quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

'' ESCOLHAS ERRADAS, CAMINHOS TORTUOSOS.''

 

Antenor: - Filho, arrumei um emprego para você. Numa sapataria e um curso de eletricista, começara na outra semana. Você está me ouvindo Rubens?

Rubens: - Estou pai, vou sair com meus amigos, consegui o dinheiro para arrumar o carro, até mais tarde!

Antenor: - Cássia, como Rubens conseguiu o dinheiro?

Cássia: - Ele é jovem, deve estar fazendo um bico.

Rubens: - Meu coração disparou, Deus abençoe meus filhos!

Anderson: - Pai! Mãe! Cheguei do trabalho, tem jantar?

Cássia: - Acabei de fazer o jantar.

Mércia: - Família, tenho algo a dizer, fui pedida em casamento pelo meu namorado.

Anderson: - Qual deles?

Mércia: - Nelson é meu único namorado, agora noivo. Vamos casar só no civil, porque somos pobres. Mas nos amamos. Só um almoço.

Cássia: - Vou ajudar você a comprar peças para o enxoval, minha patroa pagou.

Enquanto a família conversava sobre casamento de Mércia. Rubens encontrou com os colegas: - E aí? Tudo esquematizado para o evento?

Emerson: - Tudo arrumado, podemos ir. O carro está esperando.

Rubens: - Máscaras, armas!


Milton: - Vamos embora ganhar muito!

Chegam, entram em uma loja do shopping: - Isso é um assalto!

Seguranças da loja reagem, atiram nos assaltantes. Dois caem no chão. Entram para dentro da loja, fazem o gerente de refém. A polícia chega e atira contra os assaltantes.

Rubens fez o gerente de refém, ameaçando matá-lo. Policial com boa mira, atira em Rubens, caindo para trás, salvando o gerente.

02hs da manhã!

Cássia: - Rubens até agora nada, está logo amanhecendo estou aflita.

Mércia não consegue dormir e ouve a voz de Rubens: - Maninha!

Mércia dá um pulo da cama, vai ao quarto dos pais: - Eu ouvi Rubens me chamando de maninha!

Antenor: - Vocês tanto que estão nervosas está me deixando aflito, talvez tinha ido passar a noite com alguma garota.

07:00hs da manhã!

Antenor chega na padaria, ouve que a noite passada teve um assalto no shopping e os assaltantes foram atingidos.

Que mundo que estamos vivendo!

15:00hs da tarde!

Cássia: - Antenor, vamos na polícia dar queixa do desaparecimento de Rubens.

Antenor: - Não deu 24 horas que ele não chegou, deve ter fugido do assunto de trabalho e está se divertindo com alguma garota.

22:00hs da noite!

Anderson: - Rubens ainda não veio?

Cássia: - Não! Estou aflita.

Anderson: - Só falam do assalto que teve ontem e os assaltantes foram atingidos.

Mércia: - Até minha sogra está comentando o assalto, todos os assaltantes morreram, mas foi a escolha deles.

8hs da manhã!

Cássia dormindo, sonha com um lugar escuro, pior do que deserto, ela ouviu socorro! Meu Deus! Rubens me dê sua mão. Acorda num desespero, chama o Antenor: - Eu tive um pesadelo, estava andando em um deserto escuro, ouço pedido de socorro, era o Rubens!

Antenor levanta: - Farei um chá, para nós dois. Vamos esperar amanhecer, iremos na polícia.

07hs da manhã!

Antenor se arrumou: - Cássia, você fica em casa, irei na polícia, só para você se acalmar, tudo dará certo, liguei para meu irmão. É ele! Esta buzinando.

Antenor: - Bom dia José! Faz mais de 24horas que Rubens não vem para casa, ele pode estar com uma garota, mas Cássia está muito nervosa.

Chegando na polícia, demora um pouco atendimento.

Antenor relata sobre seu filho.

Rubens: - Estou preocupado, ele sempre sai mas volta muito tarde. Aqui está o documento dele.

Policial vai averiguar e diz que o delegado vai falar com ele. é chamado na sala, entra com o irmão José. O delegado o ouve: - O senhor soube do assalto no shopping?

Antenor: - Sim senhor, onde vamos parar!

Delegado: - Vou mostrar algumas fotos.

Antenor: - São corpos!

José vê as fotos e reconhece o sobrinho: - Antenor, se acalme olhe esta foto!

Antenor olha a foto: - Não! Meu Deus! Não pode ser o Rubens! Ele estava comprando na loja?

