Pauline: - Bom dia senhor
Rodolfo!
Rodolfo: - Bom dia senhorita!
Vamos ao trabalho! Estou aqui desde quatro horas da manhã, pães e mais pães.
Clotilde: - Hoje farei as
broas e o confeiteiro veio?
Rodolfo: - Daqui a pouco
chega!
Pauline: - Quero aprender a
fazer sequilhos!
Clotilde: - Você não tem pena
dos esquilos? Fazer bolachinha deles?
Pauline rindo: - Eu disse
sequilhos.
Rodolfo: - O novo confeiteiro chegou!
Confeiteiro: - Bom dia! Me
chamo Fábio! Onde posso trabalhar?
Clotilde: - Se você não quiser
trabalhar na padaria, pode trabalhar na minha casa!
Rodolfo: - Clotilde! Desculpe
Fábio o calor do forno, deixam as senhoritas com a mente perturbada! Estes dois
são seus fornos, está mesa é sua e está geladeira, nesta parte todo o material
necessário. Hoje temos quatro bolos de encomenda e um para pôr na vitrine.
Bom começo de trabalho! Vou
atender clientes! Qualquer coisa, me chamam!
Adelaide: - Eu, Fábio trabalho
no balcão!
Meu nome é Ernesto sou filho
do senhor Rodolfo, fico no balcão, faço café, suco, seja bem-vindo Fábio.
Rodolfo: - Carlos você hoje
veio ajudar seu pai, fico feliz!
Carlos: - Pai a mãe pediu para
te avisar que precisa de um bolo para levar na igreja sexta-feira.
Veio a tarde três bolos
estavam prontos e outro bolo que ficaria na vitrine, Rodolfo cortou uma fatia
para cada um para experimentarem.
Clotilde: - Delicioso!
Pauline: - Maravilhoso
Fábio, você é o melhor confeiteiro que conheço.
Fábio: - Obrigado
amigo!
Teremos que fazer mais
pães, uma senhora pediu quarenta pães para doação para o senhor Rodolfo.
Ernesto: - O momento
está ótimo pai!
Rodolfo: - Aqui estão
seus pães dona Adalgisa.
Adalgisa: - Como está
Ana?
Rodolfo: - Que Ana?
Adalgisa: - Sua esposa!
Rodolfo: - Desculpa é o
cansaço, ela está bem, costurando como sempre!
Adalgisa: - Ela foi no
médico?
Rodolfo: - Que médico?
Adalgisa: - Senhor Rodolfo,
precisa olhar mais sua esposa, ela se queixa na igreja de dor no peito.
Rodolfo: - Para mim ela não
fala, eu a levarei! Obrigado!
A noite fechando a padaria
veio um senhor humilde dizer que estava com fome, Rodolfo prepara sanduíches,
traz refrigerante, bolacha para o senhor, - obrigado! Houve um dia que já tomei
um bom vinho!
Rodolfo: - O senhor tem aonde dormir?
Senhor: - Naqueles papelões!
Rodolfo: - Espere um pouco!
Ernesto traz aquela barraca de camping!
Ernesto: - Aqui está pai!
Rodolfo: - Arrume para o
senhor, pegue cobertor que está no quartinho.
Senhor: - Obrigado!
Um mês se passou, sempre
ajudando o senhor! Até que ele adoeceu, Rodolfo o levou ao hospital.
Chegando no hospital pediram
documentos, o senhor tinha!
Médico: - precisa ficar
internado, o senhor está com pneumonia, Rodolfo ia visita-lo todo dia. A enfermeira
veio falar com Rodolfo, o senhor que ajuda Miguel? O médico quer falar contigo!
Rodolfo: - O nome dele é
Miguel? Eu não sabia! Sim doutor!
Médico: - Senhor Rodolfo desde
quando o senhor conhece Miguel?
Rodolfo: - Alguns meses ele
dorme na barraca em frente minha padaria e dou alimentos, ele está muito
doente?
Médico: - Ele ficará bom! Tem 75 anos, ele é de família rica.
Rodolfo: - Não pode ser! O
senhor tem certeza?
Médico: - Tenho! Aqui está o
endereço da família, logo darei alta.
Rodolfo pega o carro e vai no
endereço que o médico deu, para de frente uma enorme casa! O que eu faço agora?
Rodolfo com receio toca o
interfone no portão. Atende, quem fala? Meu nome é Rodolfo, em vim a mando de
Miguel, o portão abre! Rodolfo deixa o carro na rua segue pelo jardim, a coluna
da porta principal impressiona pelo tamanho.
Uma empregada: - O senhor
venha pela porta da cozinha.
