noite.

Dona Elizavena: - Está bem, fale antes com sua mãe! Eu te ajudo.

Mariana vai até Solange e conta sobre Douglas que ele virá conversar com ela e Heitor. Solange respira fundo e diz que está tudo bem.

                        Na expectativa a família com tudo arrumado para a espera de Douglas, Heitor ficou sabendo no almoço. A campainha toca era Douglas, estacionou seu carro, levou flores para Solange, uma caixa de biscoito para dona Elizavena, um livro sobre carros para Heitor, uma caixa de bombom para Melissa.

Fizeram um lanche todos conversaram. Douglas ouviu sobre a família de Heitor que veio da Bahia e que ele queria ver o irmão mais velho.

Douglas: - Sr.Heitor, Sra. Solange e Sra. Elizavena eu vim pedir a Mariana não para namorar, mas para casarmos.

Heitor e Solange: - O que?

Douglas: - Eu e Mariana namoramos desde os quinze anos, já faz três anos que namoramos, eu tenho uma casa aqui perto, o meu sonho é casar cedo, ela é professora e pretendo abrir um colégio para ela, meus pais querem que eu tenha uma família logo.

Solange: - E você Mariana o que diz?

Mariana: - É a vida mamãe quer um biscoito?

Elizavena ri: Querida filha querem começar a vida jovem, eu seu pai fomos a mesma coisa, se não deixarem ela ficará magoada, são bons pais, procurem conversar para se conhecerem.

Solange! Mamãe Douglas trouxe a alianças!

Heitor! E agora Mariana quer casar com 18 anos!

Melissa! Ouviu! Papai mamãe ela não vai mudar de planeta eles querem se casar vocês se casaram cedo, poderia ser para ninguém querer Mariana na vida.

Heitor e Solange: Douglas e Mariana vocês são novos, muito novos para se casarem!

Douglas e Mariana: Nós sabemos disso, a vida passa rápido, eu estou fazendo meu segundo ano de engenharia, quero uma família, Mariana é minha escolhida, é ela que esta marcada para ser minha esposa. Mariana: É ele desde que o vi na biblioteca. Vocês aceitam?

Heitor: Quando vocês querem casar?

Douglas: No ano que vem!

Solange: Já?

Heitor: Eu como pai só posso dizer sejam felizes. Deus os abençoe!

Solange: Meus filhos sejam felizes!

Mariana: Não queremos festa de novela o avô de Douglas faleceu há uns meses, por respeito, irão conversar com eles, no casamento eu e Douglas não queremos festa, casaremos numa capela e a festa que gastaríamos doaremos para uma entidade, já temos tudo só queremos ser felizes!

Elizavena: Eu tenho uma champagne para o natal quando Mariana me disse a tarde pus na geladeira, abre Douglas e Mariana! Eh! Eh! Felicidades!

Solange estava fazendo o vestido de noiva de Mariana, Francisca estava ajudando. Às vezes Solange se emocionava

Melissa: - Eu sempre disse que mamãe faria o meu vestido!

Francisca: Melissa você ainda é nova logo será você!

Melissa: Mamãe eu estou namorando também!

Solange: O que?

Melissa: Ri é brincadeira!

Solange: Vai fazer alguma coisa.

Melissa foi ao mercado a pedido da avó fazer algumas compras, seu caminho bate com outro caminho.

O rapaz: Peço desculpas o problema está no caminho. Qual é o seu nome?

Melissa: Não tenho!

Rapaz: Eu tenho me chamo Carlos Alberto, sou advogado, não tenho costume de vir fazer compras.

Melissa: É fácil, lê a lista e pega o que precisar.

Carlos Alberto: Obrigado! Pelo conselho.

Depois de dois dias teve uma palestra no colégio onde Melissa está começando a lecionar, uma palestra sobre Direitos Humanos, que era palestrante Carlos Alberto. Ele Vê Melissa, mais ela finge que não vê. Acabando a palestra ele a convida para um refrigerante, depois outro dia no cinema.

Melissa: Está bem!

Depois de três meses Melissa estava namorando com Carlos Alberto. Melissa pediu a ele que fosse a casa falar com os pais, ele não queria, ela então não tem namoro, tenho uma família.

No dia seguinte para surpresa de Melissa, Carlos Alberto chegou de surpresa, sentou no sofá.

Carlos Alberto sentado no sofá dizendo que estava esperando Melissa, Elizavena ofereceu café, tudo era não!

Francisca abriu a porta para Melissa quando ela vê Carlos Alberto no sofá.

Elizavena: Querida já conhecemos Carlos Alberto, seu pai chegou.

Carlos Alberto se levantou, foi direto ao Heitor e Solange: Senhores vieram pedir Melissa em namoro direito, estudo direito.

Melissa: Papai e mamãe e vovó podem aceitar ele é gente fina!

Heitor: Está bem, mas estou de olho em você!

Solange: Qualquer coisa costura suas calças no sofá!

Francisca e Dona Elizavena riram com a situação.

O tempo passando chegando perto do casamento de Mariana, o vestido está lindo, ela tinha experimentado várias vezes.

Melissa arrumou o cabelo de Mariana, de Solange, da avó, da Francisca.

Francisca fez um vestido bonito para ela e Melissa e a Adelina Elizavena fez seu vestido, e as roupas de Maurício.

Heitor foi inteligente, o noivo de Mariana alugou um terno para ele. E para surpresa de todos, pela manhã Heitor trouxe um carro.

Solange: Guimarães emprestou esse carro.

Heitor: Não este é nosso! Todos arrumados Guimarães levará quem couber, eu levarei minha filha Mariana. No dia 10 de dezembro de 1967 casava Mariana e Douglas, numa linda igreja de Nossa Senhora, após a igreja um bolo e champagne oferecido pelos pais dos noivos, após a pequena cerimônia foram viajar em lua de mel.

