sábado, 27 de dezembro de 2014

''LUZ DO AMANHÃ''

Em 1926 tinha um vilarejo chamado Luz Quente, sertão do Ceará, um lugar esquecido por todos a seca dominava tudo.
 O vilarejo escapara das matanças dos coronéis. Raimundo tinha treze anos e não tinha registro de nascimento, ninguém tinha contava- se nos dedos quem sabia escrever.
 Mas, havia uma senhora num lugarejo chamado Rio Seco a algumas horas de viagem, perto de Luz Quente, era Da. Sebastiana Cleusina que sabia ler porque tinha trabalhado em cidade grande como empregada doméstica.   Ela tinha retornado para terra esquecida por todos porque seu pai adoecera e ela começou a escrever cartas cobrava algumas moedas para ajuda- La.
 Raimundo ouviu de seu pai sobre a senhora que escrevia, mas ele não tinha uma moeda. Seus pais andavam muito para achar água barrenta. Tinham esperança que chovesse por perto dali para sentir o gosto da água na boca.
Ouviu de seu pai Sr. Gecerino:
- Se eu tivesse uma moeda iria pedir para ela escrever para Deus e pedir água limpa, apenas um copo e dividiríamos com todos.
Depois de alguns dias o senhor Gecerino ficou doente, sua mãe, Dª.  Raimunda chamou uma benzedeira para salvar o marido.
A benzedeira benzeu e disse: - Ele esta delirando, está dizendo que vai chover!
Todos sabiam que sua mãe iria perder o marido.  Jaci sua irmã de dez anos pegou uma caneca e colocou debaixo dos olhos chorando. Raimundo: - por que você está fazendo isso?
Jaci: - É para juntar as lagrimas da dor que sinto pelo nosso pai, assim ele terá uma gota d’água de nossas lágrimas.
Raimundo e os nove irmãos choraram e juntaram algumas gotas de lágrimas, puseram na boca do pai.
 Jaci: - Nosso pai não vai morrer!
Raimunda chorava e aceitou também a ideia de sua filha.
Raimundo: - Mamãe vou para Rio Seco, vou levar meio dia andando e  vou pedir para moça escrever uma carta para Deus.
Raimunda ouviu e abraçou o filho. Pela manhã ainda bem cedo Raimundo saiu pela estrada a caminho da senhora que escrevia .
 Ele caminhava e pensava: - Deus! Nosso Deus vai ouvir de uma pessoa que sabe desenhar no papel, Ele vai ler e nos ouvirá e papai ficara bom.
 Depois de algumas horas caminhando sob o sol quente, Raimundo desmaia na estrada.
 Um viajante passou viu o menino caído no chão, parou, desceu da carroça, ele tinha um pouco de água e colocou na boca de Raimundo.  O menino levantou assustado olhando para o viajante e perguntou:
- O que é isso que o senhor me deu? Água limpa?
Viajante: - Sim!Tome um pouco!