Rodolfo fica boquiaberto: -
Minha nossa, a cozinha é do tamanho da minha padaria.
A empregada pede para
acompanha-la! Rodolfo fica paralisado, com o tamanho da casa quatro salas, uma
escada digna de um palácio, entra numa sala a empregada fecha a porta.
- Meu nome é Marcos! O senhor
disse no interfone que veio a mando de Miguel?
Rodolfo apavorado: - Sim! Ele
está internado neste hospital municipal com pneumonia, o médico que o atendeu
meu deu o endereço daqui.
Rodolfo: - Senhor ele tem
documentos!
Marcos: - Existe muitos Miguel
mendigos, por favor se retire, tenho compromisso!
Rodolfo: - Sim senhor! Se
dirigiu a cozinha, ouviu a empregada dizendo no telefone que um homem veio
dizer que Miguel está no hospital municipal. Rodolfo saiu rápido, pegou seu
carro parou numa praça!
Retornou ao hospital, entrou
escondido até ao quarto onde estava Miguel.
Rodolfo: - Miguel, onde você
vivia antes de parar nas ruas?
Miguel falando baixinho: - No
asilo!
Rodolfo: - Quem te colocou no
asilo?
Miguel: - Meu filho Marcos!
Rodolfo levou um susto!
Pensou, lembrou da expressão facial de Marcos.
– Miguel vamos para minha casa! Levante, vou
pegar a cadeira de rodas! O médico que deu o endereço, viu Rodolfo retirar
Miguel do hospital.
Rodolfo: - Você vai para minha
casa, cuidaremos de você!
Chegou em casa, pediu ajuda ao
sobrinho Hélio: - Tio quem é ele?
Rodolfo: - Um amigo!
Ana: - Quem é ele? Pobrezinho!
Rodolfo: - O nome dele é Mário!
Ficará conosco alguns dias até ele melhorar e veremos o que vai acontecer.
Ana: - Tem esta saleta vazia,
vou pegar a cama de desmontar, tem comida? Dê para ele!
Rodolfo se emociona quando vê
Miguel comer tudo que está no prato. Vai até o altar onde está a imagem de
Nossa Mãe! Mãe santíssima como eu queria ter meus pais! Como pode filhos por
seus pais no asilo?
Que meus filhos nunca façam
isso com minha Ana e comigo! Porque Deus tanta crueldade!
Ana: - O quartinho está
arrumado, vamos senhor Miguel descansar! Depois eu levo o café para o senhor.
Rodolfo liga para a padaria,
pede ao seu filho Ernesto desmontar a barraca e guardar.
Horas depois Ernesto chega: -
Pai o senhorzinho morreu?
Rodolfo: - Não! Ele será nosso
hospede, ninguém deve saber que está aqui! Durante dois dias você ficará
tomando conta da padaria. Preciso resolver algumas coisas.
No dia seguinte Rodolfo
procura saber o sobrenome da família até descobrir o jazigo da família de Mário.
Rodolfo: - Ana vou precisar
sair para resolver algumas coisas de mercadoria, retorno logo, não é para abrir
a boca sobre Miguel e outra coisa, marcarei médico para você.
Ana: - Para mim?
Rodolfo achou o cemitério de
frente do jazigo da família de Miguel, encontrou o nome de Miguel Soares. –
Mesmo nome do documento. Retornou para casa pensativo.
Ana: - Você pode me dizer o
que está acontecendo? Eu chamei ele de Mário, ele eu me chamo Miguel.
Rodolfo: - Sente-se! Ele é o
senhor que eu dou a comida e a barraca de camping, levei para o hospital, ele
tem documento, o médico que o atendeu, disse que nome dele é Miguel é de
família rica, me passou o endereço fui até a mansão, estou até agora
boquiaberto, entrei pela cozinha, um rapaz me recebeu no escritório, chama se
Marcos.
Eu disse sobre Miguel, me
respondeu direto; - Meu pai tinha morrido e enterrado. Eu não disse que era pai
dele.
Resolvi tirar Miguel do
hospital, mas antes perguntei para ele onde estava antes de ir morar na rua? Me
respondeu estava no asilo e que foi seu filho Marcos que o colocou.
Ana: - Meu Pai! Este senhor
corre perigo, tudo por causa de dinheiro. Amanhã você deve voltar a trabalhar,
eu cuido do nosso amigo, direi que é meu tio.
No dia seguinte Rodolfo, voltou
a trabalhar na padaria.
Fábio: - Senhor Rodolfo, o
bolo para levar na igreja está pronto.
Rodolfo: - Ernesto levara o
bolo.
