Este blog é para aqueles que como eu, não nos contentamos apenas com um talvez e quem sabe. Procuro verdades da vida, algo que me diga por onde seguir neste mundo cheio de caminhos errados e estranhos. Espero que gostem de algumas mensagens que colhi ao longo do tempo de estudos que tive. Elas nos inspiram a conhecer a vida VERDADEIRA.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
''ORAÇÃO À NOSSA MÃE SANTÍSSIMA''
Abençoa
- nos Mãe Divina, nós teus filhos errantes
Abençoa-nos
Mãe Divina, nós teus filhos da Terra
Abençoa-nos
Mãe Divina, porque vemos o Senhor, mas não.
Compreendemos
o vosso chamado Divino,
Abençoa-nos
Mãe Divina,
Da
névoa da Terra,
Mãe
Divina te amamos eternamente,
Teus
filhos!
Luz para Luz
sábado, 27 de dezembro de 2014
''LUZ DO AMANHÃ''
Em 1926 tinha um vilarejo chamado Luz Quente,
sertão do Ceará, um lugar esquecido por todos a seca dominava tudo.
O vilarejo
escapara das matanças dos coronéis. Raimundo tinha treze anos e não tinha
registro de nascimento, ninguém tinha contava- se nos dedos quem sabia
escrever.
Mas, havia uma
senhora num lugarejo chamado Rio Seco a algumas horas de viagem, perto de Luz
Quente, era Da. Sebastiana Cleusina que sabia ler porque tinha trabalhado em
cidade grande como empregada doméstica. Ela tinha retornado para terra esquecida por
todos porque seu pai adoecera e ela começou a escrever cartas cobrava algumas
moedas para ajuda- La.
Raimundo
ouviu de seu pai sobre a senhora que escrevia, mas ele não tinha uma moeda. Seus
pais andavam muito para achar água barrenta. Tinham esperança que chovesse por
perto dali para sentir o gosto da água na boca.
Ouviu de seu pai Sr. Gecerino:
- Se eu tivesse uma moeda iria pedir para ela
escrever para Deus e pedir água limpa, apenas um copo e dividiríamos com todos.
Depois de alguns dias o senhor Gecerino ficou
doente, sua mãe, Dª. Raimunda chamou uma
benzedeira para salvar o marido.
A benzedeira benzeu e disse: - Ele esta delirando,
está dizendo que vai chover!
Todos sabiam que sua mãe iria perder o
marido. Jaci sua irmã de dez anos pegou
uma caneca e colocou debaixo dos olhos chorando. Raimundo: - por que você está
fazendo isso?
Jaci: - É para juntar as lagrimas da dor que sinto
pelo nosso pai, assim ele terá uma gota d’água de nossas lágrimas.
Raimundo e os nove irmãos choraram e juntaram algumas
gotas de lágrimas, puseram na boca do pai.
Jaci: - Nosso
pai não vai morrer!
Raimundo: - Mamãe vou para Rio Seco, vou levar
meio dia andando e vou pedir para moça
escrever uma carta para Deus.
Raimunda ouviu e abraçou o filho. Pela manhã ainda
bem cedo Raimundo saiu pela estrada a caminho da senhora que escrevia .
Ele caminhava
e pensava: - Deus! Nosso Deus vai ouvir de uma pessoa que sabe desenhar no
papel, Ele vai ler e nos ouvirá e papai ficara bom.
Depois de
algumas horas caminhando sob o sol quente, Raimundo desmaia na estrada.
Um viajante
passou viu o menino caído no chão, parou, desceu da carroça, ele tinha um pouco
de água e colocou na boca de Raimundo. O
menino levantou assustado olhando para o viajante e perguntou:
- O que é isso que o senhor me deu? Água limpa?
Viajante: - Sim!Tome um pouco!
Raimundo sentiu uma enorme vontade de tomar a
água, mas lembrou de seu pai.
- Desculpe! Não posso beber, tenho que chegar logo
na casa da moça que desenha no papel para salvar meu pai. Ele esta doente, onde
pegou água?
O viajante: - Há dias e dias daqui beba meia
caneca você precisa ter forças para chegar ao seu destino. Diga-me para quem são estas linhas?
Raimundo: - Para Deus! Ele ouvirá alguém que sabe desenhar,
o senhor sabe?
Viajante: - Não! Sou um viajante, mas sobe na
carroça que vou te levar até Rio Seco.
Raimundo: - Eu aceito porque será mais rápido
chegar.
O viajante sorriu: - você é forte e corajoso!
Depois de umas horas chegaram a Rio Seco.
Raimundo é aqui! O senhor não vai comigo?
O viajante:- vamos fazer uma coisa eu tenho que ir
ver um amigo, mas fica me esperando aqui nesse lugar, eu te levo em casa.
