sábado, 3 de dezembro de 2022

" TÃO PERTO! TÃO LONGE!

 

 

Eu amo este lugar, sinta o perfume de lavanda Benedita! Acalma nossos corações.Benedita – Desde que cheguei, quando não estou trabalhando, sento neste banco branco sentindo o maravilhoso perfume depois de tomar uma xicara se chá. Amo nossa profissão, não somos simples enfermeiras. Luciana vamos estão nos chamando!

Gloria: - Meninas chegaram mais pacientes, depois do trabalho irei ver minha mãe que agora está tão perto e posso abraça-la.

Luciana: - Então vamos ao trabalho!

Benedita, Luciana e Glória entram no salão e encontram a jovem Clarinha.

- Clarinha você está melhor, mais animada, estou contente em por ti! Continue sorrindo.

Clarinha: - Meu pai veio me ver e eu pedi a ele para trazer minha mãe, sinto muita falta dela.

Benedita: - E o que seu pai disse?

Clarinha: - disse que eu tenho que me recuperar, estar mais forte aí poderei ver minha mãe. E aquela moça do outro quarto, ela só dorme! Parece que está em coma, tenho pena dela, ela é muito bonita!

Luciana: - Você está falando da Isabelle? Ela está se recuperando e logo irá acordar.

Clarinha: - Meu pai veio me visitar no hospital! Mão vejo ninguém visita –la.

Luciana: - Isabelle está em tratamento, você poderá ajuda-la quando acordar.

Clarinha: - Posso?

Benedita: - sim, com este lindo sorriso que você tem vai ajudar muito.

Dr. Marcos: - Preciso de vocês, vamos cuidar de Isabelle.

Encaminharam –se para o quarto de Isabelle! Dr. Marcos: - Vamos senta-la, abram bem as janelas! Ela precisa ouvir o canto dos pássaros.

Luciana: - Doutor não sou passarinho, mas gosto de cantar. Posso?

Dr. Marcos: - Pode!

Luciana com sua linda voz começou a canta:

“ O amor que há nas flores

Está em mim e em ti

O som do vento me diz canta! Canta com emoção       

Porque a vida é emoção

Colha as flores de teu amor

Porque o amor é luz

O amor que há nas flores

Está em mim e em ti ......”

Dr. Marcos: - Isabelle mexeu a cabeça! Ela está começando a acordar.

Luciana: - Vamos cantar mais!

“Estrela que brilha.... Ore por mim

Ore por mim....

Eu quero me libertar! Quero voar

Quero sentir o doce sabor da vida eterna...

Estrela que brilha... ore por mim

Ore por mim…. ‘’

Benedita: - Está dando certo! Ela levantou a mão, continue cantando...

Luciana: - Está bem!

“ Anjos anunciem em meu coração a grandeza do Pai! Senhor!

Anjos eu digo amem! Sela louvado Pai querido que está dentro de nós!

Amem...

Meu Pai, estou aqui

Eu quero viver em louvor Senhor meu Pai! ”


Gloria: - Louvado seja! Ela acordou!

Dr. Marcos: - Isabelle seja bem-vinda! Calma você está entre amigos!

Isabelle abre os olhos e pergunta: - Onde estou?

Dr. Marcos: - Você está no hospital em recuperação. Você dormiu um longo tempo.

Isabelle: - Eu ouvi a canção eu toco piano! Meu Deus a carruagem virou! Meu marido está bem?

Dr. Marcos: - Sim! Seu marido está bem! Vamos cuidar de você, mexa as pernas!

Ela fez o que o doutor pediu dizendo: - quero ver meu marido!

Dr. Marcos: - Primeiro você precisa melhorar para vê-lo.

Isabelle: - Ele se machucou muito?

Dr. Marcos: - Ele está em casa!

Isabelle: - Graças a Deus! Posso sentar na cama?

Dr. Marcos: - Sim pode, com calma!

Isabelle: - quanto tempo faz que estou no hospital?

Dr. Marcos: -  Faz um tempo! É normal! O médico coloca a mão sobre a cabeça dela e ela volta a dormir.

