quarta-feira, 8 de outubro de 2014

''O AMOR MOVE O MUNDO EM TODA SUA GLORIA''

 

 


                                                                   Índia  -  1895.
 Enira é uma moça de família muito pobre, sendo a mais velha, mesmo com problemas de saúde os pais a fizeram se casarem em troca do dote e seu irmão teria emprego com o pai não teriam a vida mais tão sofrida.
Enira ficou grávida o marido queria que fosse um menino para continuar sua família o nome, ela ouvia que se fosse mulher poderia ser repudiada como acontecera com uma parenta que foi criada nas ruas por ser menina. Morrera antes de completar treze anos.

Enira tremia de medo, rezava para seus deuses pedindo que fosse um menino. Foi visitar seus pais com ordem do marido, disse à mãe que tinha medo de ser uma menina. A mãe dizia para não pensar os deuses são fortes. Enira olhou para mãe e disse; - minha mãe se os deuses fossem forte nossa parenta não tinha morrido nas ruas. A mãe a bateu com tanta força em seu rosto que ela caiu no chão. Enira saiu correndo, ela pensava isso não é vida! Sentiu dores fortes na barriga e caiu estendeu a mão para uma inglesa que passava por ali naquele momento e desmaiou.
Acordou no hospital, ao seu lado a inglesa sorrindo: - fique calma tudo dará certo seu neném nasceu. Você teve que fazer um corte na barriga e os médicos tirara seu neném, você está fraca logo ficara boa, me diga onde mora seu marido?
Enira com voz fraca: - me diga é um menino?
A inglesa: - é uma menina!
Enira chorou : - não chame meu marido por favor ,tenho que fugir salvar minha filha, eles não querem menina. Ajude-me!
A inglesa: - se acalme é linda veja sua neném. Meu nome é Mary Ellen.
Enira: - não! Pôs minha parenta na rua ela morreu sem família, meu marido fará o mesmo me ajude!
Mary Ellen:- Meu Deus! Você precisa se acalmar está com hemorragia! O que eu posso ajudar?
Entra: - és casada?
Mary Ellen: - sim sou bem casada logo voltarei à Inglaterra.
Enira: - salve minha filha a leve contigo, trate como sua filha, por favor, diga que o neném morreu.
Mary Ellen olhou com piedade para Enira, o médico disse que ela não passaria desta noite. Mary Ellen conhecia o médico. Pensou não saia da sua mente as lágrimas de Enira. Foi conversar com o médico.
Mary Ellen: - Doutor Enira me contou da tristeza da vida dela eu dou o dinheiro que precisas reformar este hospital o senhor diz que a criança morreu.
Doutor: - Estamos errados, mas senti a tristeza dela. Lá embaixo há um corpo de um menino que nasceu morto e a mãe abandonou o corpo porque ela vive nas ruas, é um menino. O que me pedes!
Mary Ellen: - Estou assustada, Enira não vai sobreviver eu a levo com a menina?
Doutor: - Infelizmente não! Meu Deus sou fiel a Deus, está bem vamos salvar esta pobre criança, mas o que dirás ao teu marido?
Mary Ellen: - meu John é um bom homem direi que a adotei e o senhor me dará todos os papéis.
Doutor: - Tenho um irmão que pode ajudar vou avisa -ló agora vou arrumar tudo!
Doutor: - Enira vamos te ajudar! A hemorragia aumentou , sua filha será salva me diga o endereço de sua casa.
Enira chorando: - Obrigada, sei que estou morrendo posso pega- La no colo?
O doutor colocou a menina no colo da mãe: - Filhinha você será amada esta moça linda irá te tratar com amor que mamãe não poderá, mas estarei contigo.
O doutor e Mary Ellen não se aguentaram de tanta emoção. Enira deu um beijo na testa da filhinha e perguntou: - Que nome dará a ela?
Mary Ellen: - O nome dela será Enira como o da mãe, eu prometo que a amarei, ela será minha filha eu não posso ter filhos. Acho que Deus me trouxe a Índia para um propósito, eu te prometo que eu a amarei!
