-Meu Deus, a casa está pegando fogo! Preciso sair e pedir
socorro! Quanto mais corro, não vejo ninguém para ajudar! Moço, moço, por
favor! Minha casa está pegando fogo meus filhos não lembro se eles estão na
casa.
- Moça! Se acalme! Vamos entre aqui, irão te ajudar!
- Por favor! Ajudem-me a casa esta em chamas!
- Acalme-se! Já foram socorridos!
- Graças a Deus! Estou cansada de tanto correr para pedir
ajuda, você tem certeza que estão sendo socorridos os meus filhos?
- Temos, descanse! Durma um pouco!
-------------------------------------------------------------------------------------------
- Por favor! Ajudem-me minha casa esta em chamas!
- Acalme-se já passou! Está tudo bem!
- Qual é o seu nome? Quem é você?
- Meu nome é Castro, sou enfermeiro e você lembra-se do
seu nome?
- Lembro! Meu nome é Kátia, estão meus filhos? Eles estão
neste hospital?
Castro: - Seus filhos estão bem, não neste hospital.
Descanse um pouco.
Kátia: - É de dia! Que hospital é esse?
Castro: - Aqui é lindo, chama-se Esperança!
Kátia: - Esperança é o que tenho que ter! Posso ver meus
filhos?
Castro: - Seus filhos não estão internados. Você lembra
alguma coisa? Pais? Marido? Amigos?
Kátia: - Não sei, não tenho pai, ele morreu, não sei. Eu
estou vendo a casa em chamas é a minha me ajude!
Castro: Kátia a casa não está mais em chamas, tudo está
bem.
Kátia: - Por favor, o senhor pode ficar ao meu lado?
Castro: - Ficarei! Descanse! Está tudo bem!
-------------------------------------------------------------------------------------------Castro:
- Que bom Kátia está em pé e na janela vendo o jardim, quer dar uma volta?
-Kátia: - Está bem! Meus filhos estão bem?
Castro: - Sim! Vamos ao jardim? Veja quanta natureza,
olha as flores, a vida!
- Que linda moça! Qual é o seu nome querida?
Kátia: - Meu nome é Kátia senhora e qual o seu? A senhora
parece ser alegre!
- Querida meu nome é Francisca! Venha, eu e Castro te
levaremos para passear, sinto que seremos amigas.
Kátia: - Sinto cheiro e barulho de água corrente.
Castro: - Aqui em baixo tem um riacho é lindíssimo, vamos
até lá?
Kátia: - Vamos! Aqui é lindo, os pássaros, que gostoso
aqui fora, vejo que todos gostam de vir aqui.
Francisca: - São para renovar as nossas energias.
Kátia: - Meu Deus! Aquelas crianças se parecem com meu filhos, vejo a casa em chamas, me
dizem que está tudo bem?
Castro: - Está tudo bem!
Kátia: - Eu tenho a sensação que meus filhos me chamam,
eu quero vê-los.
Francisca: - Eu te ajudarei ir vê-los, mas agora tenho um
compromisso, vou ao grupo de oração, você quer ir comigo? Orar é bom, nos traz
paz, além do Pai nos ouvir!
Kátia: - Eu vou contigo Francisca.
Francisca: - Amigos essa linda moça é a Kátia ela veio
orar conosco!
“Aos irmãos oremos pela vida continuada que o Senhor nos
ama. Ele é o Pai, Pai Amor, Seu Filho Amado Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso
Salvador, nos envolve com seu Divino Amor! Amém”
Kátia: - Todos bebem este suco ele é muito bom! Francisca
quando você poderá me acompanhar para ver os meus filhos?
Francisca: - Logo, quando estiveres melhor, mais calma.
Castro: - Vamos descansar um pouco.
Kátia: - Tentarei, mas não paro de pensar neles, bom
descanso.
Kátia
não consegue descansar, vem a sua mente a casa, o fogo, as falas de seus
filhos, ela começa a ouvir o choro deles, se desespera. Resolve sair do quarto
anda pelo corredor, vai até o salão, um senhor a observa.
- Querida não consegue descansar? O que esta acontecendo?
Kátia: - A saudade dos meus filhos não estão neste
hospital, alias não tenho marca de queimadura, será que eles estão em outro
hospital?
- Meu nome é Nelson, vou chamar Castro me aguarde aqui.
Kátia
não coseguia se acalmar, foi para o jardim, atravessou o campos, chegou ao
portão, começou a andar. Parecia que caminhava há horas, na mente sua casa
simples. Chegando na Cidade de Belo Horizonte (MG), procurou a rua e as
lembranças vinham.
- Mamãe! Mamãe! Não! Não faz isso!
As crianças: - Papai está trabalhando!
Kátia
chega onde deveria ser sua casa, encontrou um prédio no lugar, entrando sem
entender nada.
- Meu Deus! O que está acontecendo? Onde estão meus
filhos? Minha casa? Que gente é essa?
- Onde estou agora? É a casa da minha irmã caçula Karem!
Mãe, mãe, ela e minha mãe Joana, como ela está senhora sentada na cadeira, como
está idosa parece que tem setenta anos, minha irmã uns quarenta anos. Não pode
ser tenho vinte e oito anos. Estou tendo um pesadelo! Mas meus filhos onde
estão?