Glória: - Doutor porque fez ela dormir?

Dr. Marcos: - Ela se lembra do acidente com a carruagem no tempo da Terra faz duzentos anos. E o marido dela está reencarnado.

Luciana: - Muito tempo dormindo! O Senhor era médico na terra doutor?

Dr. Marcos: - Quero que me chame de Marcos e sim eu era médico. Trabalhei em muitos lugares. No tempo terreno estou aqui há sessenta anos, que são dias aqui! Vamos ao trabalho!

Glória: - Temos reunião com nossos irmãos que chegaram da cidade Rosa Branca.

Benedita: - Meu filho está chegando! Eu darei um forte abraço nele, quando deixei –o ele tinha treze anos e o pai dele se casou de novo, a esposa dele foi boa com meu filho. Mas, ele amava carros, velocidade porque fugia dos próprios sentimentos e acabou sofrendo um acidente e está aqui.

Gloria: - Benedita vá vê-lo.

Benedita: - Ele está bem, mas acha que está num hospital da Terra. Será que se lembrara de mim?

Luciana: - Vamos irmã vá ver seu filho.

Benedita recebeu um forte abraço de suas amigas irmãs e atravessou o jardim indo até onde estava o filho.

Carlos: - Por favor, enfermeiro ligue para meus pais, eles precisam saber que estou bem.

Hélio: - Seus pais sabem que você está aqui Carlos.

Carlos: - Me dê um telefone, preciso ligar para o seguro assim ou arrumo ou compro outro carro.

Hélio: - Não temos telefone!

Carlos: - Como assim? Eu vou embora! Saí da minha frente!

Hélio o acompanha, ele estava nervoso, queria um telefone e pedia para todo mundo.

Benedita de longe observando seu filho nervoso buscando incessantemente um telefone.

Benedita: - Hélio, meu filho está muito nervoso puxou o pai.

Hélio: - Ele quer um telefone para ligar para o seguro e avisar os pais.

Benedita respira fundo! - Carlos estamos com problemas e os telefones não estão funcionando.

Carlos: - Você é enfermeira, abra o portão que eu quero ir embora. Deixa pra la não preciso de ninguém.

Carlos foi em direção do portão que estava aberto e Benedita ia atrás dele orando baixinho.

Benedita: - Você já andou muito!

Carlos: - Que lugar é esse?  É a estrada! Aqui de dia o céu está escuro virá um temporal preciso chegar logo em casa.

Benedita: - Descanse um pouco!


Carlos: - Que enfermeira é você me seguindo? Estamos chegando no temporal, não dá para ver nada direito, não tem iluminação, que lugar abandonado! Oh! Moça fica aí vou correndo e chego logo.

Ele chega na Terra, na cidade onde morava e logo vê sua casa, se vira para trás e vê Benedita e fala: - Você é louca veio atrás de mim! Volte já cheguei na minha casa!

Ele bate na porta: - Pai, Mãe, cheguei vocês não imaginam, bati o carro e fui parar num hospital no fim do mundo sem telefone. Mas estou aqui.

Humberto: - A missa de sétimo dia do Carlos foi linda!

Sonia: - Dói o coração! Eu amo os meninos como se fossem meus filhos! Estou preocupada com o Silvio, sendo o irmão mais velho, passou pela partida da mãe e agora o irmão.

Humberto: - Precisamos nos unir um ajudar o outro. Estranho estou sentindo um perfume que eu conheço, o aroma me fez lembra da minha primeira esposa, a Benedita.

Sonia: - É normal você está abalado e as lembranças vem à mente.

Carlos foi ao seu quarto estava tudo fechado abriu as gavetas e caiu tudo no chão. Silvio ouve o barulho e vai até o quarto que era do irmão e vê a gaveta no chão e os objetos espalhados, ele pega os objetos e se emociona, deitou –se na cama do irmão e chora dizendo ‘meu irmão’

Carlos: - Silvio está maluco! Eu estou aqui! Pare com isso! Irmão fale comigo!

Sentou –se ao lado da cama e disse: - Irmão, me desculpe! O que está acontecendo?

