Londres, 11 de março de 1949.
Mary Jeanne e Philip August se casaram no dia 11 de
março numa cerimônia simples.
Ela era costureira e doceira e ele guardava suas
economias para fazer a especialização de motorista de
taxi, afinal na Inglaterra a lei exigia que se estudasse
para ser motorista de taxi. Em 1952 Philip já estava
formado quando nasceu seu primeiro filho David que foi
recebido com muito amor e alegria.
Em 1955 a família tinha conseguido comprar sua casa
própria. Foi quando nasceu Stephane linda e saudável.
Apesar de tudo estar muito bem Mary tinha pesadelos
terríveis que acordava gritando. Seu marido conversava
com ela até se acalmar e dormir.
Um dia Mary entregou suas costuras e deitou-se no sofá
da sala, onde as crianças brincavam com seus
brinquedos, acordou gritando assustando as crianças
com seus gritos e choro. As crianças começaram a
chorar de medo da mãe. A vizinha ouviu e veio
correndo para acudi-los. Ligou para irmã de Mary a
professora Vitoria que com paciência conseguiu acalmar
a todos e fazer com Mary lhe contasse seus pesadelos.
Mary então relata que sempre tem o mesmo pesadelo:
Sou uma condessa francesa e tinha um casal de filhos. Eu
não gostava muito dos meus filhos.
O menino tinha cinco anos era muito levado e eu não
gostava. Um dia senti muita raiva porque ele escondeu
minha pulseira. Entrei na sala de banho, a babá estava
dando banho, a mandei ela sair e perguntei:
-Gustave onde está minha pulseira?
- Não sei mamãe
Fiquei furiosa bati a cabeçinha dele na banheira até
esfacelar, o chão da sala ficou coberto de sangue.
Paguei bem a babá para levar o corpo e por ao lado dos
cavalos na cocheira como se Gustave fosse montar.
Até a roupa de montaria eu peguei com calma!
Vitória ouve e fica boquiaberta com os detalhes, mas diz
a Mary que é só cansaço.
No dia seguinte Vitoria procura o médico da escola onde
trabalha e o medico aconselha levar Mary ao medico.
Ela então chama o cunhado e relata todo o acontecido e
a orientação do doutor da escola para levá-la ao medico.
Philip fica preocupado com os detalhes de horror do
pesadelo de Mary.
Passaram-se trintas dias, no aniversário de Stephane,
Mary estava bem não tivera mais pesadelos.
Fizeram um lindo jantar e um grande bolo feito por
Mary, o marido e a irmã estavam mais calmos.
Dois meses depois a paz reinava no lar. Nas folgas de
Philip levavam as crianças ao parque.
À noite recebem os sogros de Mary para jantar.
Sra. Grace toda alegre levou uma torta de maça que
todos adoraram. Mary observou que a sogra estava com
uma linda pulseira e elogiando-a ao irem embora. Então
a Sra. Grace tira a pulseira do seu pulso e da à Mary
dizendo:
- Ela é sua pela excelente mãe e esposa que você é.
Philip pediu à esposa que devolvesse a pulseira porque
pertencia a avo dele.
Mary então respondeu:
-Você não acha que eu mereço um lindo presente da sua
mãe? . Foi uma leve discursão, mas no dia seguinte
estavam calmos.
Passaram-se quinze dias. Mary com muitas costuras e os
afazeres da casa, ela manda as crianças tomarem banho
e se encaminha para atender o telefone.De repente as
crianças entram correndo pelo quarto, vestidas só com a
toalha de banho, brincando.
Ela sobe e vê as crianças brincando em seu quarto e a
caixa de jóias, que tinha só a pulseira, aberta e
pergunta:
-Onde está a pulseira?
Stephane responde: - voou pela janela!
Mary perde a cabeça, bate nos filhos e eles correm e ela
ameaça – vou matá-los!
As crianças gritam por socorro enquanto Mary atira
tudo ao chão. A vizinha veio corre em socorro das
crianças e chama a policia que leva Mary para o
hospital restringida na maca. A policia liga para o
marido e Vitória e relata o que aconteceu.
