- Jesus! Jesus! Jesus! Não! Por
favor, não!
Nadia: - querida acorde! Joyce é
um pesadelo, acorde minha filha!
Joyce: - Mamãe eles o levaram! Ninguém
pode fazer nada!
Nadia: - Quem foi levado? Para
onde? Conte-me querida, você só tem nove anos para ter esses pesadelos.
Joyce: - Mamãe eu estou la! È
Jesus! Mamãe você o conhece? Ele está sendo levado, todo mundo diz não, eu sou
grande. Mamãe porque são tão maus? Ele é bom! Você o conhece?
Nadia ouve sem entender o
sofrimento que transparece no rosto de sua filha e a certeza das suas palavras.
Nadia: - Querida eu fiz o ceticismo,
leio a bíblia e sei que Jesus é o Salvador, filho de Deus, você está começando
a ouvir o que oramos.
Joyce: - Não mamãe, no meu sonho tudo
acontece hoje. Ele esta perto, mas, os homens o levam. Ele carrega uma pesada
cruz meus ombros doem porque sinto o peso.
Quando ele cai com a cruz eu oro,
ninguém entende tanta maldade.
Nadia: - Filha estamos em 28 de
dezembro de 1948, são sete horas da manhã, seu pai já saiu e seu irmãozinho
Maciel está dormindo. Filha esta época já passou!
Joyce: - Ainda está acontecendo,
Ele plantou sua semente de amor o tempo das flores de amor nascer virá, mas,
antes a Terra terá água e fogo e depois Ele virá recolhendo os frutos, as
flores que somos nós.
Nadia: - Tudo que estas dizendo
são os sonhos que te dizem?
Joyce: - Sim mamãe! Agora vou
tomar café e ver se meu irmãozinho acordou!
Nadia não entende como sua pequena
filha fala como se fosse gente grande.
Na mesma trade elas recebem uma
visita muito alegre, é Dione, irmã de Nadia com os filhos.
Dione: - O que está te preocupando
Nadia?
Nadia: - É a Joyce, ela tem
pesadelos ou sonhos que ela relata com tanto sentimento como se estivesse
vivenciando tudo.
Dione: - Que tipo de sonho?
Nadia: - Com Nosso Senhor Jesus
Cristo, há dois mil anos atrás, ela descreve com forte emoção, ela é tão
pequena para sentir dor.
Dione: - Nadia, Nosso Senhor Jesus
não é dor, papai e Mamãe logo chegaram, ele leem muito vão ajudar. Será que ela
não viveu naquela época?
Nadia: - Ela só tem nove anos e
como está escrito na Bíblia tudo aconteceu a mais de dois mil anos.
Dione: - Mana para Deus dois mil
anos ou cinco milhões de anos são segundos. Não precisamos de tempo para
entender, Deus é o Senhor de tudo e do tempo.
Nadia: - Tomara que nossos pais
cheguem hoje.
Otavio trabalha muito e quando
chega a casa, perto da hora do jantar pouco consegue ficar conversando, logo
vai dormir, não quero levar este assunto a ele.
/Dione: - Por quê? Ele é teu
marido e Joyce precisa do pai.
Nadia: - O assunto dele é
trabalho, tenho medo que ele ache que eu estou pondo estas ideias na cabeça
dela.
Dione: - O que você está dizendo
não tem razão. Há dois anos a segunda guerra mundial acabou o mundo, as
famílias precisam ouvir a palavra de Deus, de esperança e de amor. Estamos
vivendo sem esperança.
Nadia: - Ela só tem nove anos!
Como esses sonhos vêm? Tenho medo!
Dione: - Medo de que? De descobrir
que existe o passado?
Eu leio muito, acabamos de sair de
uma guerra, vivemos muitas emoções. Será que esses sonhos não são para nos
dizer que Jesus está perto de nós? Que não estamos sozinhos? Foram milhões que
morreram nesta guerra porque um louco queria governar o mundo apagando a imagem
de Deus. Mana, sua filha como muitos agora podem estar sentindo as palavras do
amor Dele!