Raimundo sentiu uma enorme vontade de tomar a água, mas lembrou de seu pai.
- Desculpe! Não posso beber, tenho que chegar logo na casa da moça que desenha no papel para salvar meu pai. Ele esta doente, onde pegou água?
O viajante: - Há dias e dias daqui beba meia caneca você precisa ter forças para chegar ao seu destino.  Diga-me para quem são estas linhas?
Raimundo: - Para Deus! Ele ouvirá alguém que sabe desenhar, o senhor sabe?
Viajante: - Não! Sou um viajante, mas sobe na carroça que vou te levar até Rio Seco.
Raimundo: - Eu aceito porque será mais rápido chegar.
O viajante sorriu: - você é forte e corajoso!
Depois de umas horas chegaram a Rio Seco.
Raimundo é aqui! O senhor não vai comigo?
O viajante:- vamos fazer uma coisa eu tenho que ir ver um amigo, mas fica me esperando aqui nesse lugar, eu te levo em casa. Raimundo agradeceu e foi andando e perguntando para um para outro onde era a casa da senhora que desenhava no papel.
Ele ficou sabendo a casa onde à senhora escrevia, era só bater palma que ela vinha.
Raimundo chegou a casa e bateu palmas.  Uma menina veio atende-ló.
A menina: - Minha tia cobra uma moeda para escrever. Raimundo não tinha uma moeda, veio a senhora!
 A menina disse: - É ela!
Raimundo foi falando depressa: - Eu não tenho nenhuma moeda, mas meu pai esta doente, por favor, eu vim de longe
para pedir à Senhora fazer umas linhas para Deus curar meu pai e para chover.
A Senhora Cleusina; - Entendi! Entra vem comer alguma coisa!
Ela colocou um prato com comida na frente dele.
Senhora. Cleusina se você comer e varrer as folhas do quintal lá fora eu escrevo.
Raimundo comeu rápido chorando, com a possibilidade de poder ver seu pai ficar bom. Ele comeu tudo devido à fome, pensou nos irmãos lá em casa sem ter quase nada. Levantou- se correndo e foi lá fora pegou alguns galhos e varreu as folhas.
Sra. Cleusina olhava emocionada, estava vendo um menino de fé.
Raimundo: - A Senhora desenha as linhas agora?
Sra. Cleusina: - Senta aqui vamos, o que você quer que eu escreva?
Raimundo andou de um lado para o outro e pensou bem: - Eu sei que a verdade tem que ser dita para Deus!
Sra. Cleusina chorou! Ela estava muito emocionada com Raimundo.
 - Raimundo é seu nome, eu tenho que te dizer algo!
Raimundo chorando respondeu: - A senhora não vai desenhar porque não tenho uma moeda?
Sra. Cleusina abraçou o menino dizendo: - Deus já te ouviu! Não precisa desta carta!
Raimundo: - Olha eu varro tudo!
Sra. Cleusina: - Está bem! Senta na cadeira, eu sento aqui neste banco.
Raimundo: - Deus sou pobre, meu pai está doente, ele pede um pouco de água numa caneca, assim dividiremos com a família, mas se chover perto da minha casa Deus, no açude terá água do seu céu.
Deus serei bom com todos que eu encontrar!  Aqui é o Raimundo!
Sra. Cleusina escreveu rápido com o papel, dobrou e dobrou. E agora o endereço?
Raimundo:- É para o céu!
Sra. Cleusina:- Está bem! Vou por na caixa e quando o caixeiro viajante passar ele levará.
Raimundo sorriu: - Obrigado! Agora vou encontrar com o viajante ele vai me levar de carroça para casa.
Sra. Cleusina chorando: - Está bem! Raimundo amei te conhecer, você me ensinou muito.
Ela o abraçou e deu a ele um saco com mantimentos o pouco que ela podia dar.
Raimundo se despediu e foi encontrar com o viajante. Chegando ao local o viajante estava já estava esperando dizendo
- Com seu sorriso você conseguiu! E o que tem neste saco?
Raimundo sorrindo: - Senhora Cleusina disse que é coisa de comer!
Raimundo subiu na carroça e foi com o viajante.
Sra. Cleusina andava de um lado para o outro com o papel na mão resolveu sair foi à igrejinha.
 Entrou procurando pelo velho padre Valmir que já não ouvia direito pela idade avançada:
 - Padre eu preciso me confessar!
Padre: - Agora? Vejo o desespero nos seus olhos, minha filha você ajuda a todos escrevendo as cartas, que mal poderia ter feito?
Sra. Cleusina: - Padre eu pequei! Vou parar no fogo do inferno!
O padre vendo o desespero de Cleusina sentou para ouvi- La. : - Filha fale alto que estou meio surdo!
Cleusina fechou a porta da sala onde estavam.
O padre perguntou:- Senhor! O que fizeste filha?
Cleusina: - Padre eu escondo um grande pecado! Hoje um menino que veio de longe, andou muito até aqui, porque veio me pedir para escrever uma carta para Deus para o pai de ele ficar curado e chover!

Padre: - Este menino é um anjo de Deus! Estas assim por que escreveu e viestes entregar a carta dele, minha de filha?
Cleusina: - Raimundo pediu para escrever o endereço: O céu! Para Deus!
As lágrimas corriam pelo rosto do padre: - Me dê a carta, orarei por todos!
Cleusina deu a carta ao padre, ele abriu virou o papel de frente e de costas e intrigado falou: - Filha volte na sua casa e pegue a carta aqui só tem um tipo de rabiscos e nada está escrito!
Cleusina chorando: - É esse meu pecado não sei ler e escrever. As pessoas me mandavam escrever, mas o caixeiro era eu!
Eu gravava na minha cabeça o que diziam e eu ia por essas bandas e falava o que não estava escrito, mas caprichava nas palavras! Aqui é tudo esquecido por Deus!
O padre olhou bem para Cleusina: - Te darei uma missão!  Farei uma missa em intenção a este menino e ao pai dele, e na missa você filha, virá ao altar e contará para o povo tudo que me disse, para ter o perdão. E todo dia nesta mesma hora venha que vou te ensinar a ler e escrever.
Cleusina chorando: - Vou saber ler e escrever! Mas o povo vai me matar! Vou morrer sem aprender.
Padre: - Cleusina Deus tem um propósito para tudo, este menino é o bem Deus! Mal ele sabe que Deus confiou a ele uma mudança completa na vida de todos.  Vá para casa ore cem Pai Nosso e cem Ave Maria, sabes rezar?
Cleusina:- De boca eu sei!
Raimundo chegou com o viajante na casa dele. Quando sua mãe o viu com o desconhecido se assustou.Raimundo desceu e foi logo dizendo: - Mãe me perdoe eu fui atrás da Senhora, ela fez a carta para Deus. Este é meu amigo, é mesmo o senhor não me disse seu nome?
O viajante olhou para mãe de Raimundo, ela chorava!
O viajante:- Raimundo meu nome é Feliciano Souza! Como vai minha filha Raimunda?
Raimunda:- é a Mão de Deus!  Meu pai! O Senhor em minha casa! Ele é seu neto.
Raimundo estava atônito, sem entender nada. Correu para dentro para ver o pai que estava deitado.
Retornou dizendo: - Papai ficará bom é só Deus receber a carta, mas não entendi nada.
Raimunda:- Pai o Senhor aceita entrar em minha pobre casa, esses são seus netos.


