sábado, 19 de novembro de 2022

"O TEMPO É A ESPERANÇA"

 

Sete de Setembro de 1990!


Ademir com trinta anos de idade com muita força de vida chama seu irmão Pedro para ir à praia:

- Pedro levanta homem, aproveita que a Rita está em São Paulo, vamos jogar bola na praia.

- Pedro: - Hoje é domingo quero dormir!

Ademir: - Vamos lá irmão, o sol está queimando a preguiça. Se você for a praia comigo te empresto meu carro.

Pedro levanta-se rápido da cama.

- Vamos Ademir!

Eles são irmãos unido e enfrentam problemas de saúde da mãe Maria Tereza.

O Sr. Rubens, o pai trabalha na oficina e tem domingos que não está em casa, adiantando o serviço na oficina.

Tem a irmã Rafaela, sonhadora, a mais nova dos irmãos.                                                                                      

- Vocês dois estão indo para praia, não se esqueçam que precisão terminar de pintar a sala. Outra coisa o papai pediu para buscar os moveis da Tia o Sonia. Diz Rafaela.

- Sim Senhora!

Eram uma família simples com sonhos simples não imaginavam o que o a tempo traria novos rumos.

Rafaela ajudando no almoço quando ouve a campainha tocar.

- Meire que bom que você veio almoçar conosco. O Ademir está na praia com o Pedro.

Meire: - Que bom que me chamaram para almoçaram cuido do cabelo da minha sogra. Como ela está?

Rafaela: - Mamãe está na mesma, toda manhã senta na cadeira do terraço, parece estar longe.

Meire: -Dona Maria Tereza está se recuperando do AVC logo estará melhor.

Quando eu e o Ademir nos casarmos quero morar num apartamento neste

Prédio, assim poderemos te ajudar, você não ficará sozinha com seu pai trabalhando muito.

Rafaela: - Meire você está ouvindo o barulho vindo do corredor?

São Ademir e Pedro!

Meire abre a porta da sala e os dois entram brincando:

- Olha quem encontramos, o papai chegando da oficina.  

Rubens: - Meire é bom você estar aqui, assim põe juízo na cabeça do Ademir.

Meire: - Sr. Rubens o Ademir nunca mudará.

Ademir: - Meu amor eu mudarei meu modo de ser hoje, vocês verão.

Rafaela: - Família o almoço está na mesa!

Ademir abraça Meire e diz:

- Hoje você ficará mais feliz!

Pedro vai ao terraço chamar a mãe:

- Vamos almoçar, estão todos esperando.

Maria Tereza: - Pedro convide a Cristina para almoçar também!

Pedro: - Quem é Cristina mamãe?

Maria Tereza: -  Pedro ela está ao seu lado é minha amiga,

Ela mora bem longe e vem me visitar todos os dias.

Maria Tereza: - Cristina desculpe meu filho gosta de brincar nunca vai crescer.

Pedro: - Cristina não estou te vendo, mas venha almoçar conosco!

Maria Tereza: - Ela sorriu.

Após o almoço, Pedro pede ao seu pai levar a mãe ao médico pelas alucinações que ela está apresentando.

Na sala Ademir chama a todos, abraça Meire com um sorriso e pergunta.

- Você topa se casar em seis meses, nem mais nem menos.

Meire: - Sr. Ademir nem mais menos   topo casar contigo.

Sr. Rubens: - Aleluia! Sete anos de noivado, finalmente vão se casar.

Ademir abraça a mãe dizendo: -  Mamãe vou me casar

 Com a Meire daqui a seis meses.

Maria Tereza – Meu filho fico feliz, mas depois irá embora.

Todos ficaram boquiabertos!

Pedro: - Poxa! Sete anos de noivado, quando decidiu tudo tão rápido?

Maria Tereza: - Eu já sabia, a Cristina me disse, mas depois você vai embora.

Ademir: - Mamãe não vou embora, vou me casar e seremos vizinhos.

Nunca vou te deixar.       

Maria Tereza: - Filho todos nós iremos embora, só vai ficar a Rafaela vamos brindar com refrigerante.

Meire: - Ademir vamos na minha casa conversar com meus

 Pais.

A família fazendo planos, contentes com a nova fase alegre da família.

