Denílson: - Alguém viu minha carteira?
Valentina: - Estava cheia de
dinheiro?
Jefferson: - Eu vi, gastei
tudo!
Denílson: - Sem
brincadeira, meus documentos e meu salário!
Senhora: - Com licença!
Quem é Denílson Meirelles?
Denílson: - Eu senhora!
Senhora: - Achei na
porta desta loja!
Denílson: - Minha
carteira! Senhora obrigado! Por favor, aceite uma ajuda minha.
Senhora sorriu: -
Aceitava se eu não fosse a dona desta loja! Meu nome é Suzana, sou sua patroa!
Trabalhe direito, não perca sua cabeça por aí.
Jefferson ria: - Denílson
a patroa achou sua carteira!
Valentina: - Cole em
sua cabeça!
Denílson: - Vocês riem!
Como pode ter acontecido?
Antônio: - Denílson
você pode me ajudar com esta escada, tenho que pegar aquelas caixas lá em cima!
Denílson: - Esta escada
da no céu! Pronto! Coloque a luz bem onde estão as caixas, parece escuro.
Antônio: - Denílson lá
em cima tem um vidro, você não está bem?
Denílson: - Mas está
escuro!
Antônio segure bem a
escada! Aqui está, vou descendo devagar! Me ajude, pegue a caixa!
Denílson: - Já peguei!
Desça Antônio!
Antônio: - Tem outra,
aquele tenho que puxar, que pesada!
Denílson: - Está
escuro, tome cuidado!
Antônio pega a caixa,
se desequilibrou, deixa a caixa cair, segura na ponta do degrau da escada!
Denílson: - Calma,
ponha o pé esquerdo no degrau, a mão direita, esquece a caixa, isso Antônio vem
descendo, calma!
Denílson: - Graças a
Deus!
Antônio: - Não tinha
nada escuro.
Valentina: - Foi por
pouco Antônio, um tinha lá de cima, teria que colar todos seus ossos!
Antônio: - Acabou, hora de ir para casa. Depois de hoje vou trabalhar em loja que vende plumas e paetês. Se não tivesse falado que estava escuro eu não tinha posto a luz em direção. Você me salvou!
Denílson: - Vamos para
casa, amanhã é folga!
Denílson chegou em
casa: - Pai! Quem ganhou o jogo?
Senhor André: - Como
foi o dia hoje? E o jogo acabou em empate?
Denílson: - Pai, hoje
aconteceu algo estranho! Primeira minha carteira some, depois a dona da loja
acha, depois uma sombra ou luz escura onde Antônio ia pegar as caixas, a escada
é muito alta, ele sobe, não aguenta o peso da caixa, quase cai da escada!
André: - Acidente de
trabalho, precisa tomar mais cuidado, deve ter um EPI, mais conseguiram vencer!
Mas o que foi filho?
Denílson: - Não é a
primeira vez, e aonde está a mamãe?
André: - Sua mãe foi no
mercado com a Carla.
Denílson: - Carla está
em casa e o marido?
André: - Brigaram, ela
está falando em separação, sua irmã é muito ciumenta, Lúcio ama sua irmã!
Denílson: - Briga de casal passa!
André: - Olha lá na
sala, tem três malas da Carla!
Denílson: - Ai! Não
gostei! Vou tomar um banho, aí vem história.
Carla: - Chegamos
papai, trouxe pão de alho que o senhor adora!
Senhora Yolanda: -
Carla pagou as compras, não deixou eu pagar, Denílson chegou?
André: - chegou, está na banheira com sais.
Denílson: - Carla minha
mana, você está linda!
Carla: - Denílson, não
se case! Estou me separando de Lúcio, ele está dando em cima da vizinha que
acabou de mudar para nosso prédio.
Yolanda: - O jantar
está na mesa! Edgar meu filho sempre chega na hora de jantar!
Edgar: - Tudo bem com
todos! Tenho novidades, vou me casar daqui a seis meses com a Vera!
André: - Ela está
grávida?
Edgar: - Não pai!
Namoramos há seis anos, os pais dela perguntaram se vai casar quando? Aí eu
respondi em seis meses, Vera sorriu e aceitou.