Feliciano: - aceito! Perdão por ter abandonado você quando casou, mas como diz Raimundo a carta está fazendo efeito antes mesmo de chegar ao céu.
Raimunda: - Filho, este é seu avô, não nos vemos desde que me casei com seu pai.
Feliciano:- Não sou mais coronel perdi tudo, te procurei em todos os lugares, gastei tudo que tinha, sua mãe está viva, não fala comigo desde que te mandei embora, andei pelo mundão de Deus te procurando e hoje vejo um menino desmaiado na estrada era meu neto, ele tomou um pingo de água. Vou pegar água na carroça.
Raimundo e os irmãos ouvindo assustados: - Ele é avô de vocês meus filhos, era um coronel e hoje está assim.
Raimundo:- Mamãe estou assustado, mas como pode? É a carta deve estar voando para o céu. A Sra.Cleusina deu esse saco com coisas.
Raimunda tirou tudo que tinha no saco: farinha, milho! Quanto alimento vou preparar comida.
Feliciano entrou com um jarro de água pegou canecas encheu de água e deu para todos beberem.
 Raimundo levou a água e deu aos poucos, com cuidado para o seu pai.
Raimunda fala para o pai: - Seu neto trouxe comida! Vou preparar!Fique meu pai para comer conosco!
Feliciano:- Sim minha filha!Perdoe-me!
Pai e filha se abraçaram e Feliciano chamou Raimundo e o abraçou: - Meu neto aceite meu abraço sincero de um homem arrependido. Raimundo o abraçou com um sorriso: - O Senhor é bom eu só não sabia quem o Senhor era.
Raimunda fez a comida deu a todos e para o marido foi uma noite farta de alegria, de reencontro, de perdão...
Feliciano dormiu na rede que tinha na sua carroça. Ficou alguns dias com sua filha e seu genro que melhorou com o alimento e a água e com seus netos.
Amanheceu e Cleusina arrumou tudo o pai dela ouviu a verdade saindo da boca da filha. Ela se comprometeu em ir à igrejinha aprender ler e escrever, era seu primeiro dia e a primeira palavra sagrada que o padre ensinou foi Deus.
A missa em intenção a Raimundo e sua família seria no dia seguinte com a presença de quase todo o povo do lugarejo.
 O padre orou, fez a missa e disse no sermão sobre perdão e fé, mas antes contou a vida de Raimundo, um menino de Deus que com sua fé mudará a vida de muitos as pessoas ouviram e se emocionaram.
O padre chamou Cleusina no altar á frente de todos e ela foi com receio, mas ela pensava quem era ela se um menino enfrentou o desconhecido com fé por que ela não poderia fazer o mesmo. E para a surpresa dela o pai de Cleusina, entrou na igreja.
Ela olhou a todos os rostos que estavam esperando ela falar, a ilustre da cidade: - Meus amigos, esses dias tive uma lição de fé e humildade e espero que me perdoem pelo que fiz.  Eu estou aprendendo a escrever e ler com o padre porque não sei ler e escrever, quando me pediam para escrever as cartas eu memorizava o que diziam e ia até o lugar nessas redondezas e falava a carta por isso que demorava a escrever, eu falava suas cartas ao vivo. Peço perdão a todos!
Um olhou para o outro e o padre:- Meus filhos lembrem-se do perdão, Cleusina teve um ato errado, mas ira se redimir. Ela está aprendendo a ler e escrever comigo, em um ano ensinará a todos ler e escrever sem cobrar nada, abrirei uma sala para as aulas.
O povo ficou contente com a atitude do padre e de Cleusina, ela seria professora da cidade, ela sorria, mas estava apavorada.
Todos saíram satisfeitos da igreja.
Cleusina:- O senhor! Como surgiu esta ideia?
O padre sorriu: - Foi à coragem de um menino de enfrentar o desconhecido!