 

 

Vinte de Junho de 1991

Tinha se passado os seis meses conforme a palavra e o tempo estipulado e chegou o dia do casamento de Ademir e Meire.

Depois da festa os noivos foram para lua de mel.  

Passado um ano do casamento de Ademir e Meire, Rafaela cursando a faculdade de pedagogia.

Pedro conhece numa festa de aniversário, Denise e em oito meses de do namoro marcaram a data do casamento. O tempo sorria para família.

Pedro e Denise se casaram no cartório e comemoraram com um almoço em família.

Denise muito carismática ouvia sempre sua sogra falar de Cristina e um dia comentou com seu marido sobre o assunto.

Pedro:  - Você tem muito carinho pela minha mãe, mas acho que está na hora de dizer para ela que a Cristina não existe.

Denise: - Meu marido quero te dize para não fazer isso nunca.

Pedro: - Minha mãe não pode passar o tempo que ela tem tendo alucinações e nós dizendo que está tudo bem.

Denise: - Meu marido sua mãe não está tendo alucinações.

Pedro: - Você está dizendo que acredita no que ela fala?

Denise: - Nós nos conhecemos e nos casamos rápido, tem uma parte de mim que você não conhece. A Cristina é real.

Pedro: - Entendi!  Para minha mãe ela existe!

Denise: - A Cristina existe sim! Ela é um espirito bem evoluído e está ajudando sua mãe porque minha sogra foi mãe dela na vida terrena dela.

Pedro: - Para Denise! Detesto este tipo de conversa, onde já se viu.

Você vai me dizer que as pessoas morrem e depois viram fantasma andando por aí?

Denise: - Estou dizendo que a morte é o tempo dentro de outro tempo, este corpo  é a condensação da energia da Terra. Nós somos um corpo de Luz ligado ao corpo terreno.

Quando nosso tempo terminar nesta vida, iremos para outro tempo de Luz ou para as sombras conforme nossas escolhas.

Pedro se irrita: - Você é minha esposa, eu acredito no que vejo, acredito no sol, na praia, na areia da praia, na lua, na chuva, mas não acredito nestas besteiras. Minha mãe está te deixando louca.

Denise: - Pedro temos pouco tempo de casados, te peço que respeite minhas convicções assim como te respeito.

Pedro: - Denise eu te amo, mas nunca mais fale sobre este assunto.


Meire estava descansando, era domingo, foi acordada pelo seu marido.

Ademir: -Princesa acorde, vamos para praia!

Meire: - Meu amor eu quero continuar descansando, estou como estomago ruim e hoje é domingo.

Ademir: - Princesa vou contar até três, hoje é dia de praia. Um...dois....três….

Ademir pega Meire no colo deixando ela cair no meio do quarto.

Meire desistiu e foi para praia.

Ademir: - Vamos surfar?

Meire: - Não! Vamos pegar as ondas com as mãos?

De repente Meire desmaia na praia e é levada ao hospital.

Ademir avisa a família e todos comparecem ao hospital para ajudar.

Ademir preocupado anda de um lado para o outro e seu pai abraça – o tentando acalma-lo.

O médico chama Ademir e diz: - Sua esposa está bem, mas perdeu o bebe.

Ademir leva um grande susto: - Meire estava gravida? Ela não teve nenhum sinal de gravidez.

Medico: - Estava por volta de dois meses e precisará de repouso.

Ademir sente-se culpado e cai no choro.

Pedro e Sr. Rubens tentam acalma-lo.

Ademir: - Sou culpado! Meire disse que estava com mal-estar no estomago e mesmo assim insisti para irmos à praia, peguei ela no colo e deixei – a cair no meio do quarto. Perdemos nosso filho por minha culpa!

Quando Meire acorda Ademir está ao seu lado triste.

- Meu bem me perdoe não devia ter insistido para ir à praia.

Meire: - Eu não sabia que estava gravida, nem eu, nem você tem culpa, mas estou com vontade chorar muito.

Sr. Rubens chega em casa e abraça sua esposa dizendo:

- Hoje estou triste!

Maria Tereza: - Às vezes Deus manda mensagens discretas precisamos ter atenção aos sinais de Deus.

Rafaela:  - Papai não fique assim, Meire e Ademir são jovens e terão outros filhos.

Maria Tereza: - Eles não têm tanto tempo.