Denílson: - Que modo de
pedir alguém em casamento!
Carla: - Eu vou me
separar do Lúcio!
Denílson olhou para
Carla: - Acho que não vai, sua barriga está cor de rosa!
Carla: - Você está me
chamando de gorda!
Denílson: - Não estou!
Carla você está grávida!
Carla: - Não estou! Até
emagreci.
Edgar: - Está fazendo
regime?
Carla: - Emagreci de
raiva, Lucio vira o pescoço quando vê a vizinha.
Edgar: - Também viro o
pescoço quando vejo a vizinha, estou vivo!
Pior se ele a
cheirasse.
Denílson riu muito: -
Lucio estava morto! Mana se acalme, ele só vai olhar para sua barriga!
Carla: - Mãe vou me
deitar! Esses dois não me respeitam.
André: - Seus irmãos
estão brincando, semana passada liguei para você, Lucio atendeu, me disse que
você está dormindo! Sua mãe dormia demais quando engravidava de vocês três.
Carla: - até o senhor Pai!
André: - Sua mãe era
assim, piscou engravida!
Denílson: - E Carla,
veja um médico antes de qualquer ação!
Edgar: - Denílson ela
já tomou atitude, Carla você está iluminada!
Carla: - Vou deitar no
quarto de nossos pais.
Denílson: - Caminha de
papai e de mamãe, tadinha!
Yolanda: - Deixem sua
irmã em paz, amanhã a levarei no cabeleireiro, ela dará uma mudada no cabelo,
ficará mais calma.
Edgar: - Irmão vamos ao
cabeleireiro, assim ficamos mais calmos!
Denílson: - Pai vamos
no cabeleireiro, mudará nossos pensamentos!
André: - E por isso que
temos mulheres, não saem do cabelereiro, é uma terapia, terapia cabeça!
Yolanda: - Vou ver
isso!
No dia seguinte todo
mundo levanta cedo, menos Carla que dormiu no meio dos pais.
André: - Yolanda tenho
certeza que Carla não cresceu!
Yolanda: - Também
tenho! Ela falou à noite, disse coisas estranhas, me coloque no chão! André
será que ela está com medo? Para dormir no meio de nós, uma criança faz isso
quando tem medo.
André: - Medo de que?
Vou fazer café! Medo?
Denílson: - Bom dia
pai! Hoje estou de folga, meu colega precisou trocar comigo!
André: - Carla dormiu
no meio de nós, sua mãe ouviu ela dizer, coloque no chão.
Edgar: - Bom dia! Tive
um pesadelo, corri atrás de um homem que tinha uma corda, queria me enforcar!
Bati nele, corri atrás! Ele se jogou do edifício, só que levei um susto quando
vi o rosto, acordei, não lembro do rosto!
André: - E sua irmã
dormiu no meio da gente!
Denílson: - Não estou
gostando, Carla dormiu no meio do pai e da mãe e você tem esse pesadelo, eu
ando cansado.
Edgar: - Mano você
sempre sentiu coisas e via coisas, eu tenho medo!
Denílson foi no quarto
dos pais, entrou devagar, a mãe virou, ele fez sinal para não fazer barulho,
puxou a coberta de Carla, tirou o cabelo do rosto e viu uma marca no pescoço da
irmã, voltou na cozinha, chamou o pai e o irmão; - Venham ver algo, não acorde
Carla, Denílson apontou o pescoço da irmã! Eles viram a marca como se algo
tivesse apertado, Yolanda viu e levantou, foram para cozinha.
André: - Vou chamar
Carla! Aquela marca no pescoço!
Yolanda: - Do que vocês
estão falando, pode ser um cordão?
Denílson: - Edgar conte
a mãe o pesadelo!
André: - Tomem café,
nós vamos ao médico levar Carla.
Edgar: - tenho que ir
trabalhar, me liguem!
Denílson: - Gosto do
Lucio! Meu Deus! Não pode ser.
Carla levanta: - Bom
dia! Estou com muita fome.
Edgar: - Vou trabalhar,
neném dormiu no meio do papai e da mamãe, vou trazer uma chupeta para você.
