Eu amo este lugar, sinta o perfume de lavanda Benedita! Acalma nossos corações.Benedita – Desde que cheguei, quando não estou trabalhando, sento neste banco branco sentindo o maravilhoso perfume depois de tomar uma xicara se chá. Amo nossa profissão, não somos simples enfermeiras. Luciana vamos estão nos chamando!
Gloria: - Meninas chegaram mais pacientes,
depois do trabalho irei ver minha mãe que agora está tão perto e posso
abraça-la.
Luciana: - Então vamos ao trabalho!
Benedita, Luciana e Glória entram no salão
e encontram a jovem Clarinha.
- Clarinha você está melhor, mais animada,
estou contente em por ti! Continue sorrindo.
Clarinha: - Meu pai veio me ver e eu pedi
a ele para trazer minha mãe, sinto muita falta dela.
Benedita: - E o que seu pai disse?
Clarinha: - disse que eu tenho que me
recuperar, estar mais forte aí poderei ver minha mãe. E aquela moça do outro
quarto, ela só dorme! Parece que está em coma, tenho pena dela, ela é muito
bonita!
Luciana: - Você está falando da Isabelle?
Ela está se recuperando e logo irá acordar.
Clarinha: - Meu pai veio me visitar no
hospital! Mão vejo ninguém visita –la.
Luciana: - Isabelle está em tratamento,
você poderá ajuda-la quando acordar.
Clarinha: - Posso?
Benedita: - sim, com este lindo sorriso
que você tem vai ajudar muito.
Dr. Marcos: - Preciso de vocês, vamos
cuidar de Isabelle.
Encaminharam –se para o quarto de
Isabelle! Dr. Marcos: - Vamos senta-la, abram bem as janelas! Ela precisa ouvir
o canto dos pássaros.
Luciana: - Doutor não sou passarinho, mas
gosto de cantar. Posso?
Dr. Marcos: - Pode!
Luciana com sua linda voz começou a canta:
“ O amor que há nas flores
O som do vento me diz canta! Canta com
emoção
Porque a vida é emoção
Colha as flores de teu amor
Porque o amor é luz
O amor que há nas flores
Está em mim e em ti ......”
Dr. Marcos: - Isabelle mexeu a cabeça! Ela
está começando a acordar.
Luciana: - Vamos cantar mais!
“Estrela que brilha.... Ore por mim
Ore por mim....
Eu quero me libertar! Quero voar
Quero sentir o doce sabor da vida eterna...
Estrela que brilha... ore por mim
Ore por mim…. ‘’
Benedita: - Está dando certo! Ela levantou
a mão, continue cantando...
Luciana: - Está bem!
“ Anjos anunciem em meu coração a grandeza
do Pai! Senhor!
Anjos eu digo amem! Sela louvado Pai
querido que está dentro de nós!
Amem...
Meu Pai, estou aqui
Eu quero viver em louvor Senhor meu Pai! ”
Gloria: - Louvado seja! Ela acordou!
Dr. Marcos: - Isabelle seja bem-vinda!
Calma você está entre amigos!
Isabelle abre os olhos e pergunta: - Onde
estou?
Dr. Marcos: - Você está no hospital em
recuperação. Você dormiu um longo tempo.
Isabelle: - Eu ouvi a canção eu toco
piano! Meu Deus a carruagem virou! Meu marido está bem?
Dr. Marcos: - Sim! Seu marido está bem!
Vamos cuidar de você, mexa as pernas!
Ela fez o que o doutor pediu dizendo: -
quero ver meu marido!
Dr. Marcos: - Primeiro você precisa
melhorar para vê-lo.
Isabelle: - Ele se machucou muito?
Dr. Marcos: - Ele está em casa!
Isabelle: - Graças a Deus! Posso sentar na
cama?
Dr. Marcos: - Sim pode, com calma!
Isabelle: - quanto tempo faz que estou no
hospital?
Dr. Marcos: - Faz um tempo! É normal! O médico coloca a mão
sobre a cabeça dela e ela volta a dormir.
Glória: - Doutor porque fez ela dormir?