Humberto e família estava na sala com as lembranças e a dor da perda.

Benedita orou pela família, abraçou a Sonia agradecendo pelo carinho dedicado aos seus filhos. E orando disse: - Humberto eu te agradeço pelo bom pai que está sendo!


Neste momento Humberto levanta sua cabeça e vê nitidamente Benedita e exclama:

- Meu Deus é você Benedita? Nosso filho partiu!

Benedita: - Ele está aqui e vi, atrás dele, vou leva-lo comigo.

Humberto: Deus é maravilhoso! Somos eternos!

Benedita sorriu: - Sim! Tenha paz! Agora vou levar nosso filho.

Humberto com lagrimas nos olhos disse: - Graças! Graças a Deus!

Benedita foi ao quarto abençoar seu filho Silvio e quando Carlos a viu disse:

- Você aqui?

Benedita foi em direção a um quadro na parede e apontou para Carlos.

Ele se levantou e pegou o quadro dizendo: - É minha mãe eu estou com a bola e Silvio na bicicleta.

Olhou bem para o quadro e fitava Benedita.

De repente, do fundo do seu coração veio a palavra: - Mãe!?

Benedita abraçou o filho amado dizendo: - Meu filho, sou sua mãe! E o abraçou como a um bebe e ambos foram transportados para o hospital.

Benedita: - Carlos você não vive mais na Terra! Nós dois estremos juntos para sempre!

Carlos – Mãe senti sua falta! Doía meu peito, estou leve! Me desculpe! Como fui ignorante!

Benedita: - Meu filho está tudo bem, irá reencontrar os verdadeiros amigos, agora é um novo horizonte e te levarei na minha casa onde estão seus avós.

Clarinha: - Luciana e a moça que acordou, ela deve ter batido a cabeça, só fala em carruagem.

Luciana: - Logo ela estará boa! Vamos ´s sala de música?

Clarinha: - Vamos! Eu amo música!

Luciana: - Queridos amigos está é Clarinha que ama música!

Flavio: - Seja bem-vinda! Você sabe tocar algum instrumento?

Clarinha: - Não! Mas quero aprender, quando eu tiver alta vou pedir ao meu pai para entrar num conservatório.

Flavio: - Ótimo a música boa eleva nos eleva ao céu e faz bem.

Mexa no violão, flauta ou piano, temos muitos instrumentos aqui! Qual você tem preferência? Ou pode aprender todos.

Clarinha: - aprender todos, você é engraçado, não dará tempo logo estrei de alta, mas eu gosto de flauta.

Flavio: - Espere que eu já volto!

Retornou com uma folha enrolou e fez da folha uma flauta! Todos aplaudiram!

Marilia: - Hora do chá!

Foram todos para a sala do chá, dentaram –se e ficaram ouvindo as conversas.

Murilo: - Eliza você está aqui há algum tempo, já está auxiliando e eu sou um fraco desencarnei há anos e continuo assim desanimado.

Eliza: - Você passou uma fase difícil, foi resgatado do umbral, sua recuperação está sendo rápida. Continuamos vivos, temos um corpo eterno! O corpo deixado na Terra é um instrumento de trabalho agora você está na luz nunca mais irá para as sombras.

Murilo: - tenho vergonha do que eu fiz, roubei todo o dinheiro do meu pai e gastei tudo com mulheres, viagens e luxo e depois que perdi tudo culpei minha irmã. Ela adoeceu e eu a joguei num hospital qualquer.

Quando encontrei um mendigo na rua e ele me segurou pelo braço, quando virei vi que eras meu pai e tive a coragem de empurra-lo, ele me chamou de filho e eu disse que não o conhecia. Ele morreu na rua, bebi tanto até cair fui roubado pela mulher que dizia que me amava, ela me roubou e me jogou na rua, morri jogado na chuva com muito álcool na cabeça e acordei no umbral achando que estava na rua.

Eliza: - dura lição! Semeaste espinhos e colhestes espinhos, a maioria prefere aprender pela dor, mas passou e você está aqui.

Murilo: - Eu preciso encontrar meu pai!