Otavio chega a casa e parece bem
cansado, pergunta se o jantar está pronto, beija rapidamente os filhos. Nadia
tem que abraça-lo, ele sempre se esquece dela.
Mais tarde no quarto, depois das
crianças dormirem ela resolve falar com o marido.
Nadia: - Otavio eu preciso que você
me ajude, Joyce está tendo uns sonhos, acorda desesperada.
Otavio: - Querida vamos dormir, as
crianças nesta idade sonham com qualquer coisa! Boa noite!
Nadia sente-se sozinha, lembra-se
das palavras da irmã, levanta e pega a Bíblia e lê, ora a Deus que a ajude com
a filha.
Nádia logo adormece profundamente
e tem um sonho, sente-se como se estivesse muito longe. Caminha por campos de
plantações de trigo, o vento é suave, ela sente-se muito bem. Ouvem pessoas
conversando, crianças passam por ela brincando. Chega ao fim da plantação e vê
um rio, algumas pessoas estão brincando no rio. Ela percebe que as roupas que
usam são antigas, como se fossem mantos.
Ela entra no rio e sente a água
quentinha. Uma senhora dirige-se a ela e diz:
_ Vá por este caminho que você
encontrará ajuda que procura.
Ela dirige-se para o caminho
indicado é uma pequena trilha, folhas de palmas cobrem o chão, chega a uma
clareira onde muitas pessoas estão sentadas no chão, alguém lhe da um pedaço de
pão, ela chega mais perto e sente uma presença diferente.
Levanta a cabeça e ouve algumas
palavras dirigidas a todos que estão sentados para ouvir.
Nadia sente uma grande emoção, uma
grande paz ao ouvir as palavras dirigidas a todos. Com emoção ela retorna ao
rio, aos campos de trigo e acorda com a imagem e a paz daquele momento, já são
seis horas da manhã.
Nadia chora ao sentir tanta
emoção.
Mais calma ela começa a preparar o
café da manhã faz bolo, panquecas, torradas, prepara uma linda mesa.
Otavio fica espantado, toma o café
e vai para o trabalho.
As crianças acordam bem felizes
com a mesa do café tão linda.
Na hora do almoço ela capricha na
refeição, arruma a mesa coloca flores, todos ficam espantados. Brinca com as
crianças, leva-as ao parque, senta no banco da praça e observa um por um. Ela
vê quando sua irmã se aproxima com os filhos.
Dione: - Nadia o que houve?
Nadia: - Eu tive um sonho, que
estava em outro lugar, atravessei um campo de trigo, encontrei pessoas boas
entramos num rio de águas mornas e depois fui a uma clareira que uma senhora me
indicou. Havia pessoas sentadas no chão e outras de pé.
Ouvi uma voz calma, serena, segui
o som da voz e vi uma Luz muito grande na minha frente. Fiquei emocionada e
quando percebi voltei todo o caminho que tinha percorrido e acordei me sentindo
calma, leve, em paz.
Dione: - Quem você encontrou?
Nadia: - tenho medo de pecar, mas
acho que no meio daquelas pessoas estava o Senhor Jesus, aquela voz era Dele.
Dione: - Você lembra-se de alguma
palavra?
Nadia: - Não a emoção foi muito
forte, mas eu senti que perante o Senhor Jesus, esquecemos-nos do tempo, Ele é
tudo! É o Todo!
Dione: - Minha irmã estou feliz, você
está encontrando o que poucas pessoas procuram: o Senhor Pai!
O mundo de hoje estás doente,
pense no futuro o que será da humanidade? Teremos mais guerras, mais
sofrimentos e agora com a bomba atômica milhões de pessoas serão marcadas pelas
experiências feitas pelo mal.
Até quando a humanidade permitira
que o mal dirigisse suas vidas?
Amanhã nossos pais chegaram, eu já
comentei por alto o que está acontecendo.
Nadia: - Papai precisa nos
socorrer tenho que ajudar Joyce!