Raimundo agradeceu e foi andando e perguntando para um para outro onde era a
casa da senhora que desenhava no papel.
Ele ficou sabendo a casa onde à senhora escrevia,
era só bater palma que ela vinha.
Raimundo chegou a casa e bateu palmas. Uma menina veio atende-ló.
A menina: - Minha tia cobra uma moeda para
escrever. Raimundo não tinha uma moeda, veio a senhora!
A menina
disse: - É ela!
Raimundo foi falando depressa: - Eu não tenho
nenhuma moeda, mas meu pai esta doente, por favor, eu vim de longe
para pedir à
Senhora fazer umas linhas para Deus curar meu pai e para chover.
A Senhora Cleusina; - Entendi! Entra vem comer
alguma coisa!
Ela colocou um prato com comida na frente dele.
Senhora. Cleusina se você comer e varrer as folhas
do quintal lá fora eu escrevo.
Raimundo comeu rápido chorando, com a
possibilidade de poder ver seu pai ficar bom. Ele comeu tudo devido à fome,
pensou nos irmãos lá em casa sem ter quase nada. Levantou- se correndo e foi lá
fora pegou alguns galhos e varreu as folhas.
Sra. Cleusina olhava emocionada, estava vendo um
menino de fé.
Raimundo: - A Senhora desenha as linhas agora?
Sra. Cleusina: - Senta aqui vamos, o que você quer
que eu escreva?
Raimundo andou de um lado para o outro e pensou bem:
- Eu sei que a verdade tem que ser dita para Deus!
Sra. Cleusina chorou! Ela estava muito emocionada
com Raimundo.
- Raimundo
é seu nome, eu tenho que te dizer algo!
Raimundo chorando respondeu: - A senhora não vai
desenhar porque não tenho uma moeda?
Raimundo: - Olha eu varro tudo!
Sra. Cleusina: - Está bem! Senta na cadeira, eu
sento aqui neste banco.
Raimundo: - Deus sou pobre, meu pai está doente,
ele pede um pouco de água numa caneca, assim dividiremos com a família, mas se
chover perto da minha casa Deus, no açude terá água do seu céu.
Deus serei bom com todos que eu encontrar! Aqui é o Raimundo!
Sra. Cleusina escreveu rápido com o papel, dobrou
e dobrou. E agora o endereço?
Raimundo:- É para o céu!
Sra. Cleusina:- Está bem! Vou por na caixa e quando
o caixeiro viajante passar ele levará.
Raimundo sorriu: - Obrigado! Agora vou encontrar
com o viajante ele vai me levar de carroça para casa.
Sra. Cleusina chorando: - Está bem! Raimundo amei te
conhecer, você me ensinou muito.
Raimundo se despediu e foi encontrar com o
viajante. Chegando ao local o viajante estava já estava esperando dizendo
- Com seu sorriso você conseguiu! E o que tem
neste saco?
Raimundo sorrindo: - Senhora Cleusina disse que é
coisa de comer!
Raimundo subiu na carroça e foi com o viajante.
Sra. Cleusina andava de um lado para o outro com o
papel na mão resolveu sair foi à igrejinha.
Entrou
procurando pelo velho padre Valmir que já não ouvia direito pela idade
avançada:
- Padre eu
preciso me confessar!
Padre: - Agora? Vejo o desespero nos seus olhos,
minha filha você ajuda a todos escrevendo as cartas, que mal poderia ter feito?
Sra. Cleusina: - Padre eu pequei! Vou parar no
fogo do inferno!
O padre vendo o desespero de Cleusina sentou para
ouvi- La. : - Filha fale alto que estou meio surdo!
Cleusina fechou a porta da sala onde estavam.
O padre perguntou:- Senhor! O que fizeste filha?
Cleusina: - Padre eu escondo um grande pecado! Hoje
um menino que veio de longe, andou muito até aqui, porque veio me pedir para
escrever uma carta para Deus para o pai de ele ficar curado e chover!
Padre: - Este menino é um anjo de Deus! Estas
assim por que escreveu e viestes entregar a carta dele, minha de filha?
Cleusina: - Raimundo pediu para escrever o
endereço: O céu! Para Deus!
As lágrimas corriam pelo rosto do padre: - Me dê a
carta, orarei por todos!
Cleusina deu a carta ao padre, ele abriu virou o
papel de frente e de costas e intrigado falou: - Filha volte na sua casa e
pegue a carta aqui só tem um tipo de rabiscos e nada está escrito!
Cleusina chorando: - É esse meu pecado não sei ler
e escrever. As pessoas me mandavam escrever, mas o caixeiro era eu!
