Antenor: - Filho, arrumei um emprego para você. Numa
sapataria e um curso de eletricista, começara na outra semana. Você está me
ouvindo Rubens?
Antenor: - Cássia, como Rubens conseguiu o dinheiro?
Cássia: - Ele é jovem, deve estar fazendo um bico.
Rubens: - Meu coração disparou, Deus abençoe meus filhos!
Anderson: - Pai! Mãe! Cheguei do trabalho, tem jantar?
Cássia: - Acabei de fazer o jantar.
Mércia: - Família, tenho algo a dizer, fui pedida em
casamento pelo meu namorado.
Anderson: - Qual deles?
Mércia: - Nelson é meu único namorado, agora noivo. Vamos
casar só no civil, porque somos pobres. Mas nos amamos. Só um almoço.
Cássia: - Vou ajudar você a comprar peças para o enxoval,
minha patroa pagou.
Enquanto a família conversava sobre casamento de Mércia.
Rubens encontrou com os colegas: - E aí? Tudo esquematizado para o evento?
Emerson: - Tudo arrumado, podemos ir. O carro está
esperando.
Rubens: - Máscaras, armas!
Milton: - Vamos embora ganhar muito!
Chegam, entram em uma loja do shopping: - Isso é um assalto!
Seguranças da loja reagem, atiram nos assaltantes. Dois caem
no chão. Entram para dentro da loja, fazem o gerente de refém. A polícia chega
e atira contra os assaltantes.
Rubens fez o gerente de refém, ameaçando matá-lo. Policial
com boa mira, atira em Rubens, caindo para trás, salvando o gerente.
02hs da manhã!
Cássia: - Rubens até agora nada, está logo amanhecendo estou
aflita.
Mércia não consegue dormir e ouve a voz de Rubens: -
Maninha!
Mércia dá um pulo da cama, vai ao quarto dos pais: - Eu ouvi
Rubens me chamando de maninha!
Antenor: - Vocês tanto que estão nervosas está me deixando
aflito, talvez tinha ido passar a noite com alguma garota.
07:00hs da manhã!
Antenor chega na padaria, ouve que a noite passada teve um
assalto no shopping e os assaltantes foram atingidos.
Que mundo que estamos vivendo!
15:00hs da tarde!
Cássia: - Antenor, vamos na polícia dar queixa do
desaparecimento de Rubens.
Antenor: - Não deu 24 horas que ele não chegou, deve ter
fugido do assunto de trabalho e está se divertindo com alguma garota.
22:00hs da noite!
Anderson: - Rubens ainda não veio?
Cássia: - Não! Estou aflita.
Anderson: - Só falam do assalto que teve ontem e os
assaltantes foram atingidos.
Mércia: - Até minha sogra está comentando o assalto, todos
os assaltantes morreram, mas foi a escolha deles.
8hs da manhã!
Cássia dormindo, sonha com um lugar escuro, pior do que
deserto, ela ouviu socorro! Meu Deus! Rubens me dê sua mão. Acorda num
desespero, chama o Antenor: - Eu tive um pesadelo, estava andando em um deserto
escuro, ouço pedido de socorro, era o Rubens!
Antenor levanta: - Farei um chá, para nós dois. Vamos
esperar amanhecer, iremos na polícia.
07hs da manhã!
Antenor se arrumou: - Cássia, você fica em casa, irei na polícia,
só para você se acalmar, tudo dará certo, liguei para meu irmão. É ele! Esta
buzinando.
Antenor: - Bom dia José! Faz mais de 24horas que Rubens não
vem para casa, ele pode estar com uma garota, mas Cássia está muito nervosa.
Chegando na polícia, demora um pouco atendimento.
Antenor relata sobre seu filho.
Rubens: - Estou preocupado, ele sempre sai mas volta muito
tarde. Aqui está o documento dele.
Policial vai averiguar e diz que o delegado vai falar com
ele. é chamado na sala, entra com o irmão José. O delegado o ouve: - O senhor
soube do assalto no shopping?
Antenor: - Sim senhor, onde vamos parar!
Delegado: - Vou mostrar algumas fotos.
Antenor: - São corpos!
José vê as fotos e reconhece o sobrinho: - Antenor, se
acalme olhe esta foto!
Antenor olha a foto: - Não! Meu Deus! Não pode ser o Rubens!
Ele estava comprando na loja?
Delegado: - Não senhor! Ele fez o gerente de refém! O senhor
precisa ir no IML.