- Estou num apartamento, quem é esse homem? Meu Deus! É o
meu marido Bernardo, ele tem esposa! Está chamando essa mulher de esposa? Ele
está chamando essa menina de filha! Ele está com os cabelos grisalhos, meu Deus
preciso acordar deste pesadelo, ninguém me vê! O que é isso, folhinha aqui está
quinze de janeiro de 1980! Não! Preciso acordar, nós estamos em 1968! Deus me
acorde!
- Meu Deus é minha mãe Joana! Ela está deitada dormindo!
- Mamãe! Acorde! Ajude-me! O que está acontecendo?!
Joana: - Karen! Karen!
Karen: - O que houve mamãe?
Joana: - Eu sinto sua irmã Kátia aqui, ela está
desesperada, sofrendo, não sabe de nada.
Karen: - Mamãe já passou! Kátia está dormindo, ela
acordará quando Jesus voltar!
Joana: - Não! Sua irmã está aqui sofrendo, eu não a vejo
mas a sinto!
Karen: - Mamãe! Faz anos que ela morreu!
Kátia: - Eu o que? Morri? Não! Não! Estou tendo um
pesadelo!
Joana: - Ela, pobrezinha precisa de muita oração, colocar
fogo na casa com seus dois filhos dentro por causa de ciúmes doentio, Bernardo
era fiel, ficou doente, depois de anos se casou, está até hoje quase vinte anos
se passaram, imagine a saudade dos filhos e a inconformação de saber que a própria
esposa colocou fogo na casa.
Karen: - Mamãe! Ela está dormindo! Eu sei todos nós
sofremos mas, a senhora precisa se levantar, eu preciso de ti.
Joana: - Espero que seu pai Castro e sua avó paterna
ajude sua irmã, eu oro o dia todo, sonho com ela andando sem rumo. Meu Deus!
Ilumine minha filha Kátia! Castro, seu pai era bom homem, trabalhador e sua avó
Francisca foram muito bons conosco, nos ajudou muito. Filha eu sei que não
acreditas, mas eu acredito que somos eternos, mas passar a eternidade perdido, não!
Jesus! Perdoe minha filha! As crianças a menina mais velha 8 anos Karina e o
pequeno Miguel com 4 anos são anjos. Senhor! Esses anjos meus netos socorram a
Kátia! Em teu santo nome! Em nome de Nosso Salvador Jesus! Kátia! Jesus, filha!
Karen: - Mamãe! Eu estou aqui! Se acalme!
Kátia
ao ouvir tudo isso, - Não, não! Eu não pus fogo na casa! Não matei meus filhos!
Na
lembrança vinha as imagens dela brigando com Bernardo: - Quem é ela? Quem é a
sua amante? Deixa-me cheirar sua roupa!
Bernardo: - Kátia, você é minha esposa, casamos jovens
porque amo você!
Kátia: - Não! Você é infiel! Quem é ela? Ele foi
trabalhar? Não, não! Ele foi ver a outra!
Pegou
a gasolina e colocou em tudo, deitada abraçada com as crianças ateou fogo na
casa! Kátia sentia as chamas queimarem, as crianças socorridas espiritualmente.
Kátia: - Não! Não! Meu Deus! Fui eu que matei meus
filhos!
Deitada
no chão sem forças, as chamas em volta, - socorro! Apaguem o fogo! Meus filhos!
Francisca e Castro: - Kátia querida, não há mais chamas,
aceita nossa ajuda! Ore conosco!
“Senhor, envia o bálsamo de tua paz a tua filha Pai!
Necessita de ti! Jesus, Nosso Salvador, Senhor da vida, Luz Divina acalme o
coração desta filha que precisa de sua divina intervenção. Maria, Mãe
Santíssima, mãe do Salvador, envia tua luz de amor a tua filha, doente do
coração, envia Senhora sua Luz, Misericórdia Divina!”
Kátia
começou a se aclamar, não via mais a chama olhou para o mentor Castro: - Papai
me ajude!
Castro
emocionado, mas calmo em oração abraçou a Kátia, amparada pelo pai e avó, logo
chegaram os enfermeiros espirituais, socorristas que trabalhavam
incansavelmente em nome do amor ao próximo. Logo chegaram ao hospital
Esperança.
Na
enfermaria, Kátia estava deitada numa cama envolvida com muitas luzes,
irradiando a luz branca, azul, verde claro, rosa, prata, com oração e amor aos
poucos Kátia foi se recuperando. Ao abrir os olhos: - Papai, vovó! Ajude-me!
Castro: - Querida, estou aqui sempre estive!
Francisca: - Minha netinha acalme seu coraçãozinho, você
está envolvida em nome do Amor Divino.
Depois
de algum tempo Kátia conseguia ficar em pé, as vezes, chorava mas era acalmada
pela avó e pelo pai.
Castro: - Querida veja que lindo dia! A beleza da vida é
o Senhor Pai Deus e o Divino Amor.
Kátia: - Papai o que eu fiz? Eu estava louca!
Castro: - Minha filha é o desequilíbrio da alma, filha o
amor é sagrado, seu esposo era um homem fiel.
