segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

''NÃO EXISTE DISTÂNCIA ''

 

Um dia poético! O mundo parece que irá mudar assim diz o Monsieur Rennaux!


Anabelle: - Hoje o senhor está alegre Monsieur Rennaux! O senhor irá viajar?

Monsieur Rennaux: - Não minha linda rosa! Tive um sonho mágico. Sonhei que estava no Egito no navio, conheci uma passageira linda, olhos castanhas, cabelos longos cacheados. Ela vinha em minha direção com um sorriso doce me abraçou. Acho que acordei apaixonado!

Anabelle: - Esta dama disse o nome dela?

Monsieur Rennaux: - Disse seu nome é Mirelle. Como é lindo o amor! Lá vou eu trabalhar.

Anabelle sorri: - Bom trabalho.

Allan: Filha o senhor Rennaux parecia feliz !

Anabelle: Ele está apaixonado por uma moça que sonhou.

Allan: - Só Rennaux que tem essas idéias.

Louis: - Bonjour Monsieur Rennaux!

Monsieur Rennaux: - Bonjour jovem rapaz.


Louis: - Vejo que o senhor está contente, seu filho ja voltou de viagem?

Monsieur Rennaux: - Meu filho Albert ainda não regressou desde que fiquei viúvo, me sinto bem, tive um sonho lindo!Uma viagem de navio conheci uma dama, olhos castanhos, cabelos longos, sorriso encantador, seu nome era Mirelle .Ela tem que existir!

Louis: - è bom ter sonhos empolgantes , o senhor tem um hóspede no quarto andar ele quer mudar de quarto.Quer ter a visão da Torre Eiffel.

Monsieur Rennaux: - Faça a vontade do cavalheiro.

Louis: - Sim senhor. Deseja tomar seu café no escritório?

Monsieur Rennaux: - Não! No salão por favor!

No salão está lotado de hóspedes.

Monsieur Rennaux se dirige ao terraço, senta-se adirando a paisagem na sua direita, observa uma senhora sorrindo. A dama levanta da mesa deixando cair um cordão.

Monsieur Rennaux abaixou-se, pegou o cordão e deu para a dama: - Obrigada! Este cordão é especial para mim, era de minha mãe.

A dama abre o cordão e mostra a foto da mãe dela quando era jovem.

Monsieur Rennaux vê a foto do cordão, leva um tranco: - Me desculpe posso ver de perto o cordão?

Dama: - Sim! Minha mãe quando era jovem. Ela está com Deus.


Monsieur Rennaux: - Qual era o nome de sua mãe?

Dama: - Minha mãe se chamava Mirelle.

Monsieur Rennaux fica parado não consegue disfarçar.

Dama: - O senhor esta bem?

Monsieur Rennaux: - A senhora aceita uma taça de vinho ou chá?

Dama sorri: - Aceito uma taça de vinho.

Monsieur Rennaux: - Seu nome, estamos tomando Vinho, mas não sei seu nome.

Dama: - Meu nome é Francine! O senhor ficou impressionado com a foto da minha mãe, a conhecia?

Monsieur Rennaux: - A senhora não irá acreditar, nesta madrugada, sonhei que estava viajando de navio no Egito, uma moça com a mesma fisionomia de sua mãe, veio a minha direção com um lindo sorriso.

Ela me disse que nome era Mirelle, me abraçou.

Francine: - Agora o senhor está me deixando em choque, meus pais viajam sempre de navio, o Egito era o lugar mágico para minha mãe.

Monsieur Rennaux: - Estranho, como pode?

Francine: - Minha mãe dizia que na vida há muitos mistérios. Eu e meu esposo, daremos um jantar no salão principal do hotel. Amanhã iremos para nossa casa, estava em reforma. Venha jantar conosco.

Monsieur Rennaux: - Eu aceito! No jantar para vinte pessoas, a conversa era a mudança que estava ocorrendo no mundo. Ele não conseguia esquecer o sonho e nem do cordão.

No dia seguinte Francine e seu esposo, retornaram a sua casa Depois de uma semana o concierge trouxe ao Monsieur Rennaux um convite.