Melissa ajudava as crianças de Francisca. Maurício no colégio e Adelina tão frágil, o carinho era especial para todos... Adelina tinha dificuldades para aprender devido à desnutrição, todos procuravam ajudar, Juca tinha mais de um ano de oficina, estava fazendo o curso.

Heitor sentiu-se mal ao levantar uma peça de caminhão, desmaiou foi levado para o hospital. Solange foi avisada, ela e Melissa correram ao hospital, ouviram do médico que foi hipertenção, ficará internado para mais exames e ele ficará bom, o médico aconselhou umas férias. Heitor ficaria quinze dias de férias, mas naquela noite ficaria no hospital. Solange ao lado dele.

Heitor: Solange Deus é maravilhoso! Tudo está indo bem! Mariana bem casada! Minha irmã com o marido aqui lutando pela vida. Somos gratos a Deus! O que foi Solange?

Solange: Estou com meu coração aflito, quando me ligaram, fico com medo de te perder Heitor!

Heitor: Querida Deus não me tiraria aqui para ficar de lado vendo tudo. Tenho muito a fazer, mas parece que você está aflita há muito tempo. Por quê?

Solange: Desde aquele sonho com o menino eu fiquei assim! Acho que tudo mudará.

Heitor: Lembre que sua mãe disse, deve confiar no Senhor! Vamos descansar, pela manhã estarei de alta, chegarei a casa não comerei nada de sal.

Pela manhã Heitor voltou para casa com Solange, ele tirara forçadamente umas férias de quinze dias.

Faz vinte dias da lua de mel, o casal recém-casado chega feliz, trouxeram presentes para todos. Preocuparam-se quando souberam que Heitor ficou no hospital devido à pressão alta e agora de licença médica forçada.

Mariana abraçou a todos sem esquecer-se de ninguém. Douglas também faz o mesmo.

Almoçaram com a família, passou o dia conversando, Melissa chega feliz fala do seu namoro.

Mariana e Douglas vão para casa deles, seis quadras da casa deles no mesmo bairro, todos vão conhecer a casa do casal, bela, linda e confortável, muito bem decorada.

Heitor e Solange estavam contentes e todos juntos.

Solange acorda de manhã chorando, Heitor a acorda, ela teve o mesmo sonho com o menino.

Ela foi até o quarto de sua mãe Elizavena.

Solange: Mãe! Abra a porta!

Elizavena: Já sei o sonho!

Solange: Mamãe sinto desespero algo está vindo com ele, não sei se vou aguentar a dor! Meu Deus tenha piedade!

Elizavena: Querida! Calma! Vamos orar ao Senhor! Tende piedade Senhor! Mas se foi passar por alguma tempestade Senhor protege os inocentes! Amém!

Mariana: Meu marido me ajudará a abrir a escolinha e minha querida irmã virá trabalhar comigo.

Melissa: Eu Mana! Que maravilha!

Mariana vamos estou ansiosa como é linda a escolinha, ótima estrutura, segurança, tudo perfeito, quando começamos há vinte dias quando todas as documentações estarão prontas.

Mariana: Melissa vamos às lojas, talvez olhemos algo que precisamos na escolinha.

Melissa: Agora mesmo!

Mariana: Olha que gracinha de cortinas! Ai!

Melissa: Estou me sentindo mal!

Melissa: Vamos sair daqui está muito quente.

Mariana! Meu Deus ela desmaiou! Por favor, me ajude minha irmã não está bem.

Melissa: mamãe ligue para o marido de Mariana ela se sentiu mal, estamos no hospital ela desmaiou acho que foi o calor.

Logo Douglas e Solange chegaram ao hospital, aguardando exames.

Dr. Fabiano: Boa tarde, os exames de Mariana, o resultado é que ela está grávida, mas precisamos fazer alguns exames para ver o estado dela geral.

Douglas: Mas doutor o senhor disse que ela está grávida e não é doença não há necessidade de ficar aqui.

Dr. Fabiano: Concordo, mas precisamos de um cardiologista deu uma alteração precisamos averiguar. Ela ficará aqui.

Douglas: Eu deveria estar feliz, mas estou preocupado. Eu fico no hospital e a senhora vai descansar qualquer coisa que surja eu ligo.

Solange: Você me promete?

Douglas: Eu prometo!

Melissa: Eu fico é minha irmã!

Solange foi para casa, contou ao Heitor, a mãe, a todos que Mariana está grávida, mas ficou para alguns exames de rotina.

Heitor: Serei avô! Que felicidades!

Solange: Mãe estou aflita a mesma sensação!

Elizavena: Calma! Filha oraremos para Mariana e o bebê!

À tarde Melissa liga para casa: Mamãe venha para o hospital, venha com a vovó! Mariana está bem, ela está dormindo.

Solange, Elizavena foram para o hospital, entraram no quarto de Mariana ela estava dormindo.

Solange: Por que Mariana está dormindo?

Melissa com lágrimas no rosto: O médico conversará o Douglas só foi tomar um café.

Douglas chega cumprimentando a todos e acarinha a Mariana.

Solange: Douglas o que está havendo?

Douglas: O médico está chegando ele falará.

Dr. Fabiano e Dr. Cláudio cardiologista: Douglas, Solange e família, Mariana está grávida de dois meses, o bebê está bem, o que não está bem é o coração de Mariana, não sabemos se ela aguentará levar a gestação até o fim.

Solange: Há chance de minha filha e meu neto escaparem?

Doutores: A Mariana deve ficar internada até a hora de nascer, faremos cesariana quando completar sete meses de gestação!

Douglas: Eu já vi o quarto, será um apartamento, os médicos farão de tudo para Mariana e meu filho!

Solange: Hoje eu ficarei no hospital!