Denílson: - Hoje estou
de folga, se arrume vamos ao médico.
Yolanda: - Já estou me
arrumada!
André: - Eu também vou
tirar o carro da garagem, vamos Carla.
Carla: - Eu estou calma
hoje, estou bem!
Yolanda: - Muito bom
saber, mas vamos tomar vacina.
Carla: - Que vacina?
Yolanda: - Antirrábica!
Vamos Carla!
Foram ao pronto
socorro, depois de horas, Carla entra no consultório com a mãe e o pai: -
Doutor esta marca na Carla, ela chegou nervosa em casa, dormiu no meio de nós
dois, disse que ia se separar do marido!
A princípio achamos que
era ciúmes, mas de manhã vimos esta marca.
Carla empurra todo
mundo! Saiam me larguem e desmaiou!
Doutor a socorreu!
Examinou o pescoço! Isso é marca de corda, sua filha foi agredida, a reação
dela é de medo!
Chamarei a polícia! Providenciarei
exame de sangue.
Polícia veio: - Esta
paciente foi agredida, marca de corda no pescoço!
Carla: - Nada
aconteceu!
Doutor chamou a
psicóloga: Carla você está no meio de amigos e família pessoas que te amam!
Confie! Você está em segurança!
Carla: - Não é nada!
Médico entra: - Dona
Carla a senhora está grávida.
Carla chora: - Eu sei!
Yolanda: - Filha você
sabe? É do Lucio?
Carla abraça o pai e
chora mais.
Denílson: - Irmã eu te
amo!
Carla: - Fui contar
para o Lúcio ele me bateu no rosto depois pegou uma corda e colocou no meu
pescoço, ima me enforcar! Gritei por Deus! Não mate meu filho! Não existe vingança.
A psicóloga e uma
policial ouviram!
Doutor: - Ela ficará
internada hoje, assim se sentira segura e vocês façam o que tem que fazer.
Carla conversou com o
delegado, agora, mais calma.
A noite pode retornar
para casa dos pais.
A polícia estava à
procura de Lucio por tentativa de homicídio.
André: - Filha você tem que lutar por você e pelo seu
filho, você quer que eu arrume um advogado?
Carla: - Sim! Vou me separar! Estou de dois meses de
gravidez.
Denílson: - Eu vou dividir, por enquanto, o quarto com Edgar
logo ele se casará, comprei tinta para pintar o quarto para você e o bebe!
Ficará lindo!
Carla: - Eu me separando e o Edgar casando ..... e você
Denílson ?
Denilson: - Eu? Não sei é bom ser solteiro, mas as vezes penso em ter um filho. Quero uma mulher que faça tudo que eu pedir sem reclamar,sepedir massagem nos pés ela faz.
Carla: - E eu como tia vou dizer a ele que sua futura mulher vai por uma coleira em você.
Denílson: - Melhor ficar solteiro! Amanhã eu e Edgar
começaremos a pintar o quarto, hoje vamos mudar os moveis.
Depois de três meses Carla tinha o quarto dela e estavam
realizando os preparativos para o casamento de Edgar.
Yolanda: - O que vocês querem para o jantar? Temos duas opções:
a primeira é macarrão e a segunda é macarrão! Qual delas?
Os homens: - Macarrão!
Carla: - Salada! Não posso engordar!
Denílson: - Mas, você está gravida!
Chegou o dia do casamento
a cerimônia religiosa foi numa capela e Vera estava linda!
A festa foi no salão dourado, todos contentes dançando.
Carla estava sentada e hora de jogar o buquê da noiva, caiu
no colo dela.
Carla sorri dizendo: - Como pode?
Os noivos foram para lua de mel por uma semana.
Carla quase não sai de casa.
Denílson: - É estranho ter
o quarto só para mim! Sinto falta do meu irmão. O buque caiu no seu colo?
É acho que não vai ficar sozinha!
Carla se contorce de dor!
Denílson: - Também não precisa ficar assim!
Carla: - É contração! Estou de sete meses me leva para o
hospital!
Denílson: - Muita calma! Pai…Mãe…!
André: - O que foi?
Denílson: - A barriga da Carla que pular para fora!