Delegado: - Não senhor! Ele fez o gerente de refém! O senhor precisa ir no IML.

Antenor é acompanhado pelo irmão: - Deus! è meu filho Rubens! Cai no chão!

José abraça o irmão. Leva-o para casa!

José: - Anderson me ajude colocar seu pai no sofá.

Anderson: - O que aconteceu?

José: - Precisarão serem fortes, reconhecemos o corpo de Rubens no IML! Chame seus irmãos.

Mércia: - O que houve?

Anderson conversou com Mércia: - E a mãe? Meu Deus!

José providenciou tudo, o enterro!

Antenor: - Cássia, nosso filho Rubens morreu no assalto que teve na loja.

Cássia chorando! - Ele foi ver emprego lá?

Antenor: - Se fosse teria outro caminho! Ele e os colegas foram assaltar a loja fizeram o gerente de refém! Nenhum foi preso, eles escolheram.

Cássia desmaiou! Foi levada ao hospital. Acorda um pouco mais calma e vai direto ao enterro do filho.

Anderson amparando a irmã.

A família enlutada e envergonhada pela ação de Rubens.

Antenor: - Deus nos perdoe de não ter enxergado o caminho errado de Rubens. Que vergonha Deus! Porque filho?

A família não saia de casa. Antenor depois de dez dias, resolveu mudar de casa!

Cássia orava pela alma de Rubens o dia todo. Pedia misericórdia!

José arrumou uma casa para a família de seu irmão perto dele, longe do bairro antigo. Assim poderia ajudar. A casa era modesta e grande.

Antenor agora trabalha com o irmão como pedreiro.

Mércia e Nelson se casaram depois de dois meses, no cartório, sem festa fizeram apenas um almoço para família. Moravam na casa de fundo de seus pais, bem confortável.

Anderson trabalhava no escritório e a noite na pizzaria.

Passou dois anos do dia trágico, em que a família lutava para se esquecer.

Mércia, agora mãe de Natália, nascera no dia de Natal ela e o marido viviam em harmonia.

Antenor para seu irmão: -Estou preocupado com Cássia, não liga para mais nada.

José: - Vamos na missa! Precisamos ajudar a família.

Cássia não quis ir na missa.

Antenor foi com José e esposa Aldine. Na missa uma mulher não tirava os olhos de Antenor:

 - Eu estudei contigo!

Antenor: - Verdade! Como está sua vida Mariana?

Mariana: - Estou bem! Não me casei, está morando neste bairro com sua família? Conheço seu irmão José sou dona da padaria, sejam bem-vindos ao bairro.

Antenor: - Obrigado! Fiquem com Deus.

Na outra semana, Cássia aceitou ir à missa: - Piedade Senhor! Pela alma de meu filho, quero ajudá-lo. Me diga o que fazer?

Um ano se passou, Cássia a cada vez triste, vindo a ter pneumonia:

- Antenor! Deus me levará. Quero ajudar nosso filho!

Antenor: - Cássia! Não diga isso, você esqueceu de nossos filhos e de sua neta, tenha força!

Cássia piora. Desencarnou uma semana depois. Novamente a família em luto.

Antenor para os filhos: - Sua mãe pedia para ir embora, queria socorrer Rubens. Eu pergunto como? Ele não pensava em trabalhar.

José sempre ao lado de seu irmão: - Antenor, venham jantar conosco.

Mércia: - Amor, você não vai contar a novidade!

Mércia: - Sim, estou grávida!

Antenor: - Serei avô que lindo.

A campainha tocou. Aldine foi atender, era Mariana:

- Entre amiga!

Mariana: - Com licença.

Aldine: - Mariana minha amiga!

José: - Seja bem-vinda! Mércia, minha sobrinha está nos contando que será mãe novamente, estamos comemorando.

Antenor cumprimentou de longe Mariana.

José: - Vamos jantar meu povo?

Depois do jantar, Mariana ajudou a lavar louça.

 Antenor: - Deixa que eu lavo e você seca!

Mariana aceitou: - Como você está?

Antenor: - Não sei, está fazendo um ano que Cássia nos deixou, ela achava que ia ajudar a alma de Rubens.

Mariana: - Você acredita?

Antenor: - Não sei é muita dor! E você acredita?

Mariana: - Talvez seja possível! Somos eternos! Cássia é mãe tem amor. Ela sabe que a ação do filho de vocês traz sofrimento, ele precisa de Deus e aceitar ajuda.

Antenor: - Você está dizendo que Cássia nos deixou para fazer um bem para nosso filho?