Denise: -. Pedro acalme-se o bebe voltará!

Pedro: - Pare! Não quero saber de suas opiniões misteriosas.

Denise se retira deixando Pedro sozinho.

Tempos difíceis, mas longe a esperança reinará.

Ademir e Meire estando mais consolados resolvem viajar para o interior do estado de São Paulo.

Denise aproveitando que o marido foi trabalhar vai visitar sua sogra:

 - Rafaela como está sua mãe?                                    

- Ela está todo dia colocando agua nas plantas que estão no terraço.

Disse que a Cristina falo que as plantas necessitam de energia e a água é energia.

Denise: - Que boa notícia!

Rafaela: - se esta Cristina existe mesmo eu agradeço porque a mamãe não nos ouve. Vou fazer um café para nos.

Denise vai ao terraço falar com sua sogra e quando ela a vê pergunta:

- Porque você está tão triste?

Denise: - Não estou triste!

Maria Tereza: - Cristina está dizendo para você orar muito pelo Pedro porque seu espirito ainda é rude e tem medo de ser repreendido.

Denise: - A senhora diga a ela que oro todos os dias, preciso ter forças!

Quando ouve a voz de Pedro, Denise leva um susto.

Pedro: - Mamãe a Rafaela está chamando para tomarmos café.

Pedro se dirige a esposa dizendo: - Eu ouvi você falar sobre a Cristina com minha mãe.

Denise: - Você ouviu errado!

Depois do café eles retornam para casa e Pedro irritado segura com força o braço de Denise.

- Eu falei para você que não queria ouvir mais estas loucuras.

Denise: - Eu respeito sua mãe!

Pedro enfurecido grita: - Eu não quero que você vá ver minha mãe.

Denise: - Nunca vou te obedecer! Quem está louco é você!

Pedro descontrolado da num tapa no rosto de Denise.

Denise: - Deus! Você está fora de si!

Pedro levanta sua mão novamente para bater nela, mas sente um mal-estar e cai no chão.

Denise chorando muito, chama a ambulância e seu pai Rodolfo e Pedro é levado ao hospital.

Denise conversa com o médico: - Seu marido teve infarto e está na UTI.

A família é avisada e o Sr. Rubens comunica:

- Rafaela seu irmão Pedro está na UTI.

Maria Tereza ouve e fala: - Rubens nosso filho foi contra a lei de respeito e amor com Denise e encontrou a dor! Chame o Ademir.

Rafaela fica com a mãe enquanto Ademir leva o pai ao hospital.

Enquanto isso na capela do hospital, Denise ora pela recuperação do marido.

Entra na capela uma freira e vê Denise chorando diz: - Minha filha acalme seu coração! Você é uma boa menina.

Denise: - Minha irmã é meu marido que está na UTI vitimado pelo infarto, ele é tão jovem...

Freira: - Quando as pessoas não cumprem, dentro do seu tempo, a recuperação de sua alma o ALTO chama este filho para viver outras lições.

Denise vê o pai se aproximando e diz: - Pai, a irmã estava conversando comigo.

Sr. Rodolfo: - Denise não havia freira nenhuma aqui, você é igual sua mãe.

Ela me pediu para cuidar de você, porque sentia que iria sofrer muito por ser assim.

Denise abraça seu pai quando o médico chama a família para conversar.

- Lamento informar que o Pedro Souza veio a óbito!                                                                                                  

Todos abraçam Sr. Rubens….

Chegando em casa Sr. Rubens pensa em como falar para sua esposa e filha a perda do filho, ele encontra a esposa sentada na sala e leva um susto ao ver -la.

Ela faz um sinal para ele sentar ao seu lado, dizendo:

- Rubens tome um suco, está muito bom e é refrescante.

Nosso filho partiu, meu marido sei que sente muita dor, mas o Pedro necessitava retornar h a cura, só lá em cima há pessoas que sabem como lidar com rebeldes.

Não poderíamos cura-lo. Ele está perto de Deus.

Sr. Rubens olhou sua esposa como se nunca a conhecesse dizendo:

- Eu vim do hospital pensando em como te contar da partida do nosso filho e você me consolou. Eu acredito que você vê a Cristina.