Eu gravava na minha cabeça o que diziam e eu ia
por essas bandas e falava o que não estava escrito, mas caprichava nas palavras!
Aqui é tudo esquecido por Deus!
O padre olhou bem para Cleusina: - Te darei uma
missão! Farei uma missa em intenção a
este menino e ao pai dele, e na missa você filha, virá ao altar e contará para
o povo tudo que me disse, para ter o perdão. E todo dia nesta mesma hora venha
que vou te ensinar a ler e escrever.
Cleusina chorando: - Vou saber ler e escrever! Mas
o povo vai me matar! Vou morrer sem aprender.
Padre: - Cleusina Deus tem um propósito para tudo,
este menino é o bem Deus! Mal ele sabe que Deus confiou a ele uma mudança
completa na vida de todos. Vá para casa
ore cem Pai Nosso e cem Ave Maria, sabes rezar?
Cleusina:- De boca eu sei!
Raimundo chegou com o viajante na casa dele.
Quando sua mãe o viu com o desconhecido se assustou.Raimundo desceu e foi logo dizendo: - Mãe me
perdoe eu fui atrás da Senhora, ela fez a carta para Deus. Este é meu amigo, é
mesmo o senhor não me disse seu nome?
O viajante olhou para mãe de Raimundo, ela chorava!
O viajante:- Raimundo meu nome é Feliciano Souza!
Como vai minha filha Raimunda?
Raimunda:- é a Mão de Deus! Meu pai! O Senhor em minha casa! Ele é seu
neto.
Raimundo estava atônito, sem entender nada. Correu
para dentro para ver o pai que estava deitado.
Retornou dizendo: - Papai ficará bom é só Deus
receber a carta, mas não entendi nada.
Raimunda:- Pai o Senhor aceita entrar em minha
pobre casa, esses são seus netos.
Feliciano: - aceito! Perdão por ter abandonado você
quando casou, mas como diz Raimundo a carta está fazendo efeito antes mesmo de
chegar ao céu.
Raimunda: - Filho, este é seu avô, não nos vemos
desde que me casei com seu pai.
Feliciano:- Não sou mais coronel perdi tudo, te
procurei em todos os lugares, gastei tudo que tinha, sua mãe está viva, não
fala comigo desde que te mandei embora, andei pelo mundão de Deus te procurando
e hoje vejo um menino desmaiado na estrada era meu neto, ele tomou um pingo de
água. Vou pegar água na carroça.
Raimundo e os irmãos ouvindo assustados: - Ele é
avô de vocês meus filhos, era um coronel e hoje está assim.
Raimundo:- Mamãe estou assustado, mas como pode? É
a carta deve estar voando para o céu. A Sra.Cleusina deu esse saco com coisas.
Feliciano entrou com um jarro de água pegou
canecas encheu de água e deu para todos beberem.
Raimundo
levou a água e deu aos poucos, com cuidado para o seu pai.
Raimunda fala para o pai: - Seu neto trouxe comida!
Vou preparar!Fique meu pai para comer conosco!
Feliciano:- Sim minha filha!Perdoe-me!
Pai e filha se abraçaram e Feliciano chamou Raimundo
e o abraçou: - Meu neto aceite meu abraço sincero de um homem arrependido. Raimundo
o abraçou com um sorriso: - O Senhor é bom eu só não sabia quem o Senhor era.
Raimunda fez a comida deu a todos e para o marido foi
uma noite farta de alegria, de reencontro, de perdão...
Feliciano dormiu na rede que tinha na sua carroça.
Ficou alguns dias com sua filha e seu genro que melhorou com o alimento e a
água e com seus netos.
Amanheceu e Cleusina arrumou tudo o pai dela ouviu
a verdade saindo da boca da filha. Ela se comprometeu em ir à igrejinha
aprender ler e escrever, era seu primeiro dia e a primeira palavra sagrada que
o padre ensinou foi Deus.
A missa em intenção a Raimundo e sua família seria
no dia seguinte com a presença de quase todo o povo do lugarejo.
O padre orou,
fez a missa e disse no sermão sobre perdão e fé, mas antes contou a vida de
Raimundo, um menino de Deus que com sua fé mudará a vida de muitos as pessoas
ouviram e se emocionaram.
O padre chamou Cleusina no altar á frente de todos
e ela foi com receio, mas ela pensava quem era ela se um menino enfrentou o
desconhecido com fé por que ela não poderia fazer o mesmo. E para a surpresa
dela o pai de Cleusina, entrou na igreja.
Ela olhou a todos os rostos que estavam esperando
ela falar, a ilustre da cidade: - Meus amigos, esses dias tive uma lição de fé
e humildade e espero que me perdoem pelo que fiz. Eu estou aprendendo a escrever e ler com o
padre porque não sei ler e escrever, quando me pediam para escrever as cartas
eu memorizava o que diziam e ia até o lugar nessas redondezas e falava a carta
por isso que demorava a escrever, eu falava suas cartas ao vivo. Peço perdão a
todos!