Mariana: - Tudo tem o seu porquê! Causa e efeito. Você deve confiar em Deus! Ore.! Continue orando não deixe a tristeza tomar conta de você!

Antenor: - Então tudo que acontece está marcado? É para pensar!

Mariana: - Nossas escolhas definem nossa vida, nossos caminhos.

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Muito alto além do nosso céu.

Hélio: - Cássia, como está hoje? Você entendeu que não está mais na Terra?

Cássia: - Eu sei, confio em Deus! Parece que eu sei meu propósito.

Hélio: - Qual é o seu propósito?

Cássia: - Ajudar meu filho Rubens. Ele na Terra, desviou do caminho. Um dia sonhei eu vi um lugar escuro, ouvi dizer socorro! Era meu filho. Como posso ajudá-lo. Onde ele está?

Hélio: - Ele desviou do caminho, tirou do caminho a chance de recuperação, se ele e os amigos fizeram isso, sinal que estavam no mesmo lugar.

Tiveram a oportunidade de mudar, terá que ter ajuda e aceitar socorro nos céus e na Terra. Continue orando, mas não sozinha, fazemos orações em grupo, enviamos Luz a todos que sofrem, participe, aceita Cássia?

Cássia: - Sim eu aceito.

Na Terra, Antenor e a família sempre comparecendo à missa.

 José ouviu Carlos Augusto dizer: - Eu agradeço a Deus por estar aqui, aquele assaltante quando me fez de refém, pensei que ele iria me matar, estou aqui e ele morto.

Padre: - Filho, pense na família do rapaz, que cometeu esse desatino. Perdoe!

José ouviu, se ajoelhou: - Senhor, tende misericórdia.

 A missa acabou, foram a pé para casa. José observou o que o gerente e família estavam do outro lado da rua, duas quadras antes da casa de seu irmão. Ele pensou e guardou consigo.

Mariana ia à casa de Aldine, lá via Antenor.

Aldine: - Café! Hoje meu cunhado fez o pão!

Antenor riu: - Você Aldine, me deixou envergonhado!

Mariana comeu uma fatia de pão: - Hum, está uma delícia, pode abrir uma padaria.

Lá no alto, bem longe de nosso céu.

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Hélio: - Você está indo bem Cássia.

Cássia: - Estou enviando Luz a minha família que deixei na Terra.

Cláudio: - Hélio, os socorristas chegaram do Vale, trouxe dois irmãos.

Cássia foi junto ver quem eles resgataram, não era seu filho:

 - Eu posso ir com vocês?

Socorristas: - Hoje não voltaremos!

Luz, estrelas, flores! Depois de alguns dias.

Cláudio: - Cássia, vamos ao Vale, está preparada?

Cássia: - Sim! Irei orando!

Com oito socorristas, chegaram ao Vale, uma descida, parecia com um mundo apocalíptico.

Cássia orando e chamando pelo seu filho! Rubens filho! Rubens!

Cássia ouviu: - Aqui! Estou ouvindo, vem dali o chamado! Um rapaz no meio da lama:

 - "Sinto dor".

Cássia: - Meu PAI! É Milton, amigo de meu filho! Você lembra de mim? Onde está Rubens

Milton: - Está na loja.

Socorristas: - Nos dê sua mão. Se arrependa, peça misericórdia irmão.

Milton: - Sinto dor! Me ajude!

Socorristas: - Milton, levante a mão, eles o puxaram…vamos!

Cássia e Hélio viram um homem correr:

 - Eles não vão me pegar, psiu! Fale baixo.

Hélio: - Cássia, ore.

Uma voz: - Eu vou atirar em você, quero tudo!

Cássia: - Senhor! É Emerson! Venha Emerson!

Hélio colocou a mão na cabeça de Emerson. Se acalmou. Não! Mãe desculpe! Pai!...os socorristas os resgataram.

Hélio e Claudio: - Cássia, você ouviu ou sentiu algo como pedido de socorro!

Cássia: -Nada!

Cláudio: - Seu filho não está aqui. Vamos voltar.

Chegando ao hospital, Emerson e Milton estavam dormindo.

Cássia o que acontecerá com eles?

Cláudio: - Espero que aceitem socorro. Provavelmente reencarnarão na Terra para se purificarem.

 


quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

''DANÇANDO COM A VIDA''


 

Valmir: - Hoje a noite temos baile no clube, vamos primo?

Alceu: - Estamos no trabalho desde seis horas da manhã, você pensando em baile? Estou cansado!

Valmir: - A vida é pura alegria! Animo!