Maria Tereza: - Eu precisei ficar doente para ver o mundo do amor. Há pessoas que quando adoecem culpam todo mundo ao seu redor menos a si mesmo, eu estou tendo o tempo que preciso para ter a cura principal da alma.

Rubens e sua esposa ouvem o choro de Rafaela que havia ouvido a conversa dos pais. Os três emocionados abraçaram-se.

Parentes e amigos juntos na despedida corpórea de Pedro. Denise muito abalada foi acolhida pela família de Pedro até que ouviu as palavras de sua sogra:

 -Denise você precisa se libertar desta dor. Você minha filha não tem culpa da partida do meu filho ele está vocês agressivo e algo pior ia acontecer. Queria dizer que você é inocente, iriamos nos despedir de ti, vitimada pelo Pedro, ele não tinha espiritualidade, tinha inveja e ciúmes pelo seu espirito que estava fechado para a Luz. O modo dele foi agredir primeiramente verbal e depois fisicamente.

Denise ouviu e se ajoelhou diante da sogra dizendo: - Na noite que ele teve o infarto ele me deu um tapa no rosto segurou meu braço com muita força e ia me bater de novo, mas teve o mal-estar e caiu no chão acho e eu o socorri.

Todos escutaram perplexos!                                                         

Ademir: - Pedro e eu éramos inseparáveis casamos e eu achei que ele tinha, mas não assim.

Sr. Rubens: - Denise minha filha você precisará de tempo, mude de casa, mude tudo, de um tempo para você. Te peço perdão pela minha cegueira.

Denise: - Eu amava-o e ainda amo vou orar todos os dias por ele. Sei que preciso continuar a viver.

Um abraça o outro e o Sr. Rubens sente seu coração cheio de Luz e as palavras vieram em sua boca:      

- “Pai te pedimos perdão pela nossa cegueira e Te agradecemos por ter colocado o Pedro como filho, irmão, genro e esposo.

Pedimos humildemente piedade pelo Pedro filho de Deus para todo o sempre. Amem”

Passaram cento e oitenta dias, o tempo está caminhando com a força da Luz!

No tempo de Deus horas e dias são minutos. O mundo da Luz abre-se para o entendimento.

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Na fronteira da Luz e das sombras perto da Terra….

Pedro se debate na lama, não entende o que aconteceu, ele grita e ouve risadas.

Pedro: - Pare de rir de mim!

Uma voz forte fala: - Levante-se não seja covarde!

Pedro se levanta perguntando: - Fui assaltado? Minha família vai dar o dinheiro? Onde estou? Quem é você?

Pedro Caminha e de longe vê uma pessoa e grita: - Você tem água? Sinto uma dor no peito! Você me ajuda? Me tira daqui!

Pedro ouve uma voz doce: - Levanta a cabeça estou aqui na estrada vem até aqui tenho água!

Pedro vê uma pessoa: - Agua! Cambaleando chega na estrada e recebe água.

Pedro: - Obrigado! Você pode chamar a polícia, acho que fui assaltado.

A doce voz: - Vamos comigo até aquela luzinha que lá tem água.

Ele seguiu, ora caia, se levantava até chegar na casinha. Lá encontrou mais quatro auxiliares junto com a moça de voz doce.

Pode beber água a vontade, numa deitaram-no numa cama e ele adormeceu.

Som de passarinhos, crianças cantando.......Pedro acorda numa enfermaria limpa e iluminada com muitos

 Enfermeiros. Ele podia respirar sem sentir dor. Um rapaz aproxima-se de sua cama e pergunta:

- Como se sente?

Pedro responde: - Estou melhor, tive um pesadelo, parecia um campo havia lama e ouvi choro, parecia minha irmã. Estou no hospital eles não sabem que estou aqui? Posso telefonar para minha família?

Rapaz: - Não temos telefone! A melhor maneira de sair daqui é relaxar e pensar em coisas boas. Você é casado?

Pedro: - Não! Sou solteiro! Tenho pais e irmãos, tenho que os avisas.

Rapaz: - Tome este chá e logo estará melhor.

Pedro toma o chá e logo adormeceu. Sonhou com a casa de seus pais. Sr. Rubens dizendo que já fazia dois anos que o filho tinha falecido.

- Sinto falta do Pedro penso no por que dele agir agressivamente com a Denise, sua esposa, não entendo.