Yolanda: - Ela está de sete meses! Vamos homens rápido!
André: - Filho dirija, estou muito nervoso! Acho que vou
ter um filho.
Chegaram ao hospital, todos falando ao mesmo tempo. Ela é
minha filha está de sete meses.
Doutor: - Entendi! É para hoje que seu bebe vai nascer.
A família toda esperando na sala de visitas e Denílson vê
Lúcio no corredor e quando ele vê Denílson corre.
André: - Filho o que foi?
Denílson: - Eu vi o Lucio no corredor!
André: - Vamos dar uma olhada! Não tem ninguém!
Doutor: - Parabéns vovós é uma menininha!
Yolanda: - Minha lindinha!
Denílson: - Não vou poder jogar bola com minha sobrinha.
Carla e a neném tem alta e vão para casa.
Carla: - O nome da minha filha será Ana Clara!
André: - Temos que registrar a menina, tem que colocar o
nome do pai! É o correto.
Denílson vai à casa de Lucio, entra e o vê sentado no sofá,
ele corre, mas Lucio some.
Denílson pensa: - Ele morreu! É isso!
Edgar e Vera chegam da lua de mel e pegam Ana Clara no
colo.
Edgar: - Oh! Meu amor você não esperou o tio chegar! Estou
feliz que você esteja bem, sua mãe não é certa da cabeça, qualquer coisa eu te
protejo. Brincou ele.
Carla: - Eu ouvi isso Edgar!
O advogado de Carla ligou dizendo que está indo vê-la
porque precisam conversar.
Advogado: - Boa tarde! Sei que é domingo, mas precisamos
conversar, antes de mais nada parabéns pelo nascimento da sua filhinha.
Carla: - Obrigada! Quando eu posso assinar a separação?
Advogado: - Eu vim lhe dizer que não precisa se separar, o
papel que terá é outro.
Advogado: - A polícia me informou que seu ex marido Lucio
se suicidou-se.
Carla: - O que? O Lucio se suicidou-se?
Advogado: - eu lamento! Sei que não é hora, mas preciso
comunicar que o apartamento é seu e de sua filha e terá a pensão, você não
tinha se separado.
Carla Chora: - Porque ele fez isso? Poderia ter mudado!
Denílson: - Ele foi covarde! Mas, um dia em algum lugar ele
irá se arrepender.
André: - Não sei o que dizer!
Edgar: - O pesadelo que tive aconteceu!
Yolanda: - Deus perdoe sua alma!
Alguns dias depois que Carla arrumou os documentos colocou
o apartamento para alugar.
Carla: - Tenho muitas lembranças, não viverei com minha
filha naquele apartamento.
Denílson arrumou outro trabalho numa firma de eletrônicos,
estava fazendo o curso.
Nilson: - Um dia teremos robôs para fazer o trabalho pesado
para nós.
Denílson: - E mais desemprego e fome no mundo!
Venisse: - Também sou contra, você é novo na firma Denílson?
Eu estava de férias!
Denílson: - Sim, gosto de trabalhar aqui!
Depois de um ano estavam comemorando o aniversário de Ana
Clara!
Na hora dos parabéns a menina batia palminhas e sorria para todos.
De repente ela começou a chorar sem parar!
Denílson vê Lucio do lado da filha pedindo para ela vir no
colo dele. Ele se aproxima e diz; - Estou te vendo deixe sua filha em paz!
Lucio: - Você que me deixe em paz! A filha é minha!
Denílson: - Porque você quase enforcou a Carla porque ela
estava gravida de Ana Clara. A menina no ventre da mãe sentiu tudo ela sabe que
você não a queria. E porque você se matou? Peça perdão a Deus! Vou orar por
você! Senhor dos céus e da terra que tua luz ilumine teu filho perdido.
Lucio põe a mão no rosto e some.
André: - Denílson eu ouvi você orar! Você viu o Lucio? É
isso?
Denílson: - Sim Pai! E não é a primeira vez.
André: - Meu Pai!
As semanas se passaram, Denílson viu no lugar de Venisse
uma dama antiga, mas ficou calado.