Clarinha ouvindo a conversa pensava consigo mesmo: - São loucos! Murilo dizendo que morreu? Umbral?

Clarinha: - Murilo eu ouvi você falar que se matou, está falando besteiras, por acaso está paquerando a Elisa? Vou contar para meu pai que tem um louco nesta ala:

Murilo: - Clarinha seu pai vem te visitar porque não está mais na Terra e você também .

Clarinha levanta-se: - Não! Eu e meu pai estamos na Terra!  Eliza que cidade estamos? Que mês e ano?

Eliza: - Clarinha, o  Murilo está falando a verdade, o tempo aqui é diferente .

Clarinha: - Loucos!

Ela corre para o jardim se joga na grama, entra em confusão mental vendo as cenas do acidente de carro e seu pai preso nas ferragens e ela tentando pegar a mão do seu pai. Depois vê uma sala com dois caixões e ela chamando a mãe:

- Mãe! Vamos sair daqui não gosto de vir á funeral! Quem morreu?

Chega perto do caixão e vê seu rosto e começa a gritando muito e só se acalmou quando seu pai a pegou no colo.

- Filhinha está tudo bem! É só um pesadelo.

Clarinha sentou que alguém a pegou no colo, ouvia as vozes, mas não conseguia responder.

Luciana: - Fabiano: - sua filha entrou em choque com que ouviu!

Fabiano: - eu devia ter conversado com a Clarinha, mas não tive coragem. Ficarei ao lado dela até  ela sair dessa fase.

Isabelle acorda e fala: - eu quero ver meu marido! Chame o cocheiro!

Marcos: - Isabelle! Não há carruagem, nem cocheiro, o tempo passou! Você esta fugindo da realidade!

Isabelle: - De que realidade você está falando doutor? È errado querer ir para casa?

Marcos: - Você Não está mais na Terra, no mundo irreal ilusório, aqui é a realidade. A Terra não está mais na época das carruagens, passaram-se quase duzentos anos, esse tempo todo você está fugindo da realidade. A carruagem virou na estrada de terra, porque você pediu ao cocheiro para correr, seu marido disse a você que era perigoso, mas você queria chegar ao baile logo! A carruagem virou no penhasco e vocês desencarnaram.


Isabelle bateu no rosto de Marcos e se dirigiu ao jardim dizendo: - Chamem o cocheiro! Gritava quero minha carruagem, quero chegar ao baile.

Luciana, Benedita e Marcos vieram em socorro de Isabelle.

Isabelle: - Saiam! Eu quero minha carruagem! Onde está meu marido?

Com a força mental e com o desespero dela, uma carruagem se materializou no jardim.

Isabelle: - Está ai! Vocês prenderam meu marido! Wellington!

Marcos se aproximou dela, não mais com a roupa do medico, mas com a roupa da época, agora ele estava se parecendo como o Wellington. Wellington:

 - Isabelle estou aqui!

Isabelle: - Como? Você é o doutor, mas agora é Wellington, meu marido.

Wellington: - Nesta época  eu fui o Wellington, sofremos o acidente, a carruagem caiu no penhasco eu morri, você ficou perdida na mata chamando por mim ate se permitir ser resgatada. Enquanto  não  te encontrava eu reencarnei para te procurar, não te encontrei, fui médico, nesta região havia uma lenda de uma dama que chamava pelo nome de alguém, era você, desencarnei estou aqui Marcos!

A carruagem desapareceu.

Marcos: - Isabelle não estou longe! Sempre estive perto de você !

Isabelle: - Está me dizendo que morremos, mas eu sinto meu coração, respiro. Você voltou para Terra e já se passaram duzentos anos?

Marcos se aproximou e disse: - Posso por minha mão na sua cabeça?

Isabelle: - Sim!

E Marcos colocou a mão na cabeça dela e aos poucos ela viu a Terra no ano de 2005.

Isabelle: -  Meu Deus! Estou me vendo andando na mata, confusa, eu via as pessoas correndo e eu apavorada, não te achava, culpa minha!

 Marcos: - Já passou todo este sofrimento, estamos juntos, vou te ajudar, ainda sou e sempre serei seu Weelington.