O tempo passou na cidade, Cleusina virou professora. O padre Valmir morreu e deixou em seu lugar um padre jovem com ideias para aumentar as salas de aula que depois virou uma escola.
De tantas orações que fizeram choveu dois dias perto e um pouco na região enchendo os açudes. O pai de Raimundo ficou bom, viu o filho crescer e se tornar responsável pelas terras do avô Feliciano.
Agora a família mudou-se para a região onde moravam os avós.  Raimunda pode ficar com a mãe até a passagem dela para eternidade. Tornaram-se uma família só. Um belo dia Raimundo estava viajando com seu filho e retornou para Rio Seco, viu uma placa:
“Escola luz do amanhã!” Ele não imaginava quando menino mudara sua vida, a vida de sua família e de uma região que não era esquecida por Deus.
 Deus estava esperando alguém que tivesse fé e nesta fé a ação e reação de todos.
Em 1993, Raimundo, o menino que conduziu sua vida e a de todos partiu da terra, deixando netos e bisnetos.
Chegando à cidade espiritual reencontrou com todos, seu avô, seus pais, alguns irmãos e foi recebido com carinho por todos.
Ele foi abraçado por tantos irmãos e não entendia o por que. Até ele reencontrar a Senhora das cartas. Ele a abraçou e disse: - Não pude te agradecer, sua carta chegou ao céu!
Cleusina sorriu:- Raimundo venha comigo! O levou a escola “Luz do Amanhã",
Ele sorriu e disse: - Eu vi este nome numa escola na sua cidade, como veio parar aqui?
Cleusina: - Meu irmão é uma longa história de vida, de amor e de fé! Temos tempo e trabalho para conversar e trabalhar...
Raimundo:- Está bem!  Então vamos começar......
A Luz do Amanhã é nossa luz, a Luz de Deus que habita dentro de nós!
Somos filhos do Amor! Filhos de Deus Eternamente!
    

                                                             Luz para Luz
                               

                                                            
                                                                       








sábado, 20 de dezembro de 2014

''O JARDINEIRO DAS ESTRELAS''

Boa noite queridos amigos!
Contam as estrelas que os astronautas da NASA 

Estavam fora da estação com vestimenta necessária para o espaço.

Os astronautas estavam deslumbrados

Com a visão da terra e do cosmos.

De longe viram um vulto, esse vulto foi chegando mais perto deles. 

Ficaram espantados! Era um Senhor sem roupa apropriada para o espaço
E com uma pá ia juntando as estrelas.

 Entraram apavorados na base, afinal era um delírio coletivo.

O Senhor lá com sua pá arrumando as estrelas. Não se aguentaram, saíram para observa-lo de perto.

O senhor humilde e simples lhes disse:

 - Boa vida filhos! Sou um jardineiro, vim colher às estrelas que levarei para casa.

Os astronautas curiosos perguntaram:- Casa? Jardineiro? Quem é o senhor que anda pelas estrelas no espaço?

O jardineiro das estrelas sorriu e disse:
 - Não me conhecem?- Fiz vocês e tudo que veem!
Os astronautas: - O senhor humilde é Deus?O jardineiro sorriu: -
-Estudam tanto, tanta tecnologia, mas esqueceram da humildade e 
do amor. - Olhem só filhos!
- A Terra é tão linda e tanta guerra, um odeia o outro, isso não herdaram de mim foida escuridão.Voltem para terra e digam a todos que ainda há tempode mudarem tudo para melhor com amor, paz, humildade em servir este jardineiro das estrelas!         Luz para Luz

                                                      

terça-feira, 18 de novembro de 2014

''A LUZ E O TEMPO''

    