Antenor é acompanhado pelo irmão: - Deus! è meu filho
Rubens! Cai no chão!
José abraça o irmão. Leva-o para casa!
José: - Anderson me ajude colocar seu pai no sofá.
Anderson: - O que aconteceu?
José: - Precisarão serem fortes, reconhecemos o corpo de
Rubens no IML! Chame seus irmãos.
Mércia: - O que houve?
Anderson conversou com Mércia: - E a mãe? Meu Deus!
José providenciou tudo, o enterro!
Antenor: - Cássia, nosso filho Rubens morreu no assalto que
teve na loja.
Cássia chorando! - Ele foi ver emprego lá?
Antenor: - Se fosse teria outro caminho! Ele e os colegas
foram assaltar a loja fizeram o gerente de refém! Nenhum foi preso, eles
escolheram.
Cássia desmaiou! Foi levada ao hospital. Acorda um pouco
mais calma e vai direto ao enterro do filho.
Anderson amparando a irmã.
A família enlutada e envergonhada pela ação de Rubens.
Antenor: - Deus nos perdoe de não ter enxergado o caminho
errado de Rubens. Que vergonha Deus! Porque filho?
A família não saia de casa. Antenor depois de dez dias,
resolveu mudar de casa!
Cássia orava pela alma de Rubens o dia todo. Pedia misericórdia!
José arrumou uma casa para a família de seu irmão perto dele,
longe do bairro antigo. Assim poderia ajudar. A casa era modesta e grande.
Antenor agora trabalha com o irmão como pedreiro.
Mércia e Nelson se casaram depois de dois meses, no cartório,
sem festa fizeram apenas um almoço para família. Moravam na casa de fundo de
seus pais, bem confortável.
Anderson trabalhava no escritório e a noite na pizzaria.
Passou dois anos do dia trágico, em que a família lutava
para se esquecer.
Mércia, agora mãe de Natália, nascera no dia de Natal ela e
o marido viviam em harmonia.
Antenor para seu irmão: -Estou preocupado com Cássia, não
liga para mais nada.
José: - Vamos na missa! Precisamos ajudar a família.
Cássia não quis ir na missa.
Antenor foi com José e esposa Aldine. Na missa uma mulher
não tirava os olhos de Antenor:
- Eu estudei contigo!
Antenor: - Verdade! Como está sua vida Mariana?
Mariana: - Estou bem! Não me casei, está morando neste
bairro com sua família? Conheço seu irmão José sou dona da padaria, sejam bem-vindos
ao bairro.
Antenor: - Obrigado! Fiquem com Deus.
Na outra semana, Cássia aceitou ir à missa: - Piedade
Senhor! Pela alma de meu filho, quero ajudá-lo. Me diga o que fazer?
Um ano se passou, Cássia a cada vez triste, vindo a ter
pneumonia:
- Antenor! Deus me levará. Quero ajudar nosso filho!
Antenor: - Cássia! Não diga isso, você esqueceu de nossos
filhos e de sua neta, tenha força!
Cássia piora. Desencarnou uma semana depois. Novamente a família
em luto.
Antenor para os filhos: - Sua mãe pedia para ir embora,
queria socorrer Rubens. Eu pergunto como? Ele não pensava em trabalhar.
José sempre ao lado de seu irmão: - Antenor, venham jantar
conosco.
Mércia: - Amor, você não vai contar a novidade!
Mércia: - Sim, estou grávida!
Antenor: - Serei avô que lindo.
A campainha tocou. Aldine foi atender, era Mariana:
- Entre amiga!
Mariana: - Com licença.
Aldine: - Mariana minha amiga!
José: - Seja bem-vinda! Mércia, minha sobrinha está nos
contando que será mãe novamente, estamos comemorando.
Antenor cumprimentou de longe Mariana.
José: - Vamos jantar meu povo?
Depois do jantar, Mariana ajudou a lavar louça.
Antenor: - Deixa que
eu lavo e você seca!
Mariana aceitou: - Como você está?
Antenor: - Não sei, está fazendo um ano que Cássia nos
deixou, ela achava que ia ajudar a alma de Rubens.
Mariana: - Você acredita?
Antenor: - Não sei é muita dor! E você acredita?
Mariana: - Talvez seja possível! Somos eternos! Cássia é mãe
tem amor. Ela sabe que a ação do filho de vocês traz sofrimento, ele precisa de
Deus e aceitar ajuda.