Isabelle abraça Marcos dizendo: - Me ajude por favor! Me perdoe!

Marcos: - Minha linda Isabelle fiquei trabalhando neste hospital porque te encontrei. Não está mais longe de mim! Estaremos sempre juntos!

Luciana e Benedita chorando juntas!


Luciana: - Que lindo! Amor verdadeiro!

Benedita: Almas gêmeas!

 Fabiano segurando a mão de sua filha Clarinha e orando:

- Meu Senhor abençoe minha filha!

Clarinha acordou: -Papai! Papai! Tive um pesadelo, sonhei que tínhamos morrido e estávamos no hospital!

Fabiano: - filha onde você está?

Clarinha: - Aí estou num hospital?

Fabiano: - Sim filha!

Clarinha: - Como pode ter hospital no céu? Não estaria tudo flutuando?

Fabiano riu: - Filha no céu depois da terra, há estradas de luz, cidades e hospitais, nada flutua! Tudo é obra de Deus.

Somos obra de Deus! Somos eternos!

Clarinha: - então não vou envelhecer?

Fabiano: - Teremos tempo para te explicar, vamos conhecer outros lugares mais lindos?

Clarinha: - E a mamãe?

Fabiano:  - quando sua mãe chegar ela terá nos dois para ajudá-la.

Agora vamos mocinha, vamos levantar e passear e viver com alegria.

Aurélia: - Luciana preciso falar contigo!

Luciana: - Aurélia você me disse que quando tivesse notícias de minha mãe viria me avisar.

Aurélia: - sim eu tenho! Encontramos sua mãe no umbral, sei que não está assustada consegue ir até la.

Luciana: - Sim, quando podemos ir?

Aurélia: - agora! Ela está bem lá no fundo do campo!

Luciana: - Vamos! Faz muito tempo que estou esperando, procurei na Terra em vários lugares.

As duas foram para o lado de baixo dos campos e encontrando amigos irmãos para auxiliar no resgate da mãe de Luciana.

Aurélia: - Eu chamo aqui de pronto socorro, estamos no Vale do Umbral, você sabe que vem antes do Intermediário até quase o centro do planeta Terra, onde irmãos vivem em cidades apocalípticas, áreas como sertão, muitas cenas tristes, há uma grande parte que é um lamaçal.


Vamos orando e levaremos estas lamparinas que contem a Luz Divina. Daqui a pouco chegaremos a parte íngreme é só descida aqueles que quiserem socorro virão até nos. Viemos em seis auxiliadores socorristas.

Luciana: - Senhor Jesus abençoe meus irmãos! Senhor! Senhor!

Aurélia: - Luciana ela está nesta região. Ore chame sua mãe em pensamento.

Luciana: - Estou ouvindo uma voz no meu pensamento, eu conheço essa voz, é de homem, chamando pela minha mãe.

Se aproxima mais um socorrista, Cassiano e Luciana reconhece o irmão

Luciana: - Cassiano meu irmão!

Cassiano: - Luciana minha irmã! Louvado seja a Luz divina! Nos encontramos quando fomos resgatar nossa mãe.

Luciana: - Onde você estava?

Cassiano: - Eu trabalho na cidade, não nesta região, fui avisado que nossa mãe foi encontrada porque chama pelos nossos nomes. Ela tem a alma doente, precisa de nosso perdão, do nosso amor.

Luciana: - Às vezes penso o porquê de nos envenenar seus filhos para nosso pai não nos levar quando se separaram.

Cassiano: - Foi uma vingança para nosso pai sentir dor, ela se enganou com os copos de suco e depois que nos deu ela bebeu o que tinha veneno e acabou morrendo com muita dor e veio parar aqui!

Aurélia: - ela está la no fundo do lamaçal, ela abaixa a cabeça quando vê alguém, é sinal que está se escondendo, deve achar que somos policiais. Chamem – a.

Os dois juntos chamam pela mãe: - Doraci! Mãe somos a Luciana e o Cassiano está tudo bem.

Eles veem uma mão levantada: - Aqui!