                                                   Espanha, Madri   - 1959
                                                            


Maria Mercedes estava casada há quatro anos. Levava uma vida estável, seu marido Gabriell a amava muito, viviam bem , moravam numa grande casa com os sogros.
Mercedes tinha três irmãs, duas estavam casadas e após dois e três anos já eram mães.
Seus irmãos casados eram pais. Havia uma irmã solteira sempre alegre estava noiva, faltavam dois meses para o casamento a família não queria o casamento desta filha Joana porque o noivo é egípcio.  
Tarik tinha uma joalheria há muitos anos herdados pelos pais. A lua de mel deles seria no Egito para conhecer os pais do noivo.
Joana estava alegre com os preparativos do casamento e da viagem que fariam de lua de mel. O futuro marido aceitou a cerimônia católica.
A festa estava muito alegre e Joana mostrou a casa para a irmã, onde iria morar já estava toda mobiliada e Mercedes amou os tapetes das salas e toda decoração.
Mercedes: - Tens sorte por seu noivo aceitar casar na igreja e se converter é raro sinal que ele te ama.
Joana: - Eu sei, mas venha ver temos um acordo eu tenho no jardim minha capelinha e ele tem estas imagens nesta saleta, não mexo, mas acho lindas, veja as pirâmides, esta é Ísis, este é Osíris, diz ele que num passado longínquo eles foram deuses.
Mas vejo-o vir aqui sentar-se e meditar, ele me diz que o mundo é um segredo, mas um dia tudo será revelado.


Mercedes: - São lindas estas estatuas é fascinante, gosto de olhar. Quando vocês retornarem vou pedir a ele para me explicar que história vem deles.
Joana: - Por que te vejo tão triste? São seus sogros?
Mercedes: - Não!Eles não interferem em nada na minha vida de casada, mas até hoje não sou mãe. Já fomos à Inglaterra em bons médicos e mesmo assim não engravido, acho que sou eu o problema.
Joana: - Quanto mais pensares assim mais se sentira culpada, entregue nas mãos de Deus e na hora certa você será mãe.
Entrou na sala, trazendo uma bandeja de chá, bolachas e bolo uma linda moça vestida com uma linda túnica e com um véu nos cabelos.
Mercedes olhou e perguntou a Joana:
- Quem é ela?
Joana disse: - Ela chama-se Ayla é egípcia, veio trabalhar e estudar com o consentimento da família. Eles são parentes do meu marido.
Ayla ouviu: - Desculpe se eu não sei falar seu idioma direito!  O chá esta servido.
A delicadeza dela e seus olhos expressivos chamaram a atenção de Mercedes, ela disse para a irmã.
-Essa moça tem algo de diferente, tem luz própria ela é muito feliz. Sinto-me pequena diante dela.
Ayla ouviu e respondeu:
- Amigas agradeço pelas palavras que expressa muita tristeza e eu te pergunto como posso ajudar-te?
Mercedes ajudar-me? Só se você soubesse um remédio ou uma mágica para eu ser mãe
Joana: - Minha irmã somos cristãs, somos contra tudo isso! Pare com esta conversa.
Mercedes: - Eu me cobro, a família me cobra principalmente meu marido, preciso ter um filho.
Ayla: - Todos nós somos filhos do Grande Pai, mas os povos antigos, muito antes de nós tinham o conhecimento vindo dos céus. Eu quando estou no Egito sempre vou à ilha onde a Deusa Ísis ajudava o povo. Ela ajudou a curar muitos doentes a chamamos de Deusa pela bondade em seu coração, isto amiga, é evolução do amor.
Mercedes: - Como poderia me ajudar?
Ayla: - Preciso saber de suas dores física e da alma.
Joana: - Seu marido não gostara nada disto!
Mercedes se levantou olhou para Joana e disse:
- Minha irmã tenho fé em Deus, mas se Ele mandou pessoas para nos ajudar eu aceitarei a ajuda que for do bem para ser mãe.
Joana: - Você a conheceu hoje como pode confiar numa pessoa que você não conhece?
Mercedes: - O seu marido é lúcido, responsável e Ayla tem um olhar de bondade, minha irmã ajude-me deixe-me vir toda tarde e fazer o tratamento ou medicação natural, aceitarei o que ela me der.
Joana: - Esta bem! Mas quero estar presente! Ayla você aceita ajudar minha irmã afinal mal conversamos?
Ayla: - Sim! Não há medicações o que há mais são metalizações. Não estão longe de Deus o que falta é vocês pararem um dia, um minuto, uma hora e ver dentro de cada um a Luz que possuem. É isso que Ísis ensinava ao povo. Começaremos  amanhã as três horas da tarde.
Mercedes agradeceu muito. Terminando o chá ela voltou para casa, mas antes agradeceu Joana e Ayla.