Um olhou para o outro e o padre:- Meus filhos lembrem-se
do perdão, Cleusina teve um ato errado, mas ira se redimir. Ela está aprendendo
a ler e escrever comigo, em um ano ensinará a todos ler e escrever sem cobrar
nada, abrirei uma sala para as aulas.
O povo ficou contente com a atitude do padre e de Cleusina,
ela seria professora da cidade, ela sorria, mas estava apavorada.
Todos saíram satisfeitos da igreja.
Cleusina:- O senhor! Como surgiu esta ideia?
O tempo passou na cidade, Cleusina virou professora.
O padre Valmir morreu e deixou em seu lugar um padre jovem com ideias para
aumentar as salas de aula que depois virou uma escola.
De tantas orações que fizeram choveu dois dias
perto e um pouco na região enchendo os açudes. O pai de Raimundo ficou bom, viu
o filho crescer e se tornar responsável pelas terras do avô Feliciano.
Agora a família mudou-se para a região onde moravam
os avós. Raimunda pode ficar com a mãe
até a passagem dela para eternidade. Tornaram-se uma família só. Um belo dia Raimundo
estava viajando com seu filho e retornou para Rio Seco, viu uma placa:
“Escola luz do amanhã!” Ele não imaginava quando
menino mudara sua vida, a vida de sua família e de uma região que não era
esquecida por Deus.
Deus estava
esperando alguém que tivesse fé e nesta fé a ação e reação de todos.
Em 1993, Raimundo, o menino que conduziu sua vida
e a de todos partiu da terra, deixando netos e bisnetos.
Chegando à cidade espiritual reencontrou com todos,
seu avô, seus pais, alguns irmãos e foi recebido com carinho por todos.
Ele foi abraçado por tantos irmãos e não entendia
o por que. Até ele reencontrar a Senhora das cartas. Ele a abraçou e disse: - Não
pude te agradecer, sua carta chegou ao céu!
Cleusina sorriu:- Raimundo venha comigo! O levou a
escola “Luz do Amanhã",
Ele sorriu e disse: - Eu vi este nome numa escola
na sua cidade, como veio parar aqui?
Cleusina: - Meu irmão é uma longa história de
vida, de amor e de fé! Temos tempo e trabalho para conversar e trabalhar...
Raimundo:- Está bem! Então vamos começar......
A Luz do Amanhã é nossa luz, a Luz de Deus que
habita dentro de nós!
Somos filhos do Amor! Filhos de Deus Eternamente!
Luz para Luz
sábado, 20 de dezembro de 2014
''O JARDINEIRO DAS ESTRELAS''
Boa noite queridos amigos!
Contam as estrelas que os
astronautas da NASA
Estavam fora da estação com vestimenta necessária para o espaço.
Os astronautas estavam deslumbrados
Com a visão da terra e do cosmos.
De longe viram um vulto, esse vulto foi chegando mais perto deles.
Ficaram espantados! Era um Senhor sem roupa apropriada para o
espaço
E com uma pá ia juntando as
estrelas.
Entraram apavorados na base, afinal era um delírio coletivo.
O Senhor lá com sua pá arrumando as estrelas. Não se aguentaram, saíram para observa-lo de
perto.
O senhor humilde e simples lhes disse:
- Boa vida filhos! Sou um jardineiro, vim colher às estrelas que levarei para casa.
Os astronautas curiosos perguntaram:- Casa? Jardineiro? Quem é o senhor que anda pelas estrelas no espaço?
O jardineiro das estrelas sorriu e
disse:
- Não me conhecem?- Fiz vocês e tudo que veem!
Os astronautas: - O senhor humilde é Deus?O jardineiro sorriu: -
-Estudam tanto,
tanta tecnologia, mas esqueceram da humildade e do amor. - Olhem só filhos!
- A Terra é tão linda e tanta
guerra, um odeia o outro, isso não herdaram de mim foida escuridão.Voltem para terra e digam a todos
que ainda há tempode mudarem tudo para melhor com amor,
paz, humildade em servir este jardineiro das
estrelas! Luz para Luz
terça-feira, 18 de novembro de 2014
''A LUZ E O TEMPO''
Espanha, Madri - 1959
Maria Mercedes estava
casada há quatro anos. Levava uma vida estável, seu marido Gabriell a amava
muito, viviam bem , moravam numa grande casa com os sogros.
Mercedes tinha três irmãs,
duas estavam casadas e após dois e três anos já eram mães.