Se aproximam: - Mãe me dê a mão!

Doraci: - Os policiais vão me prender?

Cassiano: - Mãe não são policiais, são amigos! Venha me de sua mão.

Doraci: - eu precisei colocar veneno no suco, mas não fez efeito vocês estão aqui!

Ela estende a mão e Cassiano a pega e coloca na maca.

Luciana abraça o irmão e chora! Aurélia coloca suas mãos na cabeça dela e Doraci adormece!

A subida é difícil um ajuda o outro, chegam ao hospital e Doraci é acolhida por todos.

Doraci está em tratamento, adormecimento e todos enviam luz.

Cassiano e Luciana mentalizam chama branca, chama azul passando luz do sol, das estrelas, o canto dos pássaros, o perfume das flores e o canto dos enfermeiros.

Luciana canta para sua mãe: “ Divina Luz vindo do coração do Senhor Redentor Jesus!

Trazendo a cura! Oh! Esplendor Luz Divina abrace este coração ferido!

 Amém”

Luciana chega perto da sua mãe e fala baixinho no ouvido dela:

- Mamãe te perdoo! Te amo!

Cassiano: - Mamãe amada! Venha para nós! Eu te amo!

O sol da sua volta na via láctea, as estrelas brilham, o som do canto dos pássaros, a brisa suave, o perfume das flores e o tempo passa lentamente...

Lucia na e Cassiano continuam passando luz para sua mãe: Chama Branca! Chama azul!


Doraci acorda com um sorriso: - Meus filhos amados tive um terrível pesadelo com vocês! Quero me levantar!

Luciana: - Vamos mamãe levante com calma!

Doraci: - Me deram vinho? Fomos a uma festa?

Cassiano olha para Luciana e pergunta para sua mãe: - Mamãe como está se sentindo?

Doraci: - Estou bem meu filho, quero passear!

Luciana: - Vamos para o jardim! A senhora gosta de flores!

Doraci: - Que lindas flores!  Andavam pelo jardim a algum tempo quando ela disse: - já faz tempo que estamos passeando preciso voltar para fazer a janta para seu pai.

Cassiano: - Luciana eu já fiz, mamãe!

Doraci: - Estou cansada preciso descansar, me chamem quando seu pai chegar, logo ele vai chegar.

De volta ao quarto ela deita-se e logo adormece.

Luz das estrelas! Céu colorido! O sol chegou de mansinho!

Fabricio: - Cassiano e Luciana tem alguém procurando por vocês, disse já procurou por todos os lugares.

Luciana e Cassiano veem de longe um homem sorrindo de braços abertos se aproximando: - Meus filhos eu os encontrei!

Os três se abraçam com muito amor!

João: - Meus filhos eu os encontrei.

Cassiano: - Meu pai quanta falta eu senti.

Luciana: - Pai me abraça!

João em lagrimas orando: - Senhor! Obrigado!

Nós vamos para onde estou é um lugar lindo, novo lugar, nova vida! Tudo novo! Sempre acreditei na eternidade! Vamos meus filhos!

Os filhos se olham e falam: - Papai não podemos ir embora!

João: - eu conheço esses olhares! Porque não podem ir comigo ficamos muito tempo afastados, tudo pela louca da sua mãe! O que ela fez meus filhos?

João: - Porque essas caras? A verdade deve ser dita em todo lugar. Ela era ciumenta, doente, fez o que fez, deve estar no fogo do ….

Luciana pôs a mão na boca do pai dizendo: - Papai o senhor tem bom coração!

Cassiano: - Mas, a língua!!!

Luciana: - Existe vida além da vida! A mamãe cometeu uma fatalidade, todos nós sofremos, mas Deus nos amparou! Estamos aqui nos quatro!

João: - Estamos em três!

Cassiano: - Papai estamos em quatro.

João: - Meus filhos o que vocês querem dizer com quatro: Eu, você e Luciana! Três!

Luciana: - E a mamãe, quatro!

João: -  O que?? Onde este monstro está? Vou matá-la!

Cassiano coloca a mão na cabeça: - papai nossa família está aqui em cima!