A noite em casa Valmir diz aos pais que irá ao baile, Alceu está dormindo!

Jaime: - Meu filho você não está cansado?

Quitéria: - Filho você mal jantou!

Valmir: - Quero aproveitar a vida!

Passou até a madrugada dançando, voltou para casa de manhã entrou, trocou de roupa foi trabalhar.

Maria Amélia: - Como você aguenta Valmir?

Valmir: - Sou jovem!

Veio a segunda guerra mundial, muito jovens chamados, Valmir estava entre eles.

Valmir: - Para que guerra? O mundo inteiro se ouvisse música não haveria guerra.

Quitéria: - Valmir fuja, se esconda em alguma fazenda

Otávio: - Quitéria se nosso filho se esconder, ele nunca conseguirá um trabalho! O chamarão de covarde!

Quitéria: - Quantos estão morrendo? Um Assassino faz uma guerra, jovens inocentes pagam o preço.

Valmir foi com amigos para guerra!

Navio lotado de jovens, que não sabem lidar com uma arma, dias até chegar na Itália! O barulho dos tanques apavora! Muitos corpos nos campos, dão o rife para Valmir na frente.

Assustado ao mesmo tempo, adrenalina, um amigo foi salvo por ele, Valmir atirou num soldado opositor!

Valmir era corajoso! Até que uma granada estourou entre ele outro soldado.


Acorda num hospital! Ouviu dizer, soldado você irá voltar para casa! Acorda no navio deitado numa maca, olhou para os lados, centenas de soldados.

Valmir: - Colega, não sinto minha perna direita!

Colega também ferido: - Estamos chegando em casa!

Voltando a seu país, Valmir sabia que não irá mais dançar, tinha perdido sua perna direita, foi direto para o hospital, depois de dez dias voltou para casa de seus pais, Otávio e Quitéria fortes.

Otávio: - Meu filho você é nosso herói!

Quitéria: - Meu filho eu fiz bolo de milho para você!

Valmir não conseguia dormir! Não tinha vontade de ouvir música, sua casa um silêncio. Amigos vinham visita-lo, mas não conseguiram fazer Valmir sorri!

Maria Amélia: - Valmir sei que é difícil, você viu o mundo verdadeiro, a imperfeição humana, não deixe se chatear.

Valmir: - Eu perdi minha perna, amigos foram mortos sem saber o porquê, eu matei para salvar!

Que mundo sem noção! Para quê! Quantas crianças jovens foram assassinadas por um líder louco!

Quantos lideres ainda virão! Eu não quero ser pai! Nação contra nação, sem saber o porquê estão brigando, até chegamos ao fim!

É para isso que fomos criados? Comemoram Natal Nascimento do Salvador! Até Ele a humanidade não respeitou! O que querem?

Quem é mais louco? Um Líder louco promovendo a guerra para destruir vidas ou por que não disse não! A guerra! Obedece a lideres fanáticos!

Maria Amélia: - Não sei o que dizer! Eu virei te ver, todos os dias!

No dia seguinte Otávio ganhou uma cadeira de rodas para Valmir: - Filho você pode sentar na área e, aos poucos, dar uma volta tomar um sorvete.

Valmir olhou a cadeira de rodas fechou a porta, Quitéria! Paciência!

Maria Amélia trouxe seu sobrinho João, pegou a cadeira de rodas, começou a brincar.

Valmir o viu, começou a rir!

João: - Duvido Valmir, que você seja mais rápido que eu!


Valmir: - Ah é! Deixe me sentar, Valmir começou a girar até empinar a cadeira!

João e Valmir riram!

Quitéria: - Obrigada Maria Amélia, por trazer João!

A noite jantando: Valmir temos alguém aqui importante João!

Maria Amélia: -Temos que ir, amanhã voltaremos!

Valmir foi deitar mais animado, ouvia-se ele cantando seu quarto.

Na noite seguinte, Maria Amélia e João voltaram! João você ouviu as músicas que estão tocando no rádio!

Valmir: - Faz tempo que não ouço rádio!

Otávio ligou: - Essa música é boa! João dançava! Puxou dona Quitéria!

Maria Amélia no sofá batendo os pés, daqui a pouco Valmir sentar na cadeira de rodas, girando a cadeira a noite, passou com risadas, esquecendo dos velhos momentos!

Maria Amélia: - Hoje tinha uma boa notícia, iremos mudar perto daqui duas quadras, uma casa maior da minha avó, assim a família toda junta, são tempos difíceis para o país e o mundo!