Yolanda: - Hoje vamos tomar lanche?
Carla: - Que lanche mãe?
Yolanda: - Sopa hoje está frio.
Carla sorri: - Mãe sopa não é lanche! Eu recebi o dinheiro
do aluguel, vamos comer pizza?
André: - Yolanda minha! Sopa não!
Denílson, Edgar e Vera chegam para comer pizza! Ana Clara
andando joga beijo para todos.
Carla: - Consegui um emprego numa imobiliária, mamãe ficará
com Ana Clara.
De repente Ana Clara começa a chorar e faz gestos com a mão
como se estivesse empurrando algo.
Denílson vê Lucio e ele não fica quieto , pegou Ana Clara
no colo.
Denílson: - Pelo amor de Deus Lucio deixe sua filha viver!
Não a faça chorar!
Todos ouviram e ficaram apavorados, menos Vera que disse: -
Vamos dar as mãos e orar! “Senhor Jesus Cristo Tu és a vida! Luz! Senhor
permita enviar socorristas ao irmão Lucio para ser levado para a Luz! Senhor
ele precisa deTi! Em Cristo! Por Cristo! Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Amem!
Santificado seja Vosso Nome,
Venha a nós o Teu reino,
Aqui na Terra como no céu!
O pão nosso de cada dia nos dê hoje!
Perdoai as nossas
ofensas, assim como perdoamos aqueles que nos ofenderam,
Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos de todo o
mal.
Amém’’
Denílson viu homens com túnicas brancas amparando Lucio e
ele foi levado paras receber o socorro.
Denílson: - O Lucio foi levado!
Todos: - Amém.
Vera: - Sempre devemos fazer oração em nossa casa! Há
irmãos que precisam de socorro! Não podemos fechar os olhos e achar que morreu
acabou! Deus é Vida!
Nos fez com amor e somos eternos! Devemos ter amor e ter
caridade.
A oração nos liga com os céus.
Yolanda: - Nossa oração de cada dia nos eleva à Deus.
No dia seguinte se uniram para orar!
Depois de dois dias estavam mais calmos, marcaram um dia na
semana para todos se juntar e orar.
Denílson: - É lindo! Todos os irmãos de branco orando no
alto muitos ouvem, se juntam vibrando Luz ao espaço e por toda Terra, levando a
paz e a Luz!
No dia seguinte, no trabalho Denílson fica sabendo que
Venisse está internada devido ao apêndice soporado. E decide visita-la.
Denílson entra no quarto onde está Venisse dizendo: - Moça
bonita o que você aprontou?
Venisse: - Eu apostei corrida com o apêndice.
Denílson: - Logo você estará fora daqui, aí comeremos
muitas pizzas! Você desenha?
Venisse: - Às vezes faço uns rabiscos.
Denílson: - Posso ver?
Venisse: - Sim, mas está feio!
Denílson pega o caderno de desenho e vê uma dama antiga!
Denílson: - É lindo seu desenho! Porque você desenhou uma
dama antiga?
Venisse: - Você vai achar estranho eu sempre sonho que sou
essa dama antiga.
Denílson: - Vai ver que foi ou é uma princesa!
A mãe de Venisse entra no quarto dizendo: - Boa tarde
Venisse: - Denílson está é minha mãe Benedita.
Benedita: - Prazer em conhece-lo, estranho parece que já te
conheço.
Denílson: - Deve ser da loja que trabalhei!
Venisse: - Minha mãe procura a irmã dela que foi roubada
quando pequena. Ela sonhou com uma senhora dizendo que ia encontrar com a irmã
nesta cidade.
Denílson pegou a mão de D. Benedita e ambos levaram um
susto.
Dona Benedita chorou: - Meu Deus o que é isso?
Denílson: - Calma a senhora ficou preocupada com a Venisse.
Benedita: - Minha filha me deu um susto, más está bem!
Senti meu coração apertado quando te vi Denílson.
Venisse: - Mãe calma!
Denílson: - A senhora permite que eu visite a Venisse em
sua casa?
Benedita: - Lógico meu filho!
Denílson: - Agora preciso ir, fique boa logo Venisse.
Chegando em casa ele não se esqueceu do ocorrido no
hospital e conta para seus pais.
André: - Vocês tiveram uma troca de sentimentos muito
forte.
Yolanda: - Meus pais eram bons, mas minha mãe era muito
distante, quando casei com seu pai ela me disse que eu ia saber o que era
sofrer.
Denílson: - Mãe sua mãe deve ter sofrido muito.
Yolanda: - Ela não falava nada, eu não tive irmãos e dizem
que filho único é mimado, mas comigo foi ao contrário.
Depois de dois dias Denílson vai à casa de Venisse
visita-la.
Denílson: - Graças a Deus que você está bem! Quantos dias
mais em casa?
Venisse: - Quinze dias, mas logo passa.
Benedita: - Trouxe um suco! Meu coração dispara quando te
vejo! Estou com tontura!
Denílson: - Sente-se dona Benedita.
Benedita: - Estranho! Estou vendo uma mulher rude mandando
uma menina pequena lavar louça, ela está de pé numa cadeira. Você conhece?
Denílson: - Não senhora! Quando Venisse melhorar a senhora
aceita ir almoçar na minha casa assim conhecerá minha família?
Yolanda: - Hummm! Pelo cheirinho está bom!
André: - Eles trouxeram o jantar!
Carla chega com Ana: - Humm! Vamos jantar! Trouxeram
sorvete?
Denílson conversa com o pai: - Dona Benedita sentiu tontura
diz que veio na cabeça dela uma mulher rude que fazia uma menina lavar louça em
cima de uma cadeira.
André: - Credo! Uma criança lavar louça de pé numa cadeira!
Isso é crueldade! Meu Deus! Sua mãe não gosta de falar sobre a mãe dela. Ela
disse que a mãe dela colocava roupa numa bacia com agua e sabão e ela sentada
no chão esfregando a roupa. Que estranha coincidência.
Um mês se passou e Venisse já tinha voltado ao trabalho.
Denílson: - Você já pode correr de tudo? Vamos almoçar lá em casa?
Venisse: - Claro! Minha mãe está ansiosa com o que você
disse deste almoço.
Quinze dias depois Denílson pede permissão para a família
para convidar Venisse e a mãe para o almoço.
Edgar: - Vocês vão se casar quando?
Denílson: - Você irmão, já ouviu falar de amizade? É só amizade!
Carla: - Eu não acredito! Posso convidar meu amigo
Evaristo?
Yolanda: - Pode! Vamos arrumar a mesa lá fora, vou arrumar
os vasos de plantas e colocar algumas flores. Vocês vão me ajudar?
André: - Não acredito que o Evaristo seja somente amigo!
Vou tomar um banho.
Edgar: - Vou pegar meu violão que deixei aqui.
Yolanda: - O que podemos fazer para o almoço?
Denílson: - Vocês decidem o que fazer .
Edgar grita: - Socorro!
Todos correm para a sala: - O que foi?
Edgar: - Tem alguém na janela! Meu Deus!
Edgar: - Minha alma não! Disse apavorado!
Carla abre a cortina e seu pai está rindo muito!
André: - Gente é meu pé! Te peguei Edgar!
Carla, rindo a valer: - Irmão como você não reconheceu o pé
do pai?
Yolanda: - Filho você tem certeza que quer trazer a mãe da
sua amiga?
Denílson : - Edgar você é um homem casado! E o senhor pai, vai tomar um sol!
No dia do almoço a casa toda arrumada e a varanda como dona
Yolanda queria.
Yolanda: - Estou com meu coração aos pulos!
Edgar: - Mãe boca fechada para seu coração não pular para
fora do peito.
Yolanda: - Tenho que dizer, se comporte como um homem.
André: - Tenho que ajudar na cozinha, já não se fazem
homens fortes como antes, não é Edgar?
A campainha soa e Denílson vai atender: - Entrem! Sejam bem-vindas
a minha casa Venisse e dona Benedita.
Venisse: - Eu trouxe vinho.
Dona Benedita: - Eu trouxe um pudim! Espero que todos
gostem.
Yolanda: - Sejam bem-vindas!
André: - Nossa casa é vossa casa.