João: - Meus filhos não estamos aqui borboleteando! Vocês foram arrancados de mim!

Luciana: - Papai o senhor é tão lindo!

Cassiano: - Sempre alegre e gentil!

João: Onde ela está?

Cassiano: Ela está lá dentro em estado de dormência.

João: - O que? Dormindo? Ela causou dor! Destruiu nossa família vou entrar lá e dar uns tapas nela.

João começa a caminhar rapidamente em direção ao hospital.

Cassiano e Luciana caminham rapidamente atrás do pai dizendo:

-Papai calma! João encontrou onde estava Doraci aproximou-se dela com a mão levantada.

Cassiano e Luciana seguram o braço dele: - Papai ela estava num lamaçal, nós a resgatamos com ajuda. Ao acordar passeou e antes de adormecer nos disse que o senhor estava chegando.

João: - É meu perfume…Como ela está acabada! Parece morta!

Cassiano e Luciana riem baixinho: - Papai não estamos na Terra!

João: - Se ela fosse embalsamada estaria com uma aparência melhor! Eu vou para as montanhas!

Cassiano: - O senhor vai voltar?


João: - Não sei! Façam uma coisa para mim desapareçam com o corpo dela, depois eu volto!

Luciana: - irmão o que faremos! Papai não pode continuar assim!

Cassiano: - Uma luz virá nos socorrer!

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Luciana: - Cassiano já faz um tempo que o papai se foi e não voltou! E se ele sumiu?

Cassiano: - Me de sua mão, vamos pensar no nosso pai.

Se transportaram para a montanha encontrando o pai sentado no solo refletindo sobre tudo!

Luciana e Cassiano: - Papai!

João: - Meus filhos vocês estão em dois, porque se estivessem em três eu a jogaria daqui do alto da montanha.

Cassiano: - Papai todos nós sofremos, mas agora estamos juntos!

João: - Meu filho sua mãe acabou com nossa família por causa do ciúme, viramos fantasmas e você quer que eu ache graça?

Luciana esconde o riso e fala: - Papai o senhor acredita e sempre acreditou na eternidade, estamos juntos continuamos sendo alegres, nos três temos nossas almas firmes. O perdão é o remédio que precisamos e algo aconteceu em outras vidas para colhermos este espinho.

João: - Filha plantações de espinhos? No céu não tem espinhos!

Cassiano: - Ah! O senhor acaba de dizer que no céu não tem espinhos!

João: - eu quero meus filhos comigo! Se erramos já passou! Sua mãe nos tirou tido! Quando ela se casou comigo ela era linda, doce! Eu a amava!

Luciana: - Debaixo dela dor o senhor a ama!

João: - Filha olha o que você me deseja, amar uma mulher que dois dentes salientes como vampiro.

Cassiano: - Papai modere as palavras.

Luciana estava cabisbaixa.

João: - Minha filha não fique assim, seu pai é assim!

Luciana: -  papai se o senhor não melhorar as palavras, seu modo de agir poderemos nos separar.

Cassiano: - Ela está certa! Lá do alto vão dizer que o João está fechado.

João: - Isto pode acontecer?

Luciana: - Sim!

Joao: - Por vocês, o que devo fazer?

Cassiano: - Ser calmo moderar as palavras!

João: - Eu amo vocês, meus filhos, farei o que estão dizendo, mas só um pouquinho.

Luciana: - Temos que retornar ao hospital o senhor vem papai?

João: - irei sorrindo! Estão vendo aí do alto? Irei sorrindo!

Aurélia vendo os três voltando os abraça: - O Senhor é maravilhoso!

João: - Sim! Obrigado!

Aurélia: - Doraci está acordada e chama por vocês três! Não é bom João? Podem entrar!

João: - Sim! Bom!

Doraci estava sentada na cama e sorriu quando viu a família .
- Meus filhos, João meu marido!

Luciana e Cassiano a abraçaram.

João: - Como está Doralice?

Doraci: - Meu marido não vai me abraçar?

João olha para os filhos e responde: - Sim! Ele a abraçou.

Luciana: - Mamãe vamos caminhar nos quatro?