Kátia: - Meus filhos não me perdoarão nunca! Então estou
morta!
Castro: - Querida! Seus filhos hoje são os filhos de
Bernardo e sua esposa atual. Querida a vida é plena, na terra é uma fase de
aprendizagem, eu vejo como um grande hospital, aqui é outra fase da vida mais
evolutiva. Minha filha somos luz, na terra a humanidade está aprendendo a ter
equilíbrio das emoções, algumas pessoas tendem ao desequilíbrio de sentimentos
levando a consequências doentias.
Kátia: - É o meu caso! Aqui não terei esse desequilíbrio,
estou sendo tratada e o amor de todos é maravilhoso. Como tive coragem!
Com
o passar do tempo Kátia ficava mais animada, ouvia os conselhos, assistia as
palestras. Francisca a orientava em tudo levou Kátia para passear na cidade
espiritual Esperança, cidade pequena com praças, casas onde famílias vivem em
trabalho mútuo de evolução.
Kátia: - Como pode? Não entendo famílias morando aqui?
Francisca: - Sim querida há famílias de sangue, de
coração, épocas longínquas com verdadeiro laço de amor, você gosta desta casa
azul?
Kátia: - Sim! Ela parece confortável! Quem mora aqui? A
senhora conhece?
Francisca: - Vamos entrar!
Kátia: - Papai?
Castro: - Sim querida, eu, sua avó e meu irmão Rafael,
agora ele está trabalhando em outra cidade, mas logo chegará. Entre querida
filha!
Kátia: - Meu Deus! Tem sofá, sala, quarto, cama, jardins
parece que moramos dentro dele.
Francisca: - A natureza é sábia e nós humanos somos
crianças perto da natureza, somo irmãos cada um evoluindo.
Kátia
estava se sentindo mais protegida, não tivera mais crises, estava vivendo em
paz, ia para a biblioteca ler, estava fazendo amizades. Kátia estava na praça observando
o movimento, crianças brincando, começou a se lembrar dos filhos, abaixou a
cabeça deixando vim as lágrimas. Veio um rapaz alto, sereno, cabelos e olhos
castanhos.
- olá! Posso ajudá-la? Esta com algum problema?
Kátia: - Todos nós estamos com um grande problema, qual é
o seu nome?
Rapaz: - Meu nome é Ronaldo, de que problema estas
falando?
Kátia: - Você não sabe? Estamos mortos, o pior pela minha
mão!
Ronaldo: - Me desculpe você está me fazendo rir. Isso não
é problema é uma alegria.
Kátia se levantou irritada: - Você está rindo de mim e o
pior está dizendo que é uma alegria de eu mesma ter me matado?
Ronaldo: - Não quis dizer isso, quero dizer que é bom
estarmos vivos aqui, poderia ser pior.
Kátia: - O que tem de pior?
Ronaldo: - Nunca ter nascido, Deus nunca ter nos criado
isso é o pior, agora você ter tirado sua vida é triste, mas veja por outro
ângulo, estamos aqui neste lindo lugar.
Kátia: - meu Deus! Nunca imaginei depois de morta eu
entraria alguém me paquerando da minha tristeza, sabe vá encontrar seus ossos,
seu esqueleto por aí e me deixa em paz.
Ronaldo: - O que? Você precisa se encontrar, eu já estou
aqui há tempos, você é nova precisa aprender muito ser educada.
Kátia: - O senhor não está me respeitando, tenho culpa de
ser velho chato?
Ronaldo: - Eu só queria ser cavalheiro! Até nunca mais.
Kátia: - Eu que digo até nunca mais!
Kátia
voltou para casa furiosa, sua avó Francisca: - Querida, o que houve?
Kátia
começou a chorar! Castro entrou, perguntando o que aconteceu!
Kátia: - Fui pra praça veio um velho tentando me enamorar
não me respeitando.
Francisca
e Castro olhando um pro outro.
Francisca: - Querida deve ter sido um mal entendido!
Vamos descansar!
Castro: - Mãe Francisca a Kátia não está bem?
Francisca: - Tive uma ideia, ela precisa de um trabalho,
a levarei amanhã para a escola das crianças.
Mais
tarde Francisca entrando com a Kátia na escola: - Querida aqui você pode ajudar
as crianças nas brincadeiras, ler, gostaria? Sei que se lembrará das suas
crianças.
Kátia: - Aceito sim! Talvez elas me ajudem a tirar esta
dor no meu peito.
Kátia
foi apresentada para as crianças, a responsável da escola é Anita. Ambas se
tornaram muito amigas, Kátia com o tempo estava se saindo muito bem, adorava
trabalhar na escola.
Anita: - Kátia eu também auxilio no resgate dos recém-chegados,
você gostaria de participar, mas antes você aceita orientações.
Kátia: - Vou falar com meu pai, obrigada!
Em
outro local, Castro em reunião com os mentores, colocando os problemas do
hospital para que possam auxiliar melhor Castro pergunta se alguém quer falar!
Francisca chega animada com suco pra todos. Levanta a mão um rapaz.
- Meu nome é Ronaldo, eu preciso de uma orientação!
Castro: - Sim! Ronaldo nos diga!
Ronaldo: - Estão liberando cedo os recém-chegados da
Terra?