No dia seguinte chega o Sr
Estanislau e Sra. Maria Amélia, e ficam na casa de Dione. Eles são de Goiânia
onde possuem um sitio que plantam de tudo e muitos amigos.
Quando Nadia e os filhos se
encontram com os pais há um acarinho mutuo entre eles.
Joyce corre para os avos felizes
em abraça-los.
Depois da refeição o Sr.
Estanislau senta-se com Joyce e ouve todos os seus sonhos. A menina parecia que
tinha mias idade do que realmente tinha.
Joyce: - Vovô o mundo passará, não
só por esta guerra horrível, mas haverá muitas outras, haverá doenças porque no
coração dos homens haverá fel, alguns se acharam deuses. E nos somos só
sementes do amor de Deus!
Sra. Maria Amélia: - querida alguém
te contou tudo isso?
Joyce: - sim vovó, os irmãos que
vivem no mundo de luz.
E eles querem dizer ao mundo que
nossa salvação é o Amor, nosso Deus quer nos ver em vida de luz.
Estamos passando por uma fase
difícil da humanidade, deixamos que alguém que achava que era um deus
comandasse as nações e jogaram sangue inocente na Terra.
Sr. Estanislau: - Querida alguém
fala mais alguma coisa para você?
Joyce: - sim! O Senhor Jesus,
nosso Senhor trouxe o amor, deixou as sementes e é para cada um plantar para a
Terra ter campos plantados de luz, mas precisa haver harmonia.
Se a humanidade escolher a dor
muito tempo se passará, virá mais dor até o ultimo homem, e quando a humanidade
perceber um matará o outro.
Pai contra filho, filho contra
pai. O mal tomará conta dos dias, as nações não se entenderão. Perderão muito
dinheiro e viverão de aparências para esconder a fome e a miséria da alma.
O mundo será outro, novas
comunidades longe de Deus aparecerão porque o homem fará suas próprias leis
deixando o Senhor de lado e haverá sinais nos céus.
A humanidade não enxergará e os
aparelhos mais modernos não captará a Luz chegando. Está Luz levará as estrelas
do céu, tudo ficará em silencio.
O sol ficará vermelho, sinal do
coração de Jesus, mas em sangue. Nação mandara armas mais avançadas que as de
hoje.
Os jovens andaram nas estradas
sozinhas, o recomeço estará longe porque haverá dias de muito calor e dias de
muito frio. Águas, muitas águas levaram cidades, terras tremerão. Mas o sinal
será pouco até retornar a grande estrela que anunciou o nascimento do Senhor
Jesus, ai começara o resgate daqueles que O verão e na terra ficarão aqueles
que o coração não quer a Luz do Pai.
Eu, vovô serei velha e verei a
metade das coisas, mas, minha geração verá tudo.
Sr. Estanislau ouviu a neta e
olhou para sua esposa Maria Amélia.
Nadia: - Papai e mamãe o que é
isso?
Sr. Estanislau: - Ela esta sendo
uma mensageira do futuro que é próximo, o que vimos até hoje é o começo, esta
guerra que acabou é o começo das grandes dores da humanidade.
Sra. Maria Amélia: - Joyce é uma
criança especial, não chame atenção dela. Pediremos a ela que só conte para
nós, mas ela frisou bem os fatos. Como somos a família dela ela está nos
alertando sobre o futuro.
Nadia: - Um futuro sem esperança?
Maria Amélia: - Não filha! estamos
escolhendo nossas dores ou amor. Deve haver muitos irmãos de Luz resgatando
todas as pessoas que partiram nesta estúpida guerra sem explicação. Tenha calma
ela é uma mensageira consciente e tem um objetivo. Acho que é a mensagem do
mundo da Luz.
Nadia: - Que mensagem mamãe?
Maria Amélia: - O único caminho é
o amor.
Sr Estanislau: - A humanidade são
as sementes de amor.
À noite quando Otavio chegou
recebeu bem os sogros, no jantar alegre ligou o radio, estava animado, agora o
país ia seguir em frente, uma nova geração de progresso viria.