Monsieur Rennaux abre o convite para o baile na casa de Francine e família. Fica pensativo: - Louis, recebi este convite de Francine e esposo para ir ao baile na casa deles, a dama que tem cordão com a foto da mãe, com o mesmo nome da moça do meu sonho, Mirelle, você não acha que devo ir?

Louis:- Deve ir sim, assim se distrairá e tira dúvidas , talvez tenha conhecido a mãe de Francine quando o senhor era jovem.

Concierge: - Monsieur Rennaux, seu filho acaba de chegar de viagem,está no saguão.

Monsieur Rennaux: - Obrigado! Louis,vou pensar se eu irei , estranho tem algo que sinto.

Entra no escritório Albert: - Pai, que bom vê-lo senti sua falta, Marie a deixei em casa,vim ve-lo. Me dê um abraço meu pai.

Pai e filho se abraçaram.

Albert:- O senhor está bem? Está estranho, não sentiu minha falta?

Monsieur Rennaux: - Senti muita falta sua. Estou pensando se devo ir a um baile na casa de amigos.


Albert: - Eu vou com o senhor ! Agora vamos para casa Eliza e seus netos sentem sua falta.

Monsieur Rennaux e Albert chegam em casa. São recebidos pela família com alegria.

Marcel e robert abraçam o avô: - Vovô sentimos muito sua falta! Nós trouxemos uma pintura para o senhor, abre vovô!

Monsieur
Rennaux abre o pacote, desenrola a pintura! Leva um susto, pintura do rio Nilo e um barco. Ele não consegue dizer uma palavra.

Albert: - Papai, desculpe o senhor não gostou do presente dos meninos, deixe no hotel numa sala.

Monsieur Rennaux: - Eu amei, esta ocorrendo muitas coincidências. Filho, há dois dias, tive um sonho que eu estava num barco no Egito, uma moça linda seu nome é Mirelle. Ela me disse, vem ao meu encontro. 

No hotel, vou tomar café no terraço, sonhei Francine, porque ela deixou cair o cordão, uma foto da mãe dela me mostrando era a mesma moça do sonho, e o nome da mãe dele Mirelle. Agora meus netos me trazem esta pintura.

Albert: - Pai, não passa de coincidência.

Elza ouve: - Não acredito em coincidências é como meu sogro está falando, esta Mirelle tem alguma ligação com o senhor.

Albert: - Eliza pare de encher a cabeça de meu pai!

Eliza: - Não podemos existir somente para passar o tempo! Tem os seus porquês!

Albert: - Papai irei ao baile com o senhor e levarei Eliza.

Monsieur Rennaux aguardando seu filho e nora para irem a casa de Francine. Monsieur Rennaux beija a mão da nora: - Eliza você está linda!

Eliza: - Obrigada meu sogro.

Alberto: - Minha esposa é linda! Vamos família.

Chegam a casa da família de Francine. São recebidos pelo marido Julius: - Sejam bem vindos! Eu e Francine queríamos uma linda festa para comemorara reforma da casa.

Francine: -Bonsour Monsieur Rennaux, quero que me acompanhe. Esta sala, estão todos os quadros de minha família. Esta é minha mãe Mirelle!

Monsieur Rennaux ao ver o quadro vem em sua mente como lembranças, Mirelle no jardim, acarinhando um cavalo branco: 

- Sua mãe tinha um cavalo branco?


Francine: - Sim, como o senhor sabe?

Monsieur Rennaux: - Veio em minha mente como uma lembrança, o que está acontecendo?

No salão da mansão, um homem observando Rennaux.

Eliza: - Albert, aquele homem não tira o olho de seu pai.

Albert: - Eliza não comece, basta meu pai com esta tal Mirelle que não conhecemos.

Monsieur Rennaux vai até o jardim, se aproxima o homem que o observava: - Que festa linda! Minha sobrinha tem bom gosto.

Monsieur Rennaux: - Sim, Francine tem bom gosto, a festa está esplêndida.