Francisca: - Não Ronaldo, todos tem o tratamento adequado
no que precisam.
Ronaldo: - Então eu sou um convicto azarado.
Castro: - Por que destas palavras?
Ronaldo: - Eu estava apreciando a vista lá na praça, vi
uma moça em prantos, cheguei perto dela e me disse que estamos mortos. Eu disse
que estava achando engraçado, ela virou pra mim furiosa e me mandou pegar os
meu osso! Essa moça é uma transloucada mentalmente.
Castro: - Calma Ronaldo! Ela deve ter passado uma vida
difícil e ainda não está bem, precisa ter paciência com todos.
Francisca: - Castro será que é a Kátia.
Castro: - Talvez!
Mais
tarde...
Kátia: - Pai, a Anita me convidou se eu queria auxiliar
no resgate dos recém-chegados, eu pensei bem e irei aceitar, tive muito carinho
de todos menos um paquerador, mas esta não conta.
Francisca: - Ótima querida!
Castro: - Francisca acho que é o Ronaldo o incidente, o
que faremos para apagar esta antipatia?
Francisca: - Castro, isso já vem bem antes, Kátia na
terra tinha uma obsessão pelo marido, um desequilíbrio, precisamos pensar o que
fazer.
Castro: - Podemos colocar Anita e o grupo dela conosco e
a Kátia auxiliaria os jovens recém-chegados, assim ela aprenderia a conviver e
equilibrar-se.
Anita e Kátia se encontraram na
enfermaria, Castro e Francisca participam do grupo. Entram na enfermaria azul:
onde jovens rapazes continuam dormindo, alguns desencarnaram por causa de
drogas. Todos inclusive Kátia aprende a unção das mãos, orando com o coração
junto ao Pai, clamando para uma melhora dos irmãos. Kátia se sente bem,
ajudando se encontra mais calma, mas a vida nos traz surpresas.
Francisca,
Castro, Kátia, Anita e o grupo estão na enfermaria branca, o mesmo trabalho
feito com muito amor. Kátia está ornada passando energia a um rapaz e vem em
sua mente a lembrança de seu filho antes na terra e a casa em chama. Ela para
olha para o rapaz, este acorda e pergunta onde está: - Você está num hospital,
está tudo bem, volte a descansar.
Kátia abraça Castro: - Ele é meu filho!
Kátia
com o passar do tempo acompanha Paulo em seu tratamento, já no quarto, Kátia se
torna amiga dele. Ela faz com que ele se sinta bem. Ela o leva até os jardins,
ele se lembra do acidente que o vitimou, aceita a vida que está agora sem
nenhum problema.
Kátia: - Paulo você é bem religioso, entendeu facilmente
que está no plano espiritual?
Paulo: - Eu entendo, sempre acreditei que Deus é Amor e
Vida não nos arrancaria o que Ele nos deu de mais valor, a Vida e o sue Amor.
Nós não nos conhecemos em algum lugar?
Kátia: - Em outro dia falaremos sobre tudo, este é
Castro, meu pai!
Paulo: - Eu o via nos acompanhando de longe, sei que
todos operam com amor de Deus.
Castro: - Paulo é maravilhoso ver alguém falando assim
Paulo: - Desde que eu era menino sentia que precisava
ajudar alguém, eu sonhava que morava numa casa que estava pegando fogo, um
homem me tirou, mas via uma mulher que não pude ajudar. Acordava desesperado,
meus pais na terra me levaram até em psicóloga, o mais estranho é que minha
irmã tinha um sonho semelhante.
Kátia
ouviu se sentiu mal, amparada pelo pai, voltaram para casa.
Francisca: - Querida! Força e coragem, tudo na sua hora,
Paulo entenderá.
Kátia: - è a minha vergonha! Meu Deus!
Castro: - Querida! Ore ao Senhor, Ele te guiará como
falar com Paulo.
-------------------------------------------------------------------------------------------
Paulo
bem melhor, caminhava pela cidade, fez amizades com Ronaldo, os dois pareciam
muito amigos. Paulo já auxiliava nas enfermarias.
Kátia
quando viu Paulo trabalhando ficou orgulhosa: - Paulo que bom você já está
auxiliando os recém-chegados em pouco tempo de sua chegada.
Paulo: - Agradeço a todos, a Deus em primeiro lugar. Não
esqueço que foram os seus olhos que eu vi primeiro quando acordei, serei
eternamente grato. Ah! Este é meu amigo, Ronaldo!
Ronaldo: - Como está? Melhorou a sua cabeça?
Kátia: - A minha cabeça está ótima não me esqueço de
nada!
Paulo observando os dois: - Vocês se conhecem?
Kátia e Ronaldo: - Não!
Paulo: - Ronaldo está aqui há muito tempo não é como nós.
Kátia: - Não é mesmo como nós Paulo.
Ronaldo: - Aqui é um lugar de paz, mas alguém entrou na
porta por ser atrevida!
Kátia: - Paulo você não pode andar, aprender com pessoas
da pré-história.
Paulo
vê Castro e o chama.
Paulo: - Castro estávamos tentando conversar, acho que
precisamos de orientação.