Clotilde: - Sentimos sua
falta! Uma pena que o senhorzinho morreu! Seu filho contou.
Rodolfo: - Pneumonia, fraqueza
não aguentou, vamos ao trabalho! Pauline faca trinta sanduiches e café, coloque
nas garrafas térmicas, pegue copo de plástico e leve junto com Clotilde aos
irmãos que precisam.
Ernesto: - Pai, tem um homem
num carrão, quer falar com o senhor.
Rodolfo vai até o carro, abaixam o vidro, vê que é o Marcos.
Marcos: - Qual seu nome mesmo?
Rodolfo: - Eu disse que me
chamo Rodolfo.
Marcos: - Onde está o mendigo
que o senhor levou no hospital?
Rodolfo: - Eu não sei! Não
tenho tempo, lá tem assistente social, porque o senhor quer saber?
Marcos: - Curiosidade! Vamos
motorista!
Rodolfo para si mesmo,
curiosidade, sei!
Rodolfo e Ernesto chegaram em
casa.
Ernesto: - Que cheirinho bom
mãe, amo sua comida. Quando Camila vai chegar?
Ana: - Falta poucos dias, as
férias dela estão acabando.
Rodolfo: - Miguel sente se na
mesa conosco, parece mais forte.
Miguel: - Sua esposa de hora
em hora dando suco ou fruta, estou sendo tratado como um rei.
Rodolfo: - Quero vê-lo bem forte! O que você
fazia antes? Quantos filhos tem?
Miguel: - Eu tenho quatro
joalherias, trabalho desde mocinho, tenho um filho Marcos, minha esposa está no
mesmo asilo!
Rodolfo: - Vamos tira-la de
lá!
Miguel: - É muito vigiado, meu
antigo motorista me tirou de lá e depois ele sumiu!
Depois de dois meses Ernesto
mostra ao pai notícia no jornal que Emília Soares faleceu dormindo em sua casa.
Rodolfo mostrou o jornal ao
Miguel:
- Minha esposa morreu, eu não pude fazer nada,
ela estava no asilo, tinha sofrido um acidente nas escadas de casa, atingindo a
coluna, ficou paralisada.
Rodolfo: - Miguel meus
sentimentos! Mas precisa ter forças, porque seu filho, alguém precisa pará-lo!
Miguel: - Emília orava a Mãe
Santíssima! Estamos na igreja, ela acreditava que somos eternos! Espero que
Emília venha me ver, Rodolfo você tem uns cinquenta anos?
Rodolfo: - Tenho cinquenta e
um!
Miguel: - Está sendo um filho para mim, eu lutarei por Emília.
Rodolfo: - Força! Se alimente,
tome sol, aqui nesta área nos fundos ninguém o verá. Nós dissemos que o senhor
é tio de minha esposa.
Ana atende a porta: - Minha
filha Camila!
Camila: - Mãe! Pai! Ernesto
senti falta de vocês! Minhas férias foram boas. Conheci um rapaz na praia o
nome dele Felício, ele é incrível.
Miguel veio até a sala com
sorriso: - Menina linda!
Ana: - Camila este é meu tio
Mário, você não lembra dele, porque era muito pequena. Minha tia faleceu e ele
está morando conosco!
Camila: - Tio Mário não me
lembro, desculpe, mas estou contente, seu olhar é calmo, diz muito, é
inteligente, parece um diamante com coração!
Ernesto olha para os pais!
Miguel agora Mário sorri: -
Obrigado, doce criança.
Ana: - Tio Mário, Camila é
assim, o que ela sente fala, vou ajudar você com as malas, cuidar de suas
roupas.
Rodolfo deu suspiro: - Miguel
minha filha é assim!
Camila adora seu tio Mário,
ofereceu alguns livros, ele pegou um livro em francês para ler.
Camila aos pais: - Este livro
ganhei, guardei porque não sei francês, o tio está lendo, disse que irá ler
para mim.
Ana: - Tio Mário sempre foi
inteligente e habilidoso.
Ernesto: - Muito!
Camila: - Meu brinco, único de
ouro que tenho, que ganhei da vovó, quebrou o feixe.
Miguel ouviu: - Posso ver!
Camila deu os brincos para ele,
Miguel pediu um alicate e um abajur, no final da tarde entregou o brinco
arrumado.
Camila: - Pai, o tio arrumou
meu brinco!
Rodolfo sorri! Magnífico!
Ernesto: - Tio habilidoso!
Ana: - Tio nota mil!
Com o passar dos dias Miguel
cada vez melhor, conversava muito com Camila. Rodolfo chegou da padaria.
Camila: - Papai hoje tio Mário
conversou sobre os países da Europa, e viveu na França!