Tio de Francine: - Sou Harold, tio de Francine, gostaria que meu irmão Henry estivesse aqui. Ele estria contente em ver Francine tomando conta de tudo. Meu irmão era um excelente pai. Tem filhos?

Monsier Rennaux: - Tenho um filho! Dois lindos netos.

Harold: - Aceita champanhe?

Monsieur Rennaux: - Agora não, obrigado! Estou com um pouco de dor de cabeça.

Harold: - Temos que comemorar a vida! Tudo muda de uma hora para outra. Quando eu era bem jovem, adorava esquiar, agora com setenta anos, não posso mais esquiar, já sofri um leve acidente esquiando você já sofreu algum acidente Rennaux?

Monsieur Rennaux: - Não que eu me lembre! Eu amo cavalos. Está falando em esquiar, meu pai adorava! Já tinha esquecido.

Albert: - Pai, Eliza que ir embora. O senhor irá conosco?

Monseiur Rennaux: - Sim vamos, Harold tenha um bom final de semana.

Harold: - Rennaux eu te convido para almoçar em minha casa, no dia que você achar melhor.

Monseiur Rennaux: - Obrigado! Francine e Julius, agradeço pelo convite a festa está linda.

Francine - A porta está aberta sinto que devemos ser amigos.

Em casa a família de Rennaux, foi descansar. Rennaux não conseguia dormir. Pensava no quadro de Mirelle. Quase amanhecendo conseguiu dormir.

Rennaux se viu no sonho: Entra na casa de Francine mas anos atrás e encontra com Mirelle: - Meu amor, papai não nos deixará casar. O problema é meu tio Harold, ele tem medo que alguém fique no lugar dele na empresa.

Rennaux: - Mirelle, ele não precisa ter esse  medo.

Mirelle: - Vamos viajar de navio para o Egito, eu e você!

Rennaux acorda com dor de cabeça, chama Albert!

Albert chama o médico, examina Rennaux e marca alguns exames.

Rennaux diz a Albert que teve um sonho e estava na casa de Francine, ela não tinha nascido era Mirelle, que morava e a conversa dela com ele era amorosa.

Albert: - Pai, estou preocupado contigo, vamos fazer os exames.

Passado dois dias, Rennaux e Albert foram ao consultório.

Médico: - Rennaux, você tem quase setenta anos, já sofreu algum acidente grave que tenha batido a cabeça?

Rennaux: - Não, nunca.

Medico: - Porque seus exames parece claramente que sofreste um leve traumatismo craniano. Podendo ter sofrido amnésia. Lembra de sua infância? De sua juventude?

Rennaux: - Meu pai sempre teve este hotel, eu brincava nos corredores. Juventude, um pouco. Sempre trabalhei ao lado de meu pai.

Albert: - Pai, diga ao médico os últimos acontecimentos estranhos, com a mãe de Francine, e último sonho que entrou na casa mas era Mirelle.

O médico ouviu: - Vamos investigar, conheço um terapeuta que trabalha com hipnose. Eu aconselho, estes exames foram claros, precisamos descobrir. Ligarei para o terapeuta e tomará esses remédios.

Albert relata à sua esposa: - Estou preocupado, o que aconteceu com meu pai?

Eliza: - Vamos ajudá-lo! Ele está diferente antes de viajarmos, Albert eu acredito que a morte não é o fim de tudo. E se a Mirelle, mãe de Francine está puxando pelo seu pai?

Albert: - Eliza, eles não se conheceram. Amanhã ele irá no médico que faz hipnose.

No dia seguinte Albert leva o pai no consultório. Rennaux parece nervoso, deixa o filho na sala do consultório e pede um carro: - Por favor me leve, nome e endereço.

Rennaux chega na casa de Francine.

Francine: - Bom dia!  O senhor está bem?

Renaux: - Devido as dores de cabeça Albert me levou ao médico, fiz exames e o resultado estranho, que tive no passado traumatismo craniano. Tenho todo sonhos com sua mãe, sei que vai me dizer como? Se não a conheço.