Seus irmãos casados
eram pais. Havia uma irmã solteira sempre alegre estava noiva, faltavam dois
meses para o casamento a família não queria o casamento desta filha Joana
porque o noivo é egípcio.
Tarik tinha
uma joalheria há muitos anos herdados pelos pais. A lua de mel deles seria no Egito
para conhecer os pais do noivo.
Joana estava alegre
com os preparativos do casamento e da viagem que fariam de lua de mel. O futuro
marido aceitou a cerimônia católica.
A festa estava muito
alegre e Joana mostrou a casa para a irmã, onde iria morar já estava toda
mobiliada e Mercedes amou os tapetes das salas e toda decoração.
Mercedes: - Tens sorte
por seu noivo aceitar casar na igreja e se converter é raro sinal que ele te
ama.
Joana: - Eu sei, mas
venha ver temos um acordo eu tenho no jardim minha capelinha e ele tem estas
imagens nesta saleta, não mexo, mas acho lindas, veja as pirâmides, esta é Ísis,
este é Osíris, diz ele que num passado longínquo eles foram deuses.
Mas vejo-o vir aqui
sentar-se e meditar, ele me diz que o mundo é um segredo, mas um dia tudo será
revelado.
Mercedes: - São lindas
estas estatuas é fascinante, gosto de olhar. Quando vocês retornarem vou pedir a
ele para me explicar que história vem deles.
Joana: - Por que te
vejo tão triste? São seus sogros?
Mercedes: - Não!Eles
não interferem em nada na minha vida de casada, mas até hoje não sou mãe. Já
fomos à Inglaterra em bons médicos e mesmo assim não engravido, acho que sou eu
o problema.
Joana: - Quanto mais
pensares assim mais se sentira culpada, entregue nas mãos de Deus e na hora
certa você será mãe.
Entrou na sala,
trazendo uma bandeja de chá, bolachas e bolo uma linda moça vestida com uma
linda túnica e com um véu nos cabelos.
Mercedes olhou e
perguntou a Joana:
- Quem é ela?
Joana disse: - Ela
chama-se Ayla é egípcia, veio trabalhar e estudar com o consentimento da
família. Eles são parentes do meu marido.
A delicadeza dela e
seus olhos expressivos chamaram a atenção de Mercedes, ela disse para a irmã.
-Essa moça tem algo de
diferente, tem luz própria ela é muito feliz. Sinto-me pequena diante dela.
Ayla ouviu e respondeu:
- Amigas agradeço
pelas palavras que expressa muita tristeza e eu te pergunto como posso
ajudar-te?
Mercedes ajudar-me? Só
se você soubesse um remédio ou uma mágica para eu ser mãe
Joana: - Minha irmã
somos cristãs, somos contra tudo isso! Pare com esta conversa.
Mercedes: - Eu me cobro,
a família me cobra principalmente meu marido, preciso ter um filho.
Ayla: - Todos nós
somos filhos do Grande Pai, mas os povos antigos, muito antes de nós tinham o conhecimento
vindo dos céus. Eu quando estou no Egito sempre vou à ilha onde a Deusa Ísis
ajudava o povo. Ela ajudou a curar muitos doentes a chamamos de Deusa pela bondade
em seu coração, isto amiga, é evolução do amor.
Mercedes: - Como poderia
me ajudar?
Ayla: - Preciso saber
de suas dores física e da alma.
Joana: - Seu marido
não gostara nada disto!
Mercedes se levantou
olhou para Joana e disse:
- Minha irmã tenho fé
em Deus, mas se Ele mandou pessoas para nos ajudar eu aceitarei a ajuda que for
do bem para ser mãe.
Joana: - Você a
conheceu hoje como pode confiar numa pessoa que você não conhece?
Mercedes: - O seu
marido é lúcido, responsável e Ayla tem um olhar de bondade, minha irmã
ajude-me deixe-me vir toda tarde e fazer o tratamento ou medicação natural,
aceitarei o que ela me der.
Joana: - Esta bem! Mas
quero estar presente! Ayla você aceita ajudar minha irmã afinal mal
conversamos?
Ayla: - Sim! Não há
medicações o que há mais são metalizações. Não estão longe de Deus o que falta
é vocês pararem um dia, um minuto, uma hora e ver dentro de cada um a Luz que
possuem. É isso que Ísis ensinava ao povo. Começaremos amanhã as três horas da tarde.
Mercedes agradeceu
muito. Terminando o chá ela voltou para casa, mas antes agradeceu Joana e Ayla.
Ao chegar a casa
Mercedes estava sorrindo preparou o jantar colocou na mesa as velas acesas o
vinho perfumou a casa colocou um lindo vestido cor de champanhe espalhou vasos
de flores pela sala. E quando o marido chegou ele observou o ambiente da casa
sorrindo disse a esposa:
-Mercedes meu amor
você esta linda parece outra pessoa o que houve? Flores, vinho e velas na mesa?