- Maria Tereza: - Nosso filho aprenderá o com o tempo. Muitos demoram em aprender, eu mesmo não compreendia ou não queria compreender, precisei estar com desiquilíbrio físico para clamar a DEUS e conhecer a Cristina. Foi um susto achei que ela era enfermeira, até ela me dizer que mora “No reino Luz”.

Achei que era uma cidade do interior ela me disse: -  Eu vivo no mundo de Luz, a Terra é aqui, eu vivo acima, onde auxiliamos todos os irmãos, a humanidade precisa do socorro de DEUS.

ELE nos socorre, mas temos medo de saber que há um TODO acima do céu que vemos, em tempo e evolução, não queremos ver pelo egoísmo e isso nos impede de enxergar.

Nosso filho Pedro restabelecerá o seu EU, mas antes vem o impacto da vida além do céu. O céu não é o limite.

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Pedro desperta senta na cama apavorado chama o rapaz: - Você é enfermeiro? Me ajude ligar para minha família?

Rapaz: -  meu nome é Marcos, sou um auxiliar e aqui não temos telefone, o que houve?

Pedro: - Seja você quem for eu quero ligar para minha família. Tive um pesadelo horrível e absurdo

Sonhei que meus pais conversavam e diziam que estavam sentindo minha falta porque eu tinha morrido e que eu era casado.

Marcos: - Não é pesadelo Pedro! Você entrou na casa dos seus pais, seu amor por eles te levou até lá.

Pedro Ri de Marcos: - Você está dizendo que eu, neste hospital, fui na casa dos meus pais sonhando.

Só falta me dizer que morri!

Marcos: - Isso mesmo!

Pedro assustado, levanta-se da cama, vê porta do quarto aberta sai correndo e chega a um corredor.

 

Apavorado chega perto de um senhor e pergunta: - Que hospital é esse? Onde tem telefone

Senhor: - telefone aqui não tem! Você é recém-chegado? Meu nome e´ Claudio.

Pedro: - Aqui é um hospital psiquiátrico?

Sr. Claudio: - Não! Aqui é como uma pousada para os recém-chegados da Terra, aqui há paz, somos recebidos com amor.

Pedro: - Quem é seu médico? Prenderam o senhor aqui? Podemos fugir.

Sr. Cláudio: -  fugir! Não! Nosso médico é Nosso Senhor Jesus Cristo! Acalme-se você está na Terra deixou seu corpo físico e está com seu corpo de Luz onde Deus criou tudo primeiro, tudo ficará bem.

Pedro corre e chega ao jardim, a Luz é lindíssima, as flores parecendo uma pintura feita de Luz.

Mas Pedro corre e chega ao portão e passando por um portal mental se transporta para casa dos seus pais.

Chegando ele chama: - Mãe! Pai! Rafaela! Ademir!

Maria Tereza sentada na sala, ele se aproxima e fala: - Mãe estou em casa a senhora não sabe o que me aconteceu, devo ter bebido com o Ademir e na minha mente eu estava num hospital psiquiátrico.

Pedro: - Mãe me ouça!

A porta da sala se se abre e seu irmão entra falando com sua mãe: - Eu trouxe tortinhas de morango que a senhora gosta.

Pedro: - Ademir! Ademir! Eu estou aqui! Pare de me castigar, desculpe-me se bebi demais.

Ele começa a chorar por não entender o que está acontecendo, vai para seu quarto e deita-se na cama pensando que logo iriam parar com este castigo.

Adormecendo em segundos, passa o tempo.......Ele acorda ouvindo vozes, vai até a sala e vê uma moça que ele não se lembra quem era e ouve a conversa.

Denise: - Eu tenho algo para falar e sei          que vocês vão entender. Fazem três anos que o Pedro morreu e me disseram que tenho que seguir com minha vida. Eu conheci um rapaz, o nome dele é Fabrício.

É professor e acredita nas mesmas coisas que eu, quero saber se tenho a benção de vocês?

Sr. Rubens e Maria Tereza: - Sim! Você merece ser feliz!

Vêm lembranças na mente de Pedro: - Denise, minha esposa! Sou casado! E ela está me traindo!

 Pedro: -  Denise! Denise! Sou eu, Pedro! Me perdoe nunca mais vou beber, o culpado é o Ademir que vive assim e me arrasta para ir a barzinhos.