Doutores: Hoje ela dormirá o dia todo até amanhã para a pressão abaixar! Não precisam ficar aqui.

Solange: Eu ficarei ao lado da minha filha! A Melissa já ficou hoje.

Melissa: Mamãe, o Douglas fica hoje, você precisa contar para o papai. Amanhã você vem vamos dar um jeito.

Elizavena: ele tem razão Solange, Heitor não sabe de nada! Melissa irá conosco, Douglas ficará aqui!

Solange: em nome de Deus, Douglas qualquer ponto me avise.

Douglas: pode ficar tranquila. Penso se a medicina fosse avançada tudo daria certo.

Solange: podemos estar no século XXV, mas, a melhor medicina é Deus que diz sim ou não! Douglas ore pelos dois.

Chegaram a casa, a preocupação era como conversar com Heitor, encontraram Juca e Francisca em casa. Solange conversa baixinho com os dois.

Juca: Solange, meu irmão vai aguentar a noticia, ele é forte, tudo do que passamos quando pequenos nos deu bagagem para ele suportar.

Francisca: converse com ele e faça as coisas aqui em casa e DNA Elizavena ajudará no almoço.

Solange foi ao quarto, Heitor estava no deixado.

Heitor: Solange que bom que você chegou já descansei o suficiente as meninas já chegaram, esqueci que Mariana ta casada parece que dormi e sonhei. Porque esta tão assim? Há algo em seus olhos!

Solange: Heitor você esta bem, nossas filhas foram passear, ver lojas, Mariana queria comprar algo diferente para casa, sentiu mal, chegou a desmaiar foi levada ao hospital, Melissa estava com ela. Eu fui ate o hospital ver o que aconteceu, o medico disse que Mariana está grávida.

Heitor: seremos avós! Os amigos me chamaram de velho que bom! Mas o que há?

Solange: Mariana esta internada fazendo exames e começando um tratamento, os pais de Douglas estão pagando tudo, o melhor médico, nossa filha desmaiou por causa do coração. Ela está com problemas cardíacos precisa de cuidado.

Heitor: Não! Vai dar tudo certo! Estamos como o camelo que passará pela agulha, mas Deus abençoará os dois. Mariana e o pequeno. Abrace-me Solange e chore.

Solange chorou muito.

Solange: nossa filhinha, nosso netinho, meu Deus! Tende piedade! Ela acabou de casar.

Heitor fez com que Solange se deitasse ao lado dele.

Heitor: querida, já passamos por tantas Deus sempre nos abençoou. Calma querida.

Solange adormeceu com Heitor.

Heitor, sonhando, se levantou da cama seu espírito, foi ao quintal, ouviu um barulho de bola, foi ao quintal, um menino pequeno brincando com a bola. O menino sorria. Heitor chegou perto, você é o meu neto? Venha para nós, ajude o coração de sua mãe. Uma senhora chegou perto: Orem se una em oração a Luz virá.

DNA Elizavena batendo na porta chamando para o almoço, os dois acabam acordando. Na mesa todos juntos Heitor conta o sonho e descreve o menino.

Solange: pela descrição é o menino que eu sonhava.

Dona Elizavena: pode ser que o tempo todo ele estava avisando o que viria, vamos nos unir dar forças passar nosso amor aos dois.

Foram todos ao hospital, encontraram Douglas sentado, triste, seus pais estavam juntos. Cleiton e Safira.

Solange pediu aos médicos se todos poderiam fazer oração pela Mariana.

Doutor: Estamos decididos, se Douglas aceitar retirar o feto. Ela não esta tendo reação.

Heitor: Não! Nos dê uma chance, oraremos Deus é toda Luz que existem, todas as estrelas abençoarão.

O médico vendo o desespero de Heitor aceitou.

Heitor, Solange, Elizavena, Melissa, Juca, Francisca, Douglas, os pais Cleiton e Safira deram as mãos, oraram o Pai Nosso.

Heitor: Senhor! Somos teus filhos humildes pedimos clemência pela Mariana e o neném que está dentro do seu ventre, se o senhor permitir ele está aqui, lutaremos com oração. Pai, Jesus médico dos médicos nosso Salvador, abençoe mãe e filho.

DNA Elizavena: aos irmãos de Deus, filhos do amor, com sua Luz em evolução ao amor Divino ilumine esta irmã que necessita de cura Divina Luz abençoe. Senhor, Senhor, Jesus, Jesus!

Solange: Não se esqueçam de Nossa Mãe Maria Santíssima Mãe de Jesus, ela passou pelas piores dores do coração. Peço a ti mãe querida, abençoe Mariana e esta criança de amor. Amém.

Passaram o dia todo orando, passando até madrugada. Juca e Francisca voltaram para casa por causa das crianças. Agora de madrugada se dividiram para orar ate amanhecer.

Solange: mamãe a senhora não quer voltar para casa?

Elizavena: não querida! Só saio daqui quando souber que Mariana está bem.

Passaram a manhã e a tarde orando, trocaram o grupo, enquanto dois tomavam lanche, os demais oravam.

À noite Mariana acordou, Vieram todos no quarto, perguntou baixinho o que estava acontecendo?

Douglas: querida você passou mal, foi trazida ao hospital, você está grávida.

Mariana: eu estou grávida! Não é doença! Tire-me daqui preciso levantar.

Heitor: Filha, você logo se levantará, mas precisa de cuidados, porque é necessário.

Solange: Filha, o médico disse que seu coração precisa de cuidados para a gravidez ir em frente, mas esta tudo sob controle, você precisa de repouso.

Mariana: Eu e meu filho estamos correndo risco, salve meu filho! Se eu fiz alguma coisa meu Deus me perdoe!

Elizavena: querida, tudo dará certo, você precisa de calma.