Ao chegar a casa Mercedes estava sorrindo preparou o jantar colocou na mesa as velas acesas o vinho perfumou a casa colocou um lindo vestido cor de champanhe espalhou vasos de flores pela sala. E quando o marido chegou ele observou o ambiente da casa sorrindo disse a esposa:
-Mercedes meu amor você esta linda parece outra pessoa o que houve? Flores, vinho e velas na mesa?
Mercedes:- Estou feliz porque te amo e beijou seu marido, após o jantar o casal sentou-se no terraço e conversaram muito, riram das lembranças de quando eram mais jovens. Estavam românticos, foram deitar-se porque logo amanheceria.
Às três horas da tarde Mercedes chegou à casa da irmã. Ambas a esperavam.
Joana: - Estou preocupada, Ayla preparou o quarto no porão completamente diferente de tudo que conhecemos, esta lindo,mas estou com os joelhos tremendo.
Mercedes riu: - Minha irmã você tem medo de tudo o máximo que pode ter são múmias.
Ayla sorrindo comprimentou Mercedes e disse: - Não há necessidade de ter medo! Tire sua capa, seu chapéu e me acompanhem.
As trés abriram a porta e subiram as escadas indo para o sótão.
Chegando ao sótão, Mercedes olha a sua volta e fica admirada com o que vê. Havia vários
 candelabros acesos iluminando tudo, no chão tapete egípcios, estatuas de Horus e pintado nas paredes havia os olhos de Rá e Horus.Chegou ao aposento onde tinha cortinas brancas como véu, uma cama sem cabeceira forrada com linho banco. Na entrada tiraram os sapatos tinha um perfume suave de lavanda no ar e no chão pétalas de flores brancas e rosas.
Ayla explica que é necessário ter paz, ter leveza na alma, mas tudo isto ela aprenderia com o passar do tempo. Mercedes coloca um vestido longo de seda azul.
Mercedes balança a cabeça e Joana continua com o joelho tremendo.
Ayla pede que Mercedes deite-se na cama e explica que ela precisa ouvir a sua voz interior e que ela ia se sentir muito longe.
 Ayla pede para Mercedes respirar calmamente, pede para mentalizar ao redor dela uma Luz branca, pede para ela relaxar e mentalizar Luz azul. Ayla fala baixinho no ouvido de Mercedes: - Você está no templo de Ísis abra seus olhos espirituais e deixe seus sentidos se comunicarem contigo. O que você vê na sua frente?
Mercedes responde baixinho: - Uma porta!
Ayla:- Esta é a porta que te dará a resposta do porque até hoje não foste mãe se estiver preparada abra a porta.
Mercedes falando baixinho: - Eu vou abrir a porta, e começa a chorar.
Ayla pede para ela fechar a porta e mentalizar a Luz branca e em seguida a Luz azul retornando calmamente para seu corpo físico e relaxar respirar com calma e perguntou a Mercedes como ela estava.
Mercedes disse que estava bem e que a dor no peito passou ao fechar a porta.
Ayla conta até quinze e pede para Mercedes abrir os olhos que ela esta bem e que é muito amada.
Mercedes abre os olhos senta-se na cama e diz que esta se sentindo muito bem que sentia uma leveza em seu coração como nunca sentiu antes. Só sentiu dor no peito quando abriu a porta.
Ayla explica que aquela porta significa o passado, o oculto e que dará a resposta ela não conseguia ser mãe e que poderia ser um bloqueio e seria necessário continuar com este tratamento se ela quisesse.
Mercedes aceitou e no dia seguinte ela voltaria.
Retornou para sua casa e para sua surpresa o marido já estava esperando, ele tinha feito o jantar e arrumado a mesa da mesma maneira que ela fez na noite anterior.
Ela sorriu beijou o esposo e Gabriell disse:
- Minha esposa você esta mais afetuosa, mais calma. Mercedes respondeu:
- É porque eu te amo!
Apos o jantar foram deitar-se e Gabriell a abraçou e perguntou:
- Onde você esteve esta tarde? Eu cheguei muito cedo a casa!
Mercedes só tinha percebido o tempo que passou durante o tratamento na hora que o marido chegou a casa.
Ela olhou bem para ele e disse:
- Tenho algo para te contar:
Acabou contando tudo sobre o tratamento com a egípcia Ayla.
Gabriell ouviu e disse: - Minha querida esposa não acredito que você ficará grávida com este tratamento, mas percebo que você esta calma e tranquila.
Mercedes sorriu: - Meu amor estou com esperança. Amanha voltarei.
Gabriell aceitou a decisão dela por pena da esposa.
No dia seguinte as trés horas da tarde Mercedes chega à casa da irmã agora mais tranquila, antes de subir as escadas para o sótão Ayla diz:
- Descera as escadas já mentalizando Luz branca em sua volta, esqueça tudo que você passou nestas ultimas horas.
Ela entrou no quarto e para sua surpresa havia mais uma cama que era para Joana.
Ambas deitaram e começaram as mentalizaçoes.
Joana só mentalizou a Luz branca e azul sentiu-se voando e pediu para parar, Ayla a manteve calma e pediu para ela abrir os olhos devagar. Joana teve de medo ao sentir-se voar.
Ayla explicou que é o desprendimento do espirito.
Mercedes continuava deitada no mesmo processo do dia anterior. Ela fez tudo direitinho chegou à porta do templo de Ísis e abriu e ela se viu entrando num jardim com muitas folhagens e uma criança correndo dela. Ela se viu com roupas do final do século dezessete.
Assim que a criança correu dela ela viu uma mulher que estava numa carruagem em disparada e esta criança estava na carruagem e caiu e a carruagem passou por cima dela.
Mercedes ficou horrorizada, chorou e percebeu que na carruagem tinha um metal brilhante e o rosto da mulher era o seu e chorou muito.
Ayla disse baixinho para Mercedes: - Qual o seu nome nesta época?
 - Mercedes responde entre lagrimas: Hanne!