João: - Valmir vamos ficar mais perto!

Quitéria: - Estou com dor nas mãos, senão faria um pão.

João: - Tia Amélia faz um pão delicioso!

Quitéria: - Amélia, João está dizendo que você faz pão delicioso!

Maria Amélia: - Ele está exagerando!

Valmir: - Eu duvido Amélia que você sabe fazer pão!

Amélia: - Não duvide! Dona Quitéria, posso ajudar!

Quitéria: - A cozinha é sua!


Depois de algumas horas o cheirinho do pão assado pela casa.

Amélia: - Vamos comer!

Outra noite João trouxe cartas de baralho, dominó, passaram a noite brincando!

As noites passaram, Valmir não estava mais tão angustiado!

Maria Amélia: - Valmir vamos ao baile comigo?

Valmir: - Não tem sentido!

João: - Pena que sou menor de idade, eu iria também, você pode dar um show!

João a vida não acabou não! Se você perder hoje na corrida dos carros nesta mesa com os dadinhos, você vai!

Valmir: - Está bom! Me dá o dado, eu quero o carro vermelho!

João eu quero o azul!

Valmir joga o dado, da quatro! Anda quatro pontos, na frente carrinho vermelho!

João joga o dado, da seis, anda com o carro azul e ganhou! Valmir terá que ir no baile!

Maria Amélia: - Sábado está ai! Nós iremos, chamamos carro de aluguel!

Sábado Valmir de terno e Maria Amélia com vestido azul lindo!

João: - Formam um lindo casal!

Valmir chegou no baile envergonhado, Maria Amélia estava muito bonita, tomaram um refrigerante, tocou uma música suave.

Maria Amélia: - Vamos Valmir!

Valmir com a cadeira de rodas, Amélia dando a volta com graciosidade, ele não soltava a mão de Maria Amélia, na hora da música mais movimentada, Valmir deu um show, girou com a cadeira

Abaixo a cabeça levantando as mãos e Maria Amélia acompanhando do lado, todos aplaudiram, foram a sensação da noite.

Dois meses após o baile Valmir e Maria Amélia eram chamados de casal estrela!

Valmir: - Pai o senhor pode comprar duas entradas para o cinema!

Maria Amélia: - Seu pai foi em casa, você queria falar comigo!

Valmir: - Você quer ir no cinema comigo?

Maria Amélia: - Sim! Seis meses Valmir e Maria Amélia saindo!

Quitéria: - Estou adorando este namoro filho.

Valmir: - Que namoro mãe?

Otávio: - Você e Maria Amélia! Está na hora de vocês dois decidirem o futuro.

Valmir: - Xi meus pais, o calor está fazendo mal a vocês, acham que uma linda moça como Maria Amélia iria querer algo comigo?

Quitéria: - Filho você não se faça de tonto, você gosta dela e ela de você!

Valmir: - Eu perdi minha perna!

Otávio: - Você perdeu a perna, não o coração! Você está se escondendo nesta cadeira de rodas, ou vai falar com o médico, para ver se você já começa a andar de muletas! Está calado.

Gostando ou não você irá no médico comigo!

Quitéria: - Isso marido seja firme!

Valmir é acordado cedo!

Otávio: - Vamos ao médico agora!

Pai: - Que médico que eu vou?

Otávio: - Obstetra! Fique calado!

Valmir no médico é examinado! Você deveria fazer fisioterapia, pode sim usar muletas! Seja firme! Você enfrentou uma guerra!

Dois dias seguintes, senhor Otávio levava Valmir as sessões de fisioterapia.

Otávio: - Quitéria, Valmir eu escondi algo bom de vocês! Consegui vender o terreno que era do meu pai! Venha ver algo!

Valmir andava com a muleta, saiu com Maria Amélia!

Otávio: - Amanhã Valmir começa suas aulas com o carro, você terá sua carta de habilitação!

Valmir vê Maria Amélia conversando com um rapaz, entrou nervoso em casa! Mulheres!

Quitéria: - Estou sem fome!

João: - Boa tarde minha mãe enviou este bolo dona Quitéria! Valmir vamos jogar?

Valmir: - Não estou com vontade!

João: - Meu tio Gustavo chegou, veio do Paraná com minha tia Solange.

Valmir sorriu: - Aquele rapaz é seu tio?

João: É meu tio! Veio nos visitar!

Otávio rindo: - Sabe João, alguém viu seu tio, entrou nervoso!

Valmir: - Quem entrou nervoso?

Quitéria: - Você! Isso chama-se ciúmes!