Os médicos vieram conversar com a família. Não sei se foi o coração, mas Mariana está com batimentos cardíacos melhor, também os remédios que ela está tomando são bons eu sou o melhor cardiologista.

Solange: o senhor acredita em Deus?

Médico: aqui não é hora para responder, mas a fé ajuda, dá forças quando temos dores.

Solange ficou com Mariana e os demais foram para casa, afinal quase dois dias no hospital orando.

Em casa, depois que todos descansaram se alimentaram, Heitor os chamou para orarem, Melissa trouxe amigos. Guimarães trouxe e esposa, Juca colega de serviço e Francisca duas vizinhas, passando a noite em vigília até de manhã.

DNA Elizavena nas orações orava pela criança que estava no ventre de Mariana, ela nos ouve, nos sente. Pela manhã tomaram café, o combinado era de noite virem todos.

Heitor agradece a todos.

Após o almoço Heitor foi ao hospital com Melissa.

Heitor: Mariana como está?

Solange: Ela dormiu melhor, senti melhora nela e em casa?

Heitor: Melissa trouxe amiga. Juca e Francisca trouxeram vizinhos, todos nós orando até de manhã.

Solange: O mundo poderia ser assim, uma grande união voltada ao Pai, à paz e ao amor. Fico pensando daqui alguns anos como estará meu medo são as pessoas virarem as costas para Deus.

Heitor: Se isto acontecer, minha esposa, a humanidade sofrerá muito até dobrarem os joelhos. Enquanto houver pessoas que creem em Deus, orarem, saberem que a vida é eterna,a morte é uma passagem para outro estágio de evolução. Talvez a humanidade pinte e borde porque quem morreu acabou ou a Terra é dos homens e os céus são de Deus, aqui como parque de diversão. Pobre humanidade sofrerá as dores de parto!

Solange: Espero que nossos netos sejam educados para o bem sempre, o médico cético chegou, está conversando com Douglas.

Douglas veio abraçar os sogros.

Douglas: Mariana melhorou, os batimentos cardíacos estão normais e o bebê está bem. Ela ficará aqui mais um mês, em repouso com acompanhamento médico, estou me sentindo mais aliviado. Meus pais não são muito de orar, mas naquele dia com medo participaram das orações, eu convocarei a família toda, meu filho vai nascer.

Solange: Com a graça de Deus!

Completando três meses de gestação, três meses que Mariana estava internada. Cada dia um membro da família ficava com ela. Todos unidos com fé para ambos ficarem bem, o bebê e a mãe.

Solange estava se arrumando para ir para o hospital.

Heitor voltou a trabalhar, Melissa estudando e já lecionando.

DNA Elizavena: Eu estou pensando que esta criança quem é está precisando junto com Mariana da união de todos, da vigília, Solange você não pensa?

Solange: por este lado ainda não tinha pensado!Mamãe o telefone está tocando.

DNA Elizavena: é o Douglas, ele quer falar com você filha!

Solange: Douglas estou arrumada, estou indo para o hospital, o que? Graças a Deus! Graças!

Solange desligou o telefone se ajoelhou no chão agradecendo a Deus. –Mamãe, Mariana está de alta hospitalar, está indo pra casa. Vamos para casa de mariana, esperar, avisarei a todos.

Mariana estava com três meses de gestação, encontrou a casa do mesmo jeito linda, arrumada, mas deveria ficar de repouso absoluto, todos ajudariam. Ela emocionada agradecia a todos pelo carinho com o filho dela e ela a barriguinha tão amada de Mariana vinha se desenvolvendo bem, estava com cinco meses, já tinha quase todo o enxoval.

Melissa: Irmã se for menino que nome você dará a ele? E se for menina?

Mariana: penso em tantos nomes, queria que ele ou ela pudesse dizer o nome que quer.

Melissa rindo: Como Mariana?! Você lembra quando éramos menores, houve um temporal ficamos com medo e a vovó nos explicou sobre a criação de Deus. Àquele temporal foi o que aconteceu com você e o bebê, são mudanças, medos que temos que enfrentar. Penso em quem não tem fé, como fica? Quem não acredita em nada? Apesar da vida sempre nos dá sinais de alerta para mudarmos. Bem Mariana, você precisa descansar, farei meu diário, descanse um pouco.

Mariana dormiu um pouco, sonhou que estava num lindo jardim, não viu um buraco caindo. Ela começou a gritar uma mão de um menino veio ajuda-la. Ele parecia com uns dezesseis anos. Mariana o agradeceu. Ele a olhava com ternura.

Mariana: Quem é você, qual seu nome, quero saber a quem estou agradecendo!

O jovem: meu nome é Leopoldo, este jardim foi nossa casa aqui em São Paulo, nos antigos sobrados.

Mariana: tenho dezenove anos, você parece que é de outro tempo.

Leopoldo: 1898, final do século XIX, você achará.

Mariana: quem é meu filho?

Leopoldo: minha continuação!

Mariana: como assim?

Leopoldo: você antes foi minha mãe, não teve amor, abandonou-me com meu pai, ele não aguentou morreu logo. Eu fui criado pelos meus avós, não podia sair de casa, um dia tentando fugir pela janela caí, me machuquei, fui levado a morar em outro lugar, encontrei papai e você.

Mariana: quem foi seu pai?

Leopoldo: seu marido Douglas, estou feliz eu te perdoo. Você está sofrendo porque causou dor.

Mariana acorda com Melissa chamando: o que houve Mariana?

Ela contou todo o sonho para Melissa.

Melissa: vamos chamar a vovó e você conta o sonho.

Mais tarde DNA Elizavena foi ver Mariana, ficou sabendo do sonho, Solange também ouviria.

Solange: o que é isso?