Dr. Marcos: - Ela se lembra do acidente
com a carruagem no tempo da Terra faz duzentos anos. E o marido dela está
reencarnado.
Luciana: - Muito tempo dormindo! O Senhor
era médico na terra doutor?
Dr. Marcos: - Quero que me chame de Marcos
e sim eu era médico. Trabalhei em muitos lugares. No tempo terreno estou aqui
há sessenta anos, que são dias aqui! Vamos ao trabalho!
Glória: - Temos reunião com nossos irmãos
que chegaram da cidade Rosa Branca.
Benedita: - Meu filho está chegando! Eu
darei um forte abraço nele, quando deixei –o ele tinha treze anos e o pai dele
se casou de novo, a esposa dele foi boa com meu filho. Mas, ele amava carros,
velocidade porque fugia dos próprios sentimentos e acabou sofrendo um acidente
e está aqui.
Gloria: - Benedita vá vê-lo.
Benedita: - Ele está bem, mas acha que
está num hospital da Terra. Será que se lembrara de mim?
Luciana: - Vamos irmã vá ver seu filho.
Benedita recebeu um forte abraço de suas
amigas irmãs e atravessou o jardim indo até onde estava o filho.
Carlos: - Por favor, enfermeiro ligue para
meus pais, eles precisam saber que estou bem.
Hélio: - Seus pais sabem que você está
aqui Carlos.
Carlos: - Me dê um telefone, preciso ligar
para o seguro assim ou arrumo ou compro outro carro.
Hélio: - Não temos telefone!
Carlos: - Como assim? Eu vou embora! Saí
da minha frente!
Hélio o acompanha, ele estava nervoso,
queria um telefone e pedia para todo mundo.
Benedita de longe observando seu filho
nervoso buscando incessantemente um telefone.
Benedita: - Hélio, meu filho está muito
nervoso puxou o pai.
Hélio: - Ele quer um telefone para ligar
para o seguro e avisar os pais.
Benedita respira fundo! - Carlos estamos
com problemas e os telefones não estão funcionando.
Carlos: - Você é enfermeira, abra o portão
que eu quero ir embora. Deixa pra la não preciso de ninguém.
Carlos foi em direção do portão que estava
aberto e Benedita ia atrás dele orando baixinho.
Benedita: - Você já andou muito!
Carlos: - Que lugar é esse? É a estrada! Aqui de dia o céu está escuro
virá um temporal preciso chegar logo em casa.
Benedita: - Descanse um pouco!
Carlos: - Que enfermeira é você me
seguindo? Estamos chegando no temporal, não dá para ver nada direito, não tem
iluminação, que lugar abandonado! Oh! Moça fica aí vou correndo e chego logo.
Ele chega na Terra, na cidade onde morava
e logo vê sua casa, se vira para trás e vê Benedita e fala: - Você é louca veio
atrás de mim! Volte já cheguei na minha casa!
Ele bate na porta: - Pai, Mãe, cheguei
vocês não imaginam, bati o carro e fui parar num hospital no fim do mundo sem
telefone. Mas estou aqui.
Humberto: - A missa de sétimo dia do
Carlos foi linda!
Sonia: - Dói o coração! Eu amo os meninos
como se fossem meus filhos! Estou preocupada com o Silvio, sendo o irmão mais
velho, passou pela partida da mãe e agora o irmão.
Humberto: - Precisamos nos unir um ajudar
o outro. Estranho estou sentindo um perfume que eu conheço, o aroma me fez
lembra da minha primeira esposa, a Benedita.
Sonia: - É normal você está abalado e as lembranças
vem à mente.
Carlos foi ao seu quarto estava tudo
fechado abriu as gavetas e caiu tudo no chão. Silvio ouve o barulho e vai até o
quarto que era do irmão e vê a gaveta no chão e os objetos espalhados, ele pega
os objetos e se emociona, deitou –se na cama do irmão e chora dizendo ‘meu
irmão’
Carlos: - Silvio está maluco! Eu estou aqui!
Pare com isso! Irmão fale comigo!
Sentou –se ao lado da cama e disse: -
Irmão, me desculpe! O que está acontecendo?
Humberto e família estava na sala com as
lembranças e a dor da perda.
Benedita orou pela família, abraçou a Sonia agradecendo pelo carinho dedicado aos seus filhos. E orando disse: - Humberto eu te agradeço pelo bom pai que está sendo!
Neste momento Humberto levanta sua cabeça
e vê nitidamente Benedita e exclama:
- Meu Deus é você Benedita? Nosso filho
partiu!
Benedita: - Ele está aqui e vi, atrás
dele, vou leva-lo comigo.
Humberto: Deus é maravilhoso! Somos
eternos!
Benedita sorriu: - Sim! Tenha paz! Agora
vou levar nosso filho.
Humberto com lagrimas nos olhos disse: -
Graças! Graças a Deus!
Benedita foi ao quarto abençoar seu filho
Silvio e quando Carlos a viu disse:
- Você aqui?
Benedita foi em direção a um quadro na
parede e apontou para Carlos.
Ele se levantou e pegou o quadro dizendo:
- É minha mãe eu estou com a bola e Silvio na bicicleta.
Olhou bem para o quadro e fitava Benedita.
De repente, do fundo do seu coração veio a
palavra: - Mãe!?
Benedita abraçou o filho amado dizendo: -
Meu filho, sou sua mãe! E o abraçou como a um bebe e ambos foram transportados
para o hospital.
Benedita: - Carlos você não vive mais na
Terra! Nós dois estremos juntos para sempre!
Carlos – Mãe senti sua falta! Doía meu
peito, estou leve! Me desculpe! Como fui ignorante!
Benedita: - Meu filho está tudo bem, irá
reencontrar os verdadeiros amigos, agora é um novo horizonte e te levarei na
minha casa onde estão seus avós.
Clarinha: - Luciana e a moça que acordou,
ela deve ter batido a cabeça, só fala em carruagem.
Luciana: - Logo ela estará boa! Vamos ´s
sala de música?
Clarinha: - Vamos! Eu amo música!
Luciana: - Queridos amigos está é Clarinha
que ama música!
Flavio: - Seja bem-vinda! Você sabe tocar
algum instrumento?
Clarinha: - Não! Mas quero aprender,
quando eu tiver alta vou pedir ao meu pai para entrar num conservatório.
Flavio: - Ótimo a música boa eleva nos
eleva ao céu e faz bem.
Mexa no violão, flauta ou piano, temos
muitos instrumentos aqui! Qual você tem preferência? Ou pode aprender todos.
Clarinha: - aprender todos, você é
engraçado, não dará tempo logo estrei de alta, mas eu gosto de flauta.
Flavio: - Espere que eu já volto!
Retornou com uma folha enrolou e fez da
folha uma flauta! Todos aplaudiram!
Marilia: - Hora do chá!
Foram todos para a sala do chá, dentaram
–se e ficaram ouvindo as conversas.
Murilo: - Eliza você está aqui há algum
tempo, já está auxiliando e eu sou um fraco desencarnei há anos e continuo
assim desanimado.
Eliza: - Você passou uma fase difícil, foi
resgatado do umbral, sua recuperação está sendo rápida. Continuamos vivos,
temos um corpo eterno! O corpo deixado na Terra é um instrumento de trabalho
agora você está na luz nunca mais irá para as sombras.
Murilo: - tenho vergonha do que eu fiz,
roubei todo o dinheiro do meu pai e gastei tudo com mulheres, viagens e luxo e
depois que perdi tudo culpei minha irmã. Ela adoeceu e eu a joguei num hospital
qualquer.
Quando encontrei um mendigo na rua e ele
me segurou pelo braço, quando virei vi que eras meu pai e tive a coragem de
empurra-lo, ele me chamou de filho e eu disse que não o conhecia. Ele morreu na
rua, bebi tanto até cair fui roubado pela mulher que dizia que me amava, ela me
roubou e me jogou na rua, morri jogado na chuva com muito álcool na cabeça e
acordei no umbral achando que estava na rua.
Eliza: - dura lição! Semeaste espinhos e
colhestes espinhos, a maioria prefere aprender pela dor, mas passou e você está
aqui.
Murilo: - Eu preciso encontrar meu pai!
Clarinha ouvindo a conversa pensava
consigo mesmo: - São loucos! Murilo dizendo que morreu? Umbral?
Clarinha: - Murilo eu ouvi você falar que
se matou, está falando besteiras, por acaso está paquerando a Elisa? Vou contar
para meu pai que tem um louco nesta ala:
Murilo: - Clarinha seu pai vem te visitar
porque não está mais na Terra e você também .
Clarinha levanta-se: - Não! Eu e meu pai
estamos na Terra! Eliza que cidade
estamos? Que mês e ano?
Eliza: - Clarinha, o Murilo está falando a verdade, o tempo aqui é
diferente .
Clarinha: - Loucos!
Ela corre para o jardim se joga na grama,
entra em confusão mental vendo as cenas do acidente de carro e seu pai preso
nas ferragens e ela tentando pegar a mão do seu pai. Depois vê uma sala com
dois caixões e ela chamando a mãe:
- Mãe! Vamos sair daqui não gosto de vir á
funeral! Quem morreu?
Chega perto do caixão e vê seu rosto e
começa a gritando muito e só se acalmou quando seu pai a pegou no colo.
- Filhinha está tudo bem! É só um
pesadelo.
Clarinha sentou que alguém a pegou no
colo, ouvia as vozes, mas não conseguia responder.
Luciana: - Fabiano: - sua filha entrou em
choque com que ouviu!
Fabiano: - eu devia ter conversado com a
Clarinha, mas não tive coragem. Ficarei ao lado dela até ela sair dessa fase.
Isabelle acorda e fala: - eu quero ver meu
marido! Chame o cocheiro!
Marcos: - Isabelle! Não há carruagem, nem cocheiro, o tempo
passou! Você esta fugindo da realidade!
Isabelle: - De que realidade você está
falando doutor? È errado querer ir para casa?
Marcos: - Você Não está mais na Terra, no mundo irreal ilusório, aqui é a realidade. A Terra não está mais na época das carruagens, passaram-se quase duzentos anos, esse tempo todo você está fugindo da realidade. A carruagem virou na estrada de terra, porque você pediu ao cocheiro para correr, seu marido disse a você que era perigoso, mas você queria chegar ao baile logo! A carruagem virou no penhasco e vocês desencarnaram.
Isabelle bateu no rosto de Marcos e se
dirigiu ao jardim dizendo: - Chamem o cocheiro! Gritava quero minha carruagem,
quero chegar ao baile.
Luciana, Benedita e Marcos vieram em
socorro de Isabelle.
Isabelle: - Saiam! Eu quero minha
carruagem! Onde está meu marido?
Com a força mental e com o desespero dela,
uma carruagem se materializou no jardim.
Isabelle: - Está ai! Vocês prenderam meu
marido! Wellington!
Marcos se aproximou dela, não mais com a roupa do medico, mas com a roupa da época, agora ele estava se parecendo como o Wellington. Wellington:
- Isabelle estou aqui!
Isabelle: - Como? Você é o doutor, mas
agora é Wellington, meu marido.
Wellington: - Nesta época eu fui o Wellington, sofremos o acidente, a
carruagem caiu no penhasco eu morri, você ficou perdida na mata chamando por
mim ate se permitir ser resgatada. Enquanto
não te encontrava eu reencarnei
para te procurar, não te encontrei, fui médico, nesta região havia uma lenda de
uma dama que chamava pelo nome de alguém, era você, desencarnei estou aqui
Marcos!
A carruagem desapareceu.
Marcos: - Isabelle não estou longe! Sempre
estive perto de você !
Isabelle: - Está me dizendo que morremos,
mas eu sinto meu coração, respiro. Você voltou para Terra e já se passaram
duzentos anos?
Marcos se aproximou e disse: - Posso por
minha mão na sua cabeça?
Isabelle: - Sim!
E Marcos colocou a mão na cabeça dela e
aos poucos ela viu a Terra no ano de 2005.
Isabelle: - Meu Deus! Estou me vendo andando na mata,
confusa, eu via as pessoas correndo e eu apavorada, não te achava, culpa minha!
Marcos: - Já passou todo este sofrimento,
estamos juntos, vou te ajudar, ainda sou e sempre serei seu Weelington.
Isabelle abraça Marcos dizendo: - Me ajude por favor! Me perdoe!
Marcos: - Minha linda Isabelle fiquei
trabalhando neste hospital porque te encontrei. Não está mais longe de mim!
Estaremos sempre juntos!
Luciana e Benedita chorando juntas!
Luciana: - Que lindo! Amor verdadeiro!
Benedita: Almas gêmeas!
- Meu Senhor abençoe minha filha!
Clarinha acordou: -Papai! Papai! Tive um
pesadelo, sonhei que tínhamos morrido e estávamos no hospital!
Fabiano: - filha onde você está?
Clarinha: - Aí estou num hospital?
Fabiano: - Sim filha!
Clarinha: - Como pode ter hospital no céu?
Não estaria tudo flutuando?
Fabiano riu: - Filha no céu depois da
terra, há estradas de luz, cidades e hospitais, nada flutua! Tudo é obra de
Deus.
Somos obra de Deus! Somos eternos!
Clarinha: - então não vou envelhecer?
Fabiano: - Teremos tempo para te explicar,
vamos conhecer outros lugares mais lindos?
Clarinha: - E a mamãe?
Fabiano:
- quando sua mãe chegar ela terá nos dois para ajudá-la.
Agora vamos mocinha, vamos levantar e passear
e viver com alegria.
Aurélia: - Luciana preciso falar contigo!
Luciana: - Aurélia você me disse que
quando tivesse notícias de minha mãe viria me avisar.
Aurélia: - sim eu tenho! Encontramos sua
mãe no umbral, sei que não está assustada consegue ir até la.
Luciana: - Sim, quando podemos ir?
Aurélia: - agora! Ela está bem lá no fundo
do campo!
Luciana: - Vamos! Faz muito tempo que
estou esperando, procurei na Terra em vários lugares.
As duas foram para o lado de baixo dos
campos e encontrando amigos irmãos para auxiliar no resgate da mãe de Luciana.
Aurélia: - Eu chamo aqui de pronto socorro, estamos no Vale do Umbral, você sabe que vem antes do Intermediário até quase o centro do planeta Terra, onde irmãos vivem em cidades apocalípticas, áreas como sertão, muitas cenas tristes, há uma grande parte que é um lamaçal.
Vamos orando e levaremos estas lamparinas
que contem a Luz Divina. Daqui a pouco chegaremos a parte íngreme é só descida
aqueles que quiserem socorro virão até nos. Viemos em seis auxiliadores
socorristas.
Luciana: - Senhor Jesus abençoe meus
irmãos! Senhor! Senhor!
Aurélia: - Luciana ela está nesta região.
Ore chame sua mãe em pensamento.
Luciana: - Estou ouvindo uma voz no meu
pensamento, eu conheço essa voz, é de homem, chamando pela minha mãe.
Se aproxima mais um socorrista, Cassiano e
Luciana reconhece o irmão
Luciana: - Cassiano meu irmão!
Cassiano: - Luciana minha irmã! Louvado
seja a Luz divina! Nos encontramos quando fomos resgatar nossa mãe.
Luciana: - Onde você estava?
Cassiano: - Eu trabalho na cidade, não
nesta região, fui avisado que nossa mãe foi encontrada porque chama pelos
nossos nomes. Ela tem a alma doente, precisa de nosso perdão, do nosso amor.
Luciana: - Às vezes penso o porquê de nos
envenenar seus filhos para nosso pai não nos levar quando se separaram.
Cassiano: - Foi uma vingança para nosso
pai sentir dor, ela se enganou com os copos de suco e depois que nos deu ela
bebeu o que tinha veneno e acabou morrendo com muita dor e veio parar aqui!
Aurélia: - ela está la no fundo do
lamaçal, ela abaixa a cabeça quando vê alguém, é sinal que está se escondendo,
deve achar que somos policiais. Chamem – a.
Os dois juntos chamam pela mãe: - Doraci!
Mãe somos a Luciana e o Cassiano está tudo bem.
Eles veem uma mão levantada: - Aqui!
Se aproximam: - Mãe me dê a mão!
Doraci: - Os policiais vão me prender?
Cassiano: - Mãe não são policiais, são
amigos! Venha me de sua mão.
Doraci: - eu precisei colocar veneno no
suco, mas não fez efeito vocês estão aqui!
Ela estende a mão e Cassiano a pega e coloca
na maca.
Luciana abraça o irmão e chora! Aurélia
coloca suas mãos na cabeça dela e Doraci adormece!
A subida é difícil um ajuda o outro, chegam
ao hospital e Doraci é acolhida por todos.
Doraci está em tratamento, adormecimento e
todos enviam luz.
Cassiano e Luciana mentalizam chama
branca, chama azul passando luz do sol, das estrelas, o canto dos pássaros, o
perfume das flores e o canto dos enfermeiros.
Luciana canta para sua mãe: “ Divina Luz vindo do coração do Senhor Redentor Jesus!
Trazendo a cura! Oh! Esplendor Luz Divina abrace
este coração ferido!
Amém”
Luciana chega perto da sua mãe e fala
baixinho no ouvido dela:
- Mamãe te perdoo! Te amo!
Cassiano: - Mamãe amada! Venha para nós!
Eu te amo!
O sol da sua volta na via láctea, as estrelas
brilham, o som do canto dos pássaros, a brisa suave, o perfume das flores e o
tempo passa lentamente...
Lucia na e Cassiano continuam passando luz para sua mãe: Chama Branca! Chama azul!
Doraci acorda com um sorriso: - Meus
filhos amados tive um terrível pesadelo com vocês! Quero me levantar!
Luciana: - Vamos mamãe levante com calma!
Doraci: - Me deram vinho? Fomos a uma
festa?
Cassiano olha para Luciana e pergunta para
sua mãe: - Mamãe como está se sentindo?
Doraci: - Estou bem meu filho, quero
passear!
Luciana: - Vamos para o jardim! A senhora
gosta de flores!
Doraci: - Que lindas flores! Andavam pelo jardim a algum tempo quando ela
disse: - já faz tempo que estamos passeando preciso voltar para fazer a janta
para seu pai.
Cassiano: - Luciana eu já fiz, mamãe!
Doraci: - Estou cansada preciso descansar,
me chamem quando seu pai chegar, logo ele vai chegar.
De volta ao quarto ela deita-se e logo
adormece.
Luz das estrelas! Céu colorido! O sol
chegou de mansinho!
Fabricio: - Cassiano e Luciana tem alguém
procurando por vocês, disse já procurou por todos os lugares.
Luciana e Cassiano veem de longe um homem
sorrindo de braços abertos se aproximando: - Meus filhos eu os encontrei!
Os três se abraçam com muito amor!
João: - Meus filhos eu os encontrei.
Cassiano: - Meu pai quanta falta eu senti.
Luciana: - Pai me abraça!
João em lagrimas orando: - Senhor!
Obrigado!
Nós vamos para onde estou é um lugar
lindo, novo lugar, nova vida! Tudo novo! Sempre acreditei na eternidade! Vamos
meus filhos!
Os filhos se olham e falam: - Papai não
podemos ir embora!
João: - eu conheço esses olhares! Porque
não podem ir comigo ficamos muito tempo afastados, tudo pela louca da sua mãe!
O que ela fez meus filhos?
João: - Porque essas caras? A verdade deve
ser dita em todo lugar. Ela era ciumenta, doente, fez o que fez, deve estar no
fogo do ….
Luciana pôs a mão na boca do pai dizendo:
- Papai o senhor tem bom coração!
Cassiano: - Mas, a língua!!!
Luciana: - Existe vida além da vida! A
mamãe cometeu uma fatalidade, todos nós sofremos, mas Deus nos amparou! Estamos
aqui nos quatro!
João: - Estamos em três!
Cassiano: - Papai estamos em quatro.
João: - Meus filhos o que vocês querem
dizer com quatro: Eu, você e Luciana! Três!
Luciana: - E a mamãe, quatro!
João: -
O que?? Onde este monstro está? Vou matá-la!
Cassiano coloca a mão na cabeça: - papai
nossa família está aqui em cima!
João: - Meus filhos não estamos aqui
borboleteando! Vocês foram arrancados de mim!
Luciana: - Papai o senhor é tão lindo!
Cassiano: - Sempre alegre e gentil!
João: Onde ela está?
Cassiano: Ela está lá dentro em estado de dormência.
João: - O que? Dormindo? Ela causou dor!
Destruiu nossa família vou entrar lá e dar uns tapas nela.
João começa a caminhar rapidamente em direção
ao hospital.
Cassiano e Luciana caminham rapidamente
atrás do pai dizendo:
-Papai calma! João encontrou onde estava
Doraci aproximou-se dela com a mão levantada.
Cassiano e Luciana seguram o braço dele: -
Papai ela estava num lamaçal, nós a resgatamos com ajuda. Ao acordar passeou e
antes de adormecer nos disse que o senhor estava chegando.
João: - É meu perfume…Como ela está
acabada! Parece morta!
Cassiano e Luciana riem baixinho: - Papai
não estamos na Terra!
João: - Se ela fosse embalsamada estaria
com uma aparência melhor! Eu vou para as montanhas!
Cassiano: - O senhor vai voltar?
João: - Não sei! Façam uma coisa para mim
desapareçam com o corpo dela, depois eu volto!
Luciana: - irmão o que faremos! Papai não
pode continuar assim!
Cassiano: - Uma luz virá nos socorrer!
.....................................................................................................................
Luciana: - Cassiano já faz um tempo que o
papai se foi e não voltou! E se ele sumiu?
Cassiano: - Me de sua mão, vamos pensar no
nosso pai.
Se transportaram para a montanha
encontrando o pai sentado no solo refletindo sobre tudo!
Luciana e Cassiano: - Papai!
João: - Meus filhos vocês estão em dois,
porque se estivessem em três eu a jogaria daqui do alto da montanha.
Cassiano: - Papai todos nós sofremos, mas
agora estamos juntos!
João: - Meu filho sua mãe acabou com nossa
família por causa do ciúme, viramos fantasmas e você quer que eu ache graça?
Luciana esconde o riso e fala: - Papai o
senhor acredita e sempre acreditou na eternidade, estamos juntos continuamos
sendo alegres, nos três temos nossas almas firmes. O perdão é o remédio que
precisamos e algo aconteceu em outras vidas para colhermos este espinho.
João: - Filha plantações de espinhos? No
céu não tem espinhos!
Cassiano: - Ah! O senhor acaba de dizer
que no céu não tem espinhos!
João: - eu quero meus filhos comigo! Se
erramos já passou! Sua mãe nos tirou tido! Quando ela se casou comigo ela era
linda, doce! Eu a amava!
Luciana: - Debaixo dela dor o senhor a
ama!
João: - Filha olha o que você me deseja,
amar uma mulher que dois dentes salientes como vampiro.
Cassiano: - Papai modere as palavras.
Luciana estava cabisbaixa.
João: - Minha filha não fique assim, seu pai
é assim!
Luciana: -
papai se o senhor não melhorar as palavras, seu modo de agir poderemos
nos separar.
Cassiano: - Ela está certa! Lá do alto vão
dizer que o João está fechado.
João: - Isto pode acontecer?
Luciana: - Sim!
Joao: - Por vocês, o que devo fazer?
Cassiano: - Ser calmo moderar as palavras!
João: - Eu amo vocês, meus filhos, farei o
que estão dizendo, mas só um pouquinho.
Luciana: - Temos que retornar ao hospital
o senhor vem papai?
João: - irei sorrindo! Estão vendo aí do
alto? Irei sorrindo!
Aurélia vendo os três voltando os abraça:
- O Senhor é maravilhoso!
João: - Sim! Obrigado!
Aurélia: - Doraci está acordada e chama
por vocês três! Não é bom João? Podem entrar!
João: - Sim! Bom!
Doraci estava sentada na cama e sorriu
quando viu a família .
- Meus filhos, João meu marido!
Luciana e Cassiano a abraçaram.
João: - Como está Doralice?
Doraci: - Meu marido não vai me abraçar?
João olha para os filhos e responde: -
Sim! Ele a abraçou.
Luciana: - Mamãe vamos caminhar nos
quatro?
Doraci: - Vamos, eu adoraria!
Joao vai para o corredor esperando saírem
e pergunta ao filho: - Ela não se lembra de nada?
Cassiano: - Não papai!
Os quatro caminham pelos campos, Doraci pega uma flor e coloca nos cabelos da
filha.
Luciana: - Amanha daremos mais um passeio!
Durante as caminhadas da família, vinha o
sol, as estrelas e João calado!
Cassiano e Luciana se escondem atrás de
uma arvore observando os pais conversando.
Cassiano: - Luciana, papai está rindo com
a mamãe, espero que seja um bom sinal.
Joao entrou na sala de suco e pegou suco
para Doraci.
Luciana: - Veja mamãe está arrumando o
cabelo do papai!
Vamos trabalhar diz Aurélia para os dois.
Luciana: - Não podemos temos que cuidar
dos nossos pais!
Aurélia: - Estão se esquecendo que o “
Alto” veem tudo?
Ambos trabalhando disse Aurélia!
Passou um tempo e Cassiano vai ver como estão
os pais, mas não os encontra e vai rápido chamar Luciana para ajudar a
procura-los.
Os dois deixam seus afazeres e procuram
pelos pais. Os encontraram deitados na grama, Doraci com flores no cabelo e
João rindo!
Luciana: - Meus irmãos nossos pais estão
se cortejando?
Cassiano: - Não sei, mas parece que sim!
Aurélia:
- Ao trabalho, chegaram dois jovens!
Cassiano e Luciana estavam atarefados e
não viram o tempo passar.
João: - Meus filhos a Doraci não se
lembram de nada! Nossos momentos são únicos, mas estou pensativo ela sabe que
não está na terra e não lembra de nada, disseram que ela vai ter que reencarnar.
Com quem devo conversar sobre isso?
Luciana e Cassiano: - Conosco papai! Somos
teus filhos!
João: - Eu irei conversar com um amigo e
volto logo.
Doraci: - Meus filhos terei que
reencarnar, falaram para mim que é para melhorar e eu sinto que preciso renovar
tudo. Onde está o João?
Cassiano: - Ele foi conversar com um amigo
e volta logo.
Doraci: - Aí está seu pai!
João: - Eu tenho algo para falar, Doraci
você aceita ser minha esposa na nova vida, mas sem ciúmes!
Doraci: - João não sou ciumenta!
João: - Pedi para reencarnar, mas você
Doraci será minha esposa!
Doraci: - Eu aceito de todo meu coração!
Cassiano: - Você ouviu, Luciana vão se
esquecer de nós! Vão ser marido e mulher! Não é perigoso?
Luciana: - Levei um susto, eles não podem
ficar sozinhos! O que vamos fazer?
Cassiano: - Vamos pedir orientação.
João: - Doraci procurei nossos filhos e não
os encontrei!
Doraci: - Devem estar cuidando dos recém-chegados!
É lindo vê-los ajudando a todos.
João: - O que você pretende fazer na
Terra?
Doraci: - Fazer todos felizes e ser feliz!
Ser boa de coração! Ser leve!
João: - Será um milagre!
João: - Será uma alegria!
Doraci: - Sim! Será!
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Sericles: saudações! Eu sou o responsável
pelas reencarnações, aqui está o livro com os nomes de vocês quatro.
João: - Quatro? Somos dois!
Sericles: - Quatro! João, Doraci, Luciana
e Cassiano serão seus filhos, eles imploraram, me disseram que precisam cuidar
dos pais! Grande Amor! Será uma linda família.
Cassiano e Luciana se aproximam sorrindo e
abraçam os pais.
Sericles: - Estão preparados? João e
Doraci descem primeiro, depois irão Cassiano e Luciana;
Cassiano:
- Posso pedir mais uma coisa? Podemos acompanha-los espiritualmente,
queremos ter a alegria de cuidar deles.
Sericles sorri: - Eles estarão perto de
vocês, nunca mais estarão longe porque o Amor une a todos. Minhas saudações!
Amigos e irmãos nunca ninguém fica tão
longe um do outro quando há amor!
Saudações,
Luz para Luz!
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