Mercedes:- Estou feliz
porque te amo e beijou seu marido, após o jantar o casal sentou-se no terraço e
conversaram muito, riram das lembranças de quando eram mais jovens. Estavam
românticos, foram deitar-se porque logo amanheceria.
Às três horas da tarde
Mercedes chegou à casa da irmã. Ambas a esperavam.
Joana: - Estou
preocupada, Ayla preparou o quarto no porão completamente diferente de tudo que
conhecemos, esta lindo,mas estou com os joelhos tremendo.
Mercedes riu: - Minha
irmã você tem medo de tudo o máximo que pode ter são múmias.
Ayla sorrindo comprimentou Mercedes e disse: - Não há necessidade de ter medo! Tire sua capa, seu chapéu e
me acompanhem.
As trés abriram a
porta e subiram as escadas indo para o sótão.
Chegando ao sótão, Mercedes
olha a sua volta e fica admirada com o que vê. Havia vários
candelabros acesos iluminando tudo, no chão tapete egípcios,
estatuas de Horus e pintado nas paredes havia os olhos de Rá e Horus.Chegou ao aposento
onde tinha cortinas brancas como véu, uma cama sem cabeceira forrada com linho banco.
Na entrada tiraram os sapatos tinha um perfume suave de lavanda no ar e no chão
pétalas de flores brancas e rosas.
Ayla explica que é necessário
ter paz, ter leveza na alma, mas tudo isto ela aprenderia com o passar do tempo.
Mercedes coloca um vestido longo de seda azul.
Mercedes balança a
cabeça e Joana continua com o joelho tremendo.
Ayla pede que Mercedes
deite-se na cama e explica que ela precisa ouvir a sua voz interior e que ela ia
se sentir muito longe.
Ayla pede para
Mercedes respirar calmamente, pede para mentalizar ao redor dela uma Luz branca,
pede para ela relaxar e mentalizar Luz azul. Ayla fala baixinho no ouvido de
Mercedes: - Você está no templo de Ísis abra seus olhos espirituais e deixe seus
sentidos se comunicarem contigo. O que você vê na sua frente?
Mercedes responde
baixinho: - Uma porta!
Ayla:- Esta é a porta
que te dará a resposta do porque até hoje não foste mãe se estiver preparada
abra a porta.
Mercedes falando
baixinho: - Eu vou abrir a porta, e começa a chorar.
Ayla pede para ela
fechar a porta e mentalizar a Luz branca e em seguida a Luz azul retornando
calmamente para seu corpo físico e relaxar respirar com calma e perguntou a
Mercedes como ela estava.
Mercedes disse que
estava bem e que a dor no peito passou ao fechar a porta.
Ayla conta até quinze e
pede para Mercedes abrir os olhos que ela esta bem e que é muito amada.
Mercedes abre os olhos
senta-se na cama e diz que esta se sentindo muito bem que sentia uma leveza em
seu coração como nunca sentiu antes. Só sentiu dor no peito quando abriu a porta.
Ayla explica que
aquela porta significa o passado, o oculto e que dará a resposta ela não
conseguia ser mãe e que poderia ser um bloqueio e seria necessário continuar
com este tratamento se ela quisesse.
Mercedes aceitou e no
dia seguinte ela voltaria.
Retornou para sua casa
e para sua surpresa o marido já estava esperando, ele tinha feito o jantar e
arrumado a mesa da mesma maneira que ela fez na noite anterior.
Ela sorriu beijou o
esposo e Gabriell disse:
- Minha esposa você esta
mais afetuosa, mais calma. Mercedes respondeu:
- É porque eu te amo!
Apos o jantar foram
deitar-se e Gabriell a abraçou e perguntou:
- Onde você esteve
esta tarde? Eu cheguei muito cedo a casa!
Mercedes só tinha
percebido o tempo que passou durante o tratamento na hora que o marido chegou a
casa.
Ela olhou bem para ele
e disse:
- Tenho algo para te
contar:
Acabou contando tudo
sobre o tratamento com a egípcia Ayla.
Gabriell ouviu e
disse: - Minha querida esposa não acredito que você ficará grávida com este
tratamento, mas percebo que você esta calma e tranquila.
Mercedes sorriu: - Meu
amor estou com esperança. Amanha voltarei.
Gabriell aceitou a
decisão dela por pena da esposa.
No dia seguinte as trés
horas da tarde Mercedes chega à casa da irmã agora mais tranquila, antes de
subir as escadas para o sótão Ayla diz:
- Descera as escadas
já mentalizando Luz branca em sua volta, esqueça tudo que você passou nestas
ultimas horas.
Ela entrou no quarto e
para sua surpresa havia mais uma cama que era para Joana.
Ambas deitaram e
começaram as mentalizaçoes.
Joana só mentalizou a
Luz branca e azul sentiu-se voando e pediu para parar, Ayla a manteve calma e
pediu para ela abrir os olhos devagar. Joana teve de medo ao sentir-se voar.
Ayla explicou que é o
desprendimento do espirito.
Mercedes continuava
deitada no mesmo processo do dia anterior. Ela fez tudo direitinho chegou à
porta do templo de Ísis e abriu e ela se viu entrando num jardim com muitas
folhagens e uma criança correndo dela. Ela se viu com roupas do final do século
dezessete.
Assim que a criança
correu dela ela viu uma mulher que estava numa carruagem em disparada e esta
criança estava na carruagem e caiu e a carruagem passou por cima dela.
Mercedes ficou
horrorizada, chorou e percebeu que na carruagem tinha um metal brilhante e o
rosto da mulher era o seu e chorou muito.
Ayla disse baixinho
para Mercedes: - Qual o seu nome nesta época?
- Mercedes responde
entre lagrimas: Hanne!
Ayla disse: - Você não
teve culpa Hanne! Foi um acidente.
Mercedes diz para Ayla
que voltou ao jardim e vê a mesma criança que estava debaixo da carruagem. Ela
chega perto da criança e pergunta seu nome, a menininha parece ter cinco anos
com cabelos cacheados, loirinha, olhos azuis e sorrindo diz para Mercedes:
- Mamãe eu sou a
Noelly! A senhora não se lembra de mim?
Mercedes chora e diz:
- Sim! Eu vim pedir-lhe perdão! Não queria que tivesse acontecido este
acidente, eu te amo Noelly.
A menina abraça
Mercedes e diz para ela: - Agora você tem que voltar! E leva-a até a porta.
Mercedes fecha a porta
chorando e retorna para seu corpo físico e diz a Ayla que já esta de volta.
Ayla pede para ela mentalizar
a Luz azul em torno dela para se acalmar.
Depois de cinco
minutos ela abre os olhos e levanta-se da cama e chora muito.
Joana emocionada
abraça a irmã. Ayla diz a Mercedes que ela mesma bloqueou, na sua saúde física
e mental, a gravidez. E pede que em casa Mercedes mentalize a Luz rosa e oferece
um chá de rosa branca com mel.
As irmãs se acalmam e Joana diz que está bem e
conversa com a irmã que ela descobriu o porque dela não engravidar.
Mercedes agradece a
Ayla e diz que no dia seguinte ela voltaria as três horas. Vai para casa e
encontra o marido novamente com a mesa de jantar arrumada e quando ela vê a
mesa e o carinho do marido ela o abraça e chora muito.
Gabriell pergunta o que
esta acontecendo, ela conta tudo para o marido. Ele fica confuso, mas abraça a
esposa e diz que isto foi o passado e já passou que agora ela tem uma nova
chance e que tudo ficara bem que agora estão juntos e se amam.
Deixaram o jantar na
mesa e foram deitar-se.
Amanheceu e Gabriell
levou o cafe da manha na cama para a esposa.
Mercedes a ela: - Sabe
que nisto tudo estamos mais juntos.
Gabriell: - Você vai
se assustar com o que vou dizer, vou trabalhar agora de manha e não virei
almoçar e as três horas estarei na casa da sua irmã.
Mercedes ficou boquiaberta,
mas confiava no marido.
As três hora da tarde
ela foi para casa da irmã, Joana quando viu o cunhado chegar e se assustou.
Mercedes disse que
havia contado tudo para o marido.
Gabriell comprimentou a Joana e veio para sala Ayla, ele a comprimentou e disse que queria participar
do tratamento.
Ayla aceitou e explicou
como seria. Gabriell disse a ela que quando era mais jovem tinha um sonho que
morava numa casa muito grande e tinha uma família, mas ele sabe que algo
aconteceu e quando ele tinha este sonho ele acordava dizendo: - Me perdoe.
Ele disse que nunca
havia contado para sua esposa, mas que agora ele achava que ambos precisam se
tratar.
Ele foi bem orientado
por Ayla, subiram as escadas: Ayla, Mercedes, Joana e Gabriell.
Gabriell prestava
atenção a tudo e disse que estava se sentindo flutuar antes de chegar ao
quarto. Ela mandou que ele mentalizasse a cor branca.
Deitaram - se Mercedes
e Gabriell e Ayla pediu a Joana que estendesse as mãos sobre Mercedes e que
mentalizasse a cor azul junto com Mercedes.
E Ayla ficou ao lado
de Gabriell com suas mãos estendidas sobre ele e ele mentalizaria a Luz branca..
e em seguida a Luz azul.
Ela disse que ele
estava dentro do templo de Ísis e para surpresa dela Gabriell disse que sabia
onde estava e que ele via uma nevoa e que ele ia passar por ela.
Ayla pediu calma, para
ele mentalizar a Luz azul e tudo que ele visse contasse para ela.
Gabriell disse que
estava numa casa grande e se encaminhou para fora da casa e viu uma menina que
ele achou que era sua filha e que veio correndo e passou por baixo de suas
pernas.
Ele viu uma mulher
numa carruagem aberta e ele sabia que era sua esposa, chegou perto e a menina
estava na parte da frente da carruagem e ele brincando levantou uma arma para o
alto e atirou em comemoração a volta da esposa para casa.
O cavalo se assustou e
saiu em disparada fazendo com que a menina caísse da carruagem e as rodas passassem
por cima da criança.
Ele estava pedindo
perdão à filha dele daquela época. Gabriell começou a chorar e de repente a
menina veio em direção a ele com uma flor na mão, chamando-o de papai e dizendo
que estava tudo bem.
Ayla pediu para ele voltar,
se despedir do passado porque ele tinha o tempo presente para viver, passar pela
nevoa e mentaliza a Luz azul e a Luz branca retornando ao seu corpo físico
atual.
Ela disse para ele
relaxar e sentir os bons fluidos da Luz contar até dez e abrir os olhos
devagar.
Assim Gabriell fez,
abriu os olhos lacrimejados e disse a Ayla: - Espero em Deus que meu passado
tenha sido resolvido. Sentou-se na cama e Ayla mandou que Joana fechasse as
mãos em unção e Mercedes metaliza a Luz branca relaxar contar até dez e abrir
os olhos devagar.
- Você não tem culpa
foi um acidente.
Gabriell chorando
disse - Eu fui um estupido com a minha brutalidade na época queria comemorar
sua chegada e acabei matando nossa filha, eu peço perdão a Deus!
Mercedes diz o mesmo.
Ayla pede para o casal mentalizar todas as noites as luzes branca, azul e rosa
e sempre orar para que a Luz os envolva nas suas vidas atuais.
Joana abraça os dois
muito emocionados e eles abraçam Ayla e ela disse:
- Vocês estão
aprendendo a transcender entre o tempo e o espaço.
Joana os convida para
jantar em sua casa e quando o marido de Joana chega ela diz que a irmã e o
cunhado foi visita-los. Fizeram um belo jantar com muita alegria, comida e
vinho.
- Meu querido não
estou aguentando ver à comida, estou enjoada.
À noite foram ao
aniversário de Joana que seria um jantar, tanto Joana como Mercedes quando
viram a comida foram ao toilette correndo porque estavam enjoadas.
Ayla as socorreu
rindo. No dia seguinte as irmãs foram ao medico com os maridos preocupados com
os enjoos frequentes das esposas.
O medico que as
atendeu veio conversar com os dois casais, ele disse:
- Eu tenho duas
noticias uma ruim e uma boa.
Os maridos assustados
perguntaram: - Qual é a ruim?
O medico: - Este enjoo
durará por um tempo, não há remédios!
As esposas: - Mas o
que tem de bom em enjoar?
- Senhoras ambas estão
gravidas!
E de Joana e Tarik nasceu
um menino lindo de cabelos castanhos e olhos verdes.
No batismo, depois de
vinte dias o padre perguntou a Gabriell e Mercedes: - Qual o nome de vossa
filha?
- Os dois juntos
responderam: - ÍSIS MARIA!
O padre perguntou a
Joana e Tarik: Qual o nome do seu filhinho?
Ambos responderam: -
OSÍRIS TARIK!
Passado dezoito meses Mercedes
e Gabriell são pais novamente de outra menina.
Depois de vinte dias,
no batismo o padre pergunta qual o nome da sua filhinha?
-Gabriell e Mercedes
respondem: - AYLA ÍSIS!
Ayla quando ouve chora
muito, agradece de todo seu coração, Joana ri, você espera porque daqui a seis
meses eu e Tarik teremos um novo herdeiro.
Mercedes e Gabriell: “Este
é o relato de nossas vidas é verídico, devemos respeitar a todos os irmãos,
aceitar que os antigos irmãos que passaram na Terra deixaram um pouco de si
para cada um de nós e a Luz não dói, a Luz é Divina”!
Deus é Luz para todos,
sem distinção de raça, credo ou tempo porque o tempo é um só, enquanto não
evoluirmos não existe presente, não existe futuro, não existe passado.
“Porque o tempo está
dentro dos olhos de Deus Eterno”
Luz para Luz!
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