Castro: - Kátia, Francisca está precisando de ti na
enfermaria e Ronaldo aquele menino que você me falou já acordou.
Kátia: - Estou indo, com licença.
Ronaldo: - Até breve!
Paulo: - Castro o que há com Kátia e Ronaldo?
Castro: - Os dois desde que se viram brigam, isto é
antipatia.
Paulo: - Já pensou que pode ser ao contrário, amor?
Francisca: - Castro novamente Kátia e Ronaldo se
confrontam? Não pode continuar dessa maneira.
Castro: - Tenho uma ideia! Kátia querida, você gostaria
de saber de suas vidas passadas, poderíamos ao Conselho de Lembranças.
Kátia: - Não! Papai, se esta última eu fui
desequilibrada, imagine o que vou descobrir, vou com Anita na escolinha!
Castro: - Está bem querida!
Castro
pensa e procura por Ronaldo na enfermaria.
Castro: - Ronaldo estou indo ao Centro de Lembranças,
você não que ir para uma visualização de suas vidas antepassadas?
Ronaldo: - Agradeço, mas não, tenho que dar um jeito
agora.
Paulo
encontra com Castro, conversando mutuamente sobre vida de Amor que o senhor nos
proporciona.
Castro: - A ideia que te falei ambos negaram em ir ao
Conselho de Lembranças.
Paulo: - Sinto que devo ajudar a Kátia, ela foi a
primeira que vi quando acordei, os olhos dela não saem de minha visão.
Castro: - Paulo, quando retornarmos ao mundo espiritual
reencontramos pessoas amigas, parente. E nos é colocado a pessoa mais ligada ao
nosso coração mesmo quando não lembramos.
Paulo: - Então, Kátia é alguém que eu deveria
reencontrar?
Castro: - Paulo, talvez não desta maneira, você é jovem
tem um entendimento espiritual, converse com a Kátia.
Paulo: - Posso passar na sua casa para falar com ela?
Castro: - Claro que sim!
Francisca
se encontra com Castro: - Você meu filho parece mais preocupado, o que houve?
Castro: Minha mãe, Paulo virá falar com Kátia é
necessário!
Francisca: - Está ouvindo é o Paulo na porta! Chame a
Kátia! Entre Paulo, uma grande alegria em nossa casa, farei um chá.
Castro: - Vamos sentar! Kátia, Francisca e Paulo na mesa.
Paulo: - Kátia encontrei com seu pai, eu falei que sou
grato a todos pelo carinho, ele me explicou que reencontramos com amigos,
parente e você, os seus olhos foi a primeira visão e não sai de minha cabeça.
Kátia
ouvia, entendeu que deveria contar tudo naquele momento, olhando para a avó e o
pai.
Kátia: - Paulo, quando cheguei aqui foi diferente de você
vim andando pela estrada desesperada, via minha casa pegando fogo e meus filhos
lá dentro. Fui recebida com muito amor, muita paciência, foi difícil, mas com o
tempo tudo vai se clareando.
Paulo: - É o pesadelo que eu e minha irmã tínhamos meu
pai me levou até um psicólogo. Era real!
Kátia: - Paulo foi real, era nossa casa na vida anterior,
eu era asua mãe, está difícil em contar mas sinto que é necessário.
Paulo: - Mas, acidente é acidente, eu bati meu carro está
sozinho.
Kátia: - Eu provoquei o incêndio, coloquei fogo na casa
com nós três, eu você e sua irmã, por ciúme doentio do seu pai Bernardo, eu
queria me vingar, ele não tinha ninguém, era loucura minha.
Castro: - Kátia sofreu muito Paulo!
Paulo: - Nos meus sonhos aquela mulher que cantava para
mim dormir, no balanço você nos amou, só que amou tanto que não soube
equilibrar.
Kátia chorando muito se ajoelhou diante de Paulo: -
Perdão! Perdão!
Paulo: - Kátia, minha mãe, agora minha irmã está
perdoada, esses olhos só precisa saber controlar, me abrace.
Francisca,
Castro, Kátia e Paulo estavam envolvidos numa grande emoção.
Francisca: - Tenho uma grande ideia, você é ainda meu
bisneto, venha morar conosco nesta casa!
Kátia: - Meu Deus! Diga sim Paulo!
Paulo: - Diante de tanto pedido eu aceito.
Castro: - Graças! Senhor!
Francisca
contente assou o período cantando quando viu Ronaldo, pensou e teve uma ideia.
Francisca: - Ronaldo você gostaria de trabalhar comigo no
novo grupo, o trabalho é com crianças você tem um jeito com elas.
Ronaldo: - Eu? Se a senhora está dizendo eu aceito, posso
pintar meu rosto, cantar, poesias...
Francisca: - Você levará jeito!
Ambos
foram à escolinha, atrás as crianças estão cantando. Esta escola, a responsável
é a Regina uma senhora simpática apresenta ao Ronaldo, ele não pensou duas
vezes foi cantar com as crianças.
Francisca para Castro: - Levei o Ronaldo para trabalhar
na escolinha da Regina.
Castro: - Esta não é do lado da escolinha onde trabalha a
Kátia?
Francisca: - Sim!