Francine: - No dia que viu o quadro com a minha mãe, a sua reação era como tivesse se lembrado. Eu sinto que posso confiar no senhor, não sei o porquê. Eu vou atender o telefone, não vá embora.

Rennaux anda de um lado para outro, abre a porta, dá para o jardim e vê claramente Mirelle. Ele não teve medo e foi até a porta: - Mirelle, você não me conhece, o que está acontecendo? Não entendo!

Mirelle: - Você esta me vendo! Nós nos conhecemos, tiraram da sua Memória, a verdade precisa aparecer. Atrás do quadro da Santa Ceia na capela daqui, deixei uma carta para você. Cuidado com Harold!

Francine: - Senhor Rennaux! Com quem o senhor estava falando?

Rennaux: - Francine, você vai achar que sou louco, vi sua mãe, ela disse que nós nos conhecemos.

Francine: - Isso não! Contei ao tio.

Rennaux: - Ela disse que deixou uma carta para mim atrás do quadro Santa Ceia na capela dessa casa. Ela pediu para tomar cuidado com Harold.

Francine: - A capela está fechada há anos. Vou pegar a chave. Vamos, entre. Deixe a porta aberta, lá está o quadro da Santa Ceia , o senhor alcança?

Rennaux tirou o quadro, atrás um envelope escrito Rennaux, de Mirelle. Um olha para o outro.

Francine: - Meus Deus! O senhor a viu! Abra o envelope.

Rennaux abre o envelope tira a carta e lê para ele.

Francine: - O senhor está tremendo,  o que ela escreveu? Esta letra é da minha mãe!

Rennaux: - Francine leia.

Francine: - " Rennaux, meu amor! Não importa o que aconteça, não existe distância para quem ama. Eu estou esperando um filho nosso. Sei que um dia você lerá esta carta, com amor, Mirelle."

Francine chora.

Rennaux: - Você é minha filha!

Francine:  - Minha mãe vivia brigando com meu pai, até o dia do acidente de carro. Eu tinha oito anos. Meu pai foi bom, não sei o que dizer.

Rennaux: - Eu não lembro de nada.

A empregada avisa que Albert chegou na casa de Francine.

Albert : - Pai, te procurei por tudo. Fui ao hotel, o que está acontecendo? Por que o senhor está aqui?

Francine chorando: - Albert se acalma! Seu pai veio para descobrir o passado. Eu o encontrei no jardim conversando com alguém. Ele me disse que era minha mãe. Ela disse que se conheciam, para pegar um envelope no quadro da Santa Ceia! Nós fomos até a capela, seu pai tirou o quadro, aqui está o envelope.

Albert leu a carta. O quê? Francine você é filha do meu pai com Mirelle?

Rennaux: - Albert sente-se! Calma, foi antes de conhecer sua mãe.

Harold entra sem fazer barulho ouvindo tudo.

Francine: Tio o senhor sabia?

Harold: - Eu achei que o acidente tinha matado Rennaux.

Rennaux: - Que acidente?

Albert pega Harold: - Eu mato você! Conte tudo o que fizeram com meu pai.

Harold: - Não fui eu que mandei sumir com Rennaux. Foi meu pai, ele não gostava do pai de Rennaux, eram inimigos. Ele sabia que eu queria dirigir a empresa. Mirelle apaixonada por Rennaux, mas estava noiva de meu irmão. Eu não tive coragem de fazer nada.

 Seu pai Francine, meu irmão Alexander, pega o carro persegue o carro que Rennaux dirigia. Eu tentei impedir que Alexander fosse até o fim. Meu irmão jogou o carro de Rennaux fora da estrada, o carro capotou. Alexander parou! Eu desci do carro. Corri, tirei-o do carro.

 Alexander me deixou na estrada. Pensei que estava morto e o deixei deitado perto da estrada, fui andando até encontrar Alexander bebendo: - E então mano, ele está morto? Eu disse: - Sim, deixei o corpo dele na estrada.

Seu avó descobriu que Mirelle estava grávida, tinham certeza que Rennaux estava morto! Mirelle casou com Alexander em menos de um mês. E alguns dias atrás vejo Rennaux na festa. Eu tinha que saber se era Rennaux, eu nunca tive paz!