DNA Elizavena: Estamos falando de vidas após vidas, reencarnação. Não podemos aprender tudo num tempo só. Não seria justo para uma criança partir cedo sem nada ter aprendido.

Solange: Entendo mamãe, mas o menino que sonhei não é o menino que Mariana sonhou. Eu achava que era meu neto.

DNA Elizavena: calma! Tudo se esclarecerá.

Melissa: Mariana me conte direito a casa, o jardim, eu irei ao museu, farei pesquisa sobre casas antigas em São Paulo.

Enquanto a vida guia os pensamentos, molduram os sentimentos, Mariana está completando sete meses de gestação, está indo ao médico com Douglas e Solange. Mariana após fazer exames, o médico decide fazer a cesariana semana que entrará, antes ficará já internada, para mais exames e repouso.

Mariana: Douglas escolhe o nosso filho ou filha, do que eu.

Douglas: Acalme seu coração, não podemos fugir do que estão em nossa frente. Temos Deus, minha esposa Mariana, você e sua família estão me ensinando que viver com fé e não estará sozinha no mundo. Não estamos sós. Seja o que foi no passado o que você me contou do sonho, perdoo a você, a mim, a todos. E ao meu filho ou filha já o amo. Ele ou ela já percebeu que todos juntos estamos lutando pela vida dele ou dela, porque é amado ou amada muito.

Depois de uma semana é feita a cesariana de Mariana, todos na sala de espera em oração.

DNA Elizavena: Bendito Senhor Deus, abençoe Mariana que o coração dela se harmonize com a luz Divina, se perdoando, libertando seu filho a vir para este mundo onde tu és o Pai. Designar-nos com amor Divino. Amém!

Depois de 70 minutos os médicos vieram para sala de espera.

Douglas: Doutores!

Os médicos: A cesariana foi difícil, mas ocorreu tudo bem, Mariana está bem, é um menino ele precisará ficar na neonatal, está tudo bem, o coração de Mariana foi forte, ela ficará mais uma semana, terá que fazer um tratamento pelo resto da vida e não mais engravidar.

Douglas: Entendi doutor! Obrigado. SOU PAI!

Heitor e Solange o abraçaram emocionados. Quanta luta com muita força de amor.

Melissa chorando: Obrigada meu Deus!

DNA Elizavena: Louvado seja o Senhor!

Mariana inconsciente já no quarto estava com oxigênio, o médico dissera que era necessário, mas logo estava sem ele. Todos deram um beijo menos Solange e Douglas que ficaram no hospital.

No dia seguinte de manhã Mariana acordou olhou para o marido e sua mãe:- Estou viva? E o meu filho?

Douglas sorrindo: Meu amor, você está viva, temos um lindo menino, 48 cm, 3.700kg, ele está bem agora precisa descansar.

Solange: Meus queridos e o nome do meu neto?

Douglas: Se fosse menina seria Esperança.

Mariana: Lucas foi um apóstolo, médico dos humildes, será muito amado.

Douglas: Sim, amei. Nosso filho se chamará Lucas.

Passado quinze dias, Mariana e Lucas chegaram a casa com todos esperando.

Heitor pegou o neto o abençoou! Lucas será um grande homem.

Logo depois de alguns dias o batizado de Lucas. Os padrinhos Melissa e um irmão de Douglas, Marcos. Um almoço foi feito para família e amigos.

DNA Elizavena com o bisneto no colo: Lucas que luta hein, você tá vendo, estava com medo de vir, você é amado por todos nós querido anjo de Deus.

Passava um ano, e os preparativos do aniversário de Lucas um aninho.

Heitor: Lucas é feliz. Vem para o colo do vovô!

Cleiton, pai de Douglas: Lucas é a alegria de todos, um bebê alegre, percebe a felicidade dele, com meu neto aprendi a orar.

Safira: Meu marido nós nunca oramos, mas agora é diferente, aprendi que não é só na dor que clamamos por Deus! A vida é especial, agora, acredito que há vida nos céus.

DNA Elizavena ouvindo: Safira antes tarde do que nunca para descobrir.

Muitas crianças, Francisca com os filhos a menina Adelina, linda com vestido azul com lacinho, Mauricio estava mais esperto, fizera amizade com os sobrinhos de Douglas.

Uma linda festa todos colocaram bonezinho e gravata azul.

A vida é sempre uma festa quando há alegria mesmo quando nem uma nova tempestade, mas depois vem o sol.

Já tinha passado um mês, Heitor recebe uma carta de seu irmão Juvenal, mais velho, na Bahia. Ele vai à casa de Juca e Francisca.

Heitor: Recebi uma carta de um amigo Cipriano, ele dá notícia ruim Juca, Juvenal está bem, é forte, mas o filho dele Juliano e sua esposa Marivel sofreram um acidente num caminhão quando vinham da fazenda, o acidente foi fatal os dois morreram, deixaram uma criança para cuidar, Juvenal não tem condições para criar esta criança.

Juca: meu Deus! Quando Luciano nasceu eu vim cara cá, ele deve ter agora quase dois anos.

Solange ouvindo perguntou se não houvesse mais ninguém ficaria com o menino, a resposta foi negativa devido à situação da menina Adelina que necessita de tratamento.

Solange: Heitor e Juca vão buscá-lo eu crio o menino! Vamos Heitor! Não há o que pensar!

Heitor disse que pensaria no que fazer. Enquanto isso a aflição tomou conta de Solange: - Mamãe pode ser não, é o Luciano! Heitor deve buscá-lo.

Heitor quando voltou do serviço no dia seguinte, estava com a fisionomia mais alegre: - Solange, já me comuniquei com meu irmão Juvenal, ele arrumará tudo e Guimarães me levará até lá buscar o Luciano para vir morar conosco. Iremos na quinta-feira.

Solange beijou, abraçou Heitor, agradeceu: - Não entendo você não conhece a criança.