Todos
trabalhando com muito carinho em seus deveres, a família de Kátia com o Paulo
morando, tudo completa. Kátia foi para a escolinha sentava com as crianças, os
pais gostavam do jeito que ela conduzia com carinho.
Anita: - Kátia hoje as escolinhas irão se unir, levaremos
as crianças aos campos florais para elas pintarem, brincarem ver os pássaros,
nós vamos agora você irá junto.
Kátia: - Eu tinha que fazer algumas coisas, mas está bem
eu irei, vou chamar a minha turminha.
Francisca
foi até a escola e as crianças indo para os campos florais, viu a neta alegre.
Um lugar maravilhoso, um lago azul, milhares de árvores e flores, o canto dos
pássaros. Todos juntos, alguns sentado na grama macia, Francisca sentada
aproveitando a beleza do lugar e observando algumas crianças cantando.
Kátia: - Vovó que lugar lindo! É abençoado! Estou tão
bem! Posso dizer feliz!
Francisca: - Que bom! Anita está te chamando para pintar
com as crianças.
Kátia: - Me de as tintas Anita, vamos pintar neste quadro
uma árvore!
Menina Lucinha: - Tia posso te pintar de verde como a
árvore?
Kátia: - Pode!
Francisca
rindo em ver a Kátia pintada de verde e todas as cores. De longe, uma música
meio arrastada: “Oh! Jardim lindo! Que bom! Este jardim é para mim!”.
Kátia: - Que horror! Que voz!
Ela
olhou e era o Ronaldo, ele a viu e veio cantar mais perto dela. Kátia ficou
irritada.
Kátia: - Pare de cantar! Seu egoísta, um jardim só para
você?
Ronaldo: - É! A música é assim e você que acha que é uma
árvore ou só quer a árvore para si mesma?
Kátia: - Eu não espanto os pássaros com esta voz
horrível!
Ronaldo: - Eles se espantaram com esta árvore desequilibrada!
Kátia
se enfezou e jogou no Ronaldo tinta verde, ela rindo lhe disse: - Arbusto! Ele
jogou na Kátia tinta rosa e cantando mais alto, Kátia foi jogando todas as
tintas e vice e versa. As crianças se juntaram e virou uma guerra de tintas.
Anita: - Francisca vamos parar!
Francisca: - Não! Eles vão se entender.
Ronaldo
ria da Kátia, ela furiosa o derrubou, ele pegou a mão dela e os foram rolando e
acabou caindo num lago, as crianças numa euforia enorme.
Kátia: - Socorro! Não sei nadar, eu vou morrer!
Ronaldo: - Ah! Ah! Ah! Esse perigo você não corre! Vou te
ajudar!
Kátia: - Você é terrível!
Francisca: - Kátia agradeça ao Ronaldo, ele tirou você do
lago”
Kátia: - Obrigada! E empurrou-o para o lago e correu.
Ronaldo: - Eu vou te pegar e jogar no lago!
Kátia
correu tanto que chegou em cima sem fôlego pensando que escapou do Ronaldo.
Ronaldo: - Hu! Hu!
Kátia dá risada: - Seu atrevido me assustou!
Ronaldo: - Sabe até que você é muito bonita.
Kátia: - Obrigada, para um galanteador você é educado!
Anita: - Vamos turma o passeio acabou.
Kátia
e Ronaldo foram conversando e esqueceram tantas brigas. Francisca ficou
observando os dois, contou ao castro e Paulo e eles ficaram animados.
No
dia seguinte para a surpresa, na porta Ronaldo:
Ronaldo: - Saudações! Vim ver se a Kátia quer ir para a
escola comigo!
Kátia: - Por que você quer me levar?
Ronaldo: - Para você não morrer de medo no caminho!
Kátia rindo: - Está bem! Mas só por agora.
Ele
sempre ia buscá-la, no caminho um acha o ponto fraco do outro.
Ronaldo: - Kátia ouviu tudo que você me contou sobre sua
vida, é triste, mas agora sei por que é assim, não gostaria de virar uma
assada.
Kátia: - Pare! Ronaldo! Respeita-me!
Ronaldo: - Kátia viver é felicidade, nós existimos, deve
ter muito pó aí no universo que queria se eu e você. Nós somos privilegiados.
Kátia: - O que você foi antes de chegar aqui?
Ronaldo: - Um malandro.
Kátia: - O que?
Ronaldo: - Um malandro!
Kátia: - É, cara você tem! A verdade!
Ronaldo: - Você está falando com um ladrão mais fino da
Inglaterra em 1878.
Kátia: - É, tem jeito! Eu lamento pela vida que você
teve! Eu tirei a minha e dos meus filhos.
Ronaldo: - Sofri muito para ter este merecimento de estar
aqui, fui ladrão, meu melhor amigo me tirou a vida por causa de joias e você
não acredita, tanto trabalho para as joias serem falsas. Fui e sou responsável
pelos meus atos, não posso ficar chorando, vamos viver. Agora até mais tarde.
Kátia: - Você tem razão! Obrigada por você me entender,
até mais.
Paulo: - Com licença! Kátia preciso falar contigo! Meu
pai Bernardo não está bem, me chama toda hora. Está sofrendo e as lembranças da
casa com as chamas. Pedi ao Castro e Francisca ajudarem.