Julius abraça Francine.

Albert: - Pai o senhor esta bem?

Rennaux: - Eu não sei ! Vamos para a nossa casa. Francine quando eu estiver melhor, conversaremos.

Ao chegar em casa, Albert conversa com Eliza.

Eliza: - Meu sogro, posso lhe dar um abraço?

Rennaux: - Sim!

Eliza abraça Rennaux: - Eliza não sei o que fazer!

Eliza: - Tive uma idéia. Vamos todos nós junto com Francine fazer uma viagem de navio para o Egito, se o senhor e Mirelle fizeram há uma possibilidade de se lembrar, pense nisso!

Era dezembro, dia de Natal, entra Francine e seu esposo: - Esta é sua neta pai, Vivian, ela estava na Índia, é médica. Eu contei tudo a ela, viemos passar o Natal como uma família.

Rennaux: - Francine, posso te chamar de filha?

Rennaux estende o braço a Albert, abraçam os dois filhos:

 - Eliza você também é minha filha!

Na linda mesa da ceia, família completa.

Francine: - Mamãe deve estar feliz!

Rennaux: - E Harold?

Francine: - Foi embora para os Estados Unidos.

Eliza: - Eu dei a ideia de nós todos fazermos uma viagem de navio para o Egito. Assim seu pai Francine, pode lembrar.

Francine: - Excelente ideia! Vamos providenciar tudo, passagens.


Quinze dias se passara, a família embarca no navio, a viagem marcara a família. Dez dias  navio tinha chegado ao Egito.

Albert: - Vamos passear no barco pelo rio Nilo.

Rennaux: - Meu coração está acelerado! Albert se eu morrer aqui, me enterre aqui!

Eliza: - Tome esta chá para acalmar. Pare de falar besteira.

Rennaux, admirando o rio Nilo, as paisagens, esqueceu de tudo que passara. O vento assoprava a calmaria. Sua mente foi para longe, veio as lembranças de Mirelle sorrindo, brincando na intimidade. Vê Mirelle sorrindo chegando perto: - Rennaux, sempre te amei!

Rennaux: - Meu amor eterno!

Mirelle estendeu a mãe para Rennaux: - Vem meu amor!

Rennaux e Mirelle estavam nas areias do deserto caminhando, brincando.

Albert: - Papai! Papai! Papai!

Eliza: - Albert, ele se foi!

Francine o abraça: - Pai!


Eliza vê Mirelle e Rennaux dando adeus nas margens do rio Nilo.

Todos abraçados.

Albert: - Papai pediu se morresse aqui, queria ser enterrado aqui.

Julius: - Vamos providenciar como tem que ser.

Rennaux e Mirelle com seu corpo de luz em frente a Esfinge:

 - Amor, nas últimas vidas vivemos aqui, éramos um só.

A luz dos céus os iluminou.

Mirelle: - Rennaux não olhe para trás.

Rennaux: - Eu estou feliz! Aonde estamos?

Mirelle: - Estamos na cidade Lírios aqui , há paz, reina uma cidade espiritual.

Muitos esperando. Sejam bem vindos! Eu sou Armand: - Sempre juntos, tentaram os separar. Mas o amor de vocês é mais forte, há muitos irmãos na Terra que não acredita no amor!

Rennaux: - Verdade! Queria entender melhor o que ocorreu!

Armand: - Vamos ver no tempo de Deus, tudo que merecemos retorna, escrito no Livro de Vida! Que o Pai escreve conforme nossas escolhas.

Rennaux: - Deus precisa de um livro da vida?

Armand: - Ele não! Somos nós que precisamos ler quando dizemos ao Pai que mudamos é mostrado as linhas de tudo que dissemos e fizemos. Vamos rever! Precisamos, eu você e Mirelle, descer, antes passaremos na porta de Luz.

Mirelle, Rennaux e Armand passaram. Egito, três mil anos a.C.

Mirelle era Iather, no rio Nilo pegando água para família.