Mas quando soube das palavras da filha
com os avos focou nervoso e chamou a atenção da filha:
Otavio: - Você é pequena e não
quero ter uma filha louca! Cala sua boca! Não deixarei você sair do quarto.
Nadia não conseguia fazer seu
marido ouvir, falava de maneira rude, só pensava em trabalhar. Ao sair do
quarto Joyce chorava.
Otavio: - Pare de chorar! Você
está de castigo, podemos viver bem, você é pequena vai brincar e deixe essa
besteira de lado, aqui é a Terra e logo teremos progresso, agora o mundo tem
muito que viver.
Joyce: - Papai choro por ti que
esta doente e não verá o mundo de sua ilusão.
Os avos pediram para Joyce não
dizer mais nada para os pais, mas poderiam escrever para eles e contar tudo que
sabia.
Estavam se despedindo, retornavam
para o interior.
Após um ano, Otavio comprou um carro,
as crianças estavam na escola. Joyce estudava num colégio de freiras, chegava
do colégio, jantava e na hora de deitar escrevia suas cartinhas para os avos.
Agora já estava com dez anos.
“Vovô estou vivendo calada como me
pediram, mas o silencio dói . Logo mudaremos para casa de vocês, mamãe não
poderá mais pagar o aluguel.
“Com amor Joyce”
Passado um ano desta carta, Otavio
estava acamado, foi levado para o hospital e ficou internado por dois meses, o
medico disse que seu fígado estava doente, que teria só quinze dias de vida.
Nadia ficou viúva e desesperada
não sabia o que faria da vida. Dione deu a ideia de vender o carro, mas o valor
arrecadado não deu para quase nada.
Joyce: - Mamãe porque não vamos
morar com nossos avos, a casa é grande, tem espaço e eles nos receberam com
amor.
Dione disse para a Irma que a
ideia era boa e ela sempre iria visita-los. No dia seguinte telefonaram para os
avos e o Sr. Estanislau veio busca-los.
Quando Joyce viu o avo ela piscou
para ele dizendo no ouvido dele:
- È o nosso segredo!
Nadia chorava muito, a mudança no
caminhão, a partida para casa dos pais.
Chegando la foram recebidos com
amor, comidinha quentinha e muitos abraços e beijos. Havia duas casas e o Sr.
Estanislau já havia pintado e arrumado tudo.
Nadia: - Nossa papai da à
impressão que o senhor sabia que viríamos morar aqui, a casa está toda arrumada
só esperando nossa mudança.
O pai de Nadia riu e disse:
- Você minha filha é rica vou te
mostrar a cartinha da Joyce.
Nadia:- Meu Deus ela escreveu um
ano antes do pai dela morrer! Meu Deus o que é isso?
Maria Amélia:- Não percebeste ou
não quer entender que Joyce faz parte de um dom especial que Deus dá para
todos, mas poucos querem ouvir, perceber o tempo, a vida que nos envolve fala-nos
dos dias. Isto desde os primórdios do tempo é assim para nós, é normal.
Maciel já estava com cinco anos,
adorava a fazenda sempre correndo; Joyce mais velha ajudava tomar conta de
Maciel, perceberam que o desenvolvimento do menino era lento, levaram ao médico
e este disse que Maciel tinha um atraso no desenvolvimento mental, dificuldade
para falar, não conseguia entender o que falavam, mas era uma criança feliz
sempre sorrindo. Joyce tinha um amor pelo irmão, ensinava tudo que podia sobre
as plantas, as flores, os animais, enquanto Nádia chorava.
Maria Amélia:- Nádia porque você
não faz doces, geleias, podemos abrir uma lojinha de doces.
Estanislau ouvi: - Ótima ideia,
fruta é o que não falta.
Nádia parara de chorar. Começaram a
fazer os doces, compotas, geleias. Sr. Estanislau já tinha achado um bom ponto
para a lojinha,reformaram, pintaram e colocaram flores. Joyce estava aprendendo
a fazer crochê, seus primeiros tapetes já estavam na loja. O dia da inauguração
foi lindo, as mulheres com flores no cabelo, vestidos rodados e floridos. Sr.Estanislau
com roupa de jardineiro. A lojinha ia indo muito bem.