Ernesto: - Sonhador!
Rodolfo: - Tio é sonhador!
Ana: - É!
Camila: - Irei comprar um
sapato para trabalhar, logo voltarei! Saindo de casa um carro parou, um homem
desceu do carro:
- Senhora estou procurando um idoso, ele fugiu
do manicômio, sabe de alguém neste bairro, vizinho novo?
Camila o encara: - Quem é
você?
- Meu nome é Marcos!
Camila: - Você tem cara de mau!
Deve muito! Não vejo bondade, ainda bem que não tem coração, se tivesse seria
negro.
Marcos: - Quem é você para
falar assim de mim? Eu não te conheço!
Camila: - Também não te
conheço e nem quero te conhecer.
Marcos: - Vamos motorista.
Camila parada olhando o carro
ir embora, retorna para casa.
Ana e Rodolfo: - Filha não vai
seu sapato?
Camila: - Não vão acreditar,
sai de casa um carro para, sai um estranho me pergunta se vi alguém estranho
que fugiu do manicômio.
Rodolfo: - O que você fez?
Camila: - Eu olhei e disse que
ele tinha jeito de ser mau, coração se tivesse seria negro. Ah! Disse que o
nome dele é Marcos.
Rodolfo estremeceu: - Deve ser
ladrão, que mundo estamos!
Ana: - Rodolfo e agora?
Rodolfo: - Calma! Vou ter que
ir trabalhar, Ana e se nós mudarmos daqui?
Ana: - Procurarei casa mais
perto da padaria, você não está brincando?
Rodolfo: - Não! Foi ao médico?
Ana: - Fui! Pergunta ao tio.
Rodolfo: - Vou te levar, agora
irei trabalhar, bom dia pessoal!
Ernesto: - Pai está tudo bem
aqui?
Rodolfo: - Ótimo! Em casa,
mudaremos de lá.
Ana comprou, jornal procurando
casa perto da padaria.
Miguel: - Porque?
Ana: - Rodolfo entra quatro
horas da manhã, moramos longe e se encontramos uma cassa mais perto será
melhor.
Miguel: - Não está certo,
estão se esforçando por minha causa!
Ana: - Você é nosso tio,
família é um pelo outro!
Miguel dá um beijo carinhoso
na cabeça de Ana:
- Obrigado sobrinha!
Depois de uma semana Ana e
Rodolfo foram ver uma casa que fica dentro de um conjunto residencial.
Esta casa é perfeita! Grande
dentro de um conjunto residencial e a padaria é perto e a loja que Camila
trabalha é mais perto, fechamos contigo.
Ana comprou uma peruca para
Miguel! Estou engraçado!
Ana: - Resta essas roupas, são
suas! Vista-se!
Miguel: - Sobrinha estou com
trinta anos.
Ana sorri: - Vamos para casa
nova! Hoje é nosso dia!
Casa Nova! Endereço novo!
Camila: - Mãe adorei essa
casa! O senhor gostou da casa tio Mário?
Miguel Mário: - Adorei!
Confortável! Perto do serviço de todos.
Uma semana na sua nova casa!
Ana sentiu tontura e desmaiou!
Rodolfo chama a ambulância.
Miguel: - Posso ir?
Rodolfo: - O senhor tio fica
seguro aqui! Ore por Ana!
Miguel: - Orarei pela minha
sobrinha!
No hospital o médico: - O
problema de sua esposa é hipertensão, ela ficará bem! Hoje ficará internada.
Camila: - Papai eu ficarei com
a mamãe, o senhor tem padaria e o tio Miguel.
Miguel em casa em frente a
imagem Mãe Santíssima:
- Senhora proteja minha sobrinha Ana, Camila,
meu sobrinho Ernesto, Rodolfo é como um filho para mim! Eu estou mais forte!
Mãe mostre se eu merecer uma solução na minha vida!
Emília: - Miguel!
Miguel ouviu, sorri: - Emília!
Minha amada esposa! Perdão por ter sido fraco!
Emília: - Não tem o que te
perdoar! Nosso filho sofrerá as dores! Você esqueceu do motorista os
documentos!
Miguel: - Emília eu deixei com o motorista Jair a maleta com os documentos, ele sumiu.
Emília: - Miguel! Flores!
Jardim!
Rodolfo entra: - Você está
bem? Se acalme, Ana tem hipertensão, está melhor.
Miguel: - Estava orando por
Ana, eu vi Emília! Ela falou do motorista, deixei com ele uma maleta que Marcos
quer, tem documentos valiosos.
Rodolfo: - O senhor disse que
ele sumiu!