Antenor: - Você está dizendo que Cássia nos deixou para
fazer um bem para nosso filho?
Mariana: - Tudo tem o seu porquê! Causa e efeito. Você deve
confiar em Deus! Ore.! Continue orando não deixe a tristeza tomar conta de você!
Antenor: - Então tudo que acontece está marcado? É para
pensar!
Mariana: - Nossas escolhas definem nossa vida, nossos
caminhos.
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Muito alto além do nosso céu.
Hélio: - Cássia, como está hoje? Você entendeu que não está
mais na Terra?
Cássia: - Eu sei, confio em Deus! Parece que eu sei meu
propósito.
Hélio: - Qual é o seu propósito?
Cássia: - Ajudar meu filho Rubens. Ele na Terra, desviou do
caminho. Um dia sonhei eu vi um lugar escuro, ouvi dizer socorro! Era meu
filho. Como posso ajudá-lo. Onde ele está?
Hélio: - Ele desviou do caminho, tirou do caminho a chance
de recuperação, se ele e os amigos fizeram isso, sinal que estavam no mesmo
lugar.
Tiveram a oportunidade de mudar, terá que ter ajuda e
aceitar socorro nos céus e na Terra. Continue orando, mas não sozinha, fazemos
orações em grupo, enviamos Luz a todos que sofrem, participe, aceita Cássia?
Cássia: - Sim eu aceito.
Na Terra, Antenor e a família sempre comparecendo à missa.
José ouviu Carlos
Augusto dizer: - Eu agradeço a Deus por estar aqui, aquele assaltante quando me
fez de refém, pensei que ele iria me matar, estou aqui e ele morto.
Padre: - Filho, pense na família do rapaz, que cometeu esse
desatino. Perdoe!
José ouviu, se ajoelhou: - Senhor, tende misericórdia.
A missa acabou, foram
a pé para casa. José observou o que o gerente e família estavam do outro lado
da rua, duas quadras antes da casa de seu irmão. Ele pensou e guardou consigo.
Mariana ia à casa de Aldine, lá via Antenor.
Aldine: - Café! Hoje meu cunhado fez o pão!
Antenor riu: - Você Aldine, me deixou envergonhado!
Mariana comeu uma fatia de pão: - Hum, está uma delícia,
pode abrir uma padaria.
Lá no alto, bem longe de nosso céu.
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Hélio: - Você está indo bem Cássia.
Cássia: - Estou enviando Luz a minha família que deixei na
Terra.
Cláudio: - Hélio, os socorristas chegaram do Vale, trouxe
dois irmãos.
Cássia foi junto ver quem eles resgataram, não era seu
filho:
- Eu posso ir com
vocês?
Socorristas: - Hoje não voltaremos!
Luz, estrelas, flores! Depois de alguns dias.
Cláudio: - Cássia, vamos ao Vale, está preparada?
Cássia: - Sim! Irei orando!
Com oito socorristas, chegaram ao Vale, uma descida, parecia
com um mundo apocalíptico.
Cássia orando e chamando pelo seu filho! Rubens filho!
Rubens!
Cássia ouviu: - Aqui! Estou ouvindo, vem dali o chamado! Um
rapaz no meio da lama:
- "Sinto
dor".
Cássia: - Meu PAI! É Milton, amigo de meu filho! Você lembra
de mim? Onde está Rubens
Milton: - Está na loja.
Socorristas: - Nos dê sua mão. Se arrependa, peça
misericórdia irmão.
Milton: - Sinto dor! Me ajude!
Socorristas: - Milton, levante a mão, eles o puxaram…vamos!
Cássia e Hélio viram um homem correr:
- Eles não vão me
pegar, psiu! Fale baixo.
Hélio: - Cássia, ore.
Uma voz: - Eu vou atirar em você, quero tudo!
Cássia: - Senhor! É Emerson! Venha Emerson!
Hélio colocou a mão na cabeça de Emerson. Se acalmou. Não!
Mãe desculpe! Pai!...os socorristas os resgataram.
Hélio e Claudio: - Cássia, você ouviu ou sentiu algo como
pedido de socorro!
Cássia: -Nada!
Cláudio: - Seu filho não está aqui. Vamos voltar.
Chegando ao hospital, Emerson e Milton estavam dormindo.
Cássia o que acontecerá com eles?
Cláudio: - Espero que aceitem socorro. Provavelmente
reencarnarão na Terra para se purificarem.