Denise: - Preciso ir, Fabrício já deve estar lá embaixo me esperando, vamos jantar fora.

Pedro vai atrás de Denise e fica perplexo ao ver o rapaz chegar perto e beija-la.

Pedro: - Denise sua “vadia”! Eu sou seu marido!

O casal entra no carro e vão para o restaurante sorrindo.

Fabrício: - Estou feliz, você tem o direito de viver, logo vou leva-la para conhecer minha família.

Denise: - Está tudo indo muito rápido! Nunca pensei que teria a coragem de estar com outro homem, depois que o Pedro morreu.

Pedro ouviu e ficou muito nervoso: - O que a desculpa para você me trair é que eu morri!

Ele tenta empurra-la da escada do restaurante e Denise sente um calafrio!

Fabricio: - O que foi Denise? Você ficou pálida!

Denise: - senti como se fosse cair da escada, mas já passou!

Pedro retorna para casa dos pais e encontra Marcos e Sr. Claudio.

Marcos: - Viemos busca-lo!

Pedro: - seus loucos me enganaram, agora entendo que vocês foram pagos pela minha família para me trancar naquele manicômio enquanto a Denise me trai.

 

Sr. Claudio: - Ela não está te traindo!  Você não vive mais na Terra! Vamos! 

Pedro: - Nunca!

Marcos e Claudio oram baixinho e colocam suas mãos sobre a cabeça de Pedro retornando ao hospital, Pedro está inconsciente.

Marcos e Claudio convocam mais auxiliares e impondo as mãos sobre Pedro orando e elevando ao

Santíssimo Deus clamando pelo socorro ao irmão que está completamente fora e si.

Passados uns dias Pedro acorda e se dirige ao jardim lembrando de tudo


atravessa o tempo da Luz chegando a terra no apartamento de Denise.

Pedro procura por Denise! Ela está cozinhando.

Fabricio chega neste momento dizendo: - Meu amor que cheirinho delicioso! Oque você fez minha esposa amada?

Denise: - É peixe assado sei que você adora!

Pedro vê a aliança na mão esquerda dela: - Vocês se casaram?! Como? Estive aqui ontem! Sua traidora!

Ele consegue jogar a assadeira com o peixe no chão.

Denise: - Eu senti uma aflição!

Fabricio: - Está tudo bem minha linda! Essas coisas acontecem.

Marcos e Claudio chegam no apartamento e Pedro pergunta agressivamente: -O que vocês querem?

Marco: - retorne conosco!

Pedro: - Não! Ele pensa nos pais e percebe que está na casa da família.

- Mãe! Pai! Falem comigo! Porque me internaram num manicômio? Mãe Mãe!

Maria Tereza sente um aperto no coração e fala:

- Rubens ouvi o Pedro me chamar!

Sr. Rubens: - Vamos orar por ele

Os pais começam a orar e isso faz com que Pedro fique mais irritado e pense no irmão Ademir.

Ademir está na praia jogando bola com os filhos. Meire sentada observando as Ada família.

Pedro: - Ademir! Ademir! Ele irritado passa a sentir como se seu “Eu “   estivesse acima da ira.

Se aproxima do irmão e grita seu nome. Neste momento a bola vai em direção da avenida, Lucas, filho mais velho de Ademir, corre na frente do pai para pegar a bola.

Pedro, irado vi Lucas na frente de Ademir e consegue   empurra-lo, o menino cai na frente do carro e e’ atropelado.

Meire e Ademir correm para socorrer o filho Lucas.

Pedro leva a mão a cabeça e chama pelos pais e Denise.

Sr. Claudio vem em socorro de Pedro e transporta-o para uma comunidade trata os filhos de Deus   e que não aceitam a verdade, somente prevalece sua vontade.

Pedro: - Onde estou?

Sr. Claudio: - Não está preso mas precisa ouvir que há oito anos você desencarnou Pedro.

Na Terra você se esconde, na frente da família você age como um jovem bondoso e alegre, mas seu “ EU” rebelde não ouvia ninguém.

 Por medo de ser descoberto agrediu sua esposa e antes de você ceifar a vida dela o ALTISSIMO interviu retirando – o da Terra. Aqui é seu “Eu” verdadeiro, em outras vidas você foi um assassino agressivo e cruel.