Miguel: - Emília disse flores,
jardim! O que significa!
Rodolfo: - Vamos pensar! O
senhor lembra de outra atividade dele antes de ser motorista? Puxe pela
memória! Eu vou descansar, Ernesto está na padaria! Camila ficará com a Ana.
Tio descanse, assim as lembranças veem.
No dia seguinte Camila liga
para o pai, dizendo que a mãe está de alta, Rodolfo foi buscar a esposa.
Ana chegou em casa!
Miguel “Mário”: - Minha
sobrinha orei por você! Graças a Deus está bem!
Ana: - Tio obrigada! Somos uma
linda família!
Miguel: - Sim!
Ernesto chegou da padaria, trouxe
flores para a mãe!
Miguel: - Ele era jardineiro,
me lembrei!
Camila: - Tio quem era
jardineiro?
Ana: - Meu pai era jardineiro?
Camila: - Vovô? Mas ele não
era vidraceiro?
Ana: - Meu pai fazia tudo!
Ernesto: - É!
Rodolfo: - Jardineiro! Se o
motorista foi demitido, deve estar trabalhando como jardineiro.
Camila na loja atendendo as
clientes.
Cliente: - Moça aquele vestido
tem número 38! Não importa o preço!
Camila: - Sim! Tem vou pegar!
A cliente vestiu o vestido, abriu o vestido, bem, você gostou?
Camila: - Não é possível!
Marcos: - Está linda amor!
Camila: - com licença.
Marcos: - Você trabalha aqui?
Com a luz da loja você é linda!
Camila: - Senhor estou
trabalhando, a cliente vai levar o vestido?
Marcos: - Sim ela vai levar!
Eu levo você!
Camila: - Pague no caixa, com
licença!
A noite a família unida no
jantar, Camila era única que não conversava.
Rodolfo: - Filha você está
bem?
Camila: - Estou com raiva,
aquele homem que encontrei foi Marcos, outra coisa hoje atendi a mulher dele na
loja, esnobe, ele disse gracinhas. Fique tranquilos me segurei ao máximo!
Todos foram descansar, menos
Rodolfo que estava preocupado.
Amanheceu Rodolfo logo cedo
saiu, levou a peruca de Miguel colocou no carro perguntando, onde tinha um bom
jardineiro, que ele estava precisando. Duas casas depois de Miguel, Rodolfo foi
conversar com o porteiro.
O porteiro disse que havia um
excelente jardineiro, mas não trabalhava mais aquele lugar, a última vez que o
viu estava trabalhando na floricultura Pétalas brilhantes! Agradeceu e foi a
procura, encontrou a floricultura.
Entrou como se fosse comprar
flores! Um senhor com a descrição que Miguel deu.
Rodolfo: - Vejo que o senhor
entende de flores! Preciso de um ramalhete para minha esposa, o que me sugere?
Florista ouviu: - Essas rosas
estão fechadas amanhã, abriram lindas, sua esposa é calma!
Rodolfo: - Sim minha Ana é!
Florista: - Essas rosas cor de
rosa e coloca no centro do buquê, essas rosas tingidas de azul, o senhor pode
escrever, você é meu céu!
Rodolfo: - Ana ficará encantada,
ficou doente! Qual seu nome?
Florista: - Jair!
Rodolfo: - Obrigado!
Rodolfo chega contente em casa
com o ramalhete para Ana! Meu amor para você! Os olhos de Ana brilham!
Miguel: - Foi lindo seu gesto!
Rodolfo: - Miguel venha ao
quarto! Encontrei seu motorista Jair, trabalhando nesta floricultura.
Miguel: - Graças a Deus!
Precisava vê-lo!
Rodolfo: - Amanhã o levarei!
No dia seguinte Rodolfo leva
Miguel a floricultura, Jair quando vê Miguel sorri: - Patrão o senhor está
vivo! Vá na minha casa à noite, te darei a maleta, está tudo guardado.
Rodolfo a noite saiu com
Miguel foram à casa de Jair:
- Entrem aqui está a maleta!
Miguel abriu a maleta, está
tudo aqui, documentos tudo! Eu explicarei depois, Jair não te esquecerei!
Retornando para casa!
Miguel vai para o quarto,
chama Rodolfo:
- Esses documentos verdadeiros me dão
novamente o leme das joalherias de tudo, da casa, contas bancárias!
Marcos tinha falsificado tudo
desde documentos, minha assinatura e colocou a mim e Emília no asilo, eu tive
um infarto, não morri, mas fiquei inerte sem memória! Até Jair me tirar de lá.
E você meu sobrinho Rodolfo me ajudou a levantar-me.