Solange: Meu coração diz que sim!

Melissa: Teremos um irmãozinho mamãe?

DNA Elizavena: Ele disse Luciano.

Solange: Meu filho ta voltando para mim eu sinto!

Heitor, Guimarães e Solange foram de carro para a Bahia. Não houve ninguém que conseguisse impedir a entrada dela no carro. Três dias para chegar ao destino. Dormiram no carro, banho onde podiam nas paradas nas estradas. Chegou ao destino, à casa do irmão Juvenal, bela cidade.

Uma casinha simples, ampla, criava bodes e cabras.

Juvenal os recebeu com emoção: - Meu maninho Heitor a cidade grande te fez bem.

Heitor: Esta é minha esposa Solange.

Juvenal: Honrada cunhada! Está é minha esposa Cleonice, tem nove filhos. Vamos entrando tem rede pra todo mundo.

Solange via a simplicidade do lugar, as pessoas tinham vergonha de se apresentar, a casa é de terra batida. Heitor e Solange trouxeram muitos presentes, doces, vestidos, calças, camisas, sapatos, chinelos, colchas, mantimento. Quando as crianças viram as balas, chocolates uma grande alegria, os olhinhos irradiavam luz.

Solange trouxe muitos colares, brincos, anéis, batons, perfumes, ela conquistara todos. Fizera cabelos das sobrinhas, a esposa de Juvenal já a chamava de irmã. Solange estava deitada na rede, pensando o quanto que tinha que agradecer, mas na simplicidade de vida da família de Juvenal eles eram felizes.

Heitor: Solange você está acordada?

Solange: Sim, estava pensando.

Heitor: Olha quem está no meu colo!

Solange vira e vê o menino no colo de Heitor, o Luciano: - Meu Deus! Ele tem olhinhos verdes, cabelos castanhos, cachinhos nas pontas, me dê ele Heitor.

Heitor: Calma, ele estranha todo mundo desde o acidente como seus pais, para eu pegá-lo no colo foi difícil. Luciano tem dois anos.

Solange sorrindo para o Luciano: - Luciano vem para o colo da mamãe, eu te amo meu filho! Mamão chegou! Vem filhinho.

Luciano sorrindo abriu os braçinhos foi para o colo de Solange sem chorar, ela que chorou: - Meu filho você voltou para mim!

Heitor pegou poucas roupinhas que tinha, mas Solange trouxe muitas roupas, deu banho no Luciano, ele aceitou o leite da mão dela. Ele vendo que estava tudo bem: - Eu tenho um filho sobrinho. Vamos embora amanhã.

Todos se despediram emocionados abraçaram muito a Solange.

Heitor: Mano Juvenal, se você quiser ir embora, minha casa está aberta.

Juvenal: Aqui é pobre, mas é nossa terra! Deus os acompanhe.

A viagem de volta parecia menos cansativa. Luciano nos braços de Solange não dera trabalho algum.

Chegou a São Paulo, em casa, Luciano estava nos braços de Heitor. Foram recebidos pela família toda.

DNA Elizavena: Luciano, querido neto, vem para o colo desta avó, já te conheço de muito tempo atrás desde os sonhos de Solange.

Luciano aceita o colo da avó. Mariana e Douglas levam presentes para Luciano.

Melissa tem uma surpresa pintou o quartinho de Luciano, com bichinhos, aviões, estrelas, um mundo encantado.

Mariana abre a caixa, um carrinho de bombeiro Luciano quando vê o carrinho se esquece de todo mundo.

Juca e Francisca chegam com as crianças. Abraçam ao menino com muito sentimento. Mauricio, Adelina e Luciano brincam.

Solange está feliz! Heitor ria à toa!

Melissa: Bem, já que a família está tão contente, eu tenho uma notícia, devido a tantos acontecimentos que ocorreram não perceberam que eu e Carlos Alberto continuamos namorando, ninguém reparou, esta aliança no meu dedo. Eu vou me casar!

Todos: O quê?!

Melissa: Eu e Carlos Alberto iremos nos casar.

Heitor e Solange: Minha filha que maravilhoso, traga Carlos Alberto ele é bem vindo.

Melissa: Claro mamãe! Claro papai!

DNA Elizavena: Vamos ter um lindo casamento. Uma pergunta, Luciano é batizado?

Heitor: Não!

Solange: Vamos ver logo, que tal nós como padrinhos?

Heitor: Amei a ideia! Vamos à igreja Luciano vai gostar.

À noite Carlos Alberto veio com os pais. DNA Elizavena e Melissa prepararam um delicioso jantar. Heitor, Solange, Juca e toda a família chegaram era a noite do noivado de Melissa e Carlos Alberto. Melissa estava contente, ganhara um irmãozinho, um lindo sobrinho e um lindo noivo, a data marcada para o ano seguinte.

Depois de duas semanas, o batizado de Luciano, com almoço entre família e amigos.

DNA Elizavena pensativa. Solange perguntara a ela o que estava pensando? – Minha filha como a vida é maravilhosa!

Solange: Eu diria dinâmica!

DNA Elizavena: - Sonhei com seu pai, ele estava num lindo lugar, me lembro da fonte, do jardim, ele me dizendo que estava bem, fomos testados na nossa fé. E acho fomos            quando Mariana engravidou, não desistimos, lutamos porque amamos a Deus. Você Solange indo tão longe buscar uma criança com certeza que é e foi seu filho de algum modo, há uma explicação.