Doraci: - Vamos, eu adoraria!

Joao vai para o corredor esperando saírem e pergunta ao filho: - Ela não se lembra de nada?

Cassiano: - Não papai!

Os quatro caminham pelos campos, Doraci pega uma flor e coloca nos cabelos da filha.

Luciana: - Amanha daremos mais um passeio!

Durante as caminhadas da família, vinha o sol, as estrelas e João calado!

Cassiano e Luciana se escondem atrás de uma arvore observando os pais conversando.

Cassiano: - Luciana, papai está rindo com a mamãe, espero que seja um bom sinal.

Joao entrou na sala de suco e pegou suco para Doraci.

Luciana: - Veja mamãe está arrumando o cabelo do papai!

Vamos trabalhar diz Aurélia para os dois.

Luciana: - Não podemos temos que cuidar dos nossos pais!

Aurélia: - Estão se esquecendo que o “ Alto” veem tudo?

Ambos trabalhando disse Aurélia!

Passou um tempo e Cassiano vai ver como estão os pais, mas não os encontra e vai rápido chamar Luciana para ajudar a procura-los.

Os dois deixam seus afazeres e procuram pelos pais. Os encontraram deitados na grama, Doraci com flores no cabelo e João rindo!

Luciana: - Meus irmãos nossos pais estão se cortejando?

Cassiano: - Não sei, mas parece que sim!

Aurélia:  - Ao trabalho, chegaram dois jovens!

Cassiano e Luciana estavam atarefados e não viram o tempo passar.

João: - Meus filhos a Doraci não se lembram de nada! Nossos momentos são únicos, mas estou pensativo ela sabe que não está na terra e não lembra de nada, disseram que ela vai ter que reencarnar. Com quem devo conversar sobre isso?

Luciana e Cassiano: - Conosco papai! Somos teus filhos!

João: - Eu irei conversar com um amigo e volto logo.

Doraci: - Meus filhos terei que reencarnar, falaram para mim que é para melhorar e eu sinto que preciso renovar tudo. Onde está o João?

Cassiano: - Ele foi conversar com um amigo e volta logo.

Doraci: - Aí está seu pai!

João: - Eu tenho algo para falar, Doraci você aceita ser minha esposa na nova vida, mas sem ciúmes!

Doraci: - João não sou ciumenta!

João: - Pedi para reencarnar, mas você Doraci será minha esposa!

Doraci: - Eu aceito de todo meu coração!

Cassiano: - Você ouviu, Luciana vão se esquecer de nós! Vão ser marido e mulher! Não é perigoso?

Luciana: - Levei um susto, eles não podem ficar sozinhos! O que vamos fazer?

Cassiano: - Vamos pedir orientação.

João: - Doraci procurei nossos filhos e não os encontrei!

Doraci: - Devem estar cuidando dos recém-chegados! É lindo vê-los ajudando a todos.

João: - O que você pretende fazer na Terra?

Doraci: - Fazer todos felizes e ser feliz! Ser boa de coração! Ser leve!

João: - Será um milagre!

Doraci: - O que você disse?

João: - Será uma alegria!

Doraci: - Sim! Será!

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Sericles: saudações! Eu sou o responsável pelas reencarnações, aqui está o livro com os nomes de vocês quatro.

João: - Quatro? Somos dois!

Sericles: - Quatro! João, Doraci, Luciana e Cassiano serão seus filhos, eles imploraram, me disseram que precisam cuidar dos pais! Grande Amor! Será uma linda família.

Cassiano e Luciana se aproximam sorrindo e abraçam os pais.

Sericles: - Estão preparados? João e Doraci descem primeiro, depois irão Cassiano e Luciana;

Cassiano:  - Posso pedir mais uma coisa? Podemos acompanha-los espiritualmente, queremos ter a alegria de cuidar deles.

Sericles sorri: - Eles estarão perto de vocês, nunca mais estarão longe porque o Amor une a todos. Minhas saudações!

Amigos e irmãos nunca ninguém fica tão longe um do outro quando há amor!

                   Saudações,

                                 Luz para Luz!

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                     


 

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