Rodolfo: - O que fazer agora!
Miguel: - Amanhã irei ao
banco! Depois advogado e poderei entrar pela porta da frente.
Rodolfo: - O que fará com seu
filho?
Miguel: - O Justo!
Pela manhã Rodolfo vestiu
Miguel com único terno que tinha, foram ao banco, Miguel retirou tudo o
dinheiro, mudou tudo, em seguida entrou na sala dos advogados. – O senhor está
vivo!
Advogado: - Quem foi
enterrado?
Miguel: - Vocês descobrirão?
Quero tudo! Que meu filho tirou! Levou o dia todo Rodolfo estava junto, não
conhecia esse mundo!
Advogado: - Senhor Miguel
acionei a polícia para a casa de seu filho ou será preso por vários crimes!
Pedimos exumação do corpo que está na sepultura de sua família! O senhor está
preparado para retornar sua casa?
Miguel: - Pela Emília e por
mim por tudo que Marcos fez sim!
Marcos deitado tomando vinho!
Ouviu carros de polícia!
A empregada: - Senhor tem uns
quatro carros de polícia la em baixo!
Marcos: - Estou descendo!
Marcos desceu imponente a
escadaria!
- O que está acontecendo?
Advogado: - Marcos você está
preso! Por fraude, entre outros crimes!
Marcos: - Você foi advogado do
meu pai! Eu quero o meu!
Advogado: - Nós o avisamos,
ele deve estar sendo preso no aeroporto!
Policial: - O senhor está
preso!
Marcos: - Me solte! Quem está
fazendo isso comigo?
Miguel entra: - Eu!
Marcos assustado: - Papai!
Você está vivo! Temos que comemorar, me disseram que o senhor tinha morrido! E
mamãe pobrezinha!
Miguel: - Você não aprendeu
nada, viveu na podridão e passará seus dias la´.
Marcos: - O que é isso pai! Eu
sofri quando achei que o senhor estava morto!
Miguel: - Você aproveitou que
eu tive um infarto me jogou no asilo junto com sua mãe!
Marcos: - Eu tinha bebido
muito, mamãe tentou me levar pela escada, ela tropeçou em mim, não aguentou meu
peso e rolou pela escada abaixo! O resto o senhor sabe, foi acidente!
Miguel chorou: - Você empurrou
sua mãe por esta escada!
Marcos: - Não
tive culpa se ela é fraca, depois você teve um infarto, sou jovem não poderia
cuidar dos dois, sou filho único.
Advogado: - Policial prenda-o,
ele confessou que tentou matar a mãe, abandonou, roubo, extorsão, fraudes. Logo
saberemos que estava no jazigo!
Miguel: - Estão demitidos
todos os funcionários que trabalharam para Marcos.
Marcos algemado: - Não pai!
Perdão! A mansão vazia.
Rodolfo: - Ricos são podres!
Horror!
Miguel: - Fecharei a casa, só
deixarei oportuno. Vou me refazer, vamos para nossa casa meu sobrinho!
Rodolfo e Miguel retornaram
para a casa.
Miguel: - Terei muito que
fazer! Meu sobrinho tudo mudará!
Depois de dois dias,
telefonema do advogado pedindo que Miguel fosse ao escritório.
Advogado: - Miguel chegaram os
exames do corpo que estava no seu lugar, é de seu irmão Vinícius. Descobrimos
que ele veio visita-los, saiu da mansão numa maca com seu nome. Foi enterrado
com seu nome.
Miguel: - Eu achei que
Vinícius não se incomodava comigo.
Rodolfo: - O que o senhor vai
fazer?
Miguel: - Em uma semana você
saberá! A mansão está sendo arrumada.
Miguel: - Rodolfo você
gostaria de ter uma padaria do estilo mais moderno e grande?
Rodolfo: - Eu?
Uma semana a mansão estava
pronta, reformada e outros móveis, empregados novos. Miguel na casa de Rodolfo
manda trazer carros, família por favor entrem.
Camila: - Pai o que está
acontecendo?
Miguel: - Meu nome minha
sobrinha é Miguel, vamos ver a nova casa.
Camila: - mas, faz pouco tempo
que mudamos.
Ana: - O que está acontecendo?
Os carros pararam dentro do jardim.
Miguel: - Entrem!
Camila, Ernesto, Ana, de quem é essa mansão?
Miguel: - É nossa, vocês
moraram comigo, somos uma família!
Ernesto olha tudo e desmaia!
Ana pega água, joga no
Ernesto!
Miguel: - Vou deixar Rodolfo
contar tudo a vocês. Vocês são meus sobrinhos!
Alguns dias se passaram!