Foi te dado chances, mas mesmo assim não houve melhora só fingimento!

Pedro Ri: - Loucos! Eu nunca faria isso!

Alice e Tadeu, auxiliadores, já conheciam Pedro de outras vidas, colocaram as mãos sobre sua cabeça energizando-o.

Pedro fechou os olhos e foi transportado para o século XVII ano de 1658 na Inglaterra. Ele era Henry Johnson, era um conde e vivia num palácio, era impetuoso, casado com um casal de filhos.




Estava endividado e para resolver seus problemas deu a mão de sua filha Anne Mary ao duque Charleston, quarenta anos mais velho que ela.

Anne Mary era uma jovem de dezesseis anos, simples, amava a natureza, lia poesias e acredita no amor verdadeiro.

Havia conhecido Albert num baile da corte, os dois trocaram mensagens. Ele era simples de família cuja a renda vinha de navios levando mercadorias a países.

Quando ela foi chamada para comparecer a sala principal, Anne Mary sentiu que teria problemas.

Henry Johnson: - Minha filha adorável este é seu noivo, o Duque Charleston! O lindo casal terá o -  matrimonial em dois meses.

Anne Mary: - Com este asqueroso? Nunca! Prefiro a morte!

Henry Johnson: - Perdoe-me Charleston, minha filha é jovem, hoje em dia os jovens são rebeldes, acreditam nestas besteiras d o tipo amor.

Anne Mary retornou ao seu quarto chorando, logo seu pai entrou em seu aposento dizendo: - Nunca mais me passe vergonha, seu casamento nos trará fortuna e Charleston está velho e logo morrerá.

Anne Mary: - O senhor quer que eu viva como minha mãe trancada no aposento dela só podendo sair quando o senhor destranca a porta! Nunca! Eu fujo! Tenho o Albert!

Seu pai nem ouviu suas palavras, saindo para comemorar.

Depois de dez dias ela envia mensagens a Albert para preparar a fuga deles. Ele responde à mensagem

 Marcando a fuga, em dez dias o navio chegaria na Inglaterra, tudo estava combinado.


A sua dama de companhia tinha um caso com seu pai e contou sobre a fuga a ele.

Anne Mary conseguiu fugir com a ajuda da sua dama de companhia e chegando ao porto se abraçam.

Antes de entrar no navio Albert leva um tiro, seu corpo cai no mar.

Anne Mary entra em desespero, pessoas encapuzadas a levam de volta para a mansão. Seu pai espera por ela no salão principal rindo.

Ela é trancada nos seus aposentos e começa a pensar como seu pai ficou sabendo, sua dama de companhia era a única que sabia dos seus planos.

Anne Mary é gentil com sua dama de companhia e pegando um vaso bate na cabeça dela e sai rapidamente do quarto, mas quando chega na escada encontra seu pai

Henry Johnson: - Onde você pensa que vai?

Anne Mary: - Vou embora e o senhor pode ficar com sua amante.

Henry Johnson: - Eu me divirto com mulheres tolas e fracas como você minha filha, não sairá nunca vai sair daqui.

Anne Mary: - tenho pena de ti meu pai! Case o senhor com o duque.

O  pai ri debochando dela. E segurando a filha pelos braços a empurra escadaria abaixo. Anne Mary morre, tinha quebrado o pescoço.

Henry Johnson manda colocar o corpo da filha sobre a mesa do salão principal e cobri-la de flores para o velório.

Manda avisar a todos da morte dela, manda abrir a porta do quarto de sua esposa e finge um choro

Desesperado. O duque Charleston vendo isso se comove e dá um baú de joias e ouro para Henry.

Duque: - sei que não apaga sua dor, coloque no caixão de Anne Mary porque ela seria minha joia pela beleza e juventude.

Diante do duque foi colocado as joias no caixão, mas antes do enterro seu pai retira todas as joias e

 o ouro rindo e olhando para o corpo da filha:

- É filha você foi burra, mas depois de morta você valeu muito mais.

Estava chovendo muito e Catherine, mãe de Anne Mary observava o esposo em silêncio.

Após o enterro houve um grande almoço para consolar a família.