Mary segundo o psiquiatra teve um surto psicótico
ficando internada por dois anos.
Ninguém havia encontrado a pulseira. As crianças
precisaram de tratamento psicológico para perder o
medo da mãe e sempre tinha da família e uma auxiliar
na casa.
Em 1959 Mary se recuperou e voltou para casa.
Passado um ano Mary estava bem, recebia o carinho do
marido que sempre lhe dizia que a amava muito.
Em 1961 Mary passou mal, levada ao medico, e para
surpresa de todos estava grávida. Era abril ela com
quatro meses de gestação tivera outro pesadelo e
acordou gritando e foi levada ao psiquiatra pela irmã
Vitoria. Onde ela relata que desta vez quando ia bater a
cabeça do menino na banheira avista Gustavo de pé
dizendo que não poderia mais matá-lo.
O psiquiatra diz que é sinal que o medo mais profundo
do seu inconsciente será superado.
Em nove de setembro com nove meses de gestação Mary
é internada passando muito mal. No parto nasce um
menino, mas ela tem uma hemorragia.
O medico comunica a Philip que Mary está fora de
perigo, mas havia um problema com o menino que ele
não sabia diagnosticar.
Philip e vitoria dormem no hospital, pela manha veio a
doutora Senize conversar com eles.
-Eu sou neurologista e está área é nova, o senhor já tem o
nome do bebe?
-Pensei em Charles Albert!
A doutora responde
-È um nome forte, ele será um guerreiro. Charles nasceu
com síndrome de Down, ele terá dificuldades, mas o
amor resolverá tudo.
Depois de quatro dias Mary apresenta melhora e Philip
conta que o filho tem síndrome de down.
Mary chora, mas diz ao marido que ela é a culpada e o
marido retruca que não
-Sim eu sei que ele é Gustave que veio para me salvar.
Depois de uma semana foram pra casa e bebe chorava
muito e Mary o pegou no colo dizendo:
-Charles não tenha medo de mim sou sua mãe e aprendi
com a dor na minha mente. Gustave me perdoe!
Charles parou de chorar, ela o amamentou, todos da
família ficaram perplexos.
Charles já tinha cinco anos quando falou pela primeira
vez:
-Mamãe! Mary o abraçou e disse repete Charles;
_mamãe! A família se emocionou, ele jogava beijos para
todos, abraçava até quem não conhecia.
Com nove anos o colocaram numa escolinha. Numa
tarde Charles voltou chorando da escola e conta para
mãe que uma menina tinha lhe chamado de retardado.
Na mesma hora ela foi até a escola e na diretoria a
diretora lhe diz:
- Eu sei a senhora tem razão, mas Charles é mentalmente
doente.
Mary chama a policia e da queixa de maus tratos.
A família tinha amigos num jornal da cidade que
fizeram uma matéria sobre o preconceito contra Charles
Albert.
Desde então os pais não tinha coragem de mandá-lo
para escola.
Nesta época o marido de Vitoria recebeu uma
indenização trabalhista e queria abrir um negocio no
comercio.
Vitoria teve a idéia de abrir uma escola para crianças
especiais junto com sua irmã Mary. Fez então um curso
de especialização e depois de um ano abriram a
escolinha Charles Albert. Ele foi o primeiro a ser
matriculado.
Depois de um ano já havia quarenta crianças
matriculadas na escola e Mary trabalhava como
voluntaria.
Na formatura do primeiro grau Charles então com treze
anos estava feliz e seus pais emocionados.
Um jornalista lhe perguntou:
_ O que você quer ser?
Charles respondeu depressa: _ quero ser feliz!
Ele fazia seus irmãos rirem adorava musica, dançava e
cantava com os irmãos e adorava ver os shows na praça
com seus pais.
Quando tinha dezessete anos ele e Stephane estavam
arrumando o jardim quando ele veio trazendo nas mãos
a pulseira perdida.