Miguel “Mario”: - Um cheirinho
bom de comida da minha sobrinha Ana.
Ana cabisbaixa: - Estou triste
tio, o senhor irá embora, mas entendo, voltará para sua casa.
Miguel: - Quem disse que irei
embora sozinho? Vocês são minha família! Aquela casa tem espaço para nós todos!
Quero dizer que irá morar comigo! Os advogados arrumaram tudo! Tudo está
novamente em meu nome, estou legalmente vivo! O corpo errado, era do meu irmão
ele, morreu em casa do coração!
Tenho vocês meus sobrinhos do
coração, a casa está arrumada! Arrumem tudo para mudarmos para nova casa!
Rodolfo se emociona: - Tio
Miguel agradecemos, não podemos ir, nosso lugar é aqui.
Miguel: - Então continuarei
morando aqui.
Todos abraçam, Miguel, como
ficaremos sem o senhor tio?
Mudam para casa “ mansão”
Ana: - Aí tudo isso para
limpar!
Miguel sorri: - Minha sobrinha
contratei auxiliares da casa, não vai limpar nada! Mas terás máquinas de
costura! Costurar para aqueles que não tem nada! E vamos abrir uma casa de
apoio, ajudar quem mais precisa!
Ernesto pode ficar com a
padaria, até se formar em administração de empresas, se ele quiser! Rodolfo irá
trabalhar comigo!
Quero que você aprenda tudo!
Um dia não estarei aqui! Se aceitarem! Camila você gosta de ajudar todos, seria
bom estudar como assistente social, a casa de apoio precisará.
Camila: - Eu vou poder fazer
faculdade! Deixar aquelas clientes chatas! Eu aceito!
Ernesto: - Gosto da padaria,
mas queria fazer a faculdade de gastronomia!
Rodolfo: - Não sei o dizer!
O tempo passa cada um
cumprindo as palavras ouvidas, Jair envia todos os dias flores! As vezes ele
vem cuidar do jardim, agora ele tem uma grande floricultura.
Rodolfo: - Tio Miguel, o
senhor está triste o que houve?
Miguel: - O advogado ligou,
Marcos fugiu da cadeia, a polícia está o procurando!
Porque Marcos escolheu este
caminho?
Ele ora para seu filho e vê
Emília: - Miguel tome cuidado, Marcos virá aqui, você será ferido no seu
coração!
Miguel conta a Rodolfo e Ana!
Ana o abraça: - Tio tomaremos
conta do senhor!
Miguel com Ana se ajoelha
diante da imagem de Nossa Mãe Santíssima, pede Intercessão por Marcos!
Longe da casa, Marcos arruma
um revolver, pensa em matar o pai! Ele passa em frente a igreja de São
Benedito! O padre na porta da igreja:
- Filho mude seu caminho!
Marcos ouve! Mas não dá
atenção! Atravessa a rua é atropelado, fica deitado no meio da rua sem
sentidos. É socorrido pela população! É levado para o hospital!
Miguel e Ana oram todo dia a
Mãe Santíssima pelo Marcos, mal sabem o que aconteceu. Miguel vai para o jardim
admirar as flores, a sua direita Emília!
Emília: - Suas orações foram ouvidas,
Marcos terá outro caminho de aprendizagem.
Miguel: - Emília!
Ana: - Tio seu lanche! Vamos
tomar no jardim?
Miguel: - Sim! Eu vi Emília,
ela disse que as orações mudaram o caminho de Marcos.
Ana: - Que seja para o bem! A
oração é o telefone para Deus mais rápido.
Três anos se passa, Miguel
está quase oitenta anos, teve um bolo de aniversário feito por Ana, os
convidados foram os funcionários da padaria e do abrigo, Miguel estava feliz.
Camila agora é assistente
social! Ela agora entra como cliente na loja com as amigas, tomam lanche na
lanchonete, um homem se aproxima;
- A senhora tem um pão? Estou com fome!
Camila: - O senhor espera,
senta naquela mesa, que pedirei comida para o senhor! O senhor tem aonde
dormir?
Senhor: - Não! Vivo na rua!
Camila: - Olha tem esse
abrigo, o senhor terá cama, alimentação, pegue o endereço. Eu o conheço? Não me
é estranho!
A noite em casa Camila comenta
do senhor pedindo socorro, e ela deu o endereço da casa de abrigo.
Depois de dois dias Camila e
Ana trabalhando na casa de abrigo chega o senhor que Camila socorreu.
Senhor: - Estou com fome e com
sede!
Camila: - Sente aqui, terá sua
refeição! Depois tome um banho e está é sua cama!