Enira sorriu e partiu com um anjo sorrindo em paz.
Mary Ele e o doutor se abraçaram, as lagrimas de Mary Ellen rolavam pelo seu rosto sem parar.
Doutor: - A menina precisa ficar uns dois dias no hospital a colocarei em outro quarto e você Mary te internarei como se tiveste acabado de ganhar a menina avise seu marido, agora providenciarei tudo chamarei o marido de Enira.
Mary Ellen: - Sim doutor! Com meu marido entendo!
No outro quarto Mary Ellen com roupa de hospital na cama e junto dela Enira.
Ela viu o marido de Enira chegar e ver a esposa e o filho morto e chorou levando os corpos para o velório.
Mary Ellen olhava a neném com carinho: - sabe eu te amo!
O marido de Mary chegou assustado: - Querida o que está acontecendo? Quem é este neném?
Mary Ellen: - John Albert é nossa filha Enira! Senta que te contarei tudo sei que entenderás.
John Albert: - Meu Deus! Ele olhou a neném direi que você estava grávida e não sabíamos. Ela é linda! Cabeludinha! Sim! É nossa filha tínhamos que vim para Índia.
No dia seguinte Mary Ellen saiu do hospital com sua filhinha Enira em seus braços. Chegaram a casa John Albert olha para o neném e diz: - Filhinha esta é sua casa somente por um mês, depois retornaremos para Inglaterra.
Mary Ellen cuidava de sua filha com muito carinho, cantava para ela dormir, naquela manhã Enira chorava muito chamaram o médico.
Doutor: - A pequena não tem nada, mas acho que sei o que acontece, há coisas que sinto e não consigo definir, acho que a pequena está sentindo que hoje é o dia da cremação da mãe biológica.
O doutor foi embora e Mary pediu que sua tia olhasse a menina por um tempo que ela logo voltaria. Ela foi até as margens do rio Ganges e viu o marido de Enira chorando, mas uma senhora de cabeça baixa lamentava a perda da filha e do neto batia no peito em sinal de dor.
Mary Ellen orou enquanto estava acontecendo à cremação. Quando acabou as pessoas se dispersaram e Mary foi falar com a senhora que batia no peito. Uma moça disse que era a mãe de Enira. Mary chegou perto e disse: - Eu lamento suas perdas!
Mãe de Enira: - Fui castigada os deuses me castigaram levaram Enira e meu neto. Ela estava com medo e falou contra os deuses eu bati no rosto dela de leve, ela levou um susto e correu.
Mary Ellen ouviu e lembrou-se da cena que Enira caia na rua assustada e com dores. Pensou: Um tapa leve não a deixaria assim.
Mary olhou para a senhora e disse: - sua dor não passará porque seus deuses estão zangados com a senhora este tapa de leve sua filha e o filho dentro dela sentiram
A mulher desabou a chorar e Mary foi embora se sentindo mais leve. Chegou a casa pegou a filhinha no colo e disse: - Filhinha mamãe nunca vai te bater.
Quando o marido chegou. Mary contou tudo e pediu para retornarem a Inglaterra o mais rápido possível. Depois de dez dias embarcaram para Inglaterra.
 Foram recebidos com alegria pelos pais de ambos que amaram a surpresa: o neném. Madeleine mãe de Mary Ellen disse que ela tem o cabelo igual de minha avó.
Passado meses Enira já estava com nove meses de idade era sorridente e transmitia felicidade.
Elizabeth sogra de Mary: - Querida você e meu filho trouxeram uma indiana ela é muito parecida com o povo de lá, o que aconteceu, eu a tenho como neta, mas ela não tem nada de nós!
Mary Ellen: - Ela tem sim, meu amor e amor de meu marido pai de minha filha, Enira é um nome de uma linda flor. Diz à lenda que esta flor renasce das cinzas como fênix, Enira nasceu do nosso amor e se a senhora maltrata- La pode procurar outro filho para fazer suas vontades.
Elizabeth: - Meu Deus não quis ofender! Desculpe-me, vou falar com meu filho.
