domingo, 1 de setembro de 2013

'' SEMENTES DE AMOR''

- Jesus! Jesus! Jesus! Não! Por favor, não!
Nadia: - querida acorde! Joyce é um pesadelo, acorde minha filha!
Joyce: - Mamãe eles o levaram! Ninguém pode fazer nada!
Nadia: - Quem foi levado? Para onde? Conte-me querida, você só tem nove anos para ter esses pesadelos.
Joyce: - Mamãe eu estou la! È Jesus! Mamãe você o conhece? Ele está sendo levado, todo mundo diz não, eu sou grande. Mamãe porque são tão maus? Ele é bom! Você o conhece?
Nadia ouve sem entender o sofrimento que transparece no rosto de sua filha e a certeza das suas palavras.
Nadia: - Querida eu fiz o ceticismo, leio a bíblia e sei que Jesus é o Salvador, filho de Deus, você está começando a ouvir o que oramos.
Joyce: - Não mamãe, no meu sonho tudo acontece hoje. Ele esta perto, mas, os homens o levam. Ele carrega uma pesada cruz meus ombros doem porque sinto o peso.
Quando ele cai com a cruz eu oro, ninguém entende tanta maldade.
Nadia: - Filha estamos em 28 de dezembro de 1948, são sete horas da manhã, seu pai já saiu e seu irmãozinho Maciel está dormindo. Filha esta época já passou!
Joyce: - Ainda está acontecendo, Ele plantou sua semente de amor o tempo das flores de amor nascer virá, mas, antes a Terra terá água e fogo e depois Ele virá recolhendo os frutos, as flores que somos nós.
Nadia: - Tudo que estas dizendo são os sonhos que te dizem?
Joyce: - Sim mamãe! Agora vou tomar café e ver se meu irmãozinho acordou!
Nadia não entende como sua pequena filha fala como se fosse gente grande.
Na mesma trade elas recebem uma visita muito alegre, é Dione, irmã de Nadia com os filhos.
Dione: - O que está te preocupando Nadia?
Nadia: - É a Joyce, ela tem pesadelos ou sonhos que ela relata com tanto sentimento como se estivesse vivenciando tudo.
Dione: - Que tipo de sonho?
Nadia: - Com Nosso Senhor Jesus Cristo, há dois mil anos atrás, ela descreve com forte emoção, ela é tão pequena para sentir dor.
Dione: - Nadia, Nosso Senhor Jesus não é dor, papai e Mamãe logo chegaram, ele leem muito vão ajudar. Será que ela não viveu naquela época?
Nadia: - Ela só tem nove anos e como está escrito na Bíblia tudo aconteceu a mais de dois mil anos.
Dione: - Mana para Deus dois mil anos ou cinco milhões de anos são segundos. Não precisamos de tempo para entender, Deus é o Senhor de tudo e do tempo.
Nadia: - Tomara que nossos pais cheguem hoje.
Otavio trabalha muito e quando chega a casa, perto da hora do jantar pouco consegue ficar conversando, logo vai dormir, não quero levar este assunto a ele.
/Dione: - Por quê? Ele é teu marido e Joyce precisa do pai.
Nadia: - O assunto dele é trabalho, tenho medo que ele ache que eu estou pondo estas ideias na cabeça dela.
Dione: - O que você está dizendo não tem razão. Há dois anos a segunda guerra mundial acabou o mundo, as famílias precisam ouvir a palavra de Deus, de esperança e de amor. Estamos vivendo sem esperança.
Nadia: - Ela só tem nove anos! Como esses sonhos vêm? Tenho medo!
Dione: - Medo de que? De descobrir que existe o passado?
Eu leio muito, acabamos de sair de uma guerra, vivemos muitas emoções. Será que esses sonhos não são para nos dizer que Jesus está perto de nós? Que não estamos sozinhos? Foram milhões que morreram nesta guerra porque um louco queria governar o mundo apagando a imagem de Deus. Mana, sua filha como muitos agora podem estar sentindo as palavras do amor Dele!