Mary a pegou e Charles disse:
- mamãe não!
Ela entendeu e disse ao marido para devolver a sua mãe.
Sra. Grace quando viu a pulseira disse ao filho:
-Philip jogue fora ou enterre, ela já trouxe muita
tristeza a todos. Esta pulseira veio acompanhando
minha há a séculos era da sua tetravó, ela era francesa,
dizem que da nobreza, enlouqueceu matou o filho. A
baba contou ao meu tetravô porque ia ser decapitada e
então ele mandou decapitar a esposa porque foi ela que
matou o próprio filho.
Philip chegou em casa pálido, abraçou a família, e Mary
lhe disse – o que houve você viu um fantasma?
Philip então contou o que sua mãe havia lhe relatado e
Mary respondeu:
_ todos esses anos e sua mãe com a resposta.
Vitoria disse então Mary foi a tetravó da Sra. Grace?
Ou a pulseira é responsável por tudo?
Charles que estava vendo televisão veio perto deles e
respondeu:
-Não! Eu fui o triste Gustave e hoje sou Charles feliz!
E voltou a ver televisão deixando todos perplexos.
Num domingo Charles passou mal e foi levado ao
hospital para realizar exames e Charles diz aos pais:
-Mamãe e papai eu os amo, mas vou deixá-los, mamãe já
aprendeu a amar.
Os pais respondem:- não é só uma gripe, você vai ficar
bom!
O cardiologista disse o diagnostico: o coração dele está
maior que o normal e ele não têm muito tempo de vida.
Os pais não se continham em lagrimas. Charles teve alta
e continuou o tratamento em casa. Tomava os remédios
no horário certo. Os vizinhos tinham carinho por ele e
traziam biscoitos, bolos e doces para ele.
Ele gostava de desenhar e fazia toda a família em
dezenas de desenhos, cantava , era feliz.
Aprendeu a orar e no almoço com a família pediu para
- Deus Paizinho do céu, obrigado Por ser feliz, amo o
mundo todo, amo o jardim, a escolinha, as estrelas, o sol,
Só Paizinho que eu não tenho um cachorrinho. Amém
À tarde quando a avo Grace veio vê-lo trouxe um
cachorrinho para Charles e perguntou a ele qual era o
nome que daria ao cachorrinho?
- O nome dele será happy! Vamos tomar banho comigo?
Tudo que ele fazia era junto com happy o cachorrinho
dormia com ele.
Três meses depois todos se levantaram de manhã, menos
Charles e Happy.
Philip foi até o quarto e chamou: - Charles você está
atrasado para o café! Happy ao lado da cama
balançando o rabinho.
Mary fica parada na porta. Ambos se ajoelharam ao
lado da cama e dizem
-Charles te amamos! Os irmãos entram e os pais lhes
dizem
_Queridos Charles foi passear com Deus nas estrelas.
Toda a família abraçada a Charles, todos os vizinhos,
taxistas, jornalistas acompanharam o adeus a Charles.
No jornal saiu à matéria “Hoje o céu está feliz porque
uma estrela voltou para o Paizinho do céu”.
Não foi a síndrome de down que levou Charles Albert,
mas, seu coração que tinha um amor tão grande que não
coube na Terra.
Passaram seis meses, Mary ainda era voluntaria na
escolinha, fazia bolos e doces todos os dias para as
crianças e passeava com happy.
Naquela tarde eles sentiram um abraço. Mary disse;
- Philip, Charles está aqui, eu estou sentido alegria veja
como happy pula!
Philip responde:
-Eu sei! Estou sentindo também!
E Charles diz:
-Ele sentiram que estou feliz! Vou levar este amor para o
mundo inteiro! Vamos Matheus?
_ Charles eu sou apenas um mentor e você quer andar o
mundo inteiro? Vamos entrar num acordo.
- Matheus com amor é sempre mais amor!
Ditado pelo Espirito
João Harsan
Psicografado pelo médium
Esaú Davi