Henry bebeu muito e dormiu sentado. Catherine entra no aposento do marido e tira da manga da sua roupa um punhal e corta profundamente pescoço do marido, estava

 Morto Henry Johnson. Catherine o corpo no mar entregando para o pai de Albert.

Agora Phillips, Johnny Johnson filhos de Catherine podiam viver sem o maquiavélico.

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Pedro volta da transferência!

- Não posso ter sido este monstro!

Alice: - O que você ia fazer com seu sobrinho? E que você fez com a Denise?

Pedro: - Eu não sei! Ele pensou se não estou preso e não acredito que morri.

Pensa em Denise e se transfere para la, entra e ouve barulho no banheiro, Denise esta deitada na cama e ele pensa é minha chance! Chega ao lado da cama e chama:

- Denise meu amor, voltei para você?

Denise acorda e vai até a janela e vê Pedro atrás dela. Ela se vira e exclama

- Meu Deus! Pedro É você?

 Pedro: - Sim amor voltei para você.

Denise: - Você não está mais na Terra! Você morreu vítima de sua própria brutalidade.

Pedro: - Pare! Pare!                                        

Denise: - Eu te perdoo!  


Pedro: - Não quero seu perdão!

Denise- Olha para mim, estou diferente, não estou sozinha!

Pedro olha atentamente para ela e diz: - Você está gravida?

Denise: - Sim, é uma menina e seu nome será Cristina.

Ele vê uma Luz vindo do ventre de Denise, a Luz se materializa é uma moça.

Pedro: - Quem é você?

Moça: - Sou a Cristina, a mesma que sua mãe conversava! Em outra vida te conheci e estava te auxiliando indiretamente, meu pai!

Pedro: - Porque você está me chamando de pai?

Cristine: - Eu fui Anne Mary! Vim te ajudar! Te perdoar!

Pedro leva um susto: - Não! Deus! Deus!

Denise vê toda a cena e fala: - Pedro fique em paz.

Ele cai no chão chorando e Denise ora.

Pedro: - Denise me perdoe! Anne ou Cristina você será sempre minha filha! Perdoe-me!

Denise: - Você está perdoado! Acompanhe os irmãos.

Pedro abraça Marcos e o Sr. Claudio e pede:

- Por favor quero ver meus pais.

Ele é levado a casa dos pais. Ele vê a mãe na sala e diz:

- Mãe perdão! Pai perdão!                                                                                      

Maria Tereza: - Louvado seja Deus! Meu filho você está acordando! Vá com Deus!

O amor é a cura de todos os males.

Pedro: - Mãe adeus!

Maria Tereza: - Não existe adeus! Até logo!

Os irmãos levam-no para a morada de Luz. Chegam abraçados e Pedro é recebido com muito amor.

 


Alguns dias ou horas se passaram. Pedro está no jardim conversando alegremente participando das orações e é chamado na sala dos auxiliadores.

Ele entra e estão presente o Sr. Claudio, Marcos, Alice e Tadeu.

- Este, Pedro é     o irmão Nicodemus!

Nicodemus: - Pedro o Senhor Jesus te abençoe! Vim te perguntar se você quer uma n

Chance de aprendizagem?

Pedro: - Sim! Há chance para mim?

Nicodemus: -Para todos! Você de Cristina, será filho de Cristina e Alberto.

Pedro: - Eu serei filho de Cristina?

Nicodemus: -Sim e de Alberto! Lembra-se dele?

Pedro emociona-se e se ajoelha e diz: - Pai obrigado! Quando podemos ir?

Nicodemus sorriu: - Amanhã é o tempo! Amanhã!

Pedro: - como posso aos irmãos assim como eu tão errantes que não percebem eu a dureza de suas almas.

Nicodemus: - Você pode deixar uma mensagem, mas seja rápido o amanhã é logo.

O tempo
voou..........................................................................................................................

Cristina e Alberto pais jovens, de um lindo menino que nasceu com problema de coração que há tratamento. Colocam o nome no menino de João Alberto.

Agora com quatro anos vê o mar e sorri.

- Papai te amo! Mamãe te amo!

João Alberto olha para o mar e diz: - 



                     Saudações!



Irmãos, eu falei para o Nicodemus que deixaria uma mensagem e no final deixei minha vida no papel, espero que deixado em seus corações!


Até breve!                 


                                                                 Pedro Souza

 

 


 

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