Otavio chega a casa e parece bem cansado, pergunta se o jantar está pronto, beija rapidamente os filhos. Nadia tem que abraça-lo, ele sempre se esquece dela.
Mais tarde no quarto, depois das crianças dormirem ela resolve falar com o marido.
Nadia: - Otavio eu preciso que você me ajude, Joyce está tendo uns sonhos, acorda desesperada.
Otavio: - Querida vamos dormir, as crianças nesta idade sonham com qualquer coisa! Boa noite!
Nadia sente-se sozinha, lembra-se das palavras da irmã, levanta e pega a Bíblia e lê, ora a Deus que a ajude com a filha.
Nádia logo adormece profundamente e tem um sonho, sente-se como se estivesse muito longe. Caminha por campos de plantações de trigo, o vento é suave, ela sente-se muito bem. Ouvem pessoas conversando, crianças passam por ela brincando. Chega ao fim da plantação e vê um rio, algumas pessoas estão brincando no rio. Ela percebe que as roupas que usam são antigas, como se fossem mantos.
Ela entra no rio e sente a água quentinha. Uma senhora dirige-se a ela e diz:
_ Vá por este caminho que você encontrará ajuda que procura.
Ela dirige-se para o caminho indicado é uma pequena trilha, folhas de palmas cobrem o chão, chega a uma clareira onde muitas pessoas estão sentadas no chão, alguém lhe da um pedaço de pão, ela chega mais perto e sente uma presença diferente.
Levanta a cabeça e ouve algumas palavras dirigidas a todos que estão sentados para ouvir.
Nadia sente uma grande emoção, uma grande paz ao ouvir as palavras dirigidas a todos. Com emoção ela retorna ao rio, aos campos de trigo e acorda com a imagem e a paz daquele momento, já são seis horas da manhã.
Nadia chora ao sentir tanta emoção.
Mais calma ela começa a preparar o café da manhã faz bolo, panquecas, torradas, prepara uma linda mesa.
Otavio fica espantado, toma o café e vai para o trabalho.
As crianças acordam bem felizes com a mesa do café tão linda.
Na hora do almoço ela capricha na refeição, arruma a mesa coloca flores, todos ficam espantados. Brinca com as crianças, leva-as ao parque, senta no banco da praça e observa um por um. Ela vê quando sua irmã se aproxima com os filhos.
Dione: - Nadia o que houve?
Nadia: - Eu tive um sonho, que estava em outro lugar, atravessei um campo de trigo, encontrei pessoas boas entramos num rio de águas mornas e depois fui a uma clareira que uma senhora me indicou. Havia pessoas sentadas no chão e outras de pé.
Ouvi uma voz calma, serena, segui o som da voz e vi uma Luz muito grande na minha frente. Fiquei emocionada e quando percebi voltei todo o caminho que tinha percorrido e acordei me sentindo calma, leve, em paz.
Dione: - Quem você encontrou?
Nadia: - tenho medo de pecar, mas acho que no meio daquelas pessoas estava o Senhor Jesus, aquela voz era Dele.
Dione: - Você lembra-se de alguma palavra?
Nadia: - Não a emoção foi muito forte, mas eu senti que perante o Senhor Jesus, esquecemos-nos do tempo, Ele é tudo! É o Todo!
Dione: - Minha irmã estou feliz, você está encontrando o que poucas pessoas procuram: o Senhor Pai!
O mundo de hoje estás doente, pense no futuro o que será da humanidade? Teremos mais guerras, mais sofrimentos e agora com a bomba atômica milhões de pessoas serão marcadas pelas experiências feitas pelo mal.
Até quando a humanidade permitira que o mal dirigisse suas vidas?
Amanhã nossos pais chegaram, eu já comentei por alto o que está acontecendo.
Nadia: - Papai precisa nos socorrer tenho que ajudar Joyce!
No dia seguinte chega o Sr Estanislau e Sra. Maria Amélia, e ficam na casa de Dione. Eles são de Goiânia onde possuem um sitio que plantam de tudo e muitos amigos.
Quando Nadia e os filhos se encontram com os pais há um acarinho mutuo entre eles.
Joyce corre para os avos felizes em abraça-los.
Depois da refeição o Sr. Estanislau senta-se com Joyce e ouve todos os seus sonhos. A menina parecia que tinha mias idade do que realmente tinha.
Joyce: - Vovô o mundo passará, não só por esta guerra horrível, mas haverá muitas outras, haverá doenças porque no coração dos homens haverá fel, alguns se acharam deuses. E nos somos só sementes do amor de Deus!
Sra. Maria Amélia: - querida alguém te contou tudo isso?
Joyce: - sim vovó, os irmãos que vivem no mundo de luz.
E eles querem dizer ao mundo que nossa salvação é o Amor, nosso Deus quer nos ver em vida de luz.
Estamos passando por uma fase difícil da humanidade, deixamos que alguém que achava que era um deus comandasse as nações e jogaram sangue inocente na Terra.
Sr. Estanislau: - Querida alguém fala mais alguma coisa para você?
Joyce: - sim! O Senhor Jesus, nosso Senhor trouxe o amor, deixou as sementes e é para cada um plantar para a Terra ter campos plantados de luz, mas precisa haver harmonia.
Se a humanidade escolher a dor muito tempo se passará, virá mais dor até o ultimo homem, e quando a humanidade perceber um matará o outro.
Pai contra filho, filho contra pai. O mal tomará conta dos dias, as nações não se entenderão. Perderão muito dinheiro e viverão de aparências para esconder a fome e a miséria da alma.
O mundo será outro, novas comunidades longe de Deus aparecerão porque o homem fará suas próprias leis deixando o Senhor de lado e haverá sinais nos céus.
A humanidade não enxergará e os aparelhos mais modernos não captará a Luz chegando. Está Luz levará as estrelas do céu, tudo ficará em silencio.
O sol ficará vermelho, sinal do coração de Jesus, mas em sangue. Nação mandara armas mais avançadas que as de hoje.
Os jovens andaram nas estradas sozinhas, o recomeço estará longe porque haverá dias de muito calor e dias de muito frio. Águas, muitas águas levaram cidades, terras tremerão. Mas o sinal será pouco até retornar a grande estrela que anunciou o nascimento do Senhor Jesus, ai começara o resgate daqueles que O verão e na terra ficarão aqueles que o coração não quer a Luz do Pai.
Eu, vovô serei velha e verei a metade das coisas, mas, minha geração verá tudo.
Sr. Estanislau ouviu a neta e olhou para sua esposa Maria Amélia.
Nadia: - Papai e mamãe o que é isso?
Sr. Estanislau: - Ela esta sendo uma mensageira do futuro que é próximo, o que vimos até hoje é o começo, esta guerra que acabou é o começo das grandes dores da humanidade.
Sra. Maria Amélia: - Joyce é uma criança especial, não chame atenção dela. Pediremos a ela que só conte para nós, mas ela frisou bem os fatos. Como somos a família dela ela está nos alertando sobre o futuro.
Nadia: - Um futuro sem esperança?
Maria Amélia: - Não filha! estamos escolhendo nossas dores ou amor. Deve haver muitos irmãos de Luz resgatando todas as pessoas que partiram nesta estúpida guerra sem explicação. Tenha calma ela é uma mensageira consciente e tem um objetivo. Acho que é a mensagem do mundo da Luz.
Nadia: - Que mensagem mamãe?
Maria Amélia: - O único caminho é o amor.
Sr Estanislau: - A humanidade são as sementes de amor.
À noite quando Otavio chegou recebeu bem os sogros, no jantar alegre ligou o radio, estava animado, agora o país ia seguir em frente, uma nova geração de progresso viria.
Mas quando soube das palavras da filha com os avos focou nervoso e chamou a atenção da filha:
Otavio: - Você é pequena e não quero ter uma filha louca! Cala sua boca! Não deixarei você sair do quarto.
Nadia não conseguia fazer seu marido ouvir, falava de maneira rude, só pensava em trabalhar. Ao sair do quarto Joyce chorava.
Otavio: - Pare de chorar! Você está de castigo, podemos viver bem, você é pequena vai brincar e deixe essa besteira de lado, aqui é a Terra e logo teremos progresso, agora o mundo tem muito que viver.
Joyce: - Papai choro por ti que esta doente e não verá o mundo de sua ilusão.
Os avos pediram para Joyce não dizer mais nada para os pais, mas poderiam escrever para eles e contar tudo que sabia.
Estavam se despedindo, retornavam para o interior.
Após um ano, Otavio comprou um carro, as crianças estavam na escola. Joyce estudava num colégio de freiras, chegava do colégio, jantava e na hora de deitar escrevia suas cartinhas para os avos. Agora já estava com dez anos.
“Vovô estou vivendo calada como me pediram, mas o silencio dói . Logo mudaremos para casa de vocês, mamãe não poderá mais pagar o aluguel.
“Com amor Joyce”
Passado um ano desta carta, Otavio estava acamado, foi levado para o hospital e ficou internado por dois meses, o medico disse que seu fígado estava doente, que teria só quinze dias de vida.
Nadia ficou viúva e desesperada não sabia o que faria da vida. Dione deu a ideia de vender o carro, mas o valor arrecadado não deu para quase nada.
Joyce: - Mamãe porque não vamos morar com nossos avos, a casa é grande, tem espaço e eles nos receberam com amor.
Dione disse para a Irma que a ideia era boa e ela sempre iria visita-los. No dia seguinte telefonaram para os avos e o Sr. Estanislau veio busca-los.
Quando Joyce viu o avo ela piscou para ele dizendo no ouvido dele:
- È o nosso segredo!
Nadia chorava muito, a mudança no caminhão, a partida para casa dos pais.
Chegando la foram recebidos com amor, comidinha quentinha e muitos abraços e beijos. Havia duas casas e o Sr. Estanislau já havia pintado e arrumado tudo.
Nadia: - Nossa papai da à impressão que o senhor sabia que viríamos morar aqui, a casa está toda arrumada só esperando nossa mudança.
O pai de Nadia riu e disse:
- Você minha filha é rica vou te mostrar a cartinha da Joyce.
Nadia:- Meu Deus ela escreveu um ano antes do pai dela morrer! Meu Deus o que é isso?
Maria Amélia:- Não percebeste ou não quer entender que Joyce faz parte de um dom especial que Deus dá para todos, mas poucos querem ouvir, perceber o tempo, a vida que nos envolve fala-nos dos dias. Isto desde os primórdios do tempo é assim para nós, é normal.
Maciel já estava com cinco anos, adorava a fazenda sempre correndo; Joyce mais velha ajudava tomar conta de Maciel, perceberam que o desenvolvimento do menino era lento, levaram ao médico e este disse que Maciel tinha um atraso no desenvolvimento mental, dificuldade para falar, não conseguia entender o que falavam, mas era uma criança feliz sempre sorrindo. Joyce tinha um amor pelo irmão, ensinava tudo que podia sobre as plantas, as flores, os animais, enquanto Nádia chorava.
Maria Amélia:- Nádia porque você não faz doces, geleias, podemos abrir uma lojinha de doces.
Estanislau ouvi: - Ótima ideia, fruta é o que não falta.
Nádia parara de chorar. Começaram a fazer os doces, compotas, geleias. Sr. Estanislau já tinha achado um bom ponto para a lojinha,reformaram, pintaram e colocaram flores. Joyce estava aprendendo a fazer crochê, seus primeiros tapetes já estavam na loja. O dia da inauguração foi lindo, as mulheres com flores no cabelo, vestidos rodados e floridos. Sr.Estanislau com roupa de jardineiro. A lojinha ia indo muito bem.
Pela manhã chegou um rapaz com cerca de 40 anos, Miguel, ele era artesão, fazia bancos, cadeiras com vime e ofereceu uma sociedade. Sr.Estanislau aceitou a ideia.
Nádia: - Papai eram só doces! Não conhece esse rapaz! Sr.Estanislau riu:- Como você não conhece? Vocês eram crianças e do mesmo colégio, ele é um bom homem, solteiro, vive para a família, foi noivo, mas ela o deixou para ir para cidade grande. Ah! Ele te achou linda!
No dia seguinte Miguel chegou à loja que agora estava maior, Nádia veio recebê-lo com sorriso, começaram a conversar, lembraram-se de quando eram crianças. Dona Maria Amélia e Joyce chegou com o almoço e todos almoçaram juntos.
Nádia já tinha combinado com Miguel buscarem juntos as mercadorias que estavam faltando, ela já tinha muitas encomendas.
Na fazenda Joyce ajudando a mãe, ela estava cantarolando.
Nádia: - Já sei filha, você tá me repreendendo por causa de Miguel, ele é só amigo.
Joyce: - Mamãe, eu estou cantarolando enquanto aprendo a fazer doces. Mas Miguel é bonito, você ficariam lindos juntos. Ele é bom! Você é muito nova mamãe!
Nádia: - O que é isso Joyce! Seu pai foi embora há pouco tempo!
Joyce: - Eu sei! Mas eu vou crescer, vou casar, Maciel terá sua vida não aqui e você precisa saber o que é amor sem medo.
Nádia: - Joyce você é uma criança, minha filha me dando conselho sentimental.
Joyce: - Não! Mamãe! Estou te dizendo sobre a vida, o tempo passa rápido, você não pode continuar chorando porque tem medo de amar e papai teve o tempo dele na terra e lá na luz ele verá que perdeu o tempo que é tão precioso em besteira. Ah! Case logo!
Nádia: - Joyce! Volte aqui já!
Joyce: - Vou ver Maciel.
Nádia e Miguel estavam sempre juntos, nas compras, nas entregas, na loja, depois de um ano Miguel chegou à noite na casa do Sr.Estanislau sem graça.
Miguel: - Sr.Estanislau eu vim pedir para namorar a Nádia, o senhor permite?
Sr.Estanislau: - Não! Vocês estão namorando este ano todo é outro pedido que tens a fazer para mim!
Nádia vermelha e Miguel mudou as palavras!
- Nádia você quer casar comigo?
Todos esperando a resposta. Maciel ouviu e disse: - Sim! Mamãe quer!
Todos riram.
Joyce: - Vocês estão noivos e quando é o casamento?
Miguel e Nádia: - Daqui a seis meses, quero que seja na capela e a festinha aqui na fazendinha.
Dona Maria Amélia: - Será uma festona!
Depois de seis meses com tanta correria para o casamento tudo pronto, Dione e a família já tinham chegado. Ela trouxe o vestido da Nádia de noiva.
Dione: - Minha irmã que mudança de vida! Você está diferente! O vestido está lindo! Tens algo para me dizer, se for idade você tem trinta e sete anos.
Nádia: - Tenho! Não falei pra ninguém! Muito menos para o Miguel imagine nossos pais e não sei a reação das crianças.
Dione: - Pare de chorar! Já entendi! Você está grávida?
Nádia: - Minha irmã foi sem querer!
Dione e Nádia riam até! Sr.Estanislau bateu na porta: - E então vamos para a igreja este bebe não pode nascer sem pai!
As duas abriram a porta rindo.
Sr.Estanislau: - Sou velho, mas não surdo e outra sua mãe já estava me dando um toque.
Nádia: - Como?
Sr.Estanislau: - Você comendo como uma loba faminta, só ficou assim quando estava grávida dos meus netos. Vamos que Miguel deve estar desesperado e eu quero comer o bolo!
Uma pequena capela” Nosso Senhor Divino Coração” Miguel no altar, não tinha os pais na terra sempre cuidou deles até eles voltarem para a terra de Deus. Todos os amigos entraram com as mãos juntas, Maciel e Joyce com as flores, dona Maria Amélia e Dione entrou com duas flores brancas significando a Paz!
Sr.Estanislau e Nádia, linda noiva com sorriso. O padre sorrindo fizera o casamento com suavidade dos céus, as testemunhas desta nova vida e todos ouvindo até Nádia e Miguel dizerem sim! Maciel puxou a batina do padre cochichando.
Padre: - O Senhor Deus abençoe o bebê que está vindo com os pais Miguel e Nádia.
Miguel não sabia de nada. Branco, para pálido, ria para todo mundo.
Nádia sorrindo: - Miguel eu ia te contar!
Miguel: - Tudo bem! Ouvi na casa de Deus que serei pai!
A festança durou a noite toda, jantar, doces e o bolo de três andares esperado e muitas música, dançaram a noite toda, foi uma noite inesquecível.
Passara muitos anos daquele dia, Joyce sentada no terraço do apartamento, lembrando-se de tudo, estava no ano de 2008, já estava há anos casada, foi mãe de dois filhos, Vilma e Maciel.
Maciel seu irmãozinho após o casamento de Nádia e Miguel partira dormindo, do coração, foi muito feliz na fazenda. Em 1958 seu avô Estanislau partira para a terra de Deus, em 1959 sua avó Maria Amélia. A fazenda foi vendida, mas a loja continuou até Nádia e Miguel partirem também em 1985 num acidente de ônibus na estrada. Todas as lembranças de um passado feliz.
Seu neto Samuel: - Vovó o que a senhora pensa?
Joyce: - O que virá agora! Uma nova era para a humanidade de evolução ou de perdição!
Samuel: - Vovó temos tecnologia, celulares tudo funciona.
Joyce: - O importante não e ciência, nem a tecnologia é a humanidade retornar a Deus! Todos os impérios caem e o homem acha que é simples!
Samuel: - A senhora acha que o mundo vai acabar?
Joyce: - Talvez não! Não para sempre, não te preocupas, a humanidade se encarregará de suas escolhas e Deus recolherá suas sementes de amor!
Em 18 de dezembro de 2011, Joyce partira sentada no terraço sem sofrimento, simplesmente atravessou o tempo e o espaço para o mundo de Deus, a LUZ!
Joyce: - Cheguei andando, olhando a linda paisagem de amor, flores, a cor, muitos pássaros, cheguei num local que me parecia um tipo de fazenda com muitos arcos de flores, veio me receber meu irmão Maciel:- Irmã seja bem vinda!
Olhei e vi meus avós Estanislau e Maria Amélia que vieram me receber com um forte abraço. Minha mãe Nádia com um sorriso maravilhoso, de longe vi minha tia Dione chegando para me receber também Perguntei sobre meu pai Otávio e a resposta foi uma grande surpresa dada pela minha mãe! Meu pai reencarnou como meu neto Samuel, que me ouvira o tempo todo com paciência toda a minha estória.
Eu Joyce penso como somos felizes! Temos tudo feito com muito amor! Tudo feito por Deus que enviou Nosso Salvador, Senhor Jesus concebido pela Mãe Maravilhosa Maria que soube obedecer, educar, ouvir com resignação seu Filho muito amado. Um grande exemplo de Paz e Amor à humanidade, Jesus revolucionou o mundo, a humanidade sem guerra, com muito amor. Agora é tempo de esperar, porque Ele deixou na terra sementes de amor e esses frutos serão colhidos. Somos essas sementes de amor para sempre.

Ditado pelo espírito de João Harsan


Psicografado pelo médium Esaú Davi






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