Ayla disse: - Você não teve culpa Hanne!  Foi um acidente.
Mercedes diz para Ayla que voltou ao jardim e vê a mesma criança que estava debaixo da carruagem. Ela chega perto da criança e pergunta seu nome, a menininha parece ter cinco anos com cabelos cacheados, loirinha, olhos azuis e sorrindo diz para Mercedes:
- Mamãe eu sou a Noelly! A senhora não se lembra de mim?
Mercedes chora e diz: - Sim! Eu vim pedir-lhe perdão! Não queria que tivesse acontecido este acidente, eu te amo Noelly.
A menina abraça Mercedes e diz para ela: - Agora você tem que voltar! E leva-a até a porta.
Mercedes fecha a porta chorando e retorna para seu corpo físico e diz a Ayla que já esta de volta.
Ayla pede para ela mentalizar a Luz azul em torno dela para se acalmar.
Depois de cinco minutos ela abre os olhos e levanta-se da cama e chora muito.
Joana emocionada abraça a irmã. Ayla diz a Mercedes que ela mesma bloqueou, na sua saúde física e mental, a gravidez. E pede que em casa Mercedes mentalize a Luz rosa e oferece um chá de rosa branca com mel.
 As irmãs se acalmam e Joana diz que está bem e conversa com a irmã que ela descobriu o porque dela não engravidar.
Mercedes agradece a Ayla e diz que no dia seguinte ela voltaria as três horas. Vai para casa e encontra o marido novamente com a mesa de jantar arrumada e quando ela vê a mesa e o carinho do marido ela o abraça e chora muito.
Gabriell pergunta o que esta acontecendo, ela conta tudo para o marido. Ele fica confuso, mas abraça a esposa e diz que isto foi o passado e já passou que agora ela tem uma nova chance e que tudo ficara bem que agora estão juntos e se amam.
Deixaram o jantar na mesa e foram deitar-se.
Amanheceu e Gabriell levou o cafe da manha na cama para a esposa.
Mercedes a ela: - Sabe que nisto tudo estamos mais juntos.
Gabriell: - Você vai se assustar com o que vou dizer, vou trabalhar agora de manha e não virei almoçar e as três horas estarei na casa da sua irmã.
Mercedes ficou boquiaberta, mas confiava no marido.
As três hora da tarde ela foi para casa da irmã, Joana quando viu o cunhado chegar e se assustou.
Mercedes disse que havia contado tudo para o marido.
Gabriell comprimentou a Joana e veio para sala Ayla, ele a comprimentou e disse que queria participar do tratamento.
Ayla aceitou e explicou como seria. Gabriell disse a ela que quando era mais jovem tinha um sonho que morava numa casa muito grande e tinha uma família, mas ele sabe que algo aconteceu e quando ele tinha este sonho ele acordava dizendo: - Me perdoe.
Ele disse que nunca havia contado para sua esposa, mas que agora ele achava que ambos precisam se tratar.
Ele foi bem orientado por Ayla, subiram as escadas: Ayla, Mercedes, Joana e Gabriell.
Gabriell prestava atenção a tudo e disse que estava se sentindo flutuar antes de chegar ao quarto. Ela mandou que ele mentalizasse a cor branca.
Deitaram - se Mercedes e Gabriell e Ayla pediu a Joana que estendesse as mãos sobre Mercedes e que mentalizasse a cor azul junto com Mercedes.
E Ayla ficou ao lado de Gabriell com suas mãos estendidas sobre ele e ele mentalizaria a Luz branca.. e em seguida a Luz azul.
Ela disse que ele estava dentro do templo de Ísis e para surpresa dela Gabriell disse que sabia onde estava e que ele via uma nevoa e que ele ia passar por ela.
Ayla pediu calma, para ele mentalizar a Luz azul e tudo que ele visse contasse para ela.
Gabriell disse que estava numa casa grande e se encaminhou para fora da casa e viu uma menina que ele achou que era sua filha e que veio correndo e passou por baixo de suas pernas.
Ele viu uma mulher numa carruagem aberta e ele sabia que era sua esposa, chegou perto e a menina estava na parte da frente da carruagem e ele brincando levantou uma arma para o alto e atirou em comemoração a volta da esposa para casa.
O cavalo se assustou e saiu em disparada fazendo com que a menina caísse da carruagem e as rodas passassem por cima da criança.