Edgar e Carla: - Somos os irmãos do louco do Denílson.
Edgar: - Está é minha esposa Vera.
Carla: - E esta pequena é Ana Clara, minha filha.
Novamente a campainha toca e Carla vai atender.
Carla: - Olá Evaristo ! Entre.
Carla: - Estes são meus pais e meus irmãos e a pequena é
minha filha.
André: - Aceitam algo para beber?
Yolanda; - Traga o suco querido!
André: - Humm querido! Querem champanhe?
Edgar e Vera riam com ele.
Denílson: - Vamos sentar dona Benedita, mãe ela veio para esta cidade para procurar a irmã desaparecida.
Benedita: - Minha irmã foi roubada, é uma longa história.
Vera: - Como a senhora sabe que ela está nesta cidade?
Benedita: - Não sei se acreditam em irmãos espirituais!
Minha tia antes de falecer viu minha avó e ela disse que minha irmã está aqui e
eu vim para cá para encontrá-la.
Edgar: - A senhora tem alguma pista?
Benedita: - Pista não! Eu sinto! Quando conheci o Denílson
senti como se um raio trespassasse meu corpo acho que estou perto.
André: - Quem roubou sua irmã?
Benedita: - Meu pai traiu minha mãe e esta mulher perdeu
meu pai para minha mãe e foi ela que roubou minha irmã. Meu pai tinha o retrato
dela escondido que ele deu para minha mãe e levamos na polícia e já faz trinta
anos ou mais que estamos procurando por ela.
Yolanda: - Carla pegue meu remédio estou me sentindo
esquisita.
Carla: - Sim mãe! A senhora está cansada.
Yolanda: - Vamos nos sentar o almoço está servido.
Evaristo: - Está varanda corre um vento bom! Família unida
é muito difícil hoje em dia.
Vera: - Verdade, nesta família, se você passar um dia todo
aqui você vai rir muito.
Carla: - Evaristo meu pai se escondeu atrás da cortina
descalço com seus pés brancos e o Edgar passou e achou que os pés eram de um
fantasma e começou a gritar pela casa.
Edgar: - Pura invenção!
Benedita ouve e começa a rir: - Yolanda veja a foto dos
meus pais!
Yolanda: - Seus pais são bonitos.
Benedita: - Eles eram bons, meu pai andou fazendo coisa
errada e se arrependeu, mas, o preço foi alto demais. Esta foto é de meus
irmãos, está abaixada é a minha irmã que procuro! Você tem fotos?
Yolanda: - Tenho! Vou colocar a sobremesa!
André: - Minha esposa deixe que eu coloco.
Venisse: - A comida estava uma delícia!
Benedita: - Quando eu era menina tínhamos uma macieira no
quintal e minha mãe fazia torta de maçã! Ah! Era uma delícia! Você fez a torta
e eu me lembrei.
Yolanda: - Engraçado o que eu guardei da minha infância foi
o cheiro gostoso de doce de maçã! Do resto não gosto de lembrar.
Venisse: - Porquê?
Yolanda: - Minha mãe era rude, me colocava de pé na cadeira para lavar louça e para lava
roupa colocava uma bacia no chão com agua e me dava o sabão eu tinha que esfregar
tudo.
Benedita: - Meu Deus, você disse que tinha fotos.
Yolanda: - Tenho duas vou buscar.
Evaristo: - tudo estava tão bom! Delicioso!
Edgar: - Assim não dá para emagrecer!
Vera: - Você fala que o melhor da vida é comer.
Denílson: - É irmão!
Yolanda: - Tenho esta foto da minha avó que era muito
carinhosa comigo, penteava meus cabelos e tenho está da minha mãe.
Benedita pegou a foto e perguntou: - Está é sua mãe?
Yolanda: - O nome dela era Domingas.
Benedita: - Deus!
Venisse: - Mãe calma!
André: - Minha sogra era feia mesmo, mas não entre em
choque.
Benedita: - Feia de alma! Yolanda veja esta foto que tenho
que meu pai escondia.
Yolanda pega a foto se levanta e vai para fora da área
coberta para ver melhor.
Yolanda: - Ela se parece com minha mãe!