À noite Elizabeth fala para Albert: - Meu filho acho que Mary Ellen está enlouquecendo só pensa na filha e você meu filho está abandonado!
John Albert: - Mamãe eu a amo, mas a senhora deve ter falado algo para Mary e ela te colocou em seu lugar. Seja o que for que ela disse eu concordo, Enira é nossa alegria.
Elizabeth ficou calada e não mais abriu a boca para nada tudo ela concordava.
Enira já tinha quatro anos corria pela casa, brincava com os pais de esconder. Sempre se escondia dentro do armário. Mary Ellen pintava os quadros e a filha colocava sua mãozinha como uma assinatura. Sentava ao piano com jeito de quem sabia tocar e ria com alegria.
 Falava tudo, mas a palavra que gostava de dizer era mamãe e papai. Enira prendeu o dedinho num brinquedo e disse a Mary: - Mamãe me ajuda!
Mary na hora lembrou-se de Enira caída na rua pedindo ajuda. Ela tirou o dedinho da filha do brinquedo e a abraçou e chorou. Enira dormiu no colo e Mary a colocou na cama. Foi até janela seu coração estava triste, ela estava feliz, mas não se esquecia de Enira olhava para a filha e pensava será o que fizemos foi o certo?
O marido a abraçava e a tristeza passava. Pela manhã Mary foi ao quarto da filha e ouviu a menina rir alto abriu a porta e perguntou: - Filhinha você estava rindo alto com o que?
Enira: - Mamãe é a moça que vem me ver ela brinca comigo!
Mary: - Você pequena, sonhou vamos tomar um longo e gostoso leitinho!
Enira balançava o dedinho fazendo sinal de não!
Mary: - Não quer tomar leitinho?
Enira: - Mamãe não é sonho!
O tempo passou Enira crescia com muita alegria no coração. E toda manhã dizia a Mary que a moça tinha vindo brincar com ela.
Mary: - Filha você está com nove anos quem é esta moça que sonhas? Ela tem nome?
Enira: - Sim, mamãe o nome dela é Enira igual ao meu!
Mary deixou a xícara cair no chão! Filha o que ela te diz?
Enira: - Para eu ser feliz que ela sempre me verá!
Enira começou ir ao colégio, toda manhã Mary escovava o lindo cabelo liso e preto dela e prendia com laços fazendo penteados.
Enira ouvia das meninas na escola que era diferente da mãe e chegou à casa triste.
Mary deixou o marido conversar com a filha:
 - Papai as meninas falam que sou diferente de vocês até me perguntaram se eram meus pais verdadeiros?
Albert: - Mas, que meninas devem ser todas feias.  Fala-se de nós é porque temos algo que as pessoas não têm como esses lindos cabelos de sua bisavó tinham, elas devem acordar com os cabelos espetados enquanto tu, minha filha acordas como uma linda princesa. Já reparaste nos cabelos delas tantos cachos que se cair no chão levará anos para achar.
Enira ria se esqueceu das meninas, Albert pôs um lençol na cabeça cruzou as pernas e falando fininho: - Nossa vistes a gola babada de dona Susu!  que horror!
Mary estava atrás da porta no corredor ouvindo e rindo. Der repente Albert abre a porta rapidamente e Mary cai no chão do quarto de Enira.
Albert: - Enira veja só temos uma xereta ouvindo conversas de moças, vamos enche- La de cosquinha.
Mary ria com as cosquinhas: - Eu me rendo!
O tempo passava naquela casa com tanto amor que havia todas as dificuldades eram superadas porque se amavam.
Enira já estava uma linda moça em seu baile de dezoito anos. Abriram a casa para muitos convidados.
 John Albert anunciou orgulhoso: - Senhoras e senhores eis minha filha amada Enira!
Enira estava linda com os cabelos presos para trás com uma linda fita rosa acompanhando a cor de rosa do seu vestido de baile de cetim parecia uma princesa. A valsa começou pai e filha foram valsar. Mary observava em lágrimas de emoção pai e filha dançando, seu cunhado estava valsando com ela e todos os convidados.
Mary olha no salão e vê uma moça com um longo vestido branco bordado dançando de modo diferente, ela a acompanhava a moça feliz e Mary a reconhece: Era Enira a mãe biológica de sua filha. As lágrimas rolam pelo seu rosto. Enira para com as mãos unidas abaixou a cabeça sorrindo. Mary entendeu que Enira estava feliz e agradecendo. Ela fixou o olhar melhor, Enira já havia ido embora.
A festa estava linda com musica, flores e alegria.
Mary diz ao marido: - Eu vi Entra no salão de baile ela estava feliz!
Albert: - Sei que está Deus nos mandou até a Índia para socorrer as duas, mãe e filha e de tudo isso só posso dizer, minha esposa o Amor move o mundo.
Enira continuou a estudar queria ser professora.
Seus estudos iam bem, conheceu um médico jovem Arthur. Por anos foram muito amigos até ela se formar. Um dia Arthur se declarou a Enira.
Enira formada era o orgulho dos pais: - Papai e mamãe hoje o Arthur virá falar com vocês meus pais.
Mary Ellen: - Minha filha tens vinte e um anos, está nos dizendo que ele virá te pedir em casamento?
Enira: - bem! Meus pais é mais ou menos isso! Arthur é médico, de ótima família, me tratam bem e tem algo papai e mamãe eu o amo e ele também me ama eu aprendi amar com vocês tudo bem?
Mary e Albert só balançaram a cabeça. Depois de um ano estavam correndo para se arrumar para a cerimônia de casamento na igreja. Enira estava sendo ajudada pelas tias e sua mãe.
Albert bateu na porta: - A carruagem chegou, mas estou com um pequeno problema perdi minhas meias.
 Todas riram de Albert: - Minha filha vou ajudar seu pai.
Mary encontrou as meias debaixo do travesseiro: - Amor hoje é o casamento da nossa filha, quantas coisas aconteceram!
Albert: - Minha esposa não chore! Vamos acompanhar nossa Enira.
Mary: - E você também se acalme.
Quando Albert viu sua filha vestida de noiva com todos os requintes ele chorou.
Enira: - Papai olha para mim! Calma! Respira, respira! Eu te amo!
Mary chorando: - Me diga Enira para eu me acalmar também.
Os três se abraçaram com amor!
A igreja estava repleta de convidados a noiva entra com o pai e do altar Mary relembra de tudo olha para o altar agradecendo: - Meu Pai obrigado!
Enira estava radiante ,seus olhos brilhavam e Arthur estava nervoso . O casamento foi como um de conto de fadas.
Depois da festa os noivos foram para Escócia ficaram num castelo da família de Arthur.
Meses se passou a recordação do casamento não saia na cabeça dos pais. Tudo lindo!
Arthur trabalhando no hospital e Enira lecionava numa escola de renome.
Depois de uns dias Enira e Arthur que sempre jantavam na casa dos pais dela.  
Mas, naquela noite Mary e Albert levariam um susto.
Arthur: - Meu querido sogro me apareceu uma grande oportunidade de aprender. Um médico distante daqui está muito idoso, e me convidou para trabalhar com ele até arrumarem outro médico.
Albert: - Onde é este lugar?

Arthur: - Índia!
Os dois se levantaram da mesa com o susto!
Albert: - Qual o nome do médico?
Arthur: - Por que o senhor quer saber?
Enira: - Porque eu nasci na Índia e pode ser o mesmo médico ajudou mamãe no tratamento.
Arthur: - Ah! Sim! Enira me contou que até puseram o nome dela de uma flor rara. O nome do médico é doutor Franklin!
Mary: - Meu Deus! É o mesmo médico? Não pode ser!
Entra: - Mamãe se for ele nós teremos muita amizade.
Albert: - Quando darás a resposta?
Arthur: - Já aceitei! Partiremos daqui a duas semanas.
Os pais ficaram calados por mais que tentassem disfarçar não conseguiam. Enira e o marido foram embora. Passaram as duas semanas pensando. Mary e Albert disseram à filha que qualquer coisa que necessitassem os avisasse visto que não podiam impedir a viagem deles.
Enira e Arthur chegaram à Índia e foram recebidos por um enfermeiro.
 Dr. Franklin se apresentou e quando ouviu o nome da esposa do doutor Arthur estremeceu.
Arthur: - Ficaremos pouco tempo aqui, minha sogra contou que minha esposa nasceu aqui e o senhor a ajudou.
Doutor Franklin: - Não pode ser coincidência quero conhecer a menina que ajudei a trazer ao mundo.
Arthur: - Ela está aqui fora vou chama- La!
Dr. Franklin quando viu Enira relembrou do sofrimento da mãe biológica olhou bem para ela perguntou;
 - Filha você é feliz?
Enira: - Sim doutor! Minha mãe disse coisas boas a seu respeito, amo meus pais. Sou feliz!
Dr. Franklin estava paralisado e para dissipar aquela sensação disse: Então vamos ao trabalho!
Enira cuidava da casa simples e Arthur trabalhava no hospital. Certa tarde seu esposo veio com uma novidade: - Querida terá no hospital um pequeno curso para auxiliar os doentes! Você sabia que o nome de seus pais está numa placa como beneméritos do hospital, eles te disseram?
Entra: - Nunca, mas como os conheço fazem o bem e não falam a ninguém só Deus sabe. Hoje me perguntaram se eu era daqui? Farei o curso assim trabalharemos juntos.
Arthur e Enira agora trabalhavam juntos no hospital, ela ajudava a cuidar das crianças. Mas, naquele dia seu marido pediu ajuda para dar banho numa senhora. Enira foi ao quarto e viu que a idosa estava com manto na cabeça e no rosto. Ela com carinho foi a convencendo a deixar que cuidassem dela.
A idosa quando viu Enira chorou. Pegou sua mão e disse: - Você se parece com minha filha que morreu há anos junto com o menino que ela teve, ela morreu por minha causa.
Enira se condoeu com a idosa que estava muito mal.
 - Menina qual seu nome? Perguntou à idosa.
Entra: - Meu nome é de uma flor rara Enira.
A idosa: - Aiiiiiiiiiiiii! Era o nome de minha filha! Senta aqui do meu lado ,os deuses estão me castigando, preciso te contar, os deuses mandaram você, minha filha era doente e aqui no meu país se casa cedo, ela estava doente e triste, tinha medo de ter uma menina.
Entra: - Medo por quê?
A idosa: - Medo de seu marido jogar a filha fora por ser menina, naquele dia ela esteve em casa falou contra os deuses eu fiquei contrariada dei um tapa forte no rosto dela e ela chegou a se encostar-se à parede com força que bati, eu falo que foi leve, nunca tive paz, meus filhos foram morrendo um por um primeiro foi meu marido. Os deuses trouxeram uma menina com o mesmo nome de minha filha , quando ela saiu de casa vi que não estava bem , depois me avisaram que ela morreu junto como menino, era um menino.
Entra: - Eu estou atônita! Nunca soube de uma história assim, e minha mãe veio para índia e engravidou de mim e eu nasci aqui.
Arthur: - Está tudo bem?
Entra: - A história daquela idosa me deixou incomodada vou escrever para mamãe, tenho sorte de ter bons pais e esta Enira teve uma vida sem amor!
Arthur: - Ela morreu com o filho, querida ela foi feliz! Ela carregou uma vida dentro dela. Esta senhora esta mal de saúde e requer atenção, não vai longe!
No dia seguinte os dois estavam no hospital. Enira foi ver a senhora que parecia estar pior. Ela quando viu Entra ficou contente só a deixava cuidar dela. Ela descrevia a filha que tinha morrido e a cremação. À tarde a senhora piorou e chamou por Enira: - Vejo em ti minha filha, faça de conta que és ela me diga que os deuses não viraram as costas para mim.
Enira: - Sou cristã, não posso falar em deuses, só há um Deus, que criou a vida e enviou seu Filho para nos salvar Jesus Cristo veja a cruz que está no meu cordão, se a senhora aceitar falarei do modo que creio.