Valmir: - Que ciúmes! João não ouça meus pais!

João: - Mas eu já percebi! Vocês dois se gostam, lá em casa minha avó aperta minha tia. Olha! Gosto de vocês dois, se você é homem e não falar com minha tia, eu não venho mais aqui!

Otávio ri: - Filho! Esse é chantagista!

Valmir: - Então João, fique sem vir!

João: - Só voltarei quando falar com minha tia.

Na casa de Maria Amélia!

João: - Tia tenho uma novidade, encontrei uma moça que vai no baile, na casa de Valmir num charme, acho que ela está apaixonada pelo Valmir!

Dona Sonia: - Xi! filha você vai perder o rapaz para outra, que pecado!

João: - Vovó a moça toda perfumada!

Sonia - É o mundo é dos espertos! Homem bom está difícil! Vixe! Pegou! Levou!

Maria Amélia: - Eu não estou nem aí! Mãe a senhora fez as rosquinhas, que vou levar para dona Quitéria, ela é tão boa!

Dona Sonia: - Amélia está no armário!

Maria Amélia: - Eu vou levar!

João sorri: - Vai dar certo!

Dona Sonia: - João você inventou bem inventado? Tua tia passou um vidro de perfume!

João: - Sim vovó, vou dormir no galinheiro!

Maria Amélia: - Boa tarde! Dona Quitéria minha mãe mandou estas rosquinhas! A senhora está bem?

Quitéria: - Estou! O irmão de Otávio saiu com ele e Valmir querem abrir algo que venda revistas e jornal, com o tempo coloca mais coisas para vender, Valmir está contente. É o carro, estão chegando, você está perfumada Amélia!

Otávio: - Quitéria dará tudo certo! Boa tarde Maria Amélia!

Maria Amélia! Boa tarde! E o Valmir?

Otávio: - Está no carro, ouvindo rádio.

Maria Amélia foi até o carro, abriu a porta, sentou no banco do passageiro, olhando para Valmir!

Otávio e Quitéria na janela escondidos atrás da cortina.

Quitéria: - Hoje acontece, Maria Amélia passou a perfumaria inteira.

Otávio: - Seremos avós!

Maria Amélia não tirava os olhos de Valmir!

Valmir: - A música está boa.

Maria Amélia: - Está! Puxou Valmir dando um beijo na boca.

Quitéria e Otávio pulando, seremos avós!

Valmir: - Você beija bem, com força!

Maria Amélia: - Se você quiser a outra eu te mato!

Valmir: - Não precisa me matar! Maria Amélia sou pobre, perdi a perna!

Maria Amélia: - Não, olhe para outra perna sua! Sou louca por você! Casa comigo porque se você casar com outra, eu te mato!

Valmir: - Eu caso! Os dois se beijaram.

Otávio e Quitéria disfarçam: - Otávio não encontrei a ferramenta.

Quitéria: - Você não emprestou para seu irmão?

Otávio: - Acho que não! Valmir você viu a chave de fenda?

Valmir: - Pai e Mãe! Queremos falar algo a vocês e toda família! Eu e Maria Amélia hoje ficaremos noivos!

Otávio: - É! Verdade!

Maria Amélia: - Sim! É verdade!

Quitéria: - Mas e as aliança?

Maria Amélia: - Não precisa, o que importa, nos amamos! Iremos falar com minha família!

Valmir e Maria Amélia foram à casa da futura noiva!

Valmir: - Senhor Dantas e D. Abigail, sabem que eu e Maria Amélia nos conhecemos algum tempo e hoje decidimos ficar noivos, um jantar simples apesar de não termos as alianças.

Dona Sonia; - Vocês têm alianças, eu dou que era minha e do m



eu falecido marido, é só mudar a gravação dos nomes de vocês! Estou feliz!

Alice e Normando, pais de João: - Que bom! Até que enfim Maria Amélia e você se decidiram, ela só falava de você!

Maria Amélia: - Exagero!

João os abraçou: - Estou feliz! Quando se casam?

Maria Amélia: - Em um ano, porque faz tempo que nos conhecemos!

Dona Sonia: - Antes tarde do que nunca!

Maria Amélia: Queremos fazer um jantar simples, as famílias se reúnem!

Dona Sonia: - Vamos Alice, para a cozinha! Hoje tem festa!

Mais tarde o jantar de noivado de Valmir e Maria Amélia.

João: - Vó não conte nunca a mentira que inventei!

Dona Sonia: - Meu neto, você é inteligente! Continue assim!