Aszur: - Iather anoitece, seu futuro noivo, virá te conhecer, trará o pai Thulok, quero você com as melhores vestes.

Iather: - Mãe não o conheço!

Naimth: - Quando conheci seu pai, senti o mesmo, o tempo nos trouxe para o coração alegria! Largue o que está fazendo e cuide, fique mais bonita que és!

Thulok veio com seu filho Rhadon e outro filho Thamelor.

Aszur os recebe com respeito, manda trazer jarros de vinho, pães, frutas secas: - Minha filha é uma linda mulher obediente.


Thamelor não dá atenção o que está acontecendo.

Naimth traz a filha Iather.

Rhadan que seria seu noivo, nem a olhou, só falava em negócios, terras, ovelhas e vinho.

Thamelor, que não estava dando atenção, mudou seu olhar quando viu Iather e ela o mesmo. Ambos não tiravam o olhar. Não perceberam a noite passar, só quando Aszur disse:

 - Então a união será daqui a grande Lua. Vamos beber vinho para comemorar!

Iather quando ouviu que a união seria logo, se desesperou, sua mãe a levou de volta para os aposentos. Iather chorou muito. Sua mãe tentava consolar sua filha.

Iather: - Mãe, o irmão de Rhadan tem um olhar, ele é um sonho dos deuses.

Naimth: - Pare com esses pensamentos, os deuses encaminharam Rhadan se unirem.

Depois de alguns dias, Iather no rio para pegar água, sentiu sendo observada, era Thamelor.

Thamelor: - Eu peço licença, mas precisava vê-la. Não se case com meu irmão. Fique comigo!

Iather: - Eu não posso! Seria expulsa da família.

Thamelor: - Falarei com meu pai. Apesar de ser mais novo, você aceita?

Iather sorrindo: - Sim eu aceito!

Thamelor conversou com o pai: - Meu pai, quando eu vi Iather meu mundo brilhou, ela é a mulher da minha vida, meu irmão a fará infeliz.

Thulok: - Meu filho, seu destino é outro! Não farei o que me pede, seu irmão precisa de Iather, ela irá mudá-lo. O homem pensa que muda a vida das pessoas, mas são as mulheres que mudam, elas são doces, carregam o ventre da vida nós homens somos brutos.

Thamelor: - Os deuses te mostrarão outra mulher adequada na sua vida, às vezes, ficamos com as mesmas esposas para a eternidade, me obedeça.

Uma noite antes da união do casal, Iather chora escondida, pensa em Thamelor.

Thamelor sentado a beira do rio Nilo, pensa no que fazer, onde logo encontra o menino Novarth: - O que faz aqui, é hora de repousar!

Novarth: - Vim contar as estrelas do céu. E você Thamelor?

Thamelor: - Estou pensando! Onde você vai?

Novarth: - Vou passear com os deuses de barco ele é pequeno é o que preciso.

Thamelor: - Volte aqui!

Novarth: - Até um dia amigo!

Thamelor: - Vai a casa do menino Novarth. Encontra um ambiente triste pais chorando, no chão coberto de flores, o corpo de Novarth.

Thamelor pensa, "Não pode ser, ele pegou o barco falou comigo". Ele chega ao lado do corpo de Novarth: - Você estava me mostrando o que fazer, é fugir com Iather.

Retorna ao rio, encontra um pequeno barco. Olha para as estrelas dede forças e vai a casa de Iather. Thamelor entra pela janela, Iather está dormindo: - Iather acorda!

Iather: - Thamelor você é louco! Vai amanhecer o dia...


Thamelor: - è o dia de nossa liberdade, pegue pouca roupa, se agasalhe, você vem comigo?

Iather sorri: - Sim! Sempre estarei contigo!

Thamelor e Iather entram no barco, ela deita, ele a cobre. Seguem pela correnteza do rio Nilo. Os deuses nos levarão ao lugar certo.

Na hora do casamento, todos esperando os noivos.

Naimth chama a filha não a encontra em lugar nenhum, procura o esposo.