A idosa: - Estou indo para outro mundo temo a escuridão, este teu Deus me salvará?
Enira: - Sim! Se a senhora aceita- Lo como seu Salvador!
A senhora: - meu nome é Indira e pela minha filha, que não sei como, te mandou para me salvar, eu aceito.
Entra: - Para isso a senhora deve renunciar esses deuses sua filha estava certa não sei por que digo isso.
 A Senhora Indira pensou: - Eu aceito, me ajude morrer em paz. Eu aceito Jesus Cristo na minha nova vida!
Enira: - Amém!
 Enira: Senhora Indira? Arthur!
Arthur: - Ela faleceu!
Enira sentiu o chão abrir agachou deu um beijo na testa da Senhora Indira: - Vá em paz em nome de Deus!
Enira abraçou Arthur: - Será que eu tinha que vir conhece -La sente uma dor, como se ela fosse uma parente!
Enira escreveu uma carta contando em detalhes aos pais o acontecido e dando uma boa noticia: Estava grávida e Arthur resolveu retornar a Inglaterra.
Mary e Albert leram a carta e se emocionaram entenderam que Enira tinha que ir ajudar a avó partir sem saber de nada, e volta grávida!
Albert: - Mistérios de Deus acho que esta história ainda não terminou.
Depois de dias Enira e Arthur chegam à Inglaterra. Mary e Albert estavam felizes com o retorno da filha.
Enira: - Mamãe assim como você e papai foram para Índia para eu nascer, sinto que tive que ir para terminar uma jornada.
Mary a abraçou: - Filha são obras de Deus, agora vamos cuidar desta linda barriguinha você acha que é um menino ou menina?
Enira: - Lembra-se da moça que vinha brincar comigo, ela usava o mesmo tipo de roupa que as indianas usam, não sei por que, mas acho que será uma menina e se existir reencarnação acho que é esta amiga que retornará.
Mary sentiu um arrepio!
Entra: - Viu mamãe é a resposta, será uma menina!
Depois de sete meses Enira e Arthur morando com os sogros. Arthur trabalhando no hospital.
Enira acordou com fome, depois de instantes: - Mamãe!
Mary: - O que foi filha?
Enira: - A bolsa estourou!
Mary: - Calma, fique parada! Não! Vamos deitar e alguém chame o médico e meu marido!
Todos chegaram rápido: - Força Enira!
Arthur: - Vocês estão pálidos é melhor ir tomar um chá!
Os avós andavam para um lado e outro!
Albert: - Mary você está ouvindo?
Mary: - Um choro de neném fresquinho!
A enfermeira veio avisar que podiam subir para ver o neném
Mary e Albert entraram juntos viram a filha sorrindo e Arthur com a criança no colo. Os dois chorando agradecem: - Deus obrigado por tanta graça!
Enira: - É uma menina! Eu sinto meu coração disparado ela me conhece eu sei ela esta bem e será feliz.
Os avós pegam a neném no colo: - Nossa linda netinha nós te amamos, seja bem vinda! És linda!
Arthur: - Temos o nome dela!
Entra: - Quando ela estava no meu ventre ela me dizia o nome que ela queria.
Albert: - Qual filha?
Enira:- Mary Ellen é seu nome mamãe e não me pergunte o porquê?
Mary a segura no colo; - Obrigada! És linda! Minha linda neta e amiga!
Mary Ellen neta crescia naquela casa com tanto amor, ela jogava beijo quando via a avó ela a abraçava!
Albert: - Iras me chamar de louco, mas acho que ela te conhece!
Mary Ellen: - Eu sei! Ela agora esta na vida que sempre quis com Deus e Amor.
A vida foi caminhando Enira teve mais dois filhos um menino e outra menina. Cresceram e estudaram foram criados com Amor.
Mary Ellen e John Albert viveram e criaram tudo com o amor.
O amor é glorioso!  Ele move o mundo e a vida!


                                                          
                                                       Luz para Luz!

                                                               Enira! 
          

                                                             




















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