Solange: - E há mamãe, eu fiz uma besteira há muito tempo, eu e Heitor éramos casados há pouco tempo fiquei grávida logo, Heitor desempregado, não confiei em Deus e fiz um aborto. Desde daquele dia perdi minha alma, minha paz, mesmo com o nascimento das meninas, eu sentia que era um menino. Pedi perdão a Deus centenas de vezes, quando Mariana estava no hospital, poderia perdê-la, me senti culpada, para mim era castigo. Quantas vezes roguei ao Pai perdão mais uma chance de mudar, os sonhos com o menino eu sentia que ele era meu filho que estava chegando perto de mim, o perdão que eu queria era de Deus e do meu filho, tenho certeza que é Luciano que voltou para mim.

DNA Elizavena: - Minha filha já passou você conquistou sua paz e a do seu filho.

O relógio da vida não para. Tinha passado um ano, era o dia do casamento de Melissa e Carlos Alberto, numa capela pequena, as crianças entraram cantando:

“Meu doce amor! Meu coração está aqui feliz porque Jesus está aqui abençoando meu doce amor” letra de Melissa.

Melissa vestia o mesmo vestido de Mariana, sua irmã. Carlos Alberto e Melissa: Sim para a vida, sim para o amor!

A festa foi linda com margaridas em todas as mesas, musica um lindo bolo, família, amigos. Um dia inesquecível para todos. Luciano brincando com as crianças.

Dona Elizavena estava fazendo um bolo para a família, pensara quantos acontecimentos, quantas alegrias, o que mais viria? Ela ouviu alguém dizer não é melhor sentar no sofá. Elizavena sentou no sofá, pensando: nossa já estou com oitenta anos, todos saíram o que vira mais na vida? Ouvira a voz de novo mais alegria, mais vida minha filha, ela se virou e perguntou quem estava dizendo isso? Elizavena se levantou foi até a porta, uma senhora linda perguntou se podia entrar, ela respondeu que tudo bem, a senhora parece ser distinta, aceita água? A senhora sim, aceito!

Elizavena pegou a água e trouxe para a senhora: - Eu a conheço, mas meu Deus! Minha cabeça anda esquecida. Eu a conheço! Mamãe! A senhora é minha mãe.

As duas se abraçaram. Elizavena se emocionou porque por instantes não se lembrava do rosto da mãe.

Ivone: - è porque você preferiu guardar meu rosto, dentro lá no fundo do seu coração, para poder continuar a dar forças para a família, agora minha filha vim te buscar.

Elizavena: - Me buscar? Mamãe estou fazendo um bolo!

Ivone: - Filha olhe em cima da mesa, você já fez o bolo!

Elizavena foi à cozinha e viu que o bolo estava pronto, não reparou o tempo, perdera a noção do tempo, veio para a sala e se viu sentada na poltrona desfalecida.

Ivone: - Minha filha o tempo chegou de partir! Temos tempo para chegar e tempo de partir! Você foi boa mãe, avó, sogra, esposa e amiga.

Elizavena: - É assim que se parte, morre, dobra o tempo, não há peso, dores.

Ivone: - Minha filha é porque você nunca se afastou de Deus! Temos que ir todos chegarão e você se sentirá triste.

Elizavena: - a senhora tem razão, é outra página da vida dentro de osso livro da vida. Vamos mamãe!

Elizavena se sente bem afinal fez tudo para sua família e acompanha Ivone.

O carro chega é Douglas e Mariana com o nenê no colo, Heitor e Solange.

Mariana: - Posso entrar na frente estou com sede.

Solange vê a mãe na poltrona dormindo: - Mamãe foi uma pena que você não foi, estava bonita a festinha de Maurício, a senhora fez um bolo.

Mariana e Solange vão à sala e veem Douglas e Heitor ao lado de Elizavena.

Solange: - Mamãe dormiu é melhor levá-la para a cama, mamãe vamos deitar, seu bolo está lindo!

Heitor: - Solange, ela não está mais aqui!

Solange: - O que? Não! Mamãe acorda!

Mariana e Douglas põem Luciano e Lucas na cama, ela começa a chorar. Douglas: - Vovó morreu? Ele a abraça.

Heitor:- Solange ela nos deixou! Está em paz.

Douglas chama a ambulância, os médicos constataram a partida dela há +ou- duas horas.

Solange de cabeça baixa o tempo todo, a dor que sentia era muito grande. Melissa e Mariana não saíram do lado dela. Solange foi dormir na casa de Mariana até ela melhorar.

Passara uma semana da partida de Elizavena, na missa a Solange em silêncio.

Solange não conseguia conversar. Heitor pedira uns dias de licença para ajudar a esposa neste momento difícil, já estava em casa. Ela estava deitada, ouviu barulho no quarto de Luciano e foi vê-lo.

Solange: - Mamãe!

Elizavena: - Sim querida!

Solange: - Por que você partiu?

Elizavena: - Querida estava na hora, fiz tudo que poderia fazer, mas eu tenho que ir voltar para casa.

Solange: - Sua casa é aqui.

Elizavena: - Nossa casa terrena é aqui, mas a espiritual é onde a Luz e Vida, afinal Deus criou tudo, a Terra é uma grande escola que nos ensina a equilibrar os sentimentos.

Solange: - Quando eu for você vem me buscar?

Elizavena: - Se me for permitido, minha mãe veio me buscar, sua avó Ivone. Até logo querida!

Solange: - Até a volta!

Passara um ano, Melissa estava na maternidade, sem problemas dera a luz a uma linda menina Lúcia. A família estava em festa de novo.

Luciano corria pela casa chamando: papai, mamãe! Isso era música para ouvidos dos dois. O tempo corria Luciano com vinte e um anos, entra pela casa contente: - Meus queridos passei no vestibular para engenharia!

Melissa estava contente, tinha Lúcia com dezesseis anos e Augusto com doze anos. Mariana e Douglas com Lucas um rapazinho feliz, estudando. Juca trabalhava na oficina, Heitor tinha se aposentado e uma vez ao ano ia ver seu irmão na Bahia. Francisca feliz porque a pequena Adelina estava bem, era uma mocinha que adorava estudar e desenhar, Maurício estava trabalhando na oficina.