Rhadam aguardando com os pais a sua pretendente, disse ao outro irmão: - Ganhei as terrras que tanto quero.

Aszur: - Como ela não está em lugar nenhum? O que eu faço agora! Procurarei de novo!

Naimth:- Nada de nossa filha marido, tenho uma ideia, nossa filha Lailah não tem nenhum pretendente, fica triste.

Aszur: - Chamarei o pai de Rhadan! Thulok, não sei como dizer, não encontramos Iather em nenhum lugar.

Thulok lembrou da conversa com o filho: - Eu entendo! Por isso meu filho não veio.

Aszur: - Somos amigos, tenho uma filha que pode se casar com seu filho hoje. Aceita?

Thulok: - Aceito, hoje teremos casamento, contarei outra versão a Rhadam.

Rhadam: - O que houve pai, por que a demora?

Thulok: - Iather amanheceu muito doente, pode morrer, você não quer casar com uma mulher que vai morrer!

Rhadam: - Nunca, vamos embora.

Thulok: - Viemos de longe, ele tem outra filha muito bonita, a Lailah, o que você acha?

Rhadan: - Se eu for embora todos irão rir de mim, eu aceito pai!

Aszur e Naimth levam Lailah que sorri para todos, cobrem com o véu todo bordado ao encontro de Rhadan e a união é realizada.

Rhadan sorri para Lailah.

Iather e Thamelor vão para mais longe que podem o barco parou.

Andando pelo deserto, as estrelas tomavam conta do cenário da vida.

Thamelor: - Sei que tivemos ajuda para estar aqui. Iather vamos nos casar, diante das estrelas e dos deuses.

Iather: - Sim, que Osíris e Isis nos abençoe.

Thamelor e Iather se ajoelham na areia do deserto.

Thamelor: - Osíris e Isis, abençoem nossa união para toda eternidade. Mostre-nos uma estrela cadente se aceitam?

Uma chuva de estrelas cadentes.

Iather e Thamelor: - Osíris e Isis disseram sim!

No dia seguinte, depois de primeira noite de amor, Iather e Thamelor, deitados nas areias do deserto, as estrelas como testemunha.

Mais tarde, um encontro com grupo de nômades os acolheram, depois de dois anos, Thamelor e Iather tem seu primogênito Novarth.

Mirelle e Rennaux, após verem a cena do passado, se viram um de frente ao outro: - Mirelle, você aceita por toda a eternidade ser minha esposa?

Mirele: - Sim! você Rennaux, aceita ser meu marido por toda eternidade?

Rennaux: - Sim!



Ambos trabalharam para o bem maior, o amor fraternal, auxiliam os recém chegados.

Rennaux: - Mirelle, neste quarto dormindo está Harold.

Harold acorda: - Meu Deus as dores passaram estou bem!

Mirelle e Rennaux: - Seja bem vindo Harold.

Harold dá um pulo da cama e corre pelo hospital todo.

Mirelle: - Será que fomos ruins?

Reunnaux: - Não!

Mirelle e Rennaux na estrada olhando para a Terra. Mirelle: - Olha quem está chegando.

Francine põe a mão no rosto: Pai e mãe! Os três se abraçaram.

Luz, sol, estrelas, Mirelle, Rennaux e Francine não param de conversar.

Francine ri muito quando soube da reação de Harold quando os vê.

Armand: - Mirelle, Rennaux e Francine, temos um trabalho para vocês na Terra.

Rennaux: - Os três juntos?

Armand: - Sim, Francine será a filha de vocês.


Mirelle: - Maravilhoso, onde será?

Armand: - Egito!

Mirelle e Rennaux se abraçam , nós aceitamos de todo o coração.

Armand: - Não querem saber detalhes?

Rennaux: - O principal já disseste.

Armand: - Então vamos!

Francine: - Pai, mãe! Até meu encontro com vocês.

Rennaux e Mirelle renascem no Egito, mas antes um recado a você que está lendo.

O amor é o único remédio que cura a alma. Nossas saudações a todos!

                                               Luz para Luz.

 


 

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário