quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

'' ESCOLHAS ERRADAS, CAMINHOS TORTUOSOS.''

 

Antenor: - Filho, arrumei um emprego para você. Numa sapataria e um curso de eletricista, começara na outra semana. Você está me ouvindo Rubens?

Rubens: - Estou pai, vou sair com meus amigos, consegui o dinheiro para arrumar o carro, até mais tarde!

Antenor: - Cássia, como Rubens conseguiu o dinheiro?

Cássia: - Ele é jovem, deve estar fazendo um bico.

Rubens: - Meu coração disparou, Deus abençoe meus filhos!

Anderson: - Pai! Mãe! Cheguei do trabalho, tem jantar?

Cássia: - Acabei de fazer o jantar.

Mércia: - Família, tenho algo a dizer, fui pedida em casamento pelo meu namorado.

Anderson: - Qual deles?

Mércia: - Nelson é meu único namorado, agora noivo. Vamos casar só no civil, porque somos pobres. Mas nos amamos. Só um almoço.

Cássia: - Vou ajudar você a comprar peças para o enxoval, minha patroa pagou.

Enquanto a família conversava sobre casamento de Mércia. Rubens encontrou com os colegas: - E aí? Tudo esquematizado para o evento?

Emerson: - Tudo arrumado, podemos ir. O carro está esperando.

Rubens: - Máscaras, armas!


Milton: - Vamos embora ganhar muito!

Chegam, entram em uma loja do shopping: - Isso é um assalto!

Seguranças da loja reagem, atiram nos assaltantes. Dois caem no chão. Entram para dentro da loja, fazem o gerente de refém. A polícia chega e atira contra os assaltantes.

Rubens fez o gerente de refém, ameaçando matá-lo. Policial com boa mira, atira em Rubens, caindo para trás, salvando o gerente.

02hs da manhã!

Cássia: - Rubens até agora nada, está logo amanhecendo estou aflita.

Mércia não consegue dormir e ouve a voz de Rubens: - Maninha!

Mércia dá um pulo da cama, vai ao quarto dos pais: - Eu ouvi Rubens me chamando de maninha!

Antenor: - Vocês tanto que estão nervosas está me deixando aflito, talvez tinha ido passar a noite com alguma garota.

07:00hs da manhã!

Antenor chega na padaria, ouve que a noite passada teve um assalto no shopping e os assaltantes foram atingidos.

Que mundo que estamos vivendo!

15:00hs da tarde!

Cássia: - Antenor, vamos na polícia dar queixa do desaparecimento de Rubens.

Antenor: - Não deu 24 horas que ele não chegou, deve ter fugido do assunto de trabalho e está se divertindo com alguma garota.

22:00hs da noite!

Anderson: - Rubens ainda não veio?

Cássia: - Não! Estou aflita.

Anderson: - Só falam do assalto que teve ontem e os assaltantes foram atingidos.

Mércia: - Até minha sogra está comentando o assalto, todos os assaltantes morreram, mas foi a escolha deles.

8hs da manhã!

Cássia dormindo, sonha com um lugar escuro, pior do que deserto, ela ouviu socorro! Meu Deus! Rubens me dê sua mão. Acorda num desespero, chama o Antenor: - Eu tive um pesadelo, estava andando em um deserto escuro, ouço pedido de socorro, era o Rubens!

Antenor levanta: - Farei um chá, para nós dois. Vamos esperar amanhecer, iremos na polícia.

07hs da manhã!

Antenor se arrumou: - Cássia, você fica em casa, irei na polícia, só para você se acalmar, tudo dará certo, liguei para meu irmão. É ele! Esta buzinando.

Antenor: - Bom dia José! Faz mais de 24horas que Rubens não vem para casa, ele pode estar com uma garota, mas Cássia está muito nervosa.

Chegando na polícia, demora um pouco atendimento.

Antenor relata sobre seu filho.

Rubens: - Estou preocupado, ele sempre sai mas volta muito tarde. Aqui está o documento dele.

Policial vai averiguar e diz que o delegado vai falar com ele. é chamado na sala, entra com o irmão José. O delegado o ouve: - O senhor soube do assalto no shopping?

Antenor: - Sim senhor, onde vamos parar!

Delegado: - Vou mostrar algumas fotos.

Antenor: - São corpos!

José vê as fotos e reconhece o sobrinho: - Antenor, se acalme olhe esta foto!

Antenor olha a foto: - Não! Meu Deus! Não pode ser o Rubens! Ele estava comprando na loja?

Delegado: - Não senhor! Ele fez o gerente de refém! O senhor precisa ir no IML.

Antenor é acompanhado pelo irmão: - Deus! è meu filho Rubens! Cai no chão!

José abraça o irmão. Leva-o para casa!

José: - Anderson me ajude colocar seu pai no sofá.

Anderson: - O que aconteceu?

José: - Precisarão serem fortes, reconhecemos o corpo de Rubens no IML! Chame seus irmãos.

Mércia: - O que houve?

Anderson conversou com Mércia: - E a mãe? Meu Deus!

José providenciou tudo, o enterro!

Antenor: - Cássia, nosso filho Rubens morreu no assalto que teve na loja.

Cássia chorando! - Ele foi ver emprego lá?

Antenor: - Se fosse teria outro caminho! Ele e os colegas foram assaltar a loja fizeram o gerente de refém! Nenhum foi preso, eles escolheram.

Cássia desmaiou! Foi levada ao hospital. Acorda um pouco mais calma e vai direto ao enterro do filho.

Anderson amparando a irmã.

A família enlutada e envergonhada pela ação de Rubens.

Antenor: - Deus nos perdoe de não ter enxergado o caminho errado de Rubens. Que vergonha Deus! Porque filho?

A família não saia de casa. Antenor depois de dez dias, resolveu mudar de casa!

Cássia orava pela alma de Rubens o dia todo. Pedia misericórdia!

José arrumou uma casa para a família de seu irmão perto dele, longe do bairro antigo. Assim poderia ajudar. A casa era modesta e grande.

Antenor agora trabalha com o irmão como pedreiro.

Mércia e Nelson se casaram depois de dois meses, no cartório, sem festa fizeram apenas um almoço para família. Moravam na casa de fundo de seus pais, bem confortável.

Anderson trabalhava no escritório e a noite na pizzaria.

Passou dois anos do dia trágico, em que a família lutava para se esquecer.

Mércia, agora mãe de Natália, nascera no dia de Natal ela e o marido viviam em harmonia.

Antenor para seu irmão: -Estou preocupado com Cássia, não liga para mais nada.

José: - Vamos na missa! Precisamos ajudar a família.

Cássia não quis ir na missa.

Antenor foi com José e esposa Aldine. Na missa uma mulher não tirava os olhos de Antenor:

 - Eu estudei contigo!

Antenor: - Verdade! Como está sua vida Mariana?

Mariana: - Estou bem! Não me casei, está morando neste bairro com sua família? Conheço seu irmão José sou dona da padaria, sejam bem-vindos ao bairro.

Antenor: - Obrigado! Fiquem com Deus.

Na outra semana, Cássia aceitou ir à missa: - Piedade Senhor! Pela alma de meu filho, quero ajudá-lo. Me diga o que fazer?

Um ano se passou, Cássia a cada vez triste, vindo a ter pneumonia:

- Antenor! Deus me levará. Quero ajudar nosso filho!

Antenor: - Cássia! Não diga isso, você esqueceu de nossos filhos e de sua neta, tenha força!

Cássia piora. Desencarnou uma semana depois. Novamente a família em luto.

Antenor para os filhos: - Sua mãe pedia para ir embora, queria socorrer Rubens. Eu pergunto como? Ele não pensava em trabalhar.

José sempre ao lado de seu irmão: - Antenor, venham jantar conosco.

Mércia: - Amor, você não vai contar a novidade!

Mércia: - Sim, estou grávida!

Antenor: - Serei avô que lindo.

A campainha tocou. Aldine foi atender, era Mariana:

- Entre amiga!

Mariana: - Com licença.

Aldine: - Mariana minha amiga!

José: - Seja bem-vinda! Mércia, minha sobrinha está nos contando que será mãe novamente, estamos comemorando.

Antenor cumprimentou de longe Mariana.

José: - Vamos jantar meu povo?

Depois do jantar, Mariana ajudou a lavar louça.

 Antenor: - Deixa que eu lavo e você seca!

Mariana aceitou: - Como você está?

Antenor: - Não sei, está fazendo um ano que Cássia nos deixou, ela achava que ia ajudar a alma de Rubens.

Mariana: - Você acredita?

Antenor: - Não sei é muita dor! E você acredita?

Mariana: - Talvez seja possível! Somos eternos! Cássia é mãe tem amor. Ela sabe que a ação do filho de vocês traz sofrimento, ele precisa de Deus e aceitar ajuda.

Antenor: - Você está dizendo que Cássia nos deixou para fazer um bem para nosso filho?

Mariana: - Tudo tem o seu porquê! Causa e efeito. Você deve confiar em Deus! Ore.! Continue orando não deixe a tristeza tomar conta de você!

Antenor: - Então tudo que acontece está marcado? É para pensar!

Mariana: - Nossas escolhas definem nossa vida, nossos caminhos.

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Muito alto além do nosso céu.

Hélio: - Cássia, como está hoje? Você entendeu que não está mais na Terra?

Cássia: - Eu sei, confio em Deus! Parece que eu sei meu propósito.

Hélio: - Qual é o seu propósito?

Cássia: - Ajudar meu filho Rubens. Ele na Terra, desviou do caminho. Um dia sonhei eu vi um lugar escuro, ouvi dizer socorro! Era meu filho. Como posso ajudá-lo. Onde ele está?

Hélio: - Ele desviou do caminho, tirou do caminho a chance de recuperação, se ele e os amigos fizeram isso, sinal que estavam no mesmo lugar.

Tiveram a oportunidade de mudar, terá que ter ajuda e aceitar socorro nos céus e na Terra. Continue orando, mas não sozinha, fazemos orações em grupo, enviamos Luz a todos que sofrem, participe, aceita Cássia?

Cássia: - Sim eu aceito.

Na Terra, Antenor e a família sempre comparecendo à missa.

 José ouviu Carlos Augusto dizer: - Eu agradeço a Deus por estar aqui, aquele assaltante quando me fez de refém, pensei que ele iria me matar, estou aqui e ele morto.

Padre: - Filho, pense na família do rapaz, que cometeu esse desatino. Perdoe!

José ouviu, se ajoelhou: - Senhor, tende misericórdia.

 A missa acabou, foram a pé para casa. José observou o que o gerente e família estavam do outro lado da rua, duas quadras antes da casa de seu irmão. Ele pensou e guardou consigo.

Mariana ia à casa de Aldine, lá via Antenor.

Aldine: - Café! Hoje meu cunhado fez o pão!

Antenor riu: - Você Aldine, me deixou envergonhado!

Mariana comeu uma fatia de pão: - Hum, está uma delícia, pode abrir uma padaria.

Lá no alto, bem longe de nosso céu.

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Hélio: - Você está indo bem Cássia.

Cássia: - Estou enviando Luz a minha família que deixei na Terra.

Cláudio: - Hélio, os socorristas chegaram do Vale, trouxe dois irmãos.

Cássia foi junto ver quem eles resgataram, não era seu filho:

 - Eu posso ir com vocês?

Socorristas: - Hoje não voltaremos!

Luz, estrelas, flores! Depois de alguns dias.

Cláudio: - Cássia, vamos ao Vale, está preparada?

Cássia: - Sim! Irei orando!

Com oito socorristas, chegaram ao Vale, uma descida, parecia com um mundo apocalíptico.

Cássia orando e chamando pelo seu filho! Rubens filho! Rubens!

Cássia ouviu: - Aqui! Estou ouvindo, vem dali o chamado! Um rapaz no meio da lama:

 - "Sinto dor".

Cássia: - Meu PAI! É Milton, amigo de meu filho! Você lembra de mim? Onde está Rubens

Milton: - Está na loja.

Socorristas: - Nos dê sua mão. Se arrependa, peça misericórdia irmão.

Milton: - Sinto dor! Me ajude!

Socorristas: - Milton, levante a mão, eles o puxaram…vamos!

Cássia e Hélio viram um homem correr:

 - Eles não vão me pegar, psiu! Fale baixo.

Hélio: - Cássia, ore.

Uma voz: - Eu vou atirar em você, quero tudo!

Cássia: - Senhor! É Emerson! Venha Emerson!

Hélio colocou a mão na cabeça de Emerson. Se acalmou. Não! Mãe desculpe! Pai!...os socorristas os resgataram.

Hélio e Claudio: - Cássia, você ouviu ou sentiu algo como pedido de socorro!

Cássia: -Nada!

Cláudio: - Seu filho não está aqui. Vamos voltar.

Chegando ao hospital, Emerson e Milton estavam dormindo.

Cássia o que acontecerá com eles?

Cláudio: - Espero que aceitem socorro. Provavelmente reencarnarão na Terra para se purificarem.

 


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