Senhor vê o quadro e chora!
Camila vai ao encontro dele: -
Não chore! Tudo ficará bem! O enfermeiro cuidará do senhor. Mas eu o conheço!
Senhor: - Não! Eu não sou
ninguém, não tenho nome.
No dia seguinte, o barbeiro
cortou o cabelo, fez a barba deste senhor, cabelo cortado e barba feita, ele
não é velho, está acabado! Agora está dormindo!
Camila foi até o quarto ver o
senhor: - Meu Deus! É o tal de Marcos! Chama pela sua mãe: - Mamãe aquele homem
é o Marcos, venha ver!
Ana entra no quarto: - Deus!
Tio Miguel viu a esposa dele, tia Emília, ela disse que as orações tinham
mudado o destino de Marcos, vou ligar para casa.
Ana no telefone: - Tio Miguel
o senhor pode vir na casa de abrigo?
Miguel: - Estou indo! Chegando
ao abrigo Camila e Ana levam Miguel ao quarto onde está Marcos.
Miguel quando vê seu filho se emociona:
- Filho, ! Abraça Marcos, mas ele não o reconhece.
Marcos: - Quem é o senhor?
Miguel: - Sou seu pai!
Marcos: - O senhor deve estar
me confuso, eu não tenho ninguém.
Ana: - Tio Miguel, aqui no
abrigo temos médico, eu vou chama-lo.
Médico: - Ele deveria estar
numa clínica psiquiátrica.
Miguel: - Doutor me indique
uma boa clínica! Ligarei para clínica.
A ambulância veio buscar
Marcos, Rodolfo chega no abrigo, acompanha Miguel a clínica.
Psiquiatra prescreve um longo tratamento o
neurologista fará exames. Relata que talvez não tenha alta tão cedo.
Retornam para casa!
Rodolfo: - Tio Miguel, Marcos
com o tempo ficará bom.
Ana: - Não sabemos!
Continuaremos orando por ele!
Dez anos de internação de
Marcos!
O tempo
passou...................................................................................
Miguel está com noventa anos!
Camila conhece doutor Diogo,
foi amor à primeira vista, em seis meses se casaram.
Ernesto se apaixona por Clotilde!
Descobre que Clotilde está grávida, chega em casa: - Povo me acudam serei pai e
agora?
Miguel: - Meu sobrinho se
case!
Ernesto e Clotilde se casam,
escolheram pequena recepção na padaria, porque foi la que se conheceram.
Camila e Diego são pais de uma
linda menina Daniela.
Ernesto e Clotilde pais de um
menino Davi.
As crianças com três e quatro
anos chamam Miguel de tio:
- Meus sobrinhos.
Da clínica psiquiátrica liga
para Rodolfo avisando que Marcos teve um AVC hemorrágico dormindo, vindo a
falecer.
Rodolfo conta a Miguel com
cautela.
Miguel tem noventa e quatro
anos:
- Rodolfo meu sobrinho, Marcos
não morreu na rua e nem na prisão, eu agradeço a Deus.
Depois de um ano Miguel com
noventa e cinco anos!
No aniversario teve bolo, doce, tudo que uma criança de noventa e cinco anos merece, diz Rodolfo.
Uma semana após o aniversário,
Ana vai ao quarto de Miguel, abre a porta:
- Tio Miguel vamos tomar café?
Ele não responde e Ana se
aproxima e coloca a mão nele sentindo que havia partido, as lágrimas vêm, dá um
beijo na testa de Miguel, desce para cozinha, a família inteira sentada para o
café.
Rodolfo: - O tio vai tomar
café no quarto?
Ana: - Não! Tio nos deixou!
Todos levantam sobem as
escadas, entram no quarto abraçam o tio Miguel, Rodolfo não conseguia parar de
chorar.
Ana: - O tio Miguel foi
amável, forte, humilde, ele cumpriu sua missão dignamente, chegou a hora de nos
deixar.
Na sala em pé sorrindo Miguel
orando:
- Pai de Misericórdia te
agradeço por tanto amor que esta minha família de coração verdadeiro me
proporcionou!
Emília: - Amém! Vamos Miguel!
Miguel a abraça, vamos Emília!
E Marcos?
Emília: - Marcos reencarnou na
Etiópia, irá aprender a humildade, sua alma precisa. Agora nós, vamos ajudar
muitos irmãos! Miguel você deixou muito amor nesta família!
Miguel: - Eu fui curado pelas
dores que eu tinha! Vamos passear nos céus de Deus!
Miguel: - Que lugar lindo, amo
flores! A vida é a benção de Deus!
Construa bem a sua estrada!
Luz para Luz!