Benedita: - Ela foi a amante do meu pai!
Vera: - A que levou sai irmã?
Venisse: - Sim!
Todos foram olhar a foto curiosos.
Yolanda tremendo: - Meu Deus! Esta mulher é a mesma da
minha foto que era minha mãe.
Denílson: - Mãe a sua mãe, pelo que estou entendendo era a mãe da D. Benedita. A foto é nítida.
Yolanda fala chorando: - Então o que ela fazia comigo era vingança?
Encerar o chão de joelhos, limpar tudo, passar roupa, esfregar as costas dela!
Me colocava para comer no quintal e todos na cozinha! Minha avó brigava com
ela.
André abraçou a esposa dizendo: - Calma querida!
Venisse também chora e fala: - Denílson: - Somos primos!
Denílson: - Por isso que quando sua mãe me conheceu levou
um susto e eu também.
Ana Clara: - Vó Yolanda abraça a D. Benedita.
Benedita se levanta e dá um abraço em Yolanda que chora
muito.
Benedita: - Calma! Eu te encontrei irmã! O pior já passou!
Yolanda: - A dor é forte demais.
Evaristo: - Meu Deus! Estou emocionado!
Deixaram as irmãs conversando e foram para sala. A família
unida fez uma oração agradecendo a Deus pela Graça recebida e Venisse e
Evaristo também participaram da oração.
Depois de dias as irmãs não se separaram mais. André
arrumou um advogado para mudar o sobrenome da esposa e fizeram os exames
necessários.
Yolanda: - Mesmo que não consiga mudar meu sobrenome,
sabemos quem somos.
Ana Clara: A vida enrolou como linha, mas o nó desmanchou.
Carla abraça a filha dizendo: - Tenho algo para falar: eu e
Evaristo vamos nos casar.
Edgar: - A gente já sabia que você ia acontecer.
Depois de quatro meses eles se casam numa linda cerimonia na
igreja e no civil e uma grande festa de comemoração.
Carla joga o buque e quem pega é Vanisse!
Carla: - Prima você vai se casar!
Depois de alguns dias, numa quinta-feira, Denílson bate o
carro de frente com um caminhão e é levado inconsciente para o hospital a
família é comunicada.
André: - O médico disse que Denílson bateu a cabeça e é
grave!
Toda a família se une em oração todos os dias.
Edgar sente a presença do irmão durante a oração e fala:
- Irmão não se atreva ir embora.
Denílson vê a família orando! – Senhor que seja feita a
vossa Vontade!
Ele sente-se retornar ao seu corpo e acorda ouvindo as palavras do médico ,
Medico: - Tenho certeza que está família é muito unida e cuidará muito bem dele e logo estará bem.
Denílson acordou e com o tempo irá melhorar! Ficara um mês
internado e todo dia Venisse ia visita –li.
Ele foi apresentando melhoras e logo teve alta. Em casa
toda a família o ajudava e ele dizia: - Estou bem!
Carla: - Eu vim contar primeiro para você: - Estou gravida!
Denílson: - Maravilhoso serei tio! Família a Carla está
gravida!
Yolanda: - Serei avó de novo! Maravilhoso!
Benedita: - Trouxe está cesta de frutas para você Denílson.
Passaram - se meses e Denílson está bem e recebe a visita
de Venissse.
Venisse: - Você quer namorar comigo?
Denílson: - Não podemos, somos primos! Vamos sim!
Depois de seis meses eles se casam no civil e religioso.
Yolanda e Benedita abraçadas dizem: - Nossa família está
unida para sempre!
No final da semana todos se reúnem para fazer a oração.
André: - Tantas alegrias Senhor! As linhas da vida deram um nó, mas pela Vossa Vontade foi desfeito! Estamos seguindo com fé.
Yolanda e Benedita veem Domingas chorando muito, elas se
dão as mãos e oram: - Domingas nós te perdoamos! Acompanhe os irmãos que te
ajudarão!
A fé nos liberta!
O amor nos une!
O perdão liberta os cativos!
Para sempre seja louvado Nosso Salvador Senhor Jesus Cristo!
Luz para Luz