Castro: - Vamos até a terra na casa de Bernardo orar,
levar um socorro espiritual, você deveria ir.
Kátia: - Eu vou! Ronaldo poderá ir comigo?
Castro: - com o coração levando luz e amor será muito
bom!
O
grupo se reuniu Castro, Francisca, Paulo, Ronaldo, Kátia e dois médicos para ir
ao planeta Mãe Terra.
Ronaldo: - Como tudo está diferente!
Chegando
à casa do pai de Paulo, dois mentores Luiz e Maria Guilhermina já estavam
esperando-os.
Bernardo
estava deitado e o médico terreno lhe disse que se ele recuperasse da depressão
ajudaria muito. Todos orando, passando a luz vibratória. Kátia se emociona
quando o vê: - Bernardo me perdoe! Perdoe-me; Kátia e todos fazem um círculo
com orações enviando luzes dos céus. Luz branca, luz azul, luz verde, luz rosa,
formando uma grande energia de paz, amor e serenidade.
Kátia: - O que fazemos é caridade?
Francisca: - Os primeiros atos de caridade foi grande, o
Criador Deus Pai nos criou, antes a Luz e a Vida.
Kátia: - O Senhor Deus é Pai! Amor!
Ronaldo
estava muito emocionado, orou muito por Bernardo até vê-lo melhor.
Ronaldo: - Eu gostaria de ficar para ajudá-lo, me deem a
chance, nunca fiz nada por ninguém.
Kátia
e Paulo pedem para ficar. Todos concordam. Com o término dos trabalhos naquela
hora os demais retornaram, mas Kátia, Paulo e Ronaldo ficaram na casa de
Bernardo orando e amparando. Kátia vê o Ronaldo falar baixinho no ouvido de
Bernardo, fica quieta e continua em enviando suas vibrações até ver Bernardo em
pé, firme, ele está de terno, todos bem arrumados, entram na igreja e era o
casamento da filha.
Paulo: - Deus abençoe minha irmã! Agora podemos retornar.
Chegando
à cidade espiritual Esperança, todos se reúnem para a troca de opiniões.
Castro e Francisca: - Dizem que estão alegres por Kátia.
Kátia: - Ronaldo me desculpe pela xeretice, o que você
falava no ouvido de Bernardo?
Ronaldo: - Eu estava o perdoando.
Ronaldo: - Amigos, hoje é Bernardo, mas ele foi John na
Inglaterra, éramos ladrões, mas ele me matou pelas joias que mal sabíamos que
eram falsas, hoje consigo o perdoar.
Paulo: - Meu Senhor dou graças! A vida é uma grande
surpresa, como poderíamos imaginar.
Ronaldo: - Agora posso seguir com a vida, gostaria de
descer, casar, trabalhar, ser pai, ter uma vida repleta de alegria e deveres.
Kátia: - Você está falando em reencarnar?
Ronaldo: - Sim, eu quero uma nova chance.
Castro
disse que iria ajudar Ronaldo. Kátia volta para casa calada. Pela manhã Ronaldo
na porta indo buscá-la para a escola. Kátia o acompanha, mas fica muda.
Ronaldo: - Oh! Por que está assim? Fizemos um lindo
trabalho!
Ele
vê que La não liga, pula na frente, faz caretas, ela desvia o caminho.
Ronaldo: - Muda! Tá bom você fica mais inteligente muda!
Kátia: - Eu não sou muda! Não sou burra! Só que não entendo
aqui você tem tudo, trabalho, paz, alegria o que você vai buscar na terra?
Ronaldo: - O perdão para mim mesmo, tem muita gente que
entende, mas se todos falar o mesmo verbo da vida logo tudo será luz! O verbo
que falo é Deus!
Kátia
chega à escolinha, tenta brincar, volta para casa pensativa. Chega à casa
triste, não aceitou ir para a escola trabalhar, não quer ver ninguém. Castro,
Paulo e Francisca se preocupam.
Castro: - Ronaldo, Kátia está assim desde que você disse
que iria reencarnar, fizemos de tudo, mas o único que ela brigando ou brincando
ouve é você.
Ronaldo: - Eu sinto isso! Na praça quando a vi na primeira
vez que a vi, cabisbaixa, eu pensei o que aquela bonita tá assim? E agora?
Paulo: - Abra a porta e vá falar com ela!
Ronaldo
foi até a casa, abriu a porta cantando alto, batendo na porta do quarto. Kátia aparece
na porta.
Kátia: - Alguém disse que você é mal educado, vá pegar
seus ossos.
Ronaldo riu: - Kátia, vamos pra terra, vamos descer
limpar os nossos corações, esse convite não faço para qualquer morta! Vamos!
Vamos ter uma família!
Kátia o olhou bem: - Aqui tenho tudo!
Ronaldo: - Eu sei! Mas não temos momentos para lembrar,
você tem uma casa pegando fogo, eu como ladrão, vamos ter nossa estória de
vida, você pode confiar em mim!
Kátia: - Duvido!
Ronaldo: - Você sabe que sim! Vamos bonita! Vamos ter
nossa estória!
Kátia: - Ronaldo vamos, eu não sei por que mas vamos
fazer a nossa estória dar certo!