Luciano agora com vinte e sete anos formado, noivo de Júlia, resolveram em seis meses se casarem só no civil. Iam morar no apartamento que Heitor dera aos noivos. Depois de dois anos Júlia ganhara um menino, colocaram o nome de Heitor igual ao do avô. Foi uma emoção muito forte.

O tempo passou e Heitor estava com setenta e cinco anos, se sentira mal, os filhos o levaram para o hospital. Os médicos disseram que tivera um enfarte, não estava bem. A família toda orando por ele. Heitor acorda e chama Solange: - Querida sei que estão orando, vou deixar vocês, tenho medo de ter magoado a Deus, fui rude muitas vezes.

Solange: - Meu marido somos humanos vá em paz!

Deus Pai e todos temos honra de você e Deus deve ter orgulho!

Solange dá um beijo na testa de Heitor, partira em paz. Luciano abraça: - meu paizinho! Melissa e Mariana abraçados uns aos outros, sentimentos de dor, mas sabiam que seu pai apesar de dizer que era rude por não ter podido estudar era nobre.

Luciano e sua esposa Júlia foram morar com Solange, o netinho Heitor era a alegria deles. Solange já tinha mais de setenta anos, compra um diário e começa a escrever tudo que ela e Heitor fizeram na vida, a família, pais, amigos, netos.

Solange escrevera tudo que lembrava as brincadeiras, as orações. Sempre sentia uma dor enorme no abdome, nunca ia ao médico. Sua vida era para família, até ter uma hemorragia, Luciano a levou as pressas ao médico. Fizera uns exames e seus filhos dissera que não deu nada.

Solange: - Sinto fraqueza, emagreci pelo menos estou magra!

Mariana: - Mamãe pare com isso você sempre foi elegante.

Lucas: - Vovó olha que eu comprei para a senhora um casaco novo, aquele coitado não aguentava mais.

Francisca: - Bom dia minha mana está melhor?

Solange: - Estou ótima, não deu n Ada nos exames.

Francisca: - Isso é bom!

Adelina: - Tia Solange bordei uma toalhinha para a senhora, semana que vem é o seu aniversário.

Solange: - Adelina você está linda! Meu aniversário sou jovem, que horror Francisca não deixe que coloquem setenta e sete velas no bolo, incendiará a mesa.

Mariana: - Mamãe convidaremos os bombeiros!

Os dias de alegrias passam como a brisa suave da vida era o aniversário de Solange.

Solange: - Eu não pedi para colocarem tantas velhinhas, mas está lindo.

Família, amigos, todos presente com amor, ternura. As filhas a abraçavam bem forte. Luciano mais ainda.

Mariana: - Mamãe faz um mês que fizeste aniversário e quer outro bolo, eu farei para a senhora.

Solange: - Mariana um bolo com recheio de doce de leite e ameixas como minha mãe fazia.

Mariana: - Está bem vou ao mercado!

Melissa: - Mamãe hoje vi na TV o comercial da oficina onde papai trabalhava Juca esta indo muito bem, nunca imaginei que uma oficina duraria tanto.

Solange: - Melissa me ajude não consigo levantar, estou com hemorragia.

Melissa a levou para o hospital, alertou a todos. O médico disse que era fase terminal. Os filhos choraram muito não conseguiram esconder, Solange via.

Solange: - Meus filhos eu sabia o que estava acontecendo comigo, está na hora de eu partir.

Mariana: - Não, mamãe logo você estará de pé!

Solange: - De pé do outro lado da vida!

Ela dormiu e entrou em coma.

Solange levanta da cama disposta pensando nossa que fome, aquela dor passou.

- Sim querida à dor foi embora, o tempo passou é hora de ir embora!

Solange: - Verei todos? E a família aqui?

Elizavena: - Eles chorarão, entenderão com o tempo que você semeou, plantou, colheu e está na hora de voltar.

Solange: - Estou em pé! Senhor Deus obrigada por tudo! Meus filhos e netos choram, mas estão orando para mim, isto é caridade.

Elizavena: - Sim! É amor! Vamos querida!

Solange atravessou os campos das ilusões da Terra e chegou a um lugar lindo com pequenas casas, uma casa maior percebera que era o hospital.

Solange: - Qual o nome deste lugar?

Elizavena: - Cidade Esperança! Entre este é o hospital, está é o seu quarto por enquanto, veja pela janela que lindo jardim. Deite um pouco.

Solange: - Estou bem! Esta cama é macia!

Solange dorme tranquilamente. É acordada por uma senhora com voz doce. Ela a observa dizendo que a conhece.

Elizavena entra no quarto: - Estou vendo que você reencontrou sua avó materna Ivone!

Ivone: - Querida você pode se levantar, vamos ao jardim passear.

Solange aceita, caminha com calma senta no banco, vê de longe um homem se aproximando com uma flor na mão vinda em direção a ela. Ela só o reconhece quando está na frente dele.

Solange: - Heitor!

Heitor: - Minha querida você demorou muito a chegar!

Solange o abraça: - Você tem notícias de nossos filhos?

Heitor: - Todos estão bem, foram bem criados!

Heitor: - Vamos viver felizes, temos muito que fazer e conosco só dá aventura!

Solange: - Meu Deus! Obrigada eternamente!

Elizavena: - Com Deus! Nosso Senhor Jesus Nosso Salvador aprendemos que a vida é amor puro, tendo tempestades no caminho, tudo passa o que seria na vida de nós sem a  LUZ e o AMOR!

Paz a todos que vivem no reino da Terra! Paz! Misericórdia!

 Ditado pelo espirito de João Harsan

Psicografado pelo medium Esaú Davi.