Pela manhã chegou um rapaz com
cerca de 40 anos, Miguel, ele era artesão, fazia bancos, cadeiras com vime e
ofereceu uma sociedade. Sr.Estanislau aceitou a ideia.
Nádia: - Papai eram só doces! Não conhece
esse rapaz! Sr.Estanislau riu:- Como você não conhece? Vocês eram crianças e do
mesmo colégio, ele é um bom homem, solteiro, vive para a família, foi noivo,
mas ela o deixou para ir para cidade grande. Ah! Ele te achou linda!
No dia seguinte Miguel chegou à
loja que agora estava maior, Nádia veio recebê-lo com sorriso, começaram a
conversar, lembraram-se de quando eram crianças. Dona Maria Amélia e Joyce
chegou com o almoço e todos almoçaram juntos.
Nádia já tinha combinado com
Miguel buscarem juntos as mercadorias que estavam faltando, ela já tinha muitas
encomendas.
Na fazenda Joyce ajudando a mãe,
ela estava cantarolando.
Nádia: - Já sei filha, você tá me
repreendendo por causa de Miguel, ele é só amigo.
Joyce: - Mamãe, eu estou
cantarolando enquanto aprendo a fazer doces. Mas Miguel é bonito, você ficariam
lindos juntos. Ele é bom! Você é muito nova mamãe!
Nádia: - O que é isso Joyce! Seu pai
foi embora há pouco tempo!
Joyce: - Eu sei! Mas eu vou
crescer, vou casar, Maciel terá sua vida não aqui e você precisa saber o que é
amor sem medo.
Nádia: - Joyce você é uma criança,
minha filha me dando conselho sentimental.
Joyce: - Não! Mamãe! Estou te
dizendo sobre a vida, o tempo passa rápido, você não pode continuar chorando
porque tem medo de amar e papai teve o tempo dele na terra e lá na luz ele verá
que perdeu o tempo que é tão precioso em besteira. Ah! Case logo!
Nádia: - Joyce! Volte aqui já!
Joyce: - Vou ver Maciel.
Nádia e Miguel estavam sempre
juntos, nas compras, nas entregas, na loja, depois de um ano Miguel chegou à
noite na casa do Sr.Estanislau sem graça.
Miguel: - Sr.Estanislau eu vim
pedir para namorar a Nádia, o senhor permite?
Sr.Estanislau: - Não! Vocês estão
namorando este ano todo é outro pedido que tens a fazer para mim!
Nádia vermelha e Miguel mudou as
palavras!
- Nádia você quer casar comigo?
Todos esperando a resposta. Maciel
ouviu e disse: - Sim! Mamãe quer!
Todos riram.
Joyce: - Vocês estão noivos e
quando é o casamento?
Miguel e Nádia: - Daqui a seis
meses, quero que seja na capela e a festinha aqui na fazendinha.
Dona Maria Amélia: - Será uma
festona!
Depois de seis meses com tanta
correria para o casamento tudo pronto, Dione e a família já tinham chegado. Ela
trouxe o vestido da Nádia de noiva.
Dione: - Minha irmã que mudança de
vida! Você está diferente! O vestido está lindo! Tens algo para me dizer, se
for idade você tem trinta e sete anos.
Nádia: - Tenho! Não falei pra
ninguém! Muito menos para o Miguel imagine nossos pais e não sei a reação das
crianças.
Dione: - Pare de chorar! Já entendi!
Você está grávida?
Nádia: - Minha irmã foi sem
querer!
Dione e Nádia riam até! Sr.Estanislau
bateu na porta: - E então vamos para a igreja este bebe não pode nascer sem
pai!
As duas abriram a porta rindo.
Sr.Estanislau: - Sou velho, mas
não surdo e outra sua mãe já estava me dando um toque.
Nádia: - Como?
Sr.Estanislau: - Você comendo como
uma loba faminta, só ficou assim quando estava grávida dos meus netos. Vamos que
Miguel deve estar desesperado e eu quero comer o bolo!
Uma pequena capela” Nosso Senhor Divino
Coração” Miguel no altar, não tinha os pais na terra sempre cuidou deles até
eles voltarem para a terra de Deus. Todos os amigos entraram com as mãos
juntas, Maciel e Joyce com as flores, dona Maria Amélia e Dione entrou com duas
flores brancas significando a Paz!
Sr.Estanislau e Nádia, linda noiva
com sorriso. O padre sorrindo fizera o casamento com suavidade dos céus, as
testemunhas desta nova vida e todos ouvindo até Nádia e Miguel dizerem sim! Maciel
puxou a batina do padre cochichando.
Padre: - O Senhor Deus abençoe o
bebê que está vindo com os pais Miguel e Nádia.
Miguel não sabia de nada. Branco,
para pálido, ria para todo mundo.
Nádia sorrindo: - Miguel eu ia te
contar!
Miguel: - Tudo bem! Ouvi na casa
de Deus que serei pai!
A festança durou a noite toda,
jantar, doces e o bolo de três andares esperado e muitas música, dançaram a
noite toda, foi uma noite inesquecível.
Passara muitos anos daquele dia, Joyce
sentada no terraço do apartamento, lembrando-se de tudo, estava no ano de 2008,
já estava há anos casada, foi mãe de dois filhos, Vilma e Maciel.
Maciel seu irmãozinho após o
casamento de Nádia e Miguel partira dormindo, do coração, foi muito feliz na
fazenda. Em 1958 seu avô Estanislau partira para a terra de Deus, em 1959 sua
avó Maria Amélia. A fazenda foi vendida, mas a loja continuou até Nádia e
Miguel partirem também em 1985 num acidente de ônibus na estrada. Todas as
lembranças de um passado feliz.
Seu neto Samuel: - Vovó o que a
senhora pensa?
Joyce: - O que virá agora! Uma nova
era para a humanidade de evolução ou de perdição!
Samuel: - Vovó temos tecnologia,
celulares tudo funciona.
Joyce: - O importante não e
ciência, nem a tecnologia é a humanidade retornar a Deus! Todos os impérios
caem e o homem acha que é simples!
Samuel: - A senhora acha que o
mundo vai acabar?
Joyce: - Talvez não! Não para
sempre, não te preocupas, a humanidade se encarregará de suas escolhas e Deus
recolherá suas sementes de amor!
Em 18 de dezembro de 2011, Joyce
partira sentada no terraço sem sofrimento, simplesmente atravessou o tempo e o
espaço para o mundo de Deus, a LUZ!
Joyce: - Cheguei andando, olhando
a linda paisagem de amor, flores, a cor, muitos pássaros, cheguei num local que
me parecia um tipo de fazenda com muitos arcos de flores, veio me receber meu
irmão Maciel:- Irmã seja bem vinda!
Olhei e vi meus avós Estanislau e
Maria Amélia que vieram me receber com um forte abraço. Minha mãe Nádia com um
sorriso maravilhoso, de longe vi minha tia Dione chegando para me receber também
Perguntei sobre meu pai Otávio e a resposta foi uma grande surpresa dada pela
minha mãe! Meu pai reencarnou como meu neto Samuel, que me ouvira o tempo todo
com paciência toda a minha estória.
Eu Joyce penso como somos felizes!
Temos tudo feito com muito amor! Tudo feito por Deus que enviou Nosso Salvador,
Senhor Jesus concebido pela Mãe Maravilhosa Maria que soube obedecer, educar,
ouvir com resignação seu Filho muito amado. Um grande exemplo de Paz e Amor à
humanidade, Jesus revolucionou o mundo, a humanidade sem guerra, com muito
amor. Agora é tempo de esperar, porque Ele deixou na terra sementes de amor e
esses frutos serão colhidos. Somos essas sementes de amor para sempre.
Ditado
pelo espírito de João Harsan
Psicografado
pelo médium Esaú Davi
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