Ronaldo
e Kátia foram contar a novidade para todos.
Castro e Francisca: - Só vocês que não perceberam,
estamos contentes, não teremos que armar situações para uni-los. Algum tempo
trás antes da vida de Ronaldo ser ladrão, um casal chegou aqui do mesmo jeito
era época na terra de 1520, naquela época nós sabíamos de dois jovens que
queiram competir, quem dançava mais, quem viajava mais, tudo que havia debaixo
do sol da época, brigavam, se reconciliavam, separados em vida ou ele ou ela
ficavam tristes. Um é a luz do outro, espero que nesta, ambos se entendem.
Kátia: - O senhor está dizendo que esse casal somos nós?
Ronaldo: - Perfeito! Mudaremos os senhores verão!
Francisca: - Com toda certeza!
Paulo: - Estou feliz! Ficarei orando e aguardando o
retorno!
Kátia: - Mas que época desceremos?
Francisca: - Calma! Logo chegará!
Ronaldo: - Quero que casamos cedo para não dar tempo dela
encontrar com ninguém!
Kátia: - Eu tenho certeza que você será alto, magérrimo.
Ronaldo: - Acho que sim, de tanto você me mandar pegar os
meus ossos!
Castro: - Ronaldo ouça você é o primeiro para reencarnar,
na cidade de São Paulo, Brasil, família humilde, pai e mãe trabalham fora, você
será feliz, estamos em 20 de abril de 2001! Ronaldo! Até em breve!
Kátia: - Nós se encontraremos Ronaldo!
Castro: - Kátia você reencarnará em Santo André em 13 de
janeiro de 2003, seu pai trabalha e estuda, sua mãe cuida da sua futura avó
materna são bons de coração, há equilíbrio na família.
Kátia: - Pai Castro e vovó Francisca eu os amo! Vocês
estarão aqui quando eu voltar?
Francisca: - Sim! Querida iremos te acompanhar sempre.
Paulo: - Kátia dará certo, você será feliz eu estarei
aqui esperando por vocês, se eu tivesse na terra uma mãe outra vez seria você.
Kátia: - Tudo isso que vivemos é amor! Amor!
Castro e Francisca: - Amor sempre amor!
Nossa
Kátia e nosso Ronaldo desceram na terra com esperança em resgatarem a estória
deles. O mundo é outro! Alguns têm muita esperança outro nenhuma. Alguns não
têm fé, outros têm fé para a humanidade inteira.
Eles
verão a queda da humanidade, as lágrimas da mães, os corações de pais
arrancados. Muitos não mais oraram, irão preferir a era da tecnologia. Lembrem-se tecnologia não tem alma! A
humanidade está caminhando para aprender a ter equilíbrio de sentimentos,
alguns amam com toda a força, outros odeiam com muito mais força. Enquanto mães
querem ser mães e não podem, outras jogam fora seus filhos, é o tempo da
desumanidade. Na época amiga há mais de dois mil anos, havia sacrifícios
humanos, havia escravidão humanas, mas a maioria não sabia ler e escreve. Hoje,
no tempo atual muitos sabem ler e escrever até mais de dois idiomas, a
inocência foi deixada de lado. Deus sobre qualquer idioma está sendo deixado de
lado. Muitos falam esta terra é da humanidade e não de Deus. Mas esqueceram de
que vivem dentro de um grande organismo chamada Terra, Mãe Terra e que foi
criada por Deus Toso Poderoso. Ela é tão natural quantos todos os seres
viventes. Está acordada, ouvindo e vivendo tudo. A humanidade se esqueceu de
ter respeito com a Mãe Terra. Ela própria ensinará a humanidade o que é ser
gigante, e o homem na sua pequenez
aprenderá que por mais alto que sejam os edifícios, por mais tecnologias
que tenha, há tempo para tudo, para viver, tempo para plantar, tempo para
colher, tempo de nascer, tempo de partir. Tudo está nas leis divinas antes do
homem chegar aqui. Se perguntarem a este casal que está na terra o que é amor?
Eles te responderiam: - olhe para nós! Se perguntarem aos céus o que é o Amor!
– te responderiam para pensar: o amor existe desde que o Senhor Deus Pai fez a
luz, aquele instante é eterno! Então somos Eternos Filhos de Deus!
Como
este casal e todos da humanidade aprenderão que o tempo é necessário para ter o
bom equilíbrio, o lado da luz eterna, a entender, vencer, o desequilíbrio de
emoções que atualmente vivem o lado da escuridão, que não seja eterna, porque a
Sabedoria Divina ensina todos no silencio. Deus e sua Divina Sabedoria, suas
obras são majestosamente magníficas.
Mas
para entenderem tudo, o homem vive num período de tempo a conhecer seus
limites.
O
Amor Divino do Grande Senhor Deus, que arquitetou tudo abençoe a todos! Estejam
em paz porque tudo que vocês veem é naturalmente uma obra Divina. Orem
humanidade para viverem com Deus.
Castro,
Francisca e Paulo e todos aqui que os esperam com amor, vivam e regozijem no
Amor de Deus.
Se
vocês virem um casal como descrito realmente, pode ser eles, vivendo por amor e
pelo Amor de Deus.