João: - Inteligente ou mentiroso?,

Dona Sonia: - Inteligente!

Depois de um ano, corre e corre para os preparativos do casamento!

No altar Valmir, seus pais e sogra.

 Abre a porta, entra Maria Amélia vestida de noiva com o pai!

João abraçado com avó sorri emocionado!


No final da cerimonia Alice joga pétalas de rosa. A festa no salão do baile.

Valmir e Maria Amélia um sorriso!

Depois de um ano! Maria Amélia entra na cozinha! Que cheiro horrível, está virando o estômago!

Valmir: - o que está no fogo!

Quitéria: - Pobre! É batata! Você está grávida Amélia? Eu fiquei assim quando fiquei grávida de Valmir! Leve- a no médico!


Dois dias após a confirmação que Maria Amélia está grávida, Valmir deitado ao lado da esposa orou, agradecendo a Deus pela Dádiva de amor! Acabou dormindo!

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Acabou viajando para o alto! Olhou para os lados, um prédio alto! Veio um rapaz, eu te chamei e você veio! Queria que soubesse que o admiro muito.

Sei o que passou na guerra, eu vi daqui. Na terra os povos preferem se de gladiar ao invés de ir pelo diálogo! Ainda são muito atrasados na evolução!

Valmir: - Quem é você? Que lugar é esse?

Rapaz: - Meu nome é Demétrius! Aqui é um mundo paralelo a terra, ao lado do tempo mais à frente! Você será meu pai! Você terá mais filhos, uma menina e outro menino!

A luta de todos é auxiliar a humanidade a evoluir dentro dos ensinamentos superiores. Agora irá acordar!

Valmir acordou seis horas da manhã, contou a sua mãe do sonho.

Quitéria: - Quando estava grávida de você, sonhei com meu avô me dizendo que teria um menino, mas quando fosse o tempo que estivesse na terra, teria a segunda guerra mundial, porque o lado escuro queria destruir o povo  em que Nosso Senhor Nasceu, achando que Ele nasceria novamente. Esse líder mau, não entende como muitos, que Senhor Jesus está aqui!

Na época não entendi! Quando aconteceu a segunda e primeira guerra mundial, eu entendi a finalidade. Devemos orar muito pela humanidade!

Bem sabemos meu filho que será um menino e virá mais duas crianças, sinal que elas virão para auxiliar no bem da humanidade.

Alguns meses depois Maria Amélia e Valmir tiveram um menino colocarem o nome de Miguel.

Depois de um ano Valmir e Maria Amélia foram pais de Sonia uma homenagem a avó de Amélia que tinha partido.

Otávio: - Valmir! Estou achando o sobrinho de Amélia, o João mais magro.

Valmir: - Ele está crescendo, será alto!

Maria Amélia: - Eu também estou achando João mais magro, ele entregava os pães da padaria, esta semana não conseguiu ir trabalhar, falarei com minha irmã Alice.

Mais tarde Valmir e Maria Amélia foram visitar João:

 - Meu lindo está melhor?

João: - Estou me sentindo muito cansado.

Amélia: - Alice leve João no médico, ele é um rapazinho forte, gosta de estudar e trabalhar. Faltar no colégio e no trabalho não é o normal dele. Eu vou contigo no médico.

Normando e eu o levaremos amanhã, eu te aviso! Mas não é nada!

Os pais de João o levaremos no médico. E o aconselhou interna-lo para tomar soro e exames foram feitos!

Valmir e Maria Amélia iram visitar todo dia o João. Os resultados dos exames saíram! O médico chamar os pais no consultório.

A família aguardava no corredor alguma notícia. Alice amparada pelo Normando, ambos como as lágrimas nos olhos.

Normando: - Não sei como dizer o médico, diz que João está com câncer no sangue, chama leucemia. Ele começou o tratamento, o médico nos disse que talvez ele tenha três meses de vida.

Valmir abraçou sua esposa, a família se revezava no hospital.

João no soro! Recebe uma visita: - Vovó Sonia! Que falta que a senhora nos faz!

Dona Sonia: - Meu neto eu te amo tanto! Vou te levar comigo, ou você prefere ficar a tomar essas injeções que não adianta e doe as picadas. Nós vamos nos divertir muito.

João: - Mas meus pais?

Dona Sonia: - Deus não os deixará sozinhos!

João sorri e dorme! Quando acordou sua mãe Alice estava do seu lado:

 - Filho sua tia mandou esse bolo de chocolate, coma tudo para ficar forte!