Ele estava pedindo perdão à filha dele daquela época. Gabriell começou a chorar e de repente a menina veio em direção a ele com uma flor na mão, chamando-o de papai e dizendo que estava tudo bem.
Ayla pediu para ele voltar, se despedir do passado porque ele tinha o tempo presente para viver, passar pela nevoa e mentaliza a Luz azul e a Luz branca retornando ao seu corpo físico atual.
Ela disse para ele relaxar e sentir os bons fluidos da Luz contar até dez e abrir os olhos devagar.
Assim Gabriell fez, abriu os olhos lacrimejados e disse a Ayla: - Espero em Deus que meu passado tenha sido resolvido. Sentou-se na cama e Ayla mandou que Joana fechasse as mãos em unção e Mercedes metaliza a Luz branca relaxar contar até dez e abrir os olhos devagar.
Mercedes abre os olhos senta-se na cama devagar olha para o marido se levanta e o abraça e diz:
- Você não tem culpa foi um acidente.
Gabriell chorando disse - Eu fui um estupido com a minha brutalidade na época queria comemorar sua chegada e acabei matando nossa filha, eu peço perdão a Deus!
Mercedes diz o mesmo. Ayla pede para o casal mentalizar todas as noites as luzes branca, azul e rosa e sempre orar para que a Luz os envolva nas suas vidas atuais.
Joana abraça os dois muito emocionados e eles abraçam Ayla e ela disse:
- Vocês estão aprendendo a transcender entre o tempo e o espaço.
Joana os convida para jantar em sua casa e quando o marido de Joana chega ela diz que a irmã e o cunhado foi visita-los. Fizeram um belo jantar com muita alegria, comida e vinho.
Depois de três meses passado esta noite Mercedes, no café da manhã diz a Gabriell:
- Meu querido não estou aguentando ver à comida, estou enjoada.
À noite foram ao aniversário de Joana que seria um jantar, tanto Joana como Mercedes quando viram a comida foram ao toilette correndo porque estavam enjoadas.
Ayla as socorreu rindo. No dia seguinte as irmãs foram ao medico com os maridos preocupados com os enjoos frequentes das esposas.
O medico que as atendeu veio conversar com os dois casais, ele disse:
- Eu tenho duas noticias uma ruim e uma boa.
Os maridos assustados perguntaram: - Qual é a ruim?
O medico: - Este enjoo durará por um tempo, não há remédios!
As esposas: - Mas o que tem de bom em enjoar?
O medico:
- Senhoras ambas estão gravidas!
Depois de oito meses, nasceu de Gabriell e Mercedes, uma linda menina.
E de Joana e Tarik nasceu um menino lindo de cabelos castanhos e olhos verdes.
No batismo, depois de vinte dias o padre perguntou a Gabriell e Mercedes: - Qual o nome de vossa filha?
- Os dois juntos responderam: - ÍSIS MARIA!
O padre perguntou a Joana e Tarik: Qual o nome do seu filhinho?
Ambos responderam: - OSÍRIS TARIK!
Passado dezoito meses Mercedes e Gabriell são pais novamente de outra menina.
Depois de vinte dias, no batismo o padre pergunta qual o nome da sua filhinha?
-Gabriell e Mercedes respondem: - AYLA ÍSIS!
Ayla quando ouve chora muito, agradece de todo seu coração, Joana ri, você espera porque daqui a seis meses eu e Tarik teremos um novo herdeiro.

Mercedes e Gabriell: “Este é o relato de nossas vidas é verídico, devemos respeitar a todos os irmãos, aceitar que os antigos irmãos que passaram na Terra deixaram um pouco de si para cada um de nós e a Luz não dói, a Luz é Divina”!
Deus é Luz para todos, sem distinção de raça, credo ou tempo porque o tempo é um só, enquanto não evoluirmos não existe presente, não existe futuro, não existe passado.
“Porque o tempo está dentro dos olhos de Deus Eterno”
                                                  

                                                                                                                                                                          


                                                                              Luz para Luz!