João: - Mamãe eu te amo! Eu vi vovó Sonia aqui, ela me disse que me levará, é melhor viver onde ela está, do que tomar injeções que não resolvam! E vocês não ficaram sozinhos!

Alice abraçou seu filho, mais tarde contou a família.

Quinze dias mais tarde Valmir e Maria Amélia chegando no hospital, Amélia parou para comprar frutas para o sobrinho.

 Valmir no jardim do hospital vê João sorrindo dando sinal de despedida.

Amélia: - Eu vi o João se despedindo! Ambos se apressaram, chegando no quarto Alice e Normando chorando João tinha partido!

Um ano se passou da partida de João!

Maira Amélia se sentia enjoada, sabia que estava grávida, falou ao Valmir!

Valmir: - Família teremos outro filho!

Alice limpando a casa sentiu tontura, disse a sua mãe Abigail que ia descansar um pouco!

Alice dormiu profundamente, e sonhou com um lindo jardim, crianças brincando no meio das crianças, um jovem animando a brincadeira. 

Ela olhou novamente:

 - Meu Deus é meu filho!

João! João! Ele veio abraça-la! Mãe a senhora está bem! Está muito bonita!

Alice abraçou seu filho, meu filho!

João: - Mamãe não fique triste, no seu ventre tem uma semente, é uma menina!

Alice: - Filho eu tenho quarenta anos, não posso mais!

João: - Deus a abençoou!

Alice: - E minha avó?

João: - Olhe ela lá! Vovó a mamãe está aqui!


Dona Sonia: - Minha neta Alice! Como está linda, João está bem, auxilia os jovens, ele terá um lindo trabalho! Alice os abraça!

João; - Agora a senhora tem que voltar, vá no médico.

Alice acorda! Meu Deus!

 – Eu sonhei ou melhor fui ao encontro de João e a vovó, me pediram para ir no médico por uma linda novidade.

Normando levou Alice no médico, depois que Alice contou o que sonhou. Ele achava que era sonho.

O médico: - Dona Alice a senhora está grávida!

Alice sorriu! Normando boquiaberto!

Chegaram em casa e contaram para família a linda novidade!

Quase nove meses depois Maria Amélia com dores de parto, juntamente com Alice! Uma correria para leva-los ao hospital.

Otávio: - Falta você Quitéria ficar grávida!

Horas depois nasceu, Maria Amélia ganhou um menino! Alice ganhou uma menina!

Valmir e Normando se abraçam: - Parabéns papai!

Valmir: - Nosso menino se chamara João!

Normando: - Nossa princesa se chamara Maria Cristina!

O tempo passou....................................................................................

Maria Cristina tinha sete anos: - Vem brincar!

Alice: - Filha com quem você está brincando?

Maria Cristina: - Mamãe com meu irmão João!

Alice levou um susto e ao mesmo tempo sorriu!

Valmir a noite chegou cansado do trabalho:

 - Vou descansar hoje mais cedo!

Valmir retornou a um lugar lindo! As flores pareciam pintura! 

Uma moça veio ao seu encontro! Valmir! É muito bom vê-lo!

 Valmir: - Você me conhece?

Moça: - Sim te conheço através dos tempos!

Valmir: - Como através dos tempos?

Moça: - Quero te dizer reencarnações!

Vim te dizer que me encarregaram de trabalhar contigo! Um trabalho que você irá se dedicar! 

Na terra chamam de mediunidade! Eu te auxiliarei a coletar mensagens espirituais e também trabalhar com energia de luz!

Conhecerá um senhor que te convidará a se desenvolver.

Valmir: - Porque eu? Qual seu nome?

Moça: - Meu nome é Elenise! Não é só você! A maioria tem acesso a luz, mas negam!

Na verdade, se houvesse esse trabalho e se expandisse, viria a paz e o progresso no mundo, sei que você tem medo! Não precisa ter!

Valmir acordou! Levantou cedo para trabalhar! Entrou na Banca de revistas, um senhor calmo!

 -  Bom dia! Essa irmã que está ao seu lado Elenise está me pedindo para te levar onde trabalho “ Claridade Pura” para você evoluir! Aceita?

Valmir: - Aceito! O senhor me ajuda?


 – Sim! Meu nome é Saulo!

 A noite neste lugar será seu primeiro passo para nova etapa da sua vida, em outro tempo entenderá! 

Se todos aceitassem, o mundo seria pura Luz! 

Valmir progrediu!



“ Quero me tornar mais luz para Nosso Senhor Jesus Cristo ter mais um farol! ” 

                                                                     
                               